Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 3
E M P OWE R E D BY
MAP 4.0 | The Beauty Journey
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS_________________________________________________ 09
RECOMENDAÇÕES_________________________________________________ 11
INTRODUÇÃO ______________________________________________________ 13
AGRADECIMENTOS
Agradecemos imensamente a valiosa colaboração e dedicação a este projeto dos especialis-
tas, dermatologistas e cirurgiões plásticos:
Bruna Pessuto
Marcelle Magalhães
Rafaella Arantes
9
MAP 4.0 | The Beauty Journey
RECOMENDAÇÕES
O presente material foi elaborado com base na melhor evidência científica disponível, nas boas
práticas clínicas e na experiência dos autores.
Por favor, as instruções de uso dos produtos e as referências bibliográficas devem ser consul-
tadas para maiores informações.
11
MAP 4.0 | The Beauty Journey
INTRODUÇÃO
Singular. que fizemos. No MAP 2.0 as particularidades
de gênero e os aspectos étnicos foram abor-
Se procurarmos esse adjetivo no dicionário
dados, explorando em maiores detalhes a
vamos encontrar significados como: único
avaliação facial sistematizada.
de sua espécie; distinto; ímpar e até palavras
mais interessantes como especial e raro. No MAP 3.0 fomos além. Na busca de um
olhar global sobre o paciente, reforçamos a
E foi assim, levando a singularidade como
visão de individualidade e inovamos ao colo-
premissa que o MAP, Managing Aesthetic
car não só o rosto, mas o corpo no centro do
Patients surgiu. Considerando que cada tra-
debate. Discutindo as principais queixas cor-
tamento deve ser individualizado e que cada
porais, avaliação clínica e tratamento de pa-
paciente deve ser único, especial, criamos
cientes que buscam se sentir bem por inteiro.
com um time de especialistas, dermatologis-
tas e cirurgiões plásticos um protocolo de sis- Nesta quarta edição tudo isso se encontra
tematização da avaliação e do diagnóstico do e se complementa. Este ano, apresenta-
paciente. mos uma abordagem mais holística do pa-
ciente estético, vamos do macro ao micro
Na primeira edição, MAP 1.0 propusemos
e trazemos uma nova visão da face através
quais seriam as prioridades de tratamento
do conceito de Beauty Defyners. Além disso,
considerando a faixa-etária dos pacientes:
abordamos a importância do Skin Quality
30, 40, 50 e 60 anos, sempre pautados nos
mostrando opções de tratamento com o áci-
conhecimentos científicos de anatomia e en-
do poli-L-lático e Skinboosters™ de acordo
velhecimento facial, utilizando as técnicas
com o perfil do paciente e necessidades es-
mais seguras e reprodutíveis.
pecificas; mostramos a toxina botulínica além
Para mergulharmos fundo nas definições de do terço superior - com o seu uso para hi-
um plano de tratamento personalizado, pre- peridrose - e navegamos pelo mundo das
cisávamos enriquecer a discussão e foi isso Signature Techniques.
13
BEAUTY DEFYNERS
CAPÍTULO 1
BEAUTY DEFYNERS
Dra. Christine Guarnieri
• Médica e Dermatologista pela Faculdade de Medicina da USP.
• M
embro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade
Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
• M
édica Pesquisadora do Ambulatório de Cosmiatria
da Dermatologia do HC-USP (2000-2013).
• Clínica Privada em São Paulo.
MAP 4.0 | The Beauty Journey
BEAUTY DEFYNERS
INTRODUÇÃO
Nossa escolha consciente de admirar a be- adequados. Nossos rostos transmitem infor-
leza e buscar o autoembelezamento é mo- mações sobre a identidade, estado de saúde,
tivada por uma variedade de complexas estado emocional e atitude, fatores que de-
dinâmicas sociais. Todos os dias, nossos sempenham um papel fundamental quando
comportamentos interpessoais são guiados nos relacionamos socialmente.4,5 A atração
por julgamentos rápidos e constantes de es- facial ocorre precocemente: alguns minutos
tética visual. Esses julgamentos inconscien- após o nascimento, os bebês já exibem gran-
tes causam viés em nossos processos cog- de sensibilidade a estímulos faciais.6,7 De fato,
nitivos e influenciam a forma como tratamos um aspecto não-verbal central da relação
as pessoas.1,2 mãe-bebê é representado pelo contato visual
e pela expressão facial da mãe.8-10
O rosto é uma fonte de grande fascínio para
cientistas e pesquisadores devido à capaci- Em meados da década de 1970, Terry e co-
dade dos seres humanos para processar in- laboradores11 conduziram uma série de es-
formações a partir de outros rostos. De fato, tudos em que avaliaram a atratividade facial.
os humanos têm uma tendência quase au- Eles descobriram que os participantes atri-
tomática de categorizar uma pessoa como buíam consistentemente maior importância
atraente ou pouco atraente, com a capaci- à boca e aos olhos, seguidos pelos cabelos,
dade de diferenciar em 100 milissegundos, nariz e estrutura facial. Rostos atraentes têm
mostrando que a beleza pode ser avaliada uma capacidade inata de atrair o olhar de
rapidamente e com pequena quantidade de uma pessoa. Os resultados de uma pesquisa,
informações.3 onde as pessoas foram questionadas: “Quais
características faciais chamam sua atenção e
Ao interagirmos, a atenção das pessoas é
prendem sua atenção?”, foram: olhos (62%),
fortemente atraída pelo rosto uma da outra
cabelos (22%) e boca (8%).13
com a finalidade de detectar imediatamente
elementos visíveis que são vitais para iniciar Foi proposto por Shepherd e colaborado-
e manter a comunicação e o comportamento res14 que o método mais direto e simples de
17
MAP 4.0 | The Beauty Journey
avaliar quais características faciais são mais percepção diária das características faciais, Esta característica pode ser qualquer recurso Essa abordagem também ajuda a evitar de-
importantes para o espectador é examinar o os médicos geralmente diagnosticam e anali- facial exclusivo (recursos invariantes, como cepções para o paciente quando tentativas
movimento de seus olhos. Métodos de ras- sam a estética facial com base em caracterís- olhos, nariz, maçãs do rosto ou mandíbula) de assimilação a padrões específicos ou ten-
treamento ocular, nos quais os movimentos ticas anatômicas estáticas confiáveis, como que aciona a recompensa do apelo estético. dências de beleza não são possíveis.
oculares do espectador são rastreados e re- relações faciais equilibradas e simetria.25 Sua identidade provocará uma resposta neu-
O aprimoramento das características auxi-
gistrados enquanto ele ou ela veem fotogra- rológica como se fosse um reflexo involuntá-
A beleza é uma composição sinérgica sutil liares (como a qualidade da pele) pode fazer
fias ou imagens, podem ser uma ferramenta rio. Portanto, isolar a característica principal
de geometria, proporção, volumes e planos. muito para aumentar a relação sinal/ruído en-
objetiva para medir componentes de atrativi- como uma primeira impressão, separada de
Quanto mais simétrica a face, mais atraente é tre a força do recurso e os fatores que podem
dade facial. As fixações oculares refletem a outras informações recebidas (características
a sua percepção em ambos os sexos. A bele- estar interferindo nele. Sulcos, rugas, danos
alocação da atenção de maneira direta.15 Se variantes, como qualidades da pele e do ca-
za facial, no entanto, é curiosamente intrigan- causados pelo sol e telangiectasias faciais
os olhos do espectador são atraídos consis- belo), é a chave para manter sua prioridade na
te por suas sutis imperfeições e diferenças. A são todos elementos do ruído de fundo der-
tentemente para características particulares abordagem de tratamento. Ao priorizar o jul-
assimetria em um milímetro ou grau cria um matológico que devem ser minimizados co-
do rosto, podemos assumir que essas carac- gamento valioso formado na primeira impres-
interesse e uma estética únicos para a apa- letivamente para reduzir o ruído de fundo e
terísticas são de maior interesse para o es- são, incorporamos o que nosso subconscien-
rência em certos indivíduos.26 promover o impacto estético.
pectador.16 Além disso, objetos ou caracterís- te vê como a característica mais reconhecível
ticas mais interessantes para um espectador Shamban27 em 2019 descreve o conceito e distintiva do paciente. Esse recurso pode se Dependendo da etnia, existem diferenças su-
podem levar a uma maior duração do olhar SF, que leva em consideração os elementos tornar uma pedra angular subliminar no plano tis na aparência que unificam os indivíduos de
quando ele ou ela veem esses objetos ou re- biológicos e psicossociais da estética facial, de tratamento individualizado do paciente. uma origem étnica semelhante. O aprimora-
cursos específicos.17 buscando aprimorar não apenas os elemen- mento de uma característica única pode alte-
O importante alinhamento entre uma persona
tos que tornam nossos rostos mais recom- rar sua forma, mas o resultado deve sempre
Yarbus e colaboradores mostraram que, ao e sua característica definidora (principal) pode
pensadores visualmente, mas também os manter a harmonia com a etnia do pacien-
olhar para um rosto, a região dos olhos, boca ser facilmente destacado por exemplos de ce-
elementos que definem nossa marca pesso- te. Contradizer esse princípio arriscaria uma
e nariz são os principais objetivos da obser- lebridades. Pela própria natureza de seu tra-
al. Na experiência deste autor, SF represen- aparência não natural. Mais importante ainda,
vação, de modo que o registro das posições balho, muitas celebridades precisam confiar
ta o conceito mais coerente para identificar essa abordagem de tratamento busca pre-
do olhar resulta em aproximadamente um em seus traços faciais para definir sua marca
e preservar os elementos importantes para o servar a marca pessoal de cada paciente.27
triângulo com pontos de canto na área dos pessoal. O status de não celebridade torna
reconhecimento, garantindo, assim, o apri-
olhos e da boca.18 nossos recursos distintos ainda mais impor- Neste capítulo, vamos nos ater aos resulta-
moramento estético no contexto da individu-
tantes. O reconhecimento e a familiaridade dos das pesquisas citadas acima, na identifi-
A percepção individual da estética facial e alidade. Os 4 princípios principais do conceito
que experimentamos em nossos círculos cação dos principais promontórios de beleza
da atratividade é influenciada por fatores de SF são (a) identificar a característica mais
sociais dependem muito de nossas caracte- faciais, ou seja, áreas da face que desviam
combinados, incluindo características ana- distintiva do paciente; (b) adequar a persona-
rísticas únicas. Idealmente, a abordagem SF e fixam primariamente nosso olhar e propor
tômicas;19,20 estados psicossociais,21,22 como lidade do paciente à sua característica princi-
permite que o profissional ajude o paciente a um método de avaliação, além de considera-
autoestima, formação cultural e idade; e mo- pal; (c) destacar esta característica aumentando
se concentrar em sua individualidade, em vez ções sobre o tratamento destas áreas. Uma
vimentos tridimensionais, como expressões a razão sinal/ruído; (d) preservar o alinhamento
de tentar se adaptar a um padrão universal. vez que sabemos serem os olhos, o nariz e a
faciais.23,24 No entanto, diferentemente da com a estética cultural e étnica do paciente.
18 19
MAP 4.0 | The Beauty Journey
20 21
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Os 2 triângulos periorbitais englobam a re- lateralmente a região malar lateral e medial- O triângulo perinasal compreende o nariz e a A borda superior do triângulo perioral é a
gião dos olhos e a região malar central, logo mente o triângulo perinasal. região malar medial. Seus limites são: superior- base nasal, a inferior a região mentoniana e
abaixo. Externamente a eles, encontram-se mente a região frontal, lateralmente os triângulos seus limites laterais, as comissuras labiais.
superiormente as regiões frontal e temporal, periorbitais e inferiormente o triângulo perioral.
22 23
MAP 4.0 | The Beauty Journey
24 25
MAP 4.0 | The Beauty Journey
AVALIAÇÃO do rosto alta” é um extraordinário marcador dos moles em um vetor póstero superior para CONSIDERAÇÕES SOBRE ANATOMIA
estético escultural, encontrado geneticamen- demonstrar o resultado desejado, paralela-
A região orbital compreende a órbita óssea, Compreender a anatomia da face média é
te em algumas pessoas.31,32 mente à descida dos ligamentos de retenção
o globo ocular e tecidos moles periorbitais, a chave para a compreensão da anatomia
ósteocutâneos. Ramesh et al. sugerem que
em interface com uma variedade de arcos e de todo o rosto. Embora exceções estejam
No homem atraente com traços marcantes, essa manobra não apenas neutraliza direta-
curvas. presentes em algumas áreas da face, existe
existem trapézios faciais invertidos. Notavel- mente a descida das forças gravitacionais,
uma base comum: o arranjo estrutural em 5
A borda supra-orbital lateral em mulheres mente, essa forma se estende da largura bi- mas também permite a recolocação dos teci-
camadas. Em geral, estas camadas podem
é um marcador estético escultural por uma zigomática, angulando infero-obliquamente, dos adiposos nas posições jovens, resultan-
ser estratificadas em: pele (camada 1), tecido
maior amplitude lateral abaixo da borda, sus- para a porção paramental lateral do queixo. do em uma aparência rejuvenescida. Então,
adiposo subcutâneo = camada areolar super-
tentando uma sobrancelha graciosamente O coxim adiposo malar é de base larga su- ao acessar esta região terapeuticamente, é
ficial (camada 2), sistema músculoaponeu-
cônica e frequentemente arqueada. Este vo- periormente e posicionado antero medial- importante levar em conta os vetores faciais
rótico superficial (SMAS) (camada 3), tecido
lume reflete as contribuições do músculo or- mente, com um ápice caudal afilado que se de melhoria, para considerar e/ou posicionar
adiposo profundo = camada areolar profunda
bicular dos olhos, retro-orbicular dos olhos, estende para baixo na face média inferior. corretamente o preenchimento. Em muitos
(camada 4) e fáscia profunda (camada 5).37
gordura periocular e contorno da borda or- A subprojeção da bochecha do homem cria casos, o tratamento da região temporal pos-
bital.28 A borda orbital superior proeminente um nivelamento na zona malar. Frequente- terior afeta a região pálpebro-malar de manei- Em um artigo de revisão publicado em 2013,38
do homem contribui para a aparência ocular mente, a forma do complexo malar aparece ra significativa.35 a Dra. Eliandre Palermo descreve a anatomia
masculina anatomicamente menor e seme- esqueletizada e afunilada póstero-lateralmen- da região periorbital:
te como uma forma triangular bem definida A análise volumétrica das alterações dos te-
lhante a uma fenda. O contorno da pálpebra
sobre o contorno do arco zigomático. cidos moles faciais com o envelhecimento
inferior, bochecha e a Ogee curve são man- Ossos
tem implicações clínicas significativas. Se as
tidos pelos ligamentos orbitomalar e zigo- Kwart demonstrou que a região ocular é a alterações no envelhecimento da face média A órbita é composta por sete ossos: etmoi-
mático-cutâneo, músculo orbicular do olho área na qual os olhos do examinador mais forem causadas apenas por ptose, a corre- de, esfenoide, zigomático, frontal, maxilar, la-
e componentes inferiores do coxim adiposo se fixam quando julgam a idade e a atrativi- ção anatômica dessas alterações implicaria crimal e palatino, que se anastomosam para
palpebral e da bochecha.29,30 Os coxins adi- dade.33 Sezgin et al. mostraram que a área na suspensão dos tecidos envolvidos para formar um quadrilátero ósseo, em forma de
posos frontais e os músculos corrugadores e periorbital é o local em que a maioria das reaproximar sua posição original da juventu- pirâmide.39
glabelar contribuem para uma plenitude cen- mulheres com mais de 40 anos se concentra de. Se também houver hipertrofia de tecidos
tral na zona glabelar em ambos os sexos. quando se olha no espelho e o local em que A porção superior da órbita é formada pelo
faciais com o envelhecimento, a correção da
essa faixa etária mais gostaria de mudar, que ptose deve ser seguida pela redução destes processo orbital do osso frontal e da asa me-
A beleza facial da mulher emana do terço mé-
é o oposto da faixa etária de 30 a 39 anos, compartimentos envolvidos. Por outro lado, nor do esfenoide. A cerca de 2,5 cm da linha
dio da face. As eminências malares envoltas
que mais gosta dessa área.34 se houver atrofia de tecidos faciais, a corre- média encontramos um pequeno entalhe na
por coxins volumétricos de gordura constro-
ção da ptose deve ser seguida pelo aumento borda óssea que pode ser sentido a palpa-
em um “Triângulo da Beleza” visualmente in- Na consulta estética, durante a análise da re-
dos compartimentos envolvidos.36 ção, a incisura supraorbital (forame em 25%
vertido, diminuindo das proeminências bizigo- gião pálpebro malar, os pacientes costumam dos casos).40 Ele perfura o arco superciliar na
máticas até o queixo. A aparência da “maçã puxar seus compartimentos de pele e teci- linha médiopupilar a cerca de um terço da
distância a partir do aspecto medial da mar-
26 27
MAP 4.0 | The Beauty Journey
gem orbital. Por ele passam a artéria e o ner- A porção central do músculo orbicular do » Músculo Zigomático los, irregularidades no contorno ou inchaço
vo supraorbital. Logo acima e paralela à mar- olho cobre a pálpebra e é referida como por- O músculo zigomático maior se origina no prolongado dos tecidos moles. Como essas
gem supraorbitrária está a arcada supraciliar, ção palpebral.42 arco zigomático e se conecta ao complexo estruturas anatômicas em camadas estão em
que se posiciona logo abaixo da sobrancelha muscular orbicular da boca no modíolo. Ob- uma posição íntima, a colocação do material
e acima do seio frontal. Esta é mais proemi- » Músculos Extraoculares de preenchimento em um local não intencio-
serva-se constantemente uma lamina subs-
nente nos homens e frequentemente ausen- Os principais músculos extraoculares são o tancial de tecido conjuntivo fibroso que se es- nal pode ocorrer com bastante facilidade, a
te nas mulheres, contribuindo, muitas vezes, levantador da pálpebra superior, os quatro tende da parte inferior do músculo zigomático menos que haja um entendimento sólido da
para a queda da sobrancelha feminina na sua músculos retos (superior, inferior, lateral e maior e se liga aos processos zigomático e al- anatomia local.47
porção lateral. O preenchimento supraperios- medial) e dois músculos oblíquos (superior e veolar da maxila, abrangendo a fossa canina.45 Profundamente ao músculo orbicular do olho,
tal com ácido hialurônico nessa região pode inferior).43
o coxim suborbicular (SOOF) pode ser iden-
ajudar a elevar o terço lateral da sobrancelha.
» Retratores da Pálpebra Superior Tecido adiposo tificado delimitado superiormente pelo liga-
Inferiormente, se localiza a placa orbital da Os olhos são cercados por compartimentos mento retentor orbicular e inferiormente pelo
Os retratores da pálpebra superior são com-
maxila junto à placa orbital do osso zigomá- de gordura que fornecem planos de desliza- ligamento zigomático-cutâneo.48 O SOOF se
postos pelos músculos frontal, elevador da
tico e à placa orbital dos ossos palatinos. A mento para o movimento das pálpebras e do estende medialmente até 2 a 4 mm medial-
pálpebra superior, tarsal superior (ou de Mül-
cerca de 1 cm da margem inferior, sobre o globo ocular. Existem 2 coxins adiposos na mente à linha pupilar média e forma, assim,
ler) e pelo ligamento de Whitnall.
declive da maxila, está o forame infraorbitrá- pálpebra superior - nasal e central. o limite lateral profundo da cavidade lacri-
rio. Esta abertura, dirigida de cima para baixo O músculo elevador da pálpebra superior mal. (Observe que o canal lacrimal é com-
e medialmente, situa-se aproximadamente a quando muda para uma direção diagonal Na pálpebra inferior há três compartimen- posto apenas por 3 camadas: pele, músculo
2,5 cm da linha média e transmite os nervos vertical, divide-se em aponeurose anterior e tos de gordura - nasal, central e lateral. Os e periósteo). Demonstrou-se que o SOOF é
e vasos infraorbitários.41 músculo tarsal de Müller posterior. É respon- compartimentos nasal e central são separa- composto por 2 subcompartimentos, isto é,
sável pela elevação da pálpebra superior e, dos pelo músculo oblíquo inferior, que eleva SOOF medial e lateral.49
Músculos portanto, pela abertura do olho.44 o olho. O septo orbital mantém os coxins de
gordura no lugar na região da órbita. O coxim O termo gordura malar foi introduzido na lite-
» Músculo orbicular dos olhos » Retratores da Pálpebra Inferior de gordura da sobrancelha é o de gordura re- ratura em referência ao tecido gorduroso fa-
tro-orbicular dos olhos (ROOF). O bloco de cial desta região e que abaixa com a idade.50
A segunda camada palpebral é o músculo or- Os retratores da pálpebra inferior são consti-
gordura suborbicular (SOOF) repousa sobre a Esta camada adiposa superficial consiste em
bicular do olho, um músculo estriado forma- tuídos por uma lâmina de tecido fibroso, têm
eminência malar.46 múltiplas regiões independentes.51 Por exem-
do pelas porções palpebral e orbital. A parte origem na bainha do músculo reto inferior e
plo, gordura malar pode envolver tanto a gor-
orbital tem contração voluntária, enquanto a sua inserção na borda inferior do tarso. Esse
Não há gordura entre as partes tarsal e pré- dura superficial quanto profunda.
porção palpebral pode apresentar movimen- tecido assemelha-se em morfologia e função
-septal do músculo orbicular do olho e a pele
to voluntário e involuntário. A porção orbital à aponeurose do músculo levantador da pál- Superficialmente existem os coxins nasola-
subjacente. Na região do espaço pré-sep-
cobre a margem orbital e suas fibras mes- pebra superior. Os retratores são responsá- bial, medial e malar médio. Qualquer altera-
tal, existe uma borda óssea vertical de 5 a
clam-se com o músculo procerus medialmen- veis pelo abaixamento da pálpebra inferior ao ção de um destes compartimentos distintos
8 mm, onde a colocação inadvertida de ma-
te e com o músculo frontal superiormente. olhar para baixo. leva a diferentes efeitos sobre a pele local. O
terial de preenchimento pode produzir nódu-
28 29
MAP 4.0 | The Beauty Journey
mesmo conceito se aplica aos coxins gordu- pla e firme entre músculo e osso, denomina- sa do que a pele da pálpebra inferior e uma ramos terminais da artéria carótida externa e
rosos profundos. A gordura profunda malar da espessamento orbital lateral.54 Na região quantidade substancial de tecido subcutâneo estão sujeitas a alta variação anatômica. Elas
compreende os coxins suborbicular e malar medial da porção infra-orbital, o ligamento re- pode ser identificada aqui. A diferença entre correm em direção à pálpebra inferior e aí
medial profundo.52 tentor orbicular pode ser separado em duas esses dois tipos de pele (pálpebra versus face formam o plexo arterial representado majori-
lamelas que se fundem na área do canal lacri- média) acentua a deformidade da junção pál- tariamente pelas artérias palpebral medial in-
O coxim malar medial profundo se localiza
mal em um único ligamento, em camadas.55 pebro-malar. No entanto, durante o envelhe- ferior e palpebral medial superior.
abaixo da fascia superficial da face. Ele apre-
Lá o ligamento retentor orbicular muda seu cimento, a gordura subcutânea também está
senta limites bem definidos, o ligamento de A circulação da órbita provém da artéria caró-
nome para ligamento lacrimal antes de se in- ausente na parte lateral da pálpebra inferior,
retenção orbicular, coxim bucal e coxins ocu- tida interna e anastomoses com o suprimento
serir próximo ao tendão cantal medial. o que pode aumentar a deformidade do sul-
lar e suborbicular. Sua provável função é for- da artéria carótida externa. O primeiro ramo
co pálpebro-malar e levar à impressão de um
necer apoio para os nervos, veias e artérias e O ligamento zigomático não apenas suspen- da artéria carótida interna é a artéria oftálmi-
olho encovado e uma face esqueletizada.
melhorar o deslizamento para o músculo ele- de os músculos zigomático maior e zigomá- ca, e o primeiro ramo da artéria oftálmica é a
vador do ângulo da boca, o qual envolve. Do tico menor à eminência malar, mas existem Ao inspecionar a pálpebra inferior e a junção artéria central da retina, que entra na bainha
ponto de vista estético, sua principal função é acessórios osseocutâneos que conectam a malar, três sulcos podem ser observados. O do nervo óptico 1 cm atrás do globo para su-
fornecer projeção anterior da bochecha. pele sobre a eminencia malar do zigoma e mais superior é o sulco palpebral inferior, que prir a retina. As artérias supra-orbitais e su-
demarcam a borda inferior do SOOF.56 geralmente é coberto pelos cílios da pálpebra pratrocleares se ramificam da artéria oftálmi-
Ligamentos da Região Pálpebro-Malar inferior e é considerado o local onde a margem ca e suprem a fronte. A artéria supra-orbital
Transição Pálpebro-malar inferior do tarso se encontra com os músculos passa pelo entalhe supra-orbital (forame em
Os ligamentos são importantes para os sinais retratores. Os outros dois sulcos são medial- 8%)60 e geralmente pode ser palpada com o
de envelhecimento facial, porque a atrofia dos A pele da pálpebra inferior pode ser conside- mente o sulco nasojugal que está localizado dedo.
tecidos ocorre ao longo deles. Os principais rada uma das mais finas do corpo humano, na extremidade inferior e representa a locali-
ligamentos orbitais são o espessamento orbi- medindo em média 0,82 ± 0,21 mm.57 zação da veia angular. Lateralmente, é visível DIAGNÓSTICO
tal lateral (conhecido como LOT) que adere as um sulco, representando o final da órbita e a
pálpebras à borda orbital lateral e ao ligamen- Na porção lateral da pálpebra inferior, pode É importante avaliar sempre a pele, coxins
ser observada uma fina camada de gordura pálpebra inferior e o início do osso zigomático,
to orbitomalar (ligamento retentor orbicular), o sulco orbito-malar, sulco pálpebro-malar ou adiposos, vetor e posição da pálpebra. A
que é um tecido fibroso de condensação que subcutânea, que está ausente na parte medial pele é a camada mais superficial e pode ser
da pálpebra inferior, isto é, no canal lacrimal. simplesmente junção palpebral-malar.58
liga a pele a borda orbital inferior e o septo avaliada primeiro. Observe a espessura, a
orbital ao longo do arco marginal e define a Aqui a pele palpebral que recobre o músculo redundância, ou as rugas (mais comuns em
orbicular do olho é quase translúcida e alguns Vascularização da pálpebra inferior e da
borda superior do SOOF.53 O ligamento re- pacientes de pele fina). A pele mais espes-
autores atribuem o efeito Tyndall resultante junção pálpebro-malar
tentor orbicular pode ser considerado como sa tem menos probabilidade de apresentar
a conexão pan-orbital entre o músculo orbi- como a causa da aparência azulada do canal As principais artérias que fornecem supri- rugas, mas provavelmente apresenta peso
cular do olho e a porção anterior da órbita ós- lacrimal, o que também pode ser observado mento sanguíneo para essa região são facial, associado e potencial flacidez da pálpebra.63
sea (rebordo), tanto na área supra quanto na na parede nasal lateral medialmente a essa angular, infraorbital, zigomático orbital, facial A queixa de “olheiras” é frequentemente cau-
infra-orbital. Na parte lateral, ao nível da linha área. A pele que cobre a bochecha superior transversa e o ramo anterior da artéria tem- sada por deformidades no canal lacrimal; no
pupilar média, é detectável uma conexão am- (camada de gordura malar) é mais espes- poral superficial.59 Todas essas artérias são entanto, essa alteração pode ser multifatorial.
30 31
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Alterações na espessura e flacidez da pele, > 6 mm do globo.67 Se esse for o caso, o su- do limbo medial, ou imediatamente lateral a o espaço submuscular da órbita medial é li-
hiperpigmentação e alterações actínicas tam- porte palpebral é ruim. O suporte inadequado ele. Evite injeções profundas diretas nesta gado ao periósteo com muita densidade, é
bém desempenham papel. A pele fina ou a pode levar a vários problemas no procedi- área, optando por injetar apenas lateralmen- difícil injetar no espaço entre os músculos e
associação venosa subcutânea proeminente mento de preenchimento, se não for aborda- te. Injeções mais mediais que se aproximam os ossos.
acentuam o escurecimento periorbital. Além do previamente.68 do canto medial devem ser completamente
A correção da deformidade do canal lacrimal
disso, o prolapso da gordura orbital pode in- evitadas. Se for necessário preenchimento
Em relação ao canal lacrimal, é importan- através de técnicas não cirúrgicas apresenta
diretamente causar uma sombra nas pálpe- nessa área, ele pode ser injetado lateralmente
te avaliar os seguintes fatores: 1. qualidade desafios únicos. Ao contrário de outras con-
bras inferiores.64 e empurrado medialmente.70
da pele, pois pacientes com pele grossa e cavidades faciais (como os sulcos nasolabiais,
O músculo orbicular do olho é então avalia- lisa terão melhores resultados do que aque- Podemos utilizar cânula ou agulha, mas re- que são facilmente preenchidos), o canal la-
do: se o orbicular é hipertrofiado ou relaxado; les com pele fina e extremamente enruga- comenda-se a cânula para evitar compro- crimal exige tratamento tecnicamente mais
isso pode ser determinado pedindo ao pa- da; 2. definição da concavidade, uma vez metimento vascular ao injetar em um coxim exigente devido à amplitude da concavidade,
ciente para sorrir ou apertar os olhos. Todos que quanto mais definida, mais passível de adiposo profundo ao músculo orbicular dos alterações na qualidade da pele (afinamento)
os 3 coxins de gordura podem ser avaliados correção (preenchimento); 3. o coxim adi- olhos.71 O uso de cânula reduz o potencial de e presença dos coxins adiposos orbitais ad-
com o paciente olhando para cima. Observe poso orbital, pois os maiores são mais difí- sangramento e comprometimento vascular jacentes.74
os coxins malares, sulcos nasojugais proemi- ceis de corrigir devido ao “inchaço” causado da região infraorbital.72
A volumização do compartimento ROOF na
nentes/deformidades no canal lacrimal. pela injeção; e 4. a cor da pele sobrejacen-
Quando existe um prolapso leve da gordura face envelhecida pode melhorar a forma e a
te, pois o preenchimento pode melhorar a
A posição da pálpebra pode ser negligencia- septal intraorbital ou um achatamento amplo aparência periorbital. Antes da injeção, deve-
sombra, mas não melhora a pigmentação.69
da, mas também é altamente importante para da região infraorbital, podemos restaurar a -se tentar palpar o entalhe supra- orbital. Este
se obter um resultado esteticamente agradá- deficiência de volume usando um preenche- é um limite medial e todas as injeções devem
vel.65 A pálpebra inferior deve repousar no lim- dor de ácido hialurônico (AH). O ponto de en- permanecer lateralmente a esse limite para
CONSIDERAÇÕES SOBRE O
bo inferior, mas pode ficar frouxa com a idade, trada ideal de injeção com cânula para defici- evitar lesão vascular. Recomenda-se a iden-
TRATAMENTO
especialmente no caso de pele grossa e pe- ência de volume da região infraorbital é de 2 tificação topográfica da localização estimada
sada. A frouxidão da pálpebra inferior é tes- No geral, ao injetarmos profundamente na cm abaixo da linha horizontal do canto lateral, dos vasos supra-orbitais e supratrocleares an-
tada com as duas manobras clínicas: o teste face média, os tópicos abaixo devem ser lem- na linha vertical da margem interna da borda tes da injeção. O injetor executa uma técnica
de pressão e o teste de distração. O teste de brados para evitar canulação intravascular ou orbital lateral. Devemos injetar o preenchedor de beliscar e puxar os tecidos da sobrancelha.
pressão avalia a força orbicular e tarsal, bem lesão vascular: sob o sulco infraorbital, incluindo a gordura A agulha ou cânula é inserida lateralmente à
como a estabilidade cantal, medial e lateral,66 • Geralmente, o forame infraorbitário estará profunda, SOOF e órbita lateral para empur- cauda da sobrancelha e avançada medial-
e é realizado puxando a pálpebra inferior em localizado a aproximadamente um terço da rar a parte deprimida localizada inferiormen- mente em um plano cefálico profundo até a
direção à borda orbital inferior e liberando-a. distância entre os cantos medial e lateral te.73 No entanto, o SOOF não está localizado borda supra-orbital. A injeção retrógrada é re-
Se houver uma demonstração escleral óbvia até 11 mm abaixo da borda infra-orbital. na parte medial da área orbital com base na alizada até que o efeito estético desejado seja
ou um retorno lento à posição, isso indica linha vertical do limbo medial, e portanto o alcançado.
Clinicamente, o forame infraorbitário fica um
um suporte insuficiente. O teste de distração preenchedor deve ser injetado sob o músculo
pouco menos do que uma largura de dedo
avalia se a pálpebra inferior pode ser puxada próximo ao periósteo na órbita medial. Como
abaixo da borda infraorbital no plano vertical
32 33
MAP 4.0 | The Beauty Journey
O preenchimento malar profundo pode me- BEAUTY FRAME DA do envelhecimento facial geralmente não é per- As cânulas deslizam facilmente ao longo da
lhorar o canal lacrimal. O efeito é mediado cebido diretamente pelo paciente, mas pode extensão superficial do septo infratemporal no
REGIÃO PERIORBITÁRIA:
pelo septo orbital. Um consenso de 2012 so- contribuir para o seu sentimento geral de insa- espaço temporal superior. O aumento cirúrgico
bre rejuvenescimento periocular recomendou REGIÃO TEMPORAL tisfação com a mudança de aparência facial.77 com AH demonstra que a volumização pode ser
que a restauração da face média deve ser um ANTERIOR E POSTERIOR realizada nos planos submuscular e supramus-
Para uma avaliação objetiva pré-tratamento e
passo essencial, pois o tratamento da área cular neste compartimento.
Na face jovem, a área da têmpora é lisa e con- determinar a adequação ao rejuvenescimento
malar tem o impacto positivo mais significati-
vexa e eleva-se nivelada ao arco fronto-zigo- temporal, recomenda-se o uso da escala de Existem dois compartimentos de gordura na
vo. É importante restaurar o contorno malar,
mático, de modo que a margem óssea anterior envelhecimento temporal de quatro pontos. região temporal, o temporal lateral superficial
pois este volume ancora a estrutura da face
da têmpora (incluindo a borda externa da borda Estágio 1: fossa temporal normal, convexa e o temporal anterior superficial. A borda cefá-
média. Em segundo lugar, uma avaliação dos
orbital superolateral) não seja visível. A sobran- ou reta. Etapa 2: sinais precoces de uma leve lica do coxim adiposo temporal lateral superfi-
efeitos do preenchimento malar na aparência
celha, composta pelos pêlos da sobrancelha e depressão. Estágio 3: concavidade da fossa cial é a crista temporal e o septo temporal su-
dos sulcos nasolabiais e nasojugal deve ser
sua convexidade subjacente de tecidos moles, temporal, com alguns vasos temporais visíveis. perior; o compartimento é um bom alvo para
realizada porque esses sinais de envelheci-
também faz uma importante contribuição esté- As caudas da sobrancelha também caem. a volumização. As cânulas rombas encontram
mento podem ser diminuídos.75
tica para a região periorbital e deve ser consi- Estágio 4: esqueletização da fossa temporal, resistência nos limites caudal e cefálico do
Os ligamentos zigomático-cutâneos arbori- derada um continuum da região temporal. Com ossos são visíveis; veias e artérias severamente compartimento, correspondendo aos septos
zam através dos orbiculares inseridos na pele. a idade, a perda de volume do complexo da visíveis; severa concavidade da fossa.78 temporais à medida que se inserem na pele.
testa/têmpora cria um vetor angulado, fazendo O coxim adiposo orbital lateral superficial está
Cranialmente a esta inserção da pele e super- com que a cauda da testa gire bruscamente Um método para entender a anato-
localizado caudal ao septo temporal inferior.
ficialmente ao músculo orbicular encontra-se na direção posterior, ocultando-a parcialmen- mia temporal é dividir a região nos com-
o compartimento de gordura “malar” infraor- te da vista frontal. A área temporal se achata partimentos temporais superior e inferior. Arthur Swift descreveu a técnica “1 up and
bital. A compreensão dessa relação profunda inicialmente e depois forma uma concavidade O compartimento temporal superior é delimita- 1 over” para volumização temporal profunda
é importante porque as aplicações no com- suave. Isso desmascara a borda da órbita late- do superiormente pelo septo temporal superior. anterior. Swift afirma que o ramo anterior do
partimento infraorbital são propensas a maus ral, contribuindo para o aspecto “esquelético” É nesse ponto que o periósteo se converte em temporal profundo, não fica a mais de 1,8 cm
resultados estéticos secundários à diminui- da face. A margem da fossa temporal também fáscia temporal profunda. Não existem estrutu- da borda orbital lateral. A área alvo está 1 cm
ção da drenagem linfática nessa região.76 se torna mais aparente, começando na cauda ras vitais no compartimento temporal superior superior à borda supra-orbital ao longo da li-
da sobrancelha e estendendo-se como uma li- e é dentro dos limites desse espaço que está nha de fusão temporal e 1 cm lateral a partir
nha curva no início, medialmente, antes de girar localizado o compartimento de gordura tempo- da linha de fusão dentro da fossa temporal.
superolateralmente, quando vista de frente. A ral pelas duas lâminas da fáscia temporal pro- Esse local é medial para qualquer vasculatura
comparação da face envelhecida com as foto- funda.79 temporal grande e a injeção profunda diminui
grafias anteriores ajuda a ilustrar o recorte da
cauda da sobrancelha na vista frontal, enquanto
a deflação do volume gira a cauda da sobran-
celha posteriormente para dentro da cavidade
temporal. O esvaziamento temporal em função
34 35
MAP 4.0 | The Beauty Journey
a chance de lesões vasculares. O injetor deve direção à derme. A aspiração pré-injeção é extri-
usar um produto de alto G’, como Restylane® tamente recomendada. É necessário um avan-
Lyft™ ou Restylane® Defyne™. Antes da injeção ço estrito da cânula no subcutâneo para evitar
no local de destino, pode-se sentir um pulso o deslocamento em planos mais profundos. O
com pressão digital para garantir que não haja injetor pode avaliar isso em tempo real, levantan-
uma artéria atravessando a zona de destino. do todo o comprimento da cânula e garantindo
O injetor colocará a agulha profundamente que seus contornos sejam facilmente visíveis. O
no osso. Antes de depositar o bolus, o injetor comprimento total da cânula é avançado cranial-
pode colocar o dedo indicador da mão con- mente e os dedos da mão não dominante com-
tralateral na linha do cabelo da têmpora para primem o canal de injeção durante a aplicação
impedir a propagação do material de preen- do produto. Um bolus de 1 mL de produto com
chimento na fossa temporal embaixo da linha alto G’, como Restylane® Lyft™. é administrado
do cabelo, maximizando assim a distribuição lentamente, sem movimento lateral da cânula.
do preenchedor nas porções mais visíveis do
As injeções na têmpora posterior resultam
local.
predominantemente em efeitos de elevação
Cotofana et al.80 descreveram a técnica de ele- regionais, incluindo a face medial e inferior.
vação temporal (elevação minimamente invasiva A compreensão desses conceitos pode facili-
supra-SMAS temporal posterior), usada exclusi- tar e otimizar o tratamento da região supraci-
vamente por seus efeitos de elevação, à medida tada, com resultados mais naturais. Estudos
que o produto é aplicado no plano subdérmico anteriores demonstraram que, se as áreas la-
da têmpora posterior. Esta área é coberta pelo terais da linha dos ligamentos forem direciona-
cabelo e, portanto, não é uma área que exibe das primeiro, o volume necessário para tratar a
perda de volume considerável. Os principais face medial é estatisticamente reduzido.
efeitos de elevação podem ser esperados na
face medial e inferior e essa técnica pode melho-
rar a aparência da linha da mandíbula, do sulco
labiomandibular e, em alguns casos, do sulco
nasolabial. A indicação clínica é para casos de
leve a moderada flacidez facial. Durante o pro-
cedimento, o ponto de acesso cutâneo está lo-
calizado 1 cm anterior ao ápice do tragus. Uma
cânula romba de 22 G 50 mm (em alguns casos
70 mm) é inserida no plano subcutâneo, com
o chanfro da cânula apontando para cima em
36 37
MAP 4.0 | The Beauty Journey
38 39
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Por estar localizado centralmente na te entre os terços superior e inferior da face. nasal. O dorso nasal cria ângulo obtuso com riores é formada pelo esqueleto cartilaginoso.
face, o nariz tem influência significativa no a junção da testa (linha traçada do ângulo na- As cartilagens laterais superiores se fundem
O nariz feminino mais atraente é menor; a
equilíbrio das características faciais. Assim sofrontal através da raiz) e mede aproximada- com os ossos nasais e septo através de uma
ponta nasal é afinada e as narinas são finas e
como os olhos e a boca, desempenha um mente entre 115 e 135 graus. O comprimento adesão fibrosa. A junção destas cartilagens
redondas; deve exibir uma suavidade estrutu-
papel importante na estética e atratividade ideal deve ser a hipotenusa de um triângulo com os ossos nasais e septo é conhecida
ral com fluxo curvilíneo da borda supraorbital
faciais.81 retângulo, em que um cateto é a distância do como a “pedra angular” nasal. As cartilagens
medial para a abóbada nasal lateral e comple-
angulo até a asa nasal e o outro cateto a dis- laterais inferiores fornecem suporte para o
mentar as características faciais adjacentes.
AVALIAÇÃO tância do sulco nasoalar à ponta nasal.83 terço inferior do nariz e a ponta nasal.
40 41
MAP 4.0 | The Beauty Journey
» Elevador do lábio superior e asa nasal olar frouxo é um plano relativamente avascu- suprimento vascular para a parede lateral na- a ponta nasal, especialmente em pacientes
Este músculo se origina no processo frontal lar, que permite que os músculos miméticos sal, asa e ponta nasal. A artéria angular tam- asiáticos devido a presença de estruturas de
da maxila e se insere na cartilagem alar e lá- nasais deslizem livremente sobre a estrutura bém forma uma arcada com ramos da artéria suporte mais fracas.
bio superior. A função desse músculo é abrir nasal rígida. A camada final é o pericôndrio e infraorbital, que é um ramo da artéria maxilar
Depois de comparar e analisar o formato ide-
a narina e elevar o lábio superior. periósteo que cobrem o esqueleto osteocar- interna.
al e o formato do nariz do paciente, é defini-
tilaginoso.
da qual parte deve ser preenchida e quanto.
Tecido subcutâneo CONSIDERAÇÕES SOBRE O
Encontrar o ponto inicial do ângulo nasofron-
Suprimento Arterial ao Nariz Externo TRATAMENTO
O tecido nasal entre a pele e a estrutura os- tal ideal é muito importante. A raiz nasal deve
teocartilaginosa consiste em quatro cama- Existe uma vasta rede de suprimento san- começar no nível da prega supratarsal na vis-
No nariz, preenchedores com G’ (G Prime) ta lateral em pacientes asiáticos, mas varia de
das: gordura subcutânea, sistema músculo guíneo para a pele e o revestimento interno
mais alto, como Restylane® Lyft™, tendem a acordo com a preferência do paciente, a altu-
aponeurótico nasal superficial (SMAS), ca- do nariz. Essa rede surge dos sistemas da
ser mais eficazes do que aqueles com um G’ ra da testa e o comprimento do nariz.93
mada gordurosa profunda e pericôndrio ou artéria carótida interna e da artéria carótida
mais baixo. G’ é conhecido como índice de
periósteo. A gordura superficial é aderente externa.91
elasticidade e é uma representação da capa- O nariz pode ser dividido em 4 partes para
à derme e pode ser difícil de distinguir dela. A artéria carótida interna dá origem à artéria cidade do preenchedor de resistir à deforma- o procedimento: raiz, rhinion, supratip e pon-
No entanto, essa camada varia de espessura oftálmica, que fornece a artéria nasal dorsal ção. Os preenchedores de AH mais firmes, ta. Diferentes métodos de injeção podem ser
ao longo do comprimento do nariz e é muito e a artéria etmoidal anterior. A artéria nasal de alto G’, como Restylane® Lyft™, simulam utilizados, pois cada parte possui uma es-
mais evidente na glabela, onde a pele é mais dorsal emerge no septo orbital apenas supe- mais fielmente os ossos e cartilagens natu- pessura diferente do tecido subcutâneo, bem
espessa.88 No fundo dessa camada gorduro- rior ao canto medial e irriga o dorso nasal e a rais, produzindo resultados mais definidos, como características e resistência diferentes
sa superficial está o SMAS nasal. O SMAS parede lateral. A artéria etmoidal anterior pe- precisos e nítidos. Preenchedores mais sua- das estruturas de suporte. Após marcar as 4
nasal é contínuo com o SMAS do resto da netra na lâmina papirácea e corre entre a via ves e flexíveis podem alargar as áreas de apli- seções, deve ser marcado também qualquer
face e contém os músculos miméticos na- de saída do seio frontal e as células aéreas cação sem tanta altura ou definição. defeito que exija preenchimento em ambos
sais. Semelhante ao SMAS da face, existem etmóideas anteriores. Emite um ramo (artéria os lados do nariz.
ligamentos frouxos que conectam o SMAS A rinoplastia injetável compreende 2 etapas
nasal externa) que penetra na estrutura ósseo
nasal à pele subjacente e à estrutura osteo- principais: injeção no dorso nasal e injeção O preenchimento é geralmente realizado na
cartilaginosa na região trapezoidal e ajuda a
cartilaginosa subjacente. No nível profundo na ponta. Estruturas relativamente sólidas e seguinte ordem: raiz; rhinion; ponta; e, final-
suprir a pele do dorso nasal.92
do SMAS nasal está uma camada gordurosa firmes suportam o dorso nasal, ou seja, os mente, a área supratip.94 Outra região que
profunda.89 Essa camada gordurosa profunda A carótida externa fornece suprimento de ossos nasais e as cartilagens laterais supe- pode ser tratada com preenchedores de AH
é análoga aos coxins adiposos faciais profun- sangue ao nariz através da artéria facial e da riores, tornando mais fácil o preenchimento. no triângulo perinasal para restaurar as per-
dos (isto é, gordura suborbicular dos olhos, artéria maxilar interna. A artéria facial divide- No entanto, não é fácil projetar ou alongar das teciduais do envelhecimento nessa área é
tecido adiposo bucal, etc). Entre essa cama- -se em artéria labial superior e artéria angular. a fossa canina.
da de gordura profunda e o periósteo e/ou A primeira segue medialmente para a colume-
pericôndrio do esqueleto cartilaginoso existe la e termina em um ramo columelar. A artéria
uma camada areolar frouxa.90 Esse plano are- angular arboriza em 7 a 14 ramos e fornece
42 43
MAP 4.0 | The Beauty Journey
44 45
MAP 4.0 | The Beauty Journey
A região perioral inclui os lábios superior e infe- O vermelhão do lábio superior consiste estru- A correlação tridimensional dinâmica da ima- oral. Eles são os responsáveis pelo fecha-
rior, além do queixo. É delimitada lateralmente turalmente em 3 tubérculos e o lábio inferior gem digital (DIC) pode medir objetiva e quan- mento da cavidade oral durante a mastigação
pelos sulcos nasogenianos e labiomandibu- consiste em 2 tubérculos. titativamente a deformação facial dinâmica e e em repouso; afetam os sons proferidos que
lares e prolonga-se superiormente da região as rugas.98,99 A tensão observada na região facilitam a linguagem falada e proporcionam
A proporção vertical ideal da altura do lábio
subnasal para a mentoniana. A região perioral perioral é amplamente negativa, porque du- mudanças na expressão facial que facilitam a
superior para o inferior é definida como 1:1,6.
abrange o terço inferior das proporções fa- rante o movimento facial, as rugas dinâmicas linguagem não falada. Eles fornecem informa-
Com a simetria de lado a lado seguindo a
ciais. Conhecimento aprofundado da anato- produzidas refletem a compressão da pele e ções sensoriais sobre os alimentos antes de
mesma proporção.
mia perioral, incluindo o lábio e o queixo, é dos tecidos subcutâneos secundários à con- serem colocados na boca. Para realizar sua
fundamental para a obtenção de ótimos re- Os atributos de um lábio jovem incluem ever- tração muscular mimética. Um paciente com multiplicidade de funções, requerem um sis-
sultados estéticos e funcionais.95 são, mostrando 2 a 3 mm da área superior rugas mais proeminentes terá uma magnitu- tema complexo de músculos e estruturas de
dos dentes e a projeção do lábio inferior 2 mm de maior de tensão, pois o aumento da com- suporte.104
Possui compartimentos superficiais distintos
além do lábio superior no perfil. A definição pressão dos tecidos produz um sulco mais
de gordura e é um componente esteticamen-
entre o vermelhão e o contorno labial também profundo.100 Ossos
te fundamental que ajuda a expressar emo-
é observada. Estas características diminuem
ção, juventude e vigor. É uma região anatô- A queda dos cantos da boca pode ser vista As metades esquerda e direita da mandíbu-
com a idade. Outra característica do lábio jo-
mica única de elementos ósseos e de tecidos em indivíduos de várias idades. Enquanto em la, se formam originalmente como dois ossos
vem é a projeção anterior central. O lábio en-
moles sujeitos a forças dinâmicas, resultando indivíduos mais jovens a força do platisma e distintos, mas no segundo ano de vida os dois
velhecido entra em colapso, assumindo uma
em formação complexa de rugas e atrofia de do depressor do ângulo da boca é respon- ossos se fundem na linha média para formar
aparência achatada na vista lateral. Um lábio
partes moles durante o envelhecimento. sável por este movimento e pode ser corri- um. A parte central horizontal de cada lado é
jovem também tem um ângulo menos agudo
gida por injeções de toxina botulínica, esse o corpo da mandíbula. A porção superior do
da comissura até o pico do arco do cupido,
AVALIAÇÃO raramente é o caso em mulheres idosas.101,102 corpo é a margem alveolar, correspondendo
em comparação com o lábio de um indivíduo
Ptose, perda de elasticidade, expressão fa- às margens alveolares das maxilas. O queixo
A aparência da boca é uma síntese de forma mais velho.
cial repetitiva, gravidade e o envelhecimento que se projeta, na parte inferior do corpo na
e função únicas em tamanho, formato e volu- extrínseco contribuem para a curva descen-
O queixo pode se apresentar em várias linha média, é considerado uma característica
me. O contorno da boca é arqueado, envol- dente, que eventualmente resulta em sulcos
formas: média, superprojetada, retrognática, distintiva do crânio humano.
vendo as cristas alveolares superiores, infe- labiomandibulares. Esses sulcos, no geral,
quadrada, cônica, arredondada, em fenda.
riores e a dentição. O lábio superior no geral estão associados ao envelhecimento e dão Nos dois lados do queixo está o forame men-
Idealmente, o queixo deve ser delicado e re-
tem formato de M e se torna esteticamente um aspecto de tristeza à face. Sua aparên- toniano (FM), uma abertura para o ramo men-
dondo na mulher e forte e cinzelado no homem.
atraente por sua borda vermelha e curvilínea cia negativa pode ser aumentada ainda mais toniano do nervo mandibular.
Queixos fortes são esteticamente indicados
elevada, que se mistura medialmente ao arco pela perda de volume nas partes laterais do
para o homem, enquanto a subprojeção leve A correta localização do FM é fundamental
do cupido.96 lábio inferior.103
e alinhada verticalmente com a parte superior para diversos procedimentos anestésicos e
As bordas e tubérculos do vermelhão criam na vista de perfil são preferíveis na mulher.97 cirúrgicos, uma vez que esta estrutura não
destaques reflexivos estéticos distintos e for- O coxim adiposo mentoniano pode apresen- CONSIDERAÇÕES SOBRE ANATOMIA é palpável ou visível.105 O bloqueio anestési-
mas de expressão. tar covinhas ou fendas. co neste local possibilita anestesia da pele do
Os lábios circundam a entrada da cavidade
46 47
MAP 4.0 | The Beauty Journey
mento, lábio inferior e gengiva vestibular dos » Músculo Zigomático maior » Depressor do ângulo da boca e puxa a comissura lateralmente, o que con-
dentes anteriores e tem grande aplicabilidade. Origina-se no osso zigomático, imediatamen- Origina-se na porção anterior da mandíbula tribui para a formação do sulco nasolabial.
A lesão inadvertida do nervo mentual pode ser te anterior à linha de zigomático- temporal e abaixo dos dentes caninos e pré- molares.
uma complicação associada a procedimentos » Depressor do lábio inferior
passa inferior e medialmente sobre o bucina-
locais, o que pode ocasionar parestesia ou Suas fibras passam superiormente e giram Tem origem na mandíbula anterolateral e me-
dor e o elevador do angulo da boca para in-
anestesia temporária ou definitiva.106 medialmente para se inserir no modíolo. dialmente à inserção do músculo depressor
serção no modíolo.
do ângulo da boca.
Deprime e move lateralmente a comissura.
Músculos Superiormente, suas fibras são profundas ao
músculo orbicular do olho. Encontra-se profundamente ao depressor
» Elevador do lábio superior e da asa
Existem 12 músculos faciais que afetam a angular da boca.
nasal
forma e a função da área perioral. Inferiormente, as fibras são superficiais aos
vasos faciais e ao nervo facial. Surge do processo frontal da maxila. As fibras passam superiormente para se inse-
Os músculos da região perioral podem ser rir em forma de leque na derme labial inferior
classificados de acordo com suas origens e Após a contração, esse músculo eleva e As fibras passam inferiormente para se inserir e no músculo orbicular da boca.
inserções, bem como com suas localizações, move lateralmente a comissura. na cartilagem lateral da alar nasal, na derme
do lábio superior e no músculo orbicular da Atua para deprimir o lábio inferior e puxá-lo
em relação às principais estruturas.
» Bucinador boca. Na contração, dilata a narina e eleva o levemente lateralmente.
Origina-se no processo alveolar posterior da lábio superior
» Músculo Orbicular da boca » Mentoniano
maxila, da rafe pterigomandibular e do corpo
Comprime os lábios e pressiona-os contra os » Elevador do lábio superior Origina-se na mandíbula e se insere na derme
da mandíbula.
dentes após a contração. Surge da borda orbital inferior da maxila, pro- da pele do queixo.
Pressiona os lábios e a bochecha contra os fundamente ao orbicular dos olhos e supe-
O orbicular profundo da boca é responsável dentes. O ducto parotídeo perfura o buci- O local de inserção das fibras mentonianas
riormente ao forame infraorbital.
pela ação de esfíncter dos lábios. nador depois de cruzar a borda anterior do na derme pode ser observado na expressão
músculo masséter. Suas fibras são inseridas na derme do lábio de careta.
Composto por longos segmentos verticais
superior e no orbicular da boca.
que se curvam para fora nas margens livres Atua para elevar o lábio inferior.
» Risório
superiores e inferiores para formar uma pro- Após a contração, o músculo eleva o lábio
trusão marginal. Origina-se na fáscia parotídea e passa me-
superior. Vascularização
dial e anteriormente em um plano transversal
» Músculo Elevador do ângulo da boca para inserir-se no modíolo. » Zigomático menor A artéria carótida externa passa pelo lado do
pescoço até a mandíbula, onde se divide nos
Origina-se na fossa canina da maxila abaixo Após a contração, o risório “puxa” a comissu- Origina-se no zigoma profundamente ao
ramos esquerdo e direito. O ramo esquerdo
do forame infraorbital. Eleva a comissura. A ra lateralmente e produz o sorriso sardônico. musculos orbiculares dos olhos e logo lateral
viaja sob a glândula parótida e passa na frente
artéria facial e o nervo infraorbital viajam em à sutura zigomático-maxilar.
da orelha como a artéria temporal superficial.
um plano superficial ao músculo.
Após a contração, o zigomático menor eleva O ramo direito da carótida externa passa na
48 49
MAP 4.0 | The Beauty Journey
frente do músculo masseter e atrás do mús- co, mas é superficial para os bucinadores e orbicular. A inserção do músculo orbicular da nentes da perda de volume em pacientes com
culo depressor do ângulo da boca, através elevadores de ângulo da boca.109 À medida boca na derme é o ponto de diferenciação envelhecimento facial, os compartimentos su-
de um entalhe palpável na mandíbula. Nesse que a artéria facial se aproxima da base alar entre gordura superficial e profunda. Essa in- perficiais periorais devem ser abordados. O
ponto, o vaso é conhecido como artéria fa- do nariz, emite a artéria nasal lateral que irriga serção ocorre na borda úmida do vermelhão rejuvenescimento perioral ideal requer um lif-
cial. A artéria facial passa para a frente e para a asa e dorso do nariz; a partir deste ponto, labial.113 ting e preenchimento dos coxins envolvidos,
cima através da bochecha até o ângulo da a artéria facial é conhecida como artéria an- seguido do tratamento das rugas verticais
Outro compartimento de gordura (chamado
boca, onde dá origem a artéria labial inferior e gular. A artéria angular ascende ao longo do profundas. Os preenchedores de AH têm sido
compartimento nasolabial profundo) descrito
artéria labial superior. As artérias labiais supe- lado do nariz, passa para o ângulo medial do utilizados com sucesso para proporcionar vo-
clinicamente e anatomicamente, encontra-se
riores e inferiores formam uma rede vascular olho e anastomosa com o ramo dorsal nasal lumização perioral.118 Idealmente, o rejuvenes-
superficialmente ao músculo elevador do lá-
circular ao redor da boca, com vários peque- da artéria oftálmica.110 cimento perioral deve envolver a substituição
bio superior no espaço pré-maxilar, mas pro-
nos vasos sanguíneos ramificando-se radial- da gordura atrofiada por uma abordagem ana-
Coxins gordurosos fundamente ao músculo orbicular da boca.114
mente. Ao realizar o aumento labial, o profis- tomicamente direcionada com ácido hialurô-
sional não só deve estar ciente da localização Pessa descreveu a presença de gordura pro- A gordura submuscular do queixo é distinta nico para os compartimentos superficiais pe-
nas artérias labiais inferiores e superiores, fundamente ao músculo orbicular da boca. da gordura suborbicular da boca. A gordu- riorais, para levantar e preencher a região.
mas também deve entender que esses vasos Essa gordura está localizada imediatamente ra submental é encontrada imediatamente
O ácido hialurônico pode servir como o pre-
sangüíneos apresentam grande variabilidade abaixo do músculo e é encontrada tanto no abaixo do músculo mentoniano em ambos
enchedor ideal, pois não apenas fornece
anatômica.107,108 vermelhão labial quanto no entorno. Fotogra- os lados da linha média do queixo.115 Os dois
reposição de volume para a região perioral,
fias macroscópicas mostraram a definição compartimentos de gordura submentoniana
Mais comumente, as artérias labiais inferiores mas também pode promover regeneração
entre músculo e lábio e o limite inferior des- não estão em continuidade na linha média.116
e superiores estão localizadas sob o músculo dérmica.119
te compartimento no lábio superior. O corte
orbicular. A aplicação acima do músculo or-
vertical do lábio inferior mostra novamente a DIAGNÓSTICO É importante avaliar também as proporções
bicular da boca ajudaria a evitar injeção inad-
gordura profundamente ao músculo orbicular do queixo tanto em comprimento quanto em
vertida na artéria labial. No entanto, existem Com o envelhecimento, os lábios tornam-se
da boca. O volume dessa gordura foi mantido projeção anterior em relação aos outros ter-
ramos das artérias labiais localizadas acima finos e perdem a nitidez na borda úmida e
em muitas amostras, independentemente da ços da face para adequada programação te-
do músculo orbicular da boca na área do arco colunas filtrais; a gordura subcutânea atro-
idade avançada. A dissecção de retalho sob rapêutica.
do cupido. Deve-se tomar cuidado ao au- fia, destacando as rugas finas.117 A perda de
o orbicular identificou gordura labial profun-
mentar o arco do cupido, bem como o exame volume e suporte labial são acentuados pelo
da. A fotografia macroscópica documentou a
constante da pele para detectar qualquer evi- aumento da profundidade dos sulcos nasola-
gordura do vermelhão até sulco labiomento-
dência de empalidecimento ou cianose local. biais e das linhas de marionete. O tratamento
niano.111
A artéria facial continua ao longo do lado da de rejuvenescimento perioral é direcionado
Glândulas mucosas são ocasionalmente ob- para reverter esse processo e restaurar uma
boca e através da bochecha. Está localizada
servadas na gordura submuscular.112 A gor- aparência mais jovem, levantando e preen-
profundamente nos músculos maiores e me-
dura profunda é identificada sob o músculo chendo os compartimentos de gordura.
nores do SMAS, platisma, risório e zigomáti-
Para gerenciar com êxito todos os compo-
50 51
MAP 4.0 | The Beauty Journey
CONSIDERAÇÕES SOBRE O bial e facial. Quanto à toxina botulínica, há di- para tratar áreas adjacentes e relacionadas, BEAUTY FRAME: REGIÃO
TRATAMENTO versas possibilidades de locais de aplicação como, comissuras orais, linhas de marionete
MANDIBULAR
O aumento da gordura suborbicular do ver- na região do triângulo perioral.122 e sulco mental.
melhão labial pode melhorar a projeção, a Anatomicamente, o suporte dos tecidos mo-
É importante entender a relação entre o de- A flacidez da pele e o acúmulo de gordura no
forma e o contorno dos lábios. O aumento les da face inferior é dado principalmente pela
pressor do ângulo da boca e o depressor do pescoço, na linha da mandíbula e nas áre-
de volume do lábio também diminui as rugas mandíbula. Na juventude, há uma plenitude e
lábio inferior. As injeções de toxina botulínica as submentares podem exagerar a aparência
que ocorrem como resultado do colapso do continuidade da borda inferior da mandíbu-
no depressor do ângulo da boca devem ser de um queixo pequeno e diminuir significati-
tecido de suporte (gordura profunda). O au- la que serve como plataforma para a inser-
superficiais e imediatamente mediais ao liga- vamente o ângulo cervicomental. A flacidez
mento da gordura profunda do lábio superior ção da musculatura facial inferior, ligamentos
mento mandibular, para evitar a injeção inad- pode ser tratada com segurança e eficácia
melhora a projeção anterior, recriando uma e septo mandibular. Esses acessórios criam
vertida no depressor do lábio inferior. por injeções de PLLA.123,124 Em pacientes
forma convexa jovem. Já o aumento de volu- o andaime estrutural das partes moles para
com pele de espessura adequada, podem
me da junção cutâneo-vermelhão tem efeitos » Tratamento do queixo os tecidos subcutâneos subjacentes, produ-
ser consideradas técnicas subdérmicas mi-
diferentes: atenua as rugas periorais e confe- zindo assim o contorno estético da face in-
As injeções podem ser primeiro realizadas nimamente invasivas de suspensão através
re um contorno mais definido ao lábio supe- ferior e da borda mandibular. Esse comple-
para aumentar a dimensão anterior do queixo. de preenchimento. Faixas platismais, mas-
rior, observado durante a juventude. xo anatômico se move em uníssono com o
Em seguida, a dimensão vertical é abordada, seteres, mentalis e depressor do ângulo oral
movimento da mandíbula na fala, expressões
A relação das rugas periorais com a perda de se necessário, localizando o mento e moven- (DAO) podem ser tratados com toxina botu-
faciais e alimentação. Com o envelhecimen-
gordura foi descrita por Kesselring.120 A gor- do-o inferiormente usando uma técnica de línica para complementar o aumento men-
to, ocorrem alterações involucionais que re-
dura submental provavelmente influencia a múltiplas camadas. Os preenchimentos dér- toniano.125 Um músculo mental hiperdinâmi-
sultam na perturbação dos contornos faciais
profundidade da prega lábio mentoniana. Adi- micos com AH de alto G’ (Restylane® Lyft™) co é comum nesta população de pacientes
inferiores. A atrofia do osso mandibular ocor-
cionar volume a este compartimento diminui demonstraram ser eficazes na melhoria das e contribui para o aparecimento de retrusão
re de maneira semelhante ao que acontece
a profundidade do sulco que se acentua com dimensões anterior, transversal e vertical do puxando o mentalis superior e profundamen-
com outras regiões projetadas do esqueleto
o passar do tempo. Esses achados apoiam o queixo. Volumes de 1 a 2 mL de produto po- te, diminuindo a posição vertical do pogônio,
facial, como o queixo e as bordas orbitais.
crescente corpo de evidências que apontam dem ser injetados em uma única sessão. o que resulta em deslocamento inferior da
Essa atrofia não é generalizada, mas é distri-
para a atrofia da gordura como um fator sig- massa de tecido mole do queixo e uma apa-
É importante não considerar o queixo isola- buída irregularmente em vários locais ao lon-
nificativo na causa do envelhecimento facial. rência mais arredondada. A injeção concomi-
damente, mas como uma parte da mandíbu- go da margem mandibular, dependendo das
A perda de volume resulta em alterações tri- tante de toxina botulínica no músculo mental
la, que reabsorve em função da idade. Para forças biomecânicas subjacentes que afetam
dimensionais do contorno dos lábios superior hiperdinâmico também pode prolongar a lon-
alguns pacientes, o aumento do queixo por si a mandíbula nessa região em particular. Es-
e inferior.121 gevidade do material de preenchimento.126,127
só não produzirá o resultado estético que eles sas forças incluem aquelas geradas pelo mo-
procuram; nesses casos, deve-se considerar vimento muscular, gustação, fala e as forças
As aplicações nas comissuras labiais ocor-
o uso de terapias concomitantes que abor- impostas pela pele e pelos tecidos moles. A
rem no plano subcutâneo superficial, a um
dem a periferia dessa região. Ao usar preen- área da mandíbula anterior imediatamente in-
polegar de largura do ângulo da boca. Esta
chedores de AH para aumento do queixo, ferior ao forame mental é uma das áreas em
técnica evita possíveis lesões nas artérias la-
o mesmo produto também pode ser usado
52 53
MAP 4.0 | The Beauty Journey
54 55
SKIN QUALITY
CAPÍTULO 2
SKIN QUALITY
Dra. Christine Guarnieri
• Médica e Dermatologista pela Faculdade de Medicina da USP.
• M
embro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade
Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
• M
édica Pesquisadora do Ambulatório de Cosmiatria
da Dermatologia do HC-USP (2000-2013).
• Clínica Privada em São Paulo.
MAP 4.0 | The Beauty Journey
SKIN QUALITY
INTRODUÇÃO
As pessoas se preocupam cada vez mais mento, após a aplicação tópica e/ou injetável
com sua própria saúde e beleza nos últimos de produtos que estimulem a neocolagênese
anos e existe uma ligação direta entre o esta- e restaurem parcialmente os componentes
do e beleza da pele e a saúde. A condição da da matriz dérmica, diminuindo o fotodano ou
superfície da pele depende da caracterização o envelhecimento intrínseco da pele.1,2
de sua textura.
Há vários fatores que afetam a qualidade
O conceito de qualidade da pele (skin quality) cutânea, como o tipo de pele, a superfície se-
está relacionado a parâmetros clínicos tais bácea que a recobre, os hábitos cotidianos,
como rigidez, teor de hidratação, elasticida- a aplicação de cosméticos entre outros. Além
de, rugosidade, e presença ou ausência de disso, a pele humana é também afetada por
sulcos e linhas. Uma boa qualidade de pele é raça, gênero, idade, personalidade; mas ape-
definida por poros de tamanhos pequenos e nas a observação ou o uso de métodos tradi-
regulares, uniformidade de textura e do tom cionais pode levar a erros diagnósticos. Com
da pele, presença mínima de rugas e presen- o rápido desenvolvimento de técnicas de
ça mínima de cicatrizes. imagens computadorizadas, a análise destas
pode ser usada quantitativamente para ava-
A melhora objetiva nos parâmetros de quali-
liar as características da textura cutânea, de
dade da pele pode ser medida e geralmente
maneira a adquirir dados objetivos.3
está relacionada à produção de novo colá-
geno e ao retardo do processo de envelheci-
59
MAP 4.0 | The Beauty Journey
adicionais, incluindo radiação ultravioleta (UV) sua progênie na epiderme.5 (Figuras 1 e 2). Adaptado de Varani J, Schuger L, Dame MK, et al. Reduced Fibroblast Interaction with Intact Collagen as a Mechanism for Depressed Collagen Synthesis in Photodamaged Skin. J Invest
Dermatol. 2004;122(6):1471-9.
60 61
MAP 4.0 | The Beauty Journey
CA
MI
Interrupção do ciclo celular NÔ Inibição da proteólise
CEL
GE
ULAR
Dano do DNA nuclear Resistência da apoptose
SI
ST
M
Ê
IC
A
METABÓLIC A
Aumento da inflamação Inibição da autofagia
Adaptado de Roh DS, Panayi AC, Bhasin S, et al. Implications of Aging in Plastic Surgery. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2019; 7(1): e2085 Adaptado de Roh DS, Panayi AC, Bhasin S, et al. Implications of Aging in Plastic Surgery. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2019; 7(1): e2085
Ainda, a epiderme envelhecida é frequente- de reparo de DNA e menor produção de suor Vários modelos de envelhecimento cutâneo dérmica são os glicosaminoglicanos (como o
mente associada a múltiplos comprometi- e sebo.6 A capacidade regenerativa da pele sugeriram que o acúmulo progressivo de fi- ácido hialurônico, que ganhou muita atenção
mentos estruturais e funcionais importantes é afetada (Figura 3) por extensa exposição a brócitos senescentes na derme leva a uma na dermatologia nos últimos anos), molécu-
como, por exemplo, atrofia epidérmica devido radiação ou produtos químicos, acidentais ou redução subsequente da produção de co- las extremamente hidrofílicas. O aumento nos
à rotatividade celular diminuida, reepitelização terapêuticos. Esses agentes externos preju- lágeno tipo I e perda de seu volume, o que níveis de glicosaminoglicanos altera a reolo-
lenta, função de barreira de fragilizada, me- diciais também desencadeiam senescência também está associado à superprodução gia da matriz. Sabe-se que a baixa rigidez da
nor resistência mecânica, menor capacidade celular em resposta a danos no DNA. local de metaloproteinases da matriz.7 Ou- matriz extracelular influencia o fenótipo das
tro componente da matriz extracelular (MEC) células mesenquimais e afeta a sua sobre-
62 63
MAP 4.0 | The Beauty Journey
64 65
MAP 4.0 | The Beauty Journey
66 67
MAP 4.0 | The Beauty Journey
tivos provavelmente através de seus grupos combinação de propriedades mecânicas, de- trutura dérmica extracelular de maneira mais A melhoria da qualidade da pele pelo AH re-
carboxila terminais carregados negativamente nominadas viscoelasticidade; precisam ser difusa e homogênea do que injeções localiza- ticulado “Skinboosters™” evoluiu nos últimos
(-COO), que levam a propriedades de adesão viscosos o suficiente para serem facilmente das para tratar rugas ou corrigir perda de vo- anos, como uma indicação adicional (após
celular irregulares, com reatividade e migração extruidos através de uma agulha ou cânula e, lume. Além disso, para criar estímulo suficien- preenchimento de rugas e volumização) do
teciduais mínimas.35 no entanto, elásticos o suficiente para manter te, geralmente é necessário um tratamento uso de preenchimentos dérmicos à base de
sua forma uma vez implantados na face e sub- sequencial: um tratamento mensal, realizado AH. O procedimento hidrata a derme e cria
A reologia (ciência que estuda como um ma-
metidos a tensões mecânicas da mímica facial 2-3 vezes, melhora a qualidade da pele de uma matriz extracelular estável, dando supor-
terial flui e se deforma em resposta a diferen-
e outras forças externas. O módulo elástico maneira clinicamente evidente. Estudos adi- te aos fibroblastos intradérmicos, essencial
tes estressores mecânicos) do produto é fun-
(G’) refere-se a como um material pode recu- cionais e relatos de caso substanciaram o para sua função normal. Vários processos que
damental para o desempenho geral e pode
perar sua forma após uma força mecânica de conceito de “Skinboosters™” como um novo melhoram a integridade estrutural e a aparên-
orientar os médicos na otimização dos resul-
cisalhamento externo.38-40 tratamento para melhoria da pele atavés da cia estética do envelhecimento da pele estão
tados estéticos, dependendo da área da face
injeção de AH reticulado.44 Curiosamente, o em desenvolvimento e pesquisas adicionais
tratada.37 Os preenchedores precisam ter uma
AH não reticulado injetado através da mesma identificarão o papel relativo de cada compo-
técnica, demonstra resultados controversos, nente, para que possamos estabelecer prá-
provavelmente devido ao efeito insuficiente ticas recomendadas, seleção de produtos e
O CONCEITO SKINBOOSTERS™ ou não sustentado na estabilização da estru-
tura dérmica extracelular.45,46
técnicas para obter melhores resultados.47
68 69
MAP 4.0 | The Beauty Journey
indivíduos. Reszko et al. confirmaram à mi- III, para o bem documentado aumento de es- Quando injetado no plano subcutâneo super- da pele tratada, dando a impressão de uma
croscopia óptica a presença de PLLA 3 anos pessura dérmica mediado por Sculptra® e a ficial, logo abaixo da derme, o ácido poli-L-lá- pele saudável, jovem e bem preservada. Se-
após a injeção subcutânea em um relato de melhoria da qualidade da pele. Esse efeito di- tico leva a uma melhora na qualidade cutânea, gundo, por atuar na atrofia cutânea resgatan-
caso.55 Esse achado está alinhado com o es- minuiu entre 18 e 24 meses após a injeção.57 que é caracterizada por três sinais. O primeiro do a espessura dérmica e terceiro, pelo trata-
tudo de Stein e permite supor que as partícu- Goldberg et al. investigaram a resposta do te- é uma luminosidade causada pela hidratação mento sequencial da própria flacidez.60
las de PLLA são degradadas de uma maneira cido humano ao PLLA injetado na região retro-
muito mais lenta, mostrando que diferenças auricular de 14 voluntários saudáveis, exami-
metabólicas interindividuais também devem nando a neoformação de colágeno e a reação
ser levadas em consideração e que não está inflamatória local. O nível médio de colágeno
claro se e como alguns indivíduos degradam tipo I aumentou de maneira estatisticamente
o PLLA mais rapidamente que outros. Stein significante aos 3 e 6 meses. Durante o mes-
mostrou ainda, à microscopia ótica, numero- mo período, o nível de aumento do colágeno
sas células gigantes de corpo estranho em tipo III não atingiu significância estatística. Es-
torno de partículas de PLLA birrefringentes, tí- ses aumentos no colágeno tipos I e III ao lon-
picas de uma reação granulomatosa de corpo go de 6 meses também foram observados em
estranho. Em geral, estas reações compreen- mais de 70% dos indivíduos, avaliados pela
dem os seguintes eventos: absorção de pro- análise qualitativa das amostras. A avaliação
teínas do hospedeiro, recrutamento de células histológica da reação inflamatória indicou
e encapsulação fibrótica.56 Stein demonstrou que, aos 3, 6 e 12 meses, nenhum indivíduo
ainda, em biópsias e através da coloração de apresentou inflamação moderada ou grave.58
CD68, abundância de macrófagos e grande
Bohnert et al. concluíram que injeções se-
número de fibroblastos nas proximidades das
quenciais de PLLA podem melhorar a quali-
partículas de PLLA, local onde por imunoflu-
dade da pele, através da avaliação de fato-
orescência se revelou também a deposição
res como hidratação, elasticidade, perda de
substancial de colágeno. A expressão elevada
água transepidérmica, presença de eritema,
de mRNA de TGFβ1 10 meses após a inje-
alteração na pigmentação, tamanho dos po-
ção inicial de PLLA neste estudo pode refletir
ros, brilho e maciez cutânea. Essa melhoria
o acúmulo de PLLA e, portanto, a estimulação
foi hipoteticamente relacionada a neocola-
contínua para síntese colagênica. Além disso,
gênese induzida pelo produto, mas também
constatou-se que fibroblastos estimulados
pelo estímulo de células tronco induzido pela
por PDGF (fator de crescimento derivado de
aplicação, com posterior secreção de fatores
plaquetas) produziram hialuronan, o que pode
de crescimento, regeneração tecidual e reju-
contribuir, juntamente com colágeno tipos I e
venescimento do local tratado.59
70 71
MAP 4.0 | The Beauty Journey
lo, sobre a melhoria clínica e histológica dos identificado um grau de flacidez moderado Sem flacidez Protocolo Poupança Protocolo
ou perda de contorno de colágeno Sculptra®
parâmetros cutâneos com o uso de ácido com perda de contorno, este quadro dire- Skinboosters™
hialurônico e ácido poli-L-lático, foram pro- ciona a escolha para o uso do Sculptra® ini-
postos três planos de tratamento distintos cialmente, que pode ser seguido pela injeção Desejo
de melhora
Flacidez e perda de
contorno presentes
Protocolo Ainda rugas finas, pequenas
imperfeições, necessidade de
Protocolo
Sculptra® Skinboosters™
para a abordagem e melhoria da qualidade de Restylane® Skinboosters™ após cerca de da qualidade
da pele
melhora qualidade geral
Os protocolos de Skin Qualilty englobam a apli- e/ou perioral periorbitário na mesma sessão
72 73
MAP 4.0 | The Beauty Journey
PLANO DE TRATAMENTO 1:
QUANDO COMEÇAR COM RESTYLANE® SKINBOOSTERS™
74 75
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 5. Técnica de aplicação: Skin Quality - Skinboosters™ (região periorbitária): Cânula Figura 6. Técnica de aplicação: Skin Quality - Skinboosters™ (região periorbitária): Agulha
76 77
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 7. Técnica de aplicação: Skin Quality - Skinboosters™ (região perioral): Cânula Figura 8. Técnica de aplicação: Skin Quality - Skinboosters™ (região perioral): Agulha
78 79
MAP 4.0 | The Beauty Journey
OBSERVAÇÃO:
Caso seja de preferência do médico injetor, a aplicação nesta região pode ser realizada com a agulha do produto. Neste caso
distribuir os pontos de aplicação a cada 1 cm e injetar 0,02 ml por ponto. Aplicação na derme profunda ou plano subcutâneo
superficial. Cuidado para não superficializar.
80 81
MAP 4.0 | The Beauty Journey
PLANO DE TRATAMENTO 2:
QUANDO COMEÇAR COM SCULPTRA®
OBSERVAÇÃO:
Para a região submalar, caso seja de preferência do médico injetor, a aplicação pode ser realizada com agulha 26G 1/2
em retroinjeções curtas no plano subcutâneo superficial (0,3 a 0,5 ml por lado - 0,02 ml por retroinjeção).
Cuidado para não superficializar.
82 83
MAP 4.0 | The Beauty Journey
PLANO DE TRATAMENTO 3:
QUANDO ASSOCIAR SCULPTRA®
E RESTYLANE® SKINBOOSTERS™ NA MESMA SESSÃO
(EM ÁREAS DIFERENTES)
OBSERVAÇÃO:
Para a região submalar, caso seja de preferência do médico injetor, a aplicação pode ser realizada com agulha 26G 1/2
em retroinjeções curtas no plano subcutâneo superficial (0,3 a 0,5 ml por lado - 0,02 ml por retroinjeção).
Cuidado para não superficializar.
84 85
CAPÍTULO 3
HIPERIDROSE - TRATAMENTO
COM TOXINA BOTULÍNICA A
HIPERIDROSE -
TRATAMENTO COM
TOXINA BOTULÍNICA A
Dra. Ana Carla Mesquita
• Médica e Dermatologista pela UNICAMP.
• Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
• Preceptora no Ambulatório de Dermatologia da UNICAMP (2011-2014).
• Consultório Privado em Campinas-SP.
MAP 4.0 | The Beauty Journey
HIPERIDROSE
TRATAMENTO COM TOXINA BOTULÍNICA A
INTRODUÇÃO
A hiperidrose é uma doença dermatológica muito focal e não ocorre durante o sono.1,2
frequente, que tem grande impacto na qualidade
Neste capítulo, vamos fazer uma revisão sobre
de vida. Pode ser primária, em 93% dos casos,
a epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico e
ou secundária, decorrente de outras doenças,
opções de tratamento da hiperidrose, abordan-
condições orgânicas ou uso de medicações.1
do particularmente a hiperidrose primária focal
Em geral, a hiperidrose primária é idiopática, e o seu tratamento com a toxina botulínica A.
EPIDEMIOLOGIA
A hiperidrose é uma condição caracterizada dantes de medicina no Rio de Janeiro, repor-
pela sudorese excessiva, além daquela fisio- tou prevalência de 20,6%.4 De todo modo, é
logicamente necessária para a termorregula- uma doença considerada bastante frequente.
ção do organismo, com impacto na qualida-
Cerca de 93% dos pacientes com hiperidrose
de de vida dos pacientes.1,2
tem a sua forma primária, idiopática.3
Os dados de prevalência da hiperidrose va-
A doença afeta tanto homens, como mulhe-
riam ao redor do mundo, de acordo com a
res, mas as mulheres tendem a buscar mais
população estudada e da metodologia uti-
ajuda médica do que os homens, e se quei-
lizada, sendo de 2 a 38%.1 Dados recentes
xam principalmente de acometimento axilar.
mostram prevalência de 4,8% na população
Esse fato pode levar à impressão equivocada
norte-americana, o que é considerado subes-
de que o problema afeta mais as mulheres.2
timado.3 Um estudo brasileiro realizado em
Os homens, por sua vez, tendem a ter mais a
Botucatu, com 4.033 participantes, mostrou
hiperidrose craniofacial.
prevalência de 0,93%.2 Um outro, com estu-
89
MAP 4.0 | The Beauty Journey
A média de idade de aparecimento da hipe- cência geralmente está relacionado ao acome- A produção de suor é regulada por estrutu- As vias aferentes chegam ao hipotálamo pela
ridrose primária é de 14 a 25 anos. É uma timento das axilas, enquanto na idade adulta ras corticais cerebrais, na região pré- óptica porção lateral da medula espinhal. As vias efe-
condição mais comum entre pessoas com 18 está mais associado à hiperidrose craniofacial.5 do hipotálamo, e pelo sistema nervoso au- rentes saem do córtex cerebral para o hipo-
a 39 anos do que em jovens abaixo de 18 tônomo. Existem receptores térmicos distri- tálamo e medula. Descem pelo corno lateral
As áreas corporais mais afetadas pela hipe-
anos de idade3 e do que em idosos acima de buídos pelo corpo, nos órgãos internos, hi- da medula espinhal, de onde vão para o gân-
ridrose são: axilar 51%, plantar 30%, palmar
65 anos, o que pode representar, neste caso, potálamo, tronco cerebral, medula espinhal glio simpático paravertebral. As fibras amielí-
24% e facial 10%.
regressão espontânea da doença. e pele. nicas tipo C pós-ganglionares, por sua vez,
É comum os pacientes apresentarem mais de inervam as glândulas écrinas, estimulando os
Quando o aparecimento da hiperidrose é na in-
um local de acometimento: 18% têm a forma receptores muscarínicos pós-sinápticos.3
fância, a forma mais comum de apresentação
axilar-palmar e 15% a forma palmoplantar.3
é palmoplantar. O início do quadro na adoles-
bém são responsivas a catecolaminas, na su- localizadas principalmente nas regiões axilar
dorese relacionada ao estado emocional. e perianal. São inervadas tanto por fibras co-
linérgicas quanto adrenérgicas.
90 91
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Pelo menos 6 meses de hiperidrose focal, vi- − linfomas; doenças mieloproliferativas; in-
Não existem alterações do número ou tama- córtex cíngulo anterior e hipotálamo.3 O hipo- fecções crônicas, como tuberculose, ma-
sível, que excede as necessidades termorre-
nho das glândulas écrinas na hiperidrose pri- tálamo receberia estímulos do córtex, mas lária, HIV; hipertireoidismo, diabetes insi-
gulatórias, com pelo menos 2 dos seguintes
mária. A sudorese excessiva decorre de uma não contrabalanceado pelos componentes pidus, acromegalia; insuficiência cardíaca
critérios:
alteração funcional do sistema nervoso au- termorreguladores. Além disso, parece ha- congestiva, endocardite; acidente vascular
tônomo, que leva à hiperexcitabilidade e ao ver aumento da expressão de receptores de • Acometimento preferencialmente de áreas
cerebral, síndrome de Parkinson, entre ou-
estímulo das glândulas sudoríparas écrinas acetilcolina e alfa-7 nicotínicos nos gânglios de maior densidade de glândulas écrinas
tros.
normais.3,6 Outra teoria propõe que haja con- simpáticos, contribuindo para o hiperestímulo (palmas, axilas, plantas, craniofacial);
trole central anormal das emoções. A sudore- do sistema.7 • Bilateral e simétrica; Medicações que podem estar envolvidas:
se emocional é regulada pelo sistema límbico, • Impacto em atividades diárias; − antidepressivos tricíclicos, ansiolíticos, an-
• Ocorrência pelo menos 1 vez por semana; tipsicóticos, inibidores da recaptação de
serotonina, aciclovir, insulina, anti-inflama-
• Início antes dos 25 anos de idade;
TIPOS DE HIPERIDROSE • História familiar positiva;
tórios não esteroides, antieméticos. Uso
de álcool e cocaína também podem levar
A hiperidrose é classificada em primária ou Cerca de 35 a 56% dos pacientes têm histó- • Ausência de sintomas noturnos. à hiperidrose.
secundária. ria familiar positiva, indicando associação ge-
nética. Sugere-se que seja uma doença com Quadros de hiperidrose secundária focal si-
HIPERIDROSE SECUNDÁRIA métrica são a hiperidrose compensatória e a
fenótipo variável, de herança autossômica
HIPERIDROSE PRIMÁRIA dominante, com penetrância incompleta.3 É bem menos frequente do que a forma pri- sudorese gustatória. Quadros assimétricos
A hiperidrose primária é idiopática, focal, bi- mária. Está associada a doenças de base, podem decorrer de tumores, lesões neuroló-
O diagnóstico é clínico, feito por meio da his- como desordens endocrinológicas, metabó- gicas, doenças cutâneas, síndrome de Frey.
lateral e simétrica. Acomete principalmente
tória clínica e exame físico.8 Devem ser excluí- licas, infecciosas, neurológicas, síndromes de
as axilas, palmas, plantas e a região cranio- Quando há sudorese excessiva assimétrica,
das causas de base, de hiperidrose secundá- ansiedade e uso de medicações, por exem-
facial.1,3 unilateral ou generalizada, com sintomas no-
ria. Perguntas como história familiar, idade de plo.3
Dentre os pacientes com hiperidrose, 93% início do quadro, uso de medicações, sudore- turnos, início após os 25 anos de idade e a
têm hiperidrose primária. se no sono, locais de acometimento, padrão A hiperidrose secundária é geralmente gene- ausência de história familiar, a possibilidade de
e frequência da sudorese excessiva auxiliam ralizada, mas pode em alguns casos ser focal hiperidrose secundária deve ser investigada.3,8
Pode ser induzida por fatores emocionais, ati- ou regional. Pode ocorrer durante o sono.3
no diagnóstico. Febre, adenomegalia e outros
vidade física ou estímulos térmicos.
sintomas sugerem causas secundárias.
Algumas condições, como gravidez, meno-
pausa, calor excessivo ou febre3,6 podem le-
var à hiperidrose secundária.
92 93
MAP 4.0 | The Beauty Journey
94 95
MAP 4.0 | The Beauty Journey
96 97
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 3. Clivagem das proteínas do Complexo SNARE pelos diferentes tipos de toxina botulínica
Adaptado de Lim ECH, Seet RCS, Chow A, et al. Topical botulinum toxin to treat hyperhidrosis? No sweat! Med Hypotheses 2006; 67: 27–32.
98 99
MAP 4.0 | The Beauty Journey
100 101
MAP 4.0 | The Beauty Journey
• Cerca de 10 a 20 pontos14,18
• Unidades por ponto: de 5 a 10 s.U* (2 a 4
unidades volumétricas)
• Aplicação intradérmica - junção dermoepi-
dérmica1
VOLUME
100 a 200 s.U* (40 a 80 U**) por axila
Cerca de 10 a 20 pontos
5 a 10 s.U* (2 a 4 U**) por ponto
102 103
MAP 4.0 | The Beauty Journey
De modo geral:
VOLUME
120 a 250 s.U* (48 a 100 U**) por palma
Cerca de 6 a 25 pontos por palma
5 a 10 s.U* (2 a 4 U**)
104 105
MAP 4.0 | The Beauty Journey
CONCLUSÃO
A hiperidrose é uma doença dermatológica vidade, impacto na qualidade de vida e dis-
prevalente, que pode ter significativo impacto ponibilidade do método.
na qualidade de vida dos pacientes, podendo
O tratamento da hiperidrose primária focal
levar a considerável constrangimento, afetan-
com toxina botulínica A demonstrou perfil de
do a vida social e profissional.
eficácia e segurança favoráveis, amplamente
Há diferentes opções de tratamento, que de- utilizado em caso de falha das estratégias te-
vem ser escolhidos de acordo com tipo, gra- rapêuticas tópicas.11
106 107
CAPÍTULO 4
SIGNATURE TECHNIQUES
SIGNATURE TECHNIQUES
MAP 4.0 | The Beauty Journey
110 111
MAP 4.0 | The Beauty Journey
112 113
MAP 4.0 | The Beauty Journey
PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO FIRM & LYFT™ A moldura da face tem outro importante pi-
lar, que é a região mandibular, cujo tratamen-
• Pacientes que têm indicação de tratamen-
to facial global, para melhora de contornos
Sabe-se da importância da volumização e re- Os ligamentos faciais mais importantes estão to em seu ângulo e linha é fundamental para e flacidez,10 portanto, com indicação para
posicionamento do terço médio do rosto nos localizados em uma linha lateral à rima lateral melhorar o contorno facial.9 Sculptra®, e que desejam ter algum resul-
tratamentos de rejuvenescimento e embele- da órbita, que se estende da região temporal tado imediato.
Estes conceitos embasam o tratamento facial
zamento faciais. A sustentação desta região até a mandíbula, chamada de linha dos liga- • Pacientes com perda de volume na região
global com a técnica Firm & Lyft™.
impacta positivamente no terço inferior, con- mentos. As camadas faciais estão dispostas malar e que desejam iniciar tratamento pre-
tribuindo para melhora do contorno facial.25,26 de maneira obliqua medialmente a esta linha, Indicações da técnica Firm & Lyft™: ventivo para flacidez da pele.
enquanto que são paralelas lateralmente a
De fato, a região zigomática pode ser consi-
ela. Esta diferença implica em resultados par-
derada um dos pilares de sustentação facial.9
ticulares dos tratamentos destas áreas. In-
A perda de projeção desta área contribui
jeções anteriores à linha dos ligamentos no
TÉCNICA FIRM & LYFT™
para a ptose do terço médio. Cotofana e cols
terço médio levam a maior projeção, já aplica- A sessão consiste em 2 etapas:
mostraram, em estudo recente, que não há
ções posteriores a ela, levam a efeito de lifting
queda ou deslocamento dos coxins adiposos 1. Aplicação de Sculptra® na região poste- lane® Defyne™ nas regiões malar, zigo-
das regiões inferiores do rosto.28
profundos do terço médio no envelhecimen- rior da face, a “moldura” do rosto: regiões mática e fossa canina
to, corroborando o benefício dos tratamentos As regiões posteriores compõem a moldura temporal, pré- auricular e linha mandibu-
com preenchedores, em planos profundos do rosto. A abordagem desta moldura, em lar posterior
desta região, em melhorar a projeção anterior termos de reposição de volume e melhora da
2. Aplicação de Restylane® Lyft™ ou Resty-
e promover efeito lifting das regiões inferio- firmeza da pele, contribui para tracionar, pos-
res.26 teriormente e superiormente, as regiões me-
diais e as mais inferiores.
O uso de preenchedores é importante para
valorizar a estrutura desta área. O ácido A região temporal sofre perda de volume no
hialurônico de G prime alto (alta firmeza), por processo de envelhecimento, decorrente de
PASSO 1: APLICAÇÃO DE SCULPTRA® PASSO 2: MASSAGEM VIGOROSA LOGO
sua alta capacidade de elevação tecidual, flacidez da pele, atrofia muscular e alterações APÓS A APLICAÇÃO DE SCULPTRA®
promove efeito lifting e definição da região.9 nos coxins profundos e superficiais e, portan- Reconstituição do Sculptra® (sugestão de uso de clorexedine degermante
Outro pilar importante é a região da abertura to, é importante na abordagem facial global.29 para ajudar a deslizar)
piriforme, por isso a correção da depressão 8 mL 2 mL
A região pré-auricular, que possui apenas lidocaína sem 10 mL Orientar massagem em casa, 5x ao dia, por
desta área é fundamental nos tratamentos fa- SWFI* 24 - 72h vasoconstritor
coxins adiposos superficiais, também sofre 5 dias, evitando massagear o local de aplica-
ciais globais.
redução volumétrica com o envelhecimento, ção do preenchedor de AH.
*Água estéril para injeção
Cotofana e cols27 propuseram o conceito do pela atrofia dos compartimentos de gordura
arranjo da face em camadas e sua importân- e flacidez da pele. PASSO 3: APLICAÇÃO DE RESTYLANE®
cia para procedimentos seguros e efetivos. LYFT™ OU RESTYLANE® DEFYNE™
114 115
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Sculptra®
Moldura do rosto - FIRM
Restylane®
LyftTM ou Restylane®
DefyneTM
Região malar para
sustentação da face - LYFT
Figura 1. Áreas de aplicação Firm & Lyft™ (Sculptra® e Restylane® Lyft™ ou Restylane® Defyne™)
116 117
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 2. Técnica de aplicação Firm & Lyft™ Sculptra® Figura 3. Técnica de aplicação Firm & Lyft™ ou Restylane® Defyne™
118 119
MAP 4.0 | The Beauty Journey
1ª SESSÃO
Manutenção Planejamento demais sessões Sculptra®
a cada 12 meses a cada 30-45 dias (panfacial ou lateral,
1-2 ml DE RESTYLANE® LYFT™ dependendo da necessidade)
1 FRASCO DE SCULPTRA®
Ancoragem e suporte
Região lateral face
na região malar e zigomática
120 121
MAP 4.0 | The Beauty Journey
122 123
MAP 4.0 | The Beauty Journey
124 125
MAP 4.0 | The Beauty Journey
* Para as regiões perioral e periorbitária recomendamos o uso de Restylane® Skinboosters™ Vital Light, por serem áreas que geral-
mente apresentam pele mais fina.
126 127
MAP 4.0 | The Beauty Journey
RELAX
DYSPORT® NA REGIÃO PERIORBITÁRIA20 DYSPORT® NA REGIÃO PERIORAL
Figura 1. Técnica de aplicação: Relax (Dysport® na região periorbitária) Figura 2. Técnica de aplicação: Relax (Dysport® na região perioral)
128 129
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFRESH
Escolha do produto, de acordo com as carac- de Restylane® Skinboosters™ Vital Light
terísticas da pele de cada paciente. Na téc- por serem áreas com pele mais fina.
nica Relax & Refresh recomendamos o uso
Figura 3. Técnica de aplicação: Refresh (Skinboosters™ na região periorbitária): Cânula Figura 4. Técnica de aplicação: Refresh (Skinboosters™ na região periorbitária): Agulha
130 131
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFRESH
Escolha do produto, de acordo com as carac- de Restylane® Skinboosters™ Vital Light
terísticas da pele de cada paciente. Na téc- por serem áreas com pele mais fina.
nica Relax & Refresh recomendamos o uso
Figura 5. Técnica de aplicação: Refresh (Skinboosters™ na região perioral): Cânula Figura 6. Técnica de aplicação: Refresh (Skinboosters™ na região perioral): Agulha
132 133
MAP 4.0 | The Beauty Journey
134 135
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 1: Áreas anatômicas dos lábios Figura 2: Áreas anatômicas dos lábios
das regiões apicais do arco do cupido em a pars intermedia: estratificado, várias ca- depressor do ângulo oral, depressor do lábio destes vasos é crítico para aplicar uma se-
direção ao nariz, 2 colunas verticais definem madas, parcialmente queratinizado. Não inferior e mentoniano na porção inferior. gura técnica de injeção, reduzindo o risco de
uma área de depressão central, chamada de há folículos pilosos, há algumas glândulas complicações.
O orbicular da boca é um músculo tipo esfínc-
filtro, limitado superiormente pela columela. sebáceas, mais nos ângulos da boca.
ter, de 2 camadas, organizado em fibras cir- A artéria facial pode ser identificada superfi-
Uma leve projeção na parte central do lábio • mucosa, a pars mucosa: estrutura similar
culares e perpendiculares à comissura labial. cialmente ao bucinador, profundamente aos
superior, na altura do filtro, é chamada de tu- a de outras partes da mucosa oral, epitélio músculos da mímica facial na região bucal.
bérculo central.10 Na direção das colunas do não queratinizado, estratificado. Os compartimentos de gordura nos lábios
Está presa ao modíolo, pilar muscular forma-
filtro, no vermelhão, são formados os tubér- são bastante delgados. Consistem em com-
A maxila e os dentes dão o suporte ósseo do pela fusão dos músculos acima mencio-
culos labiais laterais. O vermelhão do lábio partimento superficial, profundo ao vermelhão
para o lábio superior, enquanto a mandíbu- nados, por uma estrutura ligamentar.
superior consiste estruturalmente em 3 tubér- e superficial ao músculo orbicular da boca; e
culos e o lábio inferior consiste em 2 tubércu- la e os dentes inferiores fornecem a estrutura
compartimento profundo, abaixo do músculo Está localizada a cerca de 15 mm (10 a 20
los (figura 2).2 para o lábio inferior.
orbicular da boca e superficial à mucosa la- mm) das comissuras labiais no plano hori-
O músculo dominante na região é o orbicular bial, plano em que as artérias labiais são en- zontal, a cerca de 11 mm de profundidade.1,8
Os lábios são compostos por 3 partes:
da boca, mas os lábios sofrem influência de contradas na maior parte das pessoas. As artérias labiais emergem da artéria facial e
• cutânea, a pars cutanea: epitélio estrati-
vários outros músculos, como o depressor correm em direção à linha média, anastomo-
ficado queratinizado. Há folículos pilosos, A irrigação arterial é dada pelas artérias la-
do septo nasal, elevador do lábio superior e sando- se com os vasos contralaterais.
glândulas sebáceas e sudoríparas. biais superior e inferior, ramos da artéria facial
da asa do nariz, elevador do lábio superior,
• intermediária (semimucosa) ou o vermelhão, (AF). Entender a localização e profundidade A artéria labial superior (ALS) está a cerca de
risório e zigomáticos maior e menor.1 Além do
136 137
MAP 4.0 | The Beauty Journey
138 139
MAP 4.0 | The Beauty Journey
140 141
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 9: Espessura dos lábios - muito fino Figura 10: Espessura dos lábios - fino
É importante que seja proporcional ao rosto radas, dando impressão de lábios normais ou
do paciente. Lábios muito estreitos podem menores, através do aumento da distância bi-
dar a impressão de mandíbula muito larga. zigomática e bigonial, com aplicação de pre-
Por outro lado, quando há lábios muito lar- enchedores nas regiões zigomáticas e man-
gos, as proporções faciais podem ser melho- dibulares. Figura 11: Espessura dos lábios – médio Figura 12: Espessura dos lábios – espesso
142 143
MAP 4.0 | The Beauty Journey
É importante orientar o paciente quanto a harmônicos, mas que nem sempre é possível
estas diferenças individuais, que é possível mudar ou atingir um formato específico.
valorizar os lábios e deixa-los mais bonitos e
144 145
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Figura 16: Relação lábio superior/inferior - iguais (1:1) Figura 17: Relação lábio superior/inferior – inferior dominante
146 147
MAP 4.0 | The Beauty Journey
ENVELHECIMENTO
O envelhecimento labial é muito influenciado Há achatamento dos dentes que aparece em
Figura 19: Comissuras retas Figura 20: Comissuras voltadas para cima pelas alterações da maxila, mandíbula e dos diferentes graus a partir dos 50- 60 anos de
dentes, agravado por fatores extrínsecos, idade, com possíveis perdas dentárias. Há
como exposição solar e tabagismo.1 perda óssea na maxila, com diminuição dos
seus ângulos, fazendo um movimento para
As diferentes estruturas faciais, ossos e par-
dentro, acentuado pelo aumento da abertura
tes moles, sofrem modificações no processo
piriforme, com queda da ponta nasal. Ocorre
de senescência. O ritmo de aparecimento
também perda óssea na mandíbula, os ân-
dos sinais de envelhecimento é muito variável
gulos mandibulares aumentam, o mento fica
individualmente, dependendo da genética e
mais proeminente, aumentando a concavida-
do estilo de vida, da estrutura facial, espessu-
de da face no perfil. Os lábios perdem sua
ra da pele, condições dos dentes e oclusão,
sustentação com alteração do ângulo naso-
idade da menopausa, entre outros fatores.2
labial (figuras 22-24).
Figura 21: Comissuras voltadas para baixo
148 149
MAP 4.0 | The Beauty Journey
nhas finas, que surgem mais precocemente Os lábios perdem progressivamente a defini-
nos tabagistas. As linhas periorais aparecem ção de contorno, da transição cutâneo-mu-
por volta dos 50 anos nos lábios superiores e cosa no processo de envelhecimento.
por volta dos 60 anos, nos inferiores. O ver-
Em resumo, no envelhecimento, o vermelhão
melhão fica mais pálido.2,16
progressivamente fica mais fino, menos de-
Dois parâmetros principais devem ser leva- finido, o arco do cupido alarga e perde sua
dos em consideração1 na avaliação do enve- definição, com achatamento do filtro. A borda
lhecimento labial: do vermelhão fica menos visível. Os lábios fi-
cam menos projetados, com linhas no verme-
1. Formato do lábio
lhão e linhas radiais periorais. As comissuras
Avaliação feita no perfil, da altura dos lábios apresentam queda, com progressiva forma-
em relação aos incisivos frontais e o grau de ção dos sulcos labiomentonianos.16
inversão.1
2. Superfície labial
Figura 22: Figura 23: Figura 24:
Envelhecimento dos lábios – 25 anos Envelhecimento dos lábios – 45 anos Envelhecimento dos lábios – 70 anos
Avaliação frontal do número e gravidade das
linhas radiais perilabiais, definição do filtro,
arco do cupido e linha branca mucocutânea.
Há progressiva redução dos coxins adiposos, subcutâneo, têm sinais de envelhecimen-
que contribuem para estes sinais, com acen- to dos lábios mais precocemente do que as
tuação dos sulcos nasolabiais e labiomento- pessoas com maior robustez de partes mo-
nianos, perda do contorno facial, inversão do les. Os músculos nesta região vão ficando KYSSABILITY - ASSESMENT
“triângulo da juventude”, com formação dos atróficos, perdendo a flexibilidade das expres- De acordo com todas as análises e informa- deficiências ou assimetrias constitucionais.
jowls e formato mais “pesado” do rosto. sões. O orbicular da boca progressivamente ções relevantes a respeito dos lábios que
perde volume e densidade, o lábio superior Nos tratamentos de rejuvenescimento, o ob-
Alterações de envelhecimento labiais podem vemos publicadas em literatura e que já fo-
progressivamente aumenta e fica mais fino, o jetivo é restaurar as curvaturas e convexida-
ser vistas a partir dos 25 anos de idade. Têm ram apresentadas ao longo desse capítulo
vermelhão dos lábios diminui e a linha branca des naturais dos lábios.16
influência de fatores constitucionais, movi- foi criada a Kyssability Technique, um conjun-
desaparece.2 to de quatro abordagens de preenchimento
mentação dos músculos da mímica facial e O rejuvenescimento dos lábios é fundamental
mastigatórios, além das questões odontoló- A parte cutânea do lábio superior fica mais labial com ácido hialurônico. para a aparência atraente de todo o rosto.
gicas, já mencionadas. Nota-se que pessoas ressecada, pela perda de glândulas sebáce- Nos pacientes mais jovens, o preenchimento Parâmetros essenciais a serem considerados
com rosto mais magro, com menos tecido as, contribuindo para o aparecimento de li- labial tem a intenção de valorizar a beleza, au- no plano de tratamento labial são:
mentar o volume dos lábios, corrigir eventuais
150 151
MAP 4.0 | The Beauty Journey
152 153
MAP 4.0 | The Beauty Journey
O objetivo do tratamento é melhorar a apa- Para facilitar a localização das áreas de apli-
rência dos lábios, respeitando as proporções cação, dividimos cada hemilábio com 4 linhas
adequadas ao rosto do paciente. Deve- se verticais: a mais medial passando pelo ápice
proporcionar lábios mais bonitos, tanto no do arco do cupido (L1), a mais lateral no can-
repouso, quanto à movimentação, mantendo to do lábio (L4) e 2 outras linhas equidistantes
a boa funcionalidade dos lábios, fundamental dessas duas (L2 e L3), definindo 3 comparti-
para o aspecto natural e agradável aos pa- mentos ou espaços (E1, E2 e E3 - Figura 25 ).
cientes.21
154 155
MAP 4.0 | The Beauty Journey
A. EVERSÃO B. VOLUMIZAÇÃO3,22,23
156 157
MAP 4.0 | The Beauty Journey
C. BEAUTIFICATION10,16 D. CONTORNO15
158 159
MAP 4.0 | The Beauty Journey
RECOMENDAÇÕES
• Deve-se injetar lentamente, para maior • Evitar bolus de mais de 0,1 mL.
segurança, minimizando a chance de aci- • Não usar agulhas para aplicações no plano
dentes vasculares e reduzindo o trauma te- retromuscular, profundo, submucoso.
cidual, diminuindo a possibilidade de equi- • Evitar entradas forçadas, em áreas de re-
moses e edema.
sistência da cânula - reposicionar.
• Evitar sobrecorreção, que pode deixar um • Agulhas podem ser usadas para injeções
aspecto não natural, “feito”.
superficiais, intradérmicas profundas ou
• Injeções lentas, com baixa pressão, em pe- subcutâneas superficiais.22
quenos volumes,16 com distribuição preci-
sa e uniforme do produto.
160 161
MAP 4.0 | The Beauty Journey
CONCLUSÃO
No presente material, apresentamos um novo Com esse trabalho, reforçamos nosso com-
olhar sobre a face ao introduzir o conceito de promisso em contribuir para o seu contínuo
Beauty Defyners. Passamos pelos capítulos desenvolvimento técnico-científico, em busca
seguintes para o manejo do paciente com dos melhores resultados nos procedimentos
queixas relacionadas à qualidade de pele e ao estéticos de sua prática clínica diária, sempre
tratamento da hiperidrose e finalizamos essa prezando pela individualização do tratamento
jornada com técnicas e planos de tratamento e lembrando que cada paciente é ÚNICO.
exclusivos e seguros para os procedimentos
com toxina botulínica A Dysport®, preenche-
dores de ácido hialurônico Restylane® e Res-
tylane® Skinboosters™ e ácido poli-L-lático
Sculptra®.
162 163
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 1 - BEAUTY DEFYNERS
1. Trujillo LT, Jankowitsch JM, Langlois JH. Beauty is in the ease of the beholding: a neurophysiological test of the averageness 23. Van der Geld P, Oosterveld P, Van Heck G, Kuijpers- Jagtman AM. Smile attractiveness: self-perception and influence on perso-
theory of facial attractiveness. Cogn Affect Behav Neurosci. 2014; 14(3):1061–76. nality. Angle Orthod. 2007; 77:759–765.
2. Halberstadt J, Rhodes G. The attractiveness of nonface averages: implications for an evolutionary explanation of the attractive- 24. Mueser KT, Grau BW, Sussman S, Rosen AJ. You’re only as pretty as you feel: facial expression as a determinant of physical
ness of average faces. Psychol Sci. 2000; 11(4):285–9. attractiveness. J Pers Soc Psychol. 1984; 46:469.
3. Aharon I, Etcoff N, Ariely D, Chabris CF, O’Connor E, Breiter HC. Beautiful faces have variable reward value: fMRI and behavioral 25. Sarver D, Jacobson RS. The aesthetic dentofacial analysis. Clin Plast Surg. 2007; 34:369–394.
evidence. Neuron. 2001; 32(3):537–51.
26. Schmid PM. Sculptural Aesthetic Surface Anatomy of the Face. Advances in Cosmetic Surgery 2 (2019) 11–21.
4. Adams, Reginald & Kleck, Robert. (2003). Perceived Gaze Direction and the Processing of Facial Displays of Emotion. Psycho-
27. Shamban A. The signature featureTM : A new concept in beauty. J Cosmet Dermatol. 2019;18(3):692-699.
logical science. 14. 644-7. 10.1046/j.0956-7976.2003.psci_1479.
28. Ekman P (1993) Facial expression and emotion. Am Psychol 48(4):384–392.
5. Aharon I, Etcoff N, Ariely D, Chabris CF, O’Connor E, Breiter HC. Beautiful faces have variable reward value: fMRI and behavioral
evidence. Neuron. 2001; 32(3):537-551. 29. Kirkpatrick SW, Bell FE, Johnson C, Perkins J, Sullivan LA(1996) Interpretation of facial expressions of emotion: the influence of
eyebrows. Genet Soc Gen Psychol Monogr 122(4):405–423.
6. Hoehl S, Peykarjou S. The early development of face processing--what makes faces special?. Neurosci Bull. 2012; 28(6):765-
788. 30. Scomacao IR, Graf RM, Maluf I Jr, Forte AJ, da Silva Freitas R(2013) Evaluation of photographic variables in patients withindica-
tion for facial rejuvenation. Aesthet Plast Surg 37(6):1114–1119.
7. Wilkinson N, Paikan A, Gredebäck G, Rea F, Metta G. Staring us in the face? An embodied theory of innate face preference. Dev
Sci. 2014; 17(6):809-825. 31. Zimm AJ, Modabber M, Fernandes V, Karimi K, Adamson PA(2013) Objective assessment of perceived age reversal and impro-
vement in attractiveness after aging face surgery. JAMAFac Plast Surg 15(6):405–410.
8. Condon WS, Sander LW. Neonate movement is synchronized with adult speech: interactional participation and language acqui-
sition. Science. 1974; 183(4120):99-101. 32. Chauhan N, Warner JP, Adamson PA (2012) Perceived age changeafter aesthetic facial surgical procedures quantifying outco-
mes ofaging face surgery. Arch Fac Plast Surg 14(4):258–262.
9. Flom R, Bahrick LE. The development of infant discrimination of affect in multimodal and unimodal stimulation: The role of inter-
sensory redundancy. Dev Psychol. 2007; 43(1):238-252. 33. Kwart DG, Foulsham T, Kingstone A (2012) Age and beauty arein the eye of the beholder. Perception 41(8):925–938.
10. Rochat P. The innate sense of the body develops to become a public affair by 2-3 years. Neuropsychologia. 2010; 48(3):738- 34. Sezgin B, Findikcioglu K, Kaya B, Sibar S, Yavuzer R (2012)Mirror on the wall: a study of women’s perception of facialfeatures as
745. they age. Aesthet Surg J 32(4):421–425.
11. Terry RL, Davis JS. Components of facial attractiveness. PerceptMot Skills 1976;42(3):918. 35. Ramesh S, Johnson P, Sarcu D, Wulc AE. Gravity in Midfacial Aging: A 3- Dimensional Study [published online ahead of print,
2020 Jan 24]. Aesthet Surg J. 2020; sjaa021.
12. Shaw WC. The influence of children’s dentofacial appearance ontheir social attractiveness as judged by peers and lay adults.
Am JOrthod 1981;79(4):399-415. 36. Gosain, A. K., Klein, M. H., Sudhakar, P. V., & Prost, R. W. (2005). A Volumetric Analysis of Soft-Tissue Changes in the Aging Mi-
dface Using High-Resolution MRI: Implications for Facial Rejuvenation. Plastic and Reconstructive Surgery, 115(4), 1143– 1152.
13. Jones B. Beauty. Sunday Times. Dec. 11, 1977;6:74-75.
37. Cotofana S, Schenck TL, Trevidic P, et al. Midface: Clinical Anatomy and Regional Approaches with Injectable Fillers. Plast Re-
14. Shepherd J, Davies G, Ellis H. Studies of cue saliencey. In: DaviesG, Ellis H, Shepherd J, eds. Perceiving and Remembering
constr Surg. 2015;136(5 Suppl):219S-234S.
Faces. NewYork City: Academic Press; 1981:105-131.
38. Palermo E. Anatomy of the periorbital region. Surg Cosmet Dermatol 2013;5(3):24556.
15. Chua HF, Boland JE, Nisbett RE. Cultural variation in eye move-ments during scene perception. Proc Natl Acad Sci USA
2005;102(35):12629-12633. 39. Petruzzelli GJ, Hampson CM, Meyers AD, Kokoska MS, Kellman RM, Slack CL, et al. Orbit Anatomy. [Internet]. New York: Meds-
cape; 2011 [cited 2013 Sept 9]. Available from: http://emedicine.medscape.com/article/835021-overview.
16. Berlyne DE. The influence of complexity and novelty in visual fig-ures on orienting responses. J Exp Psychol 1958;55(3):289-296.
40. Salasche SJ, Bernstein G, Senkarik M. Surgical anatomy of the skin. Appleton& Lange, 1988. p. 183-197.
17. Biederman I, Mezzanotte RJ, Rabinowitz JC. Scene perception:detecting and judging objects undergoing relational violations.
CognPsychol 1982;14(2):143-177. 41. Smith RL. Anatomia da órbita: introdução. [Internet]. São Paulo: Unifesp. Disponível em: www.oftalmo.epm.br/aluno/discipli-
na_eletiva/anatomia_olho/anatomia_olho.pdf.
18. Yarbus AL (1967) Eye movements and visions. Plenum Press, New York.
42. Kaminer MS, Dover JS, Arndt kA. Atlas of Cosmetic Surgery. Saunders, 2002,351-384.
19. Baud Baudouin J-Y, Tiberghien G. Symmetry, averageness, and feature size in the facial attractiveness of women. Acta Psychol
(Amst). 2004; 117: 313–332. 43. Palermo EC. Rejuvenescimento da região palpebral. In: Kadunc B, Palermo E, Addor F, Metsavaht L, Rabello L, Mattos R, et al.
Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Rio de Janeiro: Elsevier; 2012.
20. Rhodes G, Proffitt F, Grady JM, Sumich A. Facial symmetry and the perception of beauty. Psychon Bull Rev. 1998; 5:659–669.
p. 455-87.
21. Dorsey J, Korabik K. Social and psychological motivations for orthodontic treatment. Am J Orthod. 1977; 72:460.
44. Lacordia MHFA, Januario FSM, Pereira JCC. Estrabismo após toxina botulínica para fins estéticos. Rev Bras Oftalmol.
22. Cross JF, Cross J. Age, sex, race, and the perception of facial beauty. Dev Psychol. 1971; 5:433. 2011;70(3):179-81.
166 167
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 1 - BEAUTY DEFYNERS
45. Cotofana S, Gotkin RH, Frank K, Lachman N, Schenck TL. Anatomy Behind the Facial Overfilled Syndrome: The Transverse 68. Floyd EM, Perkins SW. Managing the Lower Eyelid Complex in the Thick- Skinned Patient. Facial Plast Surg. 2018;34(1):50-58.
Facial Septum. Dermatol Surg. 2019;10.1097
69. Stutman RL, Codner MA. Tear trough deformity: review of anatomy and treatment options. Aesthet Surg J. 2012;32(4):426-440.
46. Woodward JA. Periocular Fillers and Related Anatomy. Cutis. 2016; 98:330-335
70. Scheuer JF 3rd, Sieber DA, Pezeshk RA, Campbell CF, Gassman AA, Rohrich RJ. Anatomy of the Facial Danger Zones: Maxi-
47. Glashofer MD, Flynn TC. Complications of temporary fillers. In: Carruthers J, Carruthers A, Dover JS, Alam M, eds. Procedures mizing Safety during Soft-Tissue Filler Injections. Plast Reconstr Surg. 2017 Jan; 139(1):50e-58e.
in Cosmetic Dermatology: Soft Tissue Augmentation. 3rd ed. London: Elsevier Saunders; 2013:179–187
71. Goldman A, Wollina U. Facial rejuvenation formiddle-aged women: a combined approach withminimally invasive procedures. Clin
48. O’Brien JX, Ashton MW, Rozen WM, Ross R, Mendelson BC. New perspectives on the surgical anatomy and nomenclature of Interv Aging 2010; 5:293–9.
the temporal region. Plast Reconstr Surg 2013;131(3): 510—22.
72. Sandoval LF, Huang KE, Davis SAet al. Trends in the use of neurotoxins and dermal fillers by US physicians. J Clin Aesthet Der-
49. Mojallal A, Cotofana S. Anatomy of lower eyelid and eyelid-cheek junction. Ann Chir Plast Esthet. 2017;62(5):365-374. matol2014; 7:14–9.
50. Chia CY, Almeida MW, Ritter PD, de Aquino Nery E. Malar fat pad reposition- ing in facelifting: a simple technique of suspension 73. Stocks D, Sundaram H, Michaels Jet al. Rheological evaluation of the physical properties of hyaluronic acid dermal fillers. J Drugs
and fixation. Aesthet Surg J 2010; 30: 790–797 Dermatol 2011; 10: 974–80.
51. Rohrich RJ, Pessa JE. The fat compartments of the face: anatomy and clinical implications for cosmetic surgery. Plast Reconstr 74. Stutman RL, Codner MA. Tear trough deformity: review of anatomy and treatment options. Aesthet Surg J. 2012;32(4):426-440.
Surg 2007; 119: 2219–2227, discussion 2228–2231
75. Raspaldo H, Gassia V, Niforos FRet al. Global, 3-dimen-sional approach to natural rejuvenation: part 1 - recommendations for
52. Rohrich RJ, Arbique GM, Wong C, Brown S, Pessa JE. The anatomy of suborbi- cularis fat: implications for periorbital rejuvena- volume restoration and the periocular area. J Cosmet Dermatol 2012; 11: 279–89.
tion. Plast Reconstr Surg 2009; 124: 946– 951
76. Pessa J, Rohrich R. Facial Topography: Clinical Anatomy of the Face. St. Louis: Quality Medical Publishing; 2012.
53. Kikkawa DO, Lemke BN, Dortzbach RK. Relations of the superficial musculoaponeurotic system to the orbit and charac- teriza-
77. Ross, J. J., & Malhotra, R. (2010). Orbitofacial Rejuvenation of Temple Hollowing With Perlane Injectable Filler. Aesthetic Surgery
tion of the oribitomalar ligament. Ophthal Plast Reconstr Surg. 1996; 12: 77-88.
Journal, 30(3), 428–433
54. Muzaffar AR, Mendelson BC, Adams WP. Surgical anatomy of the ligamentous attachments of the lower lid and lateral canthus.
78. Raspaldo, H. (2012). Temporal Rejuvenation with Fillers: Global Faceculpture Approach. Dermatologic Surgery, 38(2 Part 1),
Plast Reconstr Surg 2002;110(3):873— 84.
261–265.
55. Wong C-H, Hsieh MKH, Mendelson B. The Tear Trough Ligament. Plast Reconstr Surg 2012;129(6):1392—402.
79. Surek, C. C. (2019). Facial Anatomy for Filler Injection. Clinics in Plastic Surgery, 46(4), 603–612
56. Furnas DW. The retaining ligaments of the cheek. Plast Reconstr Surg. 1989; 83:11-16.
80. Cotofana S, Gaete A, Hernandez CA, et al. The six different injection techniques for the temple relevant for soft tissue filler aug-
57. Ha RY, Nojima K, Adams WP, Brown SA. Analysis of facial skin thickness: defining the relative thickness index. Plast Reconstr mentation procedures - Clinical anatomy and danger zones. J Cosmet Dermatol. 2020;19(7):1570-1579.
Surg 2005;115(6):1769—73
81. Thornhill R, Gangestad S. Facial attractiveness. Trends Cogn Sci 1999; 3(12):452–60.
58. Terminologia anatomica: international anatomical terminology by the Federative Committee on Anatomical Terminology (FCAT).
82. Farkas L. Anthropometry of the head and face in medi-cine. New York: Elsevier; 1981.
Stuttgart: Georg Thieme Verlag [ISBN-10: 3-13].
83. Frankel A, Mehta U. Nasal analysis. In: Azizzadeh B, Murphy M,Johnson C Jr, Numa W, eds. Master Techniques in Rhinoplasty.
59. Surek CK, Vargo J, Lamb J. Deep Pyriform Space. Plast Reconstr Surg 2016;138(1):59—64.
Philadelphia, PA: Elsevier; 2011:31–42.
60. Foster J, ed. Orbit, Eyelids, and Lacrimal System. San Francisco, CA: American Academy of Ophthalmology; 2016. 2016-2017
84. Weeks DM, Thomas JR. Beauty in a multicultural world. Facial PlastSurg Clin North Am 2014;22(3):337–341
Basic and Clinical Science Course; section 7.
85. Bloom JD, Antunes MB, Becker DG. Anatomy, physiology, andgeneral concepts in nasal reconstruction. Facial Plast Surg Clin-
61. Cotofana S, Steinke H, Schlattau A, Schlager M, Sykes JM, Roth MZ, et al. The anatomy of the facial vein: implications for plastic,
North Am 2011;19(1):1–11.
reconstructive, and aesthetic procedures. Plast Reconstr Surg 2017;139(6):1346—53.
86. Hur MS. Anatomical relationships of the procerus with the nasal ala and the nasal muscles: transverse part of the nasalis and
62. Zide BM, Jelks GW. Surgical Anatomy of the Orbit: The System of Zones. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 2006.
levator labii superioris alaeque nasi. Surg Radiol Anat. 2017 Aug;39(8):865-869.
63. Floyd EM, Perkins SW. Managing the Lower Eyelid Complex in the Thick- Skinned Patient. Facial Plast Surg. 2018;34(1):50-58.
87. Kuramoto E, Yoshinaga S, Nakao H, Nemoto S, Ishida Y. Characteristics of facial muscle activity during voluntary facial ex-
64. Stutman RL, Codner MA. Tear trough deformity: review of anatomy and treatment options. Aesthet Surg J. 2012;32(4):426-440. pressions: Imaging analysis of facial expressions based on myogenic potential data. Neuropsychopharmacol Rep. 2019
Sep;39(3):183- 193.
65. Perkins SW, Prischmann J. The art of blepharoplasty. Facial PlastSurg 2011;27(01):58–66
88. Guyuron B. Rhinoplasty. Edinburgh, UK: Elsevier/Saunders; 2012.
66. Perkins SW, Latorre R. Blepharoplasty: a facial plastic surgeon’sperspective: In: Romo T, ed. Aesthetic Facial Plastic Surgery.
New York, NY: Thieme; 2000:262–287 89. Kim DW, Mau T. Surgical anatomy of the nose: a foundation forrhinoplasty. In: Johnston JT, Rosen CA, eds. Bailey’s Head and
NeckSurgery: Otolaryngology. Vol 2. 5th ed. Baltimore, MD: LippincottWilliams and Wilkins; 2014:2919–2940
67. Sultan B, Genther DJ, Perkins SW. Measurement of change inlower eyelid position in patients undergoing transcutaneousskin-
-muscleflap lower eyelid blepharoplasty. JAMA Facial PlastSurg 2016;18(06):429–435 90. Prendergast PM. Anatomy of the face and neck. In: Shiffman MA, Di Giuseppe A, eds. Cosmetic Surgery: Art and Techniques.
Berlin: Springer; 2013:29–45
168 169
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 1 - BEAUTY DEFYNERS
91. Jung DH, Kim HJ, Koh KS, Oh CS, Kim KS, Yoon JH, Chung IH: Arterial supply of the nasal tip in Asians. Laryngoscope 110: 113. Clymer MA. Evolution in techniques: Lip augmentation. Facial Plast Surg. 2007;23:21.
308–311 (2000).
114. Surek CK, Vargo J, Lamb J. Deep pyriform space: anatomicalclarifications and clinical implications. Plast Reconstr Surg
92. Nakajima H, Imanishi N, Aiso S: Facial artery in the upper lip and nose: Anatomy and clinical application. Plast Reconstr Surg 2016;138(1):59–64.
109: 855–861 (2002)
115. Pezeshk RA, Stark RY, Small KH, Unger JG, Rohrich RJ. Role of Autologous Fat Transfer to the Superficial Fat Compartments
93. Yun YS, Choi JC, Jung DH. External nasal appearance by Koreans, photo analysis. J Rhinol 1998;5(2):103–7. for Perioral Rejuvenation. Plast Reconstr Surg. 2015;136(3):301e-309e.
94. Moon, H. J. (2018). Injection Rhinoplasty Using Filler. Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 26(3), 323–330. 116. Rohrich RJ, Pessa JE. The anatomy and clinical implications of perioral submuscular fat. Plast Reconstr Surg. 2009;124(1):266-271.
95. Lighthall JG, Fedok FG. Treating Scars of the Chin and Perioral Region. Facial Plast Surg Clin North Am. 2017;25(1):55-71. 117. Ponsky D, Guyuron B. Comprehensive surgical aesthetic enhancement and rejuvenation of the perioral region. Aesthet Surg J.
2011;31:382–391.
96. Sarnoff D, Gotkin R. Six steps to the “perfect” lip. J Drugs Dermatol 2012; 11 (9): 1081–8.
118. Perkins NW, Smith SP Jr, Williams EF III. Perioral rejuvenation: Complementary techniques and procedures. Facial Plast Surg
97. Iblher N, Kloepper J, Penna V, et al. Changes in the aging upper lip-a photomorphometric and MRI-based study (on a quest to
Clin North Am. 2007;15:423–432, vi.
find the right rejuvenation approach). J Plast Reconstr Aesthet Surg 2008; 61(10): 1170–6.
119. Pezeshk RA, Stark RY, Small KH, Unger JG, Rohrich RJ. Role of Autologous Fat Transfer to the Superficial Fat Compartments
98. Wilson AJ, Chin BC, Hsu VM, Mirzabeigi MN, Percec I. Digital image correlation: A novel dynamic three-dimensional ima-
for Perioral Rejuvenation. Plast Reconstr Surg. 2015;136(3):301e-309e.
ging technique for precise quantification of the dynamic rhytid and botulinum toxin type a efficacy. Plast Reconstr Surg.
2015;135(5):869e-876e. 120. Kesselring UK. Rejuvenation of the lips. Ann Plast Surg. 1986; 16:480.
99. Wilson AJ, Chang B, Taglienti AJ, et al. A quantitative analysis of onabotulinumtoxinA, abobotulinumtoxinA, and incobotulinum- 121. Rohrich, R. J., & Pessa, J. E. (2009). The Anatomy and Clinical Implications of Perioral Submuscular Fat. Plastic and Recons-
toxinA: A randomized, double-blind, prospective clinical trial of comparative dynamic strain reduction. Plast Reconstr Surg. tructive Surgery, 124(1), 266–271.
2016;137:1424-1433.
122. Thayer ZM, Dobson SD. Geographic variation in chin shape challenges the universal facial attractiveness hypothesis. PLoS One
100. Chang CS, Chang BL, Lanni M, Wilson AJ, Beer J, Percec I. Perioral Rejuvenation: A Prospective, Quantitative Dynamic Three- 2013; 8:e60681.
-Dimensional Analysis of a Dual Modality Treatment. Aesthet Surg J. 2018;38(11):1225-1236.
123. Fabi SG, Massaki AN, Goldman MP. Clinical efficacy and safety of monopolar radiofrequency device with comfort pulse techno-
101. Goldman A, Wollina U. Elevation of the corner of the mouth using botulinum toxin type A. J Cutan Aesthet Surg. 2010;3(3):145– logy for the treatment of facial and neck laxity in men. Skinmed 2016;14:181–5
150.
124. Dendle J, Wu D, Fabi S, Belo C, et al. A retrospective evaluation of subsurface monopolar radiofrequency for lifting of the face,
102. Wollina U, Payne CR. Aging well – the role of minimally invasive aesthetic dermatological procedures in women over 65. J Cos- neck and body. Dermatol Surg 2016; 42:1261–5.
met Dermatol. 2010;9(1):50–58.
125. Almeida T. The facial Platysma and its underappreciated role in lower face dynamics and contour. Dermatol Surg 2017;43:1402–9.
103. Wollina U. Perioral rejuvenation: restoration of attractiveness in aging females by minimally invasive procedures. Clin Interv Aging.
126. Coleman KR, Carruthers J. Combination therapy with BOTOX and fillers: the new rejuvenation paradigm. Dermatol Ther 2006;
2013;8:1149-1155.
19:177–88.
104. Beer , K. R. (2007). Rejuvenation of the lip with injectables. Retrieved from http://medscape.com/viewarticle/559079.
127. Dayan SH, Ellis DA, Moran ML. Facial fillers: discussion and debate. Facial Plast Surg Clin North Am 2012; 20:245–64.
105. Phillips JL, Weller RN, Kulid JC. The mental foramen: Part I. Size, orientation, and positional relation to the mandibular second
128. Mittelman, H., & Fedok, F. (2016). Augmenting the Prejowl: Deciding between Fat, Fillers, and Implants. Facial Plastic Surgery,
premolar. J Endod. 1990; 16: 221-3.
32(05), 513–519.
106. Nishioka GJ. Neurosensory disturbance associated with the anterior mandibular horizontal osteotomy. J Oral Maxillofac Surg.
129. Cunningham MR, Barbee AP, Pike CL: What do women want? Facialmetric assessment of multiple motives in the perception of
1988; 46:107-10.
male facial physical attractiveness. J Pers Soc Psychol 59:61-72, 1990.
107. Lee , S. , Gil , Y. C. , Choi , Y. J. , Tansati , T. , Kim , H. J. , & Hu , K. S . (2015). Topographic anatomy of the superior labial artery
130. Volpe CR, Ramirez OM: The beautiful eye. Facial Plast Surg Clin North Am 13:493-504, 2005.
for dermal fi ller injection. Plastic and Reconstructive Surgery, 135(2), 445 – 450 .
131. Geary DC, Vigil J, Byrd-Craven J: Evolution of human mate choice. J Sex Res 41:27-42, 2004.
108. Samizadeh S, Pirayesh A, Bertossi D. Anatomical Variations in the Course of Labial Arteries: A Literature Review [published cor-
rection appears in Aesthet Surg J. 2019 Nov 13;39(12):NP555]. Aesthet Surg J. 2019;39(11):1225-1235. 132. Korczyn AD, Laor N, Nemet P: Sympathetic pupillary tone in old age. Arch Ophthalmol 94:1905-1906, 1976.
109. Lee SH, Lee M, Kim HJ. Anatomy-based image processing analysis of the running pattern of the perioral artery for minimally 133. Schreiber JE, Singh NK, Klatsky SA: Beauty lies in the “eyebrow” of the beholder: a public survey of eyebrow aesthetics. Aesthet
invasive surgery. Br J Oral Maxillofac Surg. 2014;52(8):688-692. Surg J 25:348-352, 2005.
110. Wang D, Chen W. Zhongguo Xiu Fu Chong Jian Wai Ke Za Zhi. 2017;31(2):246-250. 134. Heidekrueger PI, Sinno S, Tanna N, Szpalski C, Juran S, Schmauss D, Ehrl D, Ng R, Ninkovic M, Broer PN: The Ideal Buttock
Size: A Sociodemographic Morphometric Evaluation. Plast Reconstr Surg 140:20e-32e, 2017.
111. Kruglikov I, Trujillo O, Kristen Q, et al. The Facial Adipose Tissue: A Revision. Facial Plast Surg. 2016;32(6):671-682.
112. Ohana J. L’utilisation de lambeaux locaux dans la reconstruction faciale [Use of local flaps in facial reconstruction]. Ann Chir Plast
Esthet. 1986;31(1):94-96.
170 171
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 2 - SKIN QUALITY
1. Fisher GJ, Varani J, Voorhees JJ. Looking older: fibroblast collapse and therapeutic implications. Arch Dermatol. 2008;144(5):666- 21. Quan T, Wang F, Shao Y, Rittie´ L, Xia W, Orringer JS, Voorhees JJ, Fisher GJ. 2013. Enhancing structural support of the dermal
672. microenvironment activates fibroblasts, endothelial cells, and keratinocytes in aged human skin in vivo. J Invest Dermatol 133:
658–667.
2. Wu Y, Tian Y, Xu J, Zhong S, Wang R, Wu W. A randomized study showing improved skin quality and aesthetic appearance of
dorsal hands after hyaluronic acid gel treatment in a Chinese population. J Cosmet Dermatol. 2020;19(7):1627-1635. 22. Oh JH, Kim YK, Jung JY, Shin JE, Kim KH, Cho KH, et al.: Intrinsic aging- and photoagingdependent level changes of glycosa-
minoglycans and their correlation with water content in human skin. J Dermatol Sci 62: 192-201, 2011.
3. Pang H, Chen T, Wang X, Chang Z, Shao S, Zhao J. Quantitative evaluation methods of skin condition based on texture feature
parameters. Saudi J Biol Sci. 2017;24(3):514-518. 23. Stern R, Maibach HI: Hyaluronan in skin: aspects of aging and its pharmacologic modulation. Clin Dermatol 26: 106-122, 2008.
4. Hayflick L, Moorhead PS. The serial cultivation of human diploid cell strains. Exp Cell Res 1961;25:585-621. 24. Anderegg U, Simon JC, Averbeck M: More than just a filler - the role of hyaluronan for skin homeostasis. Exp Dermatol 23: 295-
303, 2014.
5. Buckingham EM, Klingelhutz AJ. The role of telomeres in the ageing of human skin. Exp Dermatol 2011; 20:297-302.
25. Oh JH, Kim YK, Jung JY, Shin JE, Chung JH: Changes in glycosaminoglycans and related proteoglycans in intrinsically aged
6. Quan T. Molecular mechanisms of skin aging and age-related diseases. Available at: https://books.google.cz/books?id=j-
human skin in vivo. Exp Dermatol 20: 454-456, 2011.
771CwAAQBAJ&dq= smetana+lacina+brož&hl=cs&source=gbs_navlinks_s. Accessed August 10, 2018.
26. Anderegg U, Simon JC, Averbeck M: More than just a filler - the role of hyaluronan for skin homeostasis. Exp Dermatol 23: 295-
7. Mays PK, Bishop JE, Laurent GJ. Age-related changes in the proportion of types I and III collagen. Mech Ageing Dev 1988;
303, 2014.
45:203-212.
27. Bourguignon LY, Wong G, Xia W, Man MQ, Holleran WM, Elias PM: Selective matrix (hyaluronan) interaction with CD44 and
8. Alaish SM, Yager D, Diegelmann RF, et al. Biology of fetal wound healing: hyaluronate receptor expression in fetal fibroblasts. J
RhoGTPase signaling promotes keratinocyte functions and overcomes age-related epidermal dysfunction. J Dermatol Sci 72:
Pediatr Surg 1994;29:1040- 1043.
32-44, 2013.
9. Skardal A, Murphy SV, Crowell K, et al. A tunable hydrogel system for long- term release of cell-secreted cytokines and bioprinted
28. Lee DH, Oh JH, Chung JH. Glycosaminoglycan and proteoglycan in skin aging. J Dermatol Sci. 2016;83(3):174-181.
in situ wound cell delivery. J Biomed Mater Res B Appl Biomater 2017; 105:1986-2000.
29. Wang F, Garza LA, Kang S, et al. In vivo stimulation of de novo collagen production caused by crosslinked hyaluronic acid dermal
10. Strnadova K, Sandera V, Dvorankova B, et al. Skin aging: the dermal perspective. Clin Dermatol. 2019;37(4):326-335.
filler injections in photodamaged human skin. Arch Dermatol 2007; 143(2):155–63.
11. Lynch B, Bonod-Bidaud C, Ducourthial G, et al. How aging impacts skin biomechanics: a multiscale study in mice. Sci Rep 2017;
30. Baumann L. Dermal fillers. J Cosmet Dermatol 2004; 3(4):249–50
7:13750.
31. Huss FR, Nyman E, Bolin JS, et al. Use of macroporous gelatine spheres as a biodegradable scaffold for guided tissue regene-
12. Ross R, Leger L, Morris D, de Guise J, Guardo R. 1992. Quantification of adipose tissue by MRI: Relationship with anthropome-
ration of healthy dermis in humans: an in vivo study. J Plast Reconstr Aesthet Surg 2010;63(5):848–57.
tric variables. J Appl Physiol 72: 787–795.
32. Bogdan Allemann I, Baumann L. Hyaluronic acid gel (Juvederm) preparations in the treatment of facial wrinkles and folds. Clin
13. Ross R, Shaw KD, Martel Y, de Guise J, Avruch L. 1993. Adipose tissue distribution measured by magnetic resonance imaging
Interv Aging 2008;3(4): 629–34.
in obese women. Am J Clin Nutr 57: 470–475.
33. Rohrich RJ, Ghavami A, Crosby MA. The role of hyaluronic acid fillers (Restylane) in facial cosmetic surgery: review and technical
14. Rohrich RJ, Pessa JE. 2008. The retaining system of the face: Histologic evaluation of the septal boundaries of the subcutaneous
considerations. Plast Reconstr Surg 2007;120(Suppl 6):41S–54S.
fat compartments. Plast Reconstr Surg 121: 1804–1809.
34. Huss FR, Nyman E, Bolin JS, et al. Use of macroporous gelatine spheres as a biodegradable scaffold for guided tissue regene-
15. Chumlea WC, Baumgartner RN. 1989. Status of anthropometry and body composition data in elderly subjects. Am J Clin Nutr
ration of healthy dermis in humans: an in vivo study. J Plast Reconstr Aesthet Surg 2010;63(5):848–57.
50: discussion 1231–1235.
35. Kim ZH, Lee Y, Kim SM, et al. A composite dermal filler comprising cross- linked hyaluronic acid and human collagen for tissue
16. GuoW, Pirtskhalava T, Tchkonia T, XieW, Thomou T, Han J, Wang T, Wong S, Cartwright A, Hegardt FG, et al. 2007. Aging results
reconstruction. J Microbiol Biotechnol 2015;25(3):399–406.
in paradoxical susceptibility of fat cell progenitors to lipotoxicity. Am J Physiol Endocrinol Metab 292: E1041–E1051.
36. Mashiko T, Mori H, Kato H, et al. Semipermanent volumization by an absorbable filler: onlay injection technique to the bone. Plast
17. Uitto J. 2008. The role of elastin and collagen in cutaneous aging: intrinsic aging versus photoexposure. J Drugs Dermatol.
Reconstr Surg Glob Open 2013;1(1). pii:e4–e14.
Feb;7(2 Suppl):s12-6.
37. Pierre S, Liew S, Bernardin A. Basics of dermal filler rheology. Dermatol Surg 2015;41(Suppl 1):S120–6.
18. Varani J, Perone P, Fligiel SE, Fisher GJ, Voorhees JJ. 2002. Inhibition of type I procollagen production in photodamage: Cor-
relation between presence of high molecular weight collagen fragments and reduced procollagen synthesis. J Invest Dermatol 38. Caton T, Thibeault SL, Klemuk S, et al. Viscoelasticity of hyaluronan and nonhyaluronan based vocal fold injectables: implications
119: 122–129. for mucosal versus muscle use. Laryngoscope 2007;117(3):516–21.
19. Mauch C, Hatamochi A, Scharffetter K, Krieg T. 1988. Regulation of collagen synthesis in fibroblasts within a threedimensional 39. Bogdan Allemann I, Baumann L. Hyaluronic acid gel (Juvederm) preparations in the treatment of facial wrinkles and folds. Clin
collagen gel. Exp Cell Res 178: 493–503. Interv Aging 2008;3(4): 629–34.
20. Rittie´ L, Berton A, Monboisse JC, Hornebeck W, Gillery P. 1999. Decreased contraction of glycated collagen lattices coincides 40. Pierre S, Liew S, Bernardin A. Basics of dermal filler rheology. Dermatol Surg 2015;41(Suppl 1):S120–6.
with impaired matrix metalloproteinase production. Biochem Biophys Res Commun 264: 488–492.
172 173
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 2 - SKIN QUALITY
41. Kerscher M, Bayrhammer J, Reuther T. Rejuvenating influence of a stabilized hyaluronic acid-based gel of nonanimal origin on
facial skin aging. Dermatol Surg. 2008;34:720–726.
42. Reuther T, Bayrhammer J, Kerscher M. Effects of a three-session skin rejuvenation treatment using stabilized hyaluronic acid-ba-
sed gel of non-animal origin on skin elasticity: a pilot study. Arch Dermatol Res. 2010;302:37–45.
43. Kerscher M, Bayrhammer J, Reuther T. Rejuvenating influence of a stabilized hyaluronic acid-based gel of nonanimal origin on
facial skin aging. Dermatol Surg. 2008;34:720–726.
44. Distante F, Pagani V, Bonfigli A. Stabilized hyaluronic acid of non-animal origin for rejuvenating the skin of the upper arm. Derma-
tol Surg. 2009;35(Suppl 1):389–393; discussion 394.
45. Amin SP, Phelps RG, Goldberg DJ. Mesotherapy for facial skin rejuvenation: a clinical, histologic, and electron microscopic
evaluation. Dermatol Surg. 2006;32:1467–1472.
46. Landau M, Fagien S. Science of Hyaluronic Acid Beyond Filling: Fibroblasts and Their Response to the Extracellular Matrix. Plast
Reconstr Surg. 2015;136(5 Suppl):188S-195S.
47. Landau M, Fagien S. Science of Hyaluronic Acid Beyond Filling: Fibroblasts and Their Response to the Extracellular Matrix. Plast
Reconstr Surg. 2015;136(5 Suppl):188S-195S.
48. Augustin M, Lange S, Wenninger K, Seidenglanz K, Amon U, Zschocke I. Validation of a comprehensive Freiburg Life Quality
Assessment (FLQA) core questionnaire and development of a threshold system. Eur J Dermatol. 2004;14; 107-113.
49. Bartus C, William Hanke C, Daro-Kaftan E. A decade of experience with injectable poly-L-lactic acid: a focus on safety. Dermatol
Surg. 2013;39; 698-705.
50. Haddad A, Menezes A, Guarnieri C, et al. Recommendations on the Use of Injectable Poly-L-Lactic Acid for Skin Laxity in Off-
-Face Areas. J Drugs Dermatol. 2019;18(9):929-935.
51. Lorenc ZP. Techniques for the optimization of facial and nonfacial volumization with injectable poly-l-lactic acid. Aesthetic Plast
Surg. 2012;36; 1222- 1229.
52. Lemperle G, Morhenn V, Charrier U. Human histology and persistence of various injectable filler substances for soft tissue aug-
mentation. Aesthetic Plast Surg. 2003;27; 354-366; discussion 367.
53. Vleggaar D, Bauer U. Facial enhancement and the European experience with Sculptra (poly-l- lactic acid). J Drugs Dermatol.
2004;3; 542-547.
54. Stein P, Vitavska O, Kind P, Hoppe W, Wieczorek H, Schürer NY. The biological basis for poly-L-lactic acid-induced augmenta-
tion. J Dermatol Sci. 2015;78(1):26-33.
55. Reszko AE, Sadick NS, Magro CM, Farber J. Late-onset subcutaneous nodules after poly-L- lactic acid injection. Dermatol Surg.
2009;35 Suppl 1; 380-384.
56. Junge K, Binnebosel M, von Trotha KT, Rosch R, Klinge U, U PN, et al. Mesh biocompatibility: effects of cellular inflammation and
tissue remodelling. Langenbecks Arch Surg. 2012;397; 255-270.
57. Stein P, Vitavska O, Kind P, Hoppe W, Wieczorek H, Schürer NY. The biological basis for poly-L-lactic acid-induced augmenta-
tion. J Dermatol Sci. 2015;78(1):26-33.
58. Goldberg, D., Guana, A., Volk, A., & Daro-Kaftan, E. (2013). Single-Arm Study for the Characterization of Human Tissue Respon-
se to Injectable Poly-L-Lactic Acid. Dermatologic Surgery, 39(6), 915–922.
59. Bohnert, K., Dorizas, A., Lorenc, P., & Sadick, N. S. (2019). Randomized, Controlled, Multicentered, Double-Blind Investigation
of Injectable Poly-L-Lactic Acid for Improving Skin Quality. Dermatologic Surgery, 45(5), 718–724.
60. Avelar LET and Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J Dermat Cosmetol. 2018;2(2):101–102.
174 175
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 3 - HIPERIDROSE - TRATAMENTO COM
TOXINA BOTULINICA A
1. Nawrocki S, Cha J. Botulinum toxin: pharmacology and injectable administration for the treatment of primary hyperhidrosis. J
Am Acad Dernatol. 2020;82:969-79.
2. Hasimoto EM, Cataneo DC, Reis TA, Cataneo AJ. Hyperhidrosis: prevalence and impact on quality of life. J Bras Pneumol.
2018;44(4):292-298.
3. Nawrocki S, Cha J. The etiology, diagnosis, and management of hyperhidrosis: A comprehensive review. Etiology and clinical
work-up. J Am Acad Dermatol. 2019;81:657-66.
4. Morard MRS, Martins RB, Ribeiro AL, et al. Primary hyperhidrosis prevalence and characteristics among medical students in Rio
de Janeiro. PLoS ONE. 2019;14(9): e0220664.
5. Homberger J, Grimes K, Naumann M, et al. Recognition, Diagnosis and treatment of primary focal hyperhidrosis. J Am Acad
Dermatol. 2004;51 (2):274-86.
6. Solish N, Bertucci V, Dansereau A, et al. A comprehensive approach to the recognition, diagnosis, and severity-based treatment
of focal hyperhidrosis: recommendations of the Canadian Hyperhidrosis Advisory Committee. Dermatol Surg. 2007;33:908-23.
7. Wolosker N, Tievelis MP, Krutman M, et al. Long-term results of the use of oxybutynin for the treatment of plantar hyperhidrosis.
Int J Dermatol. 2015;54:605-11.
8. Grabell D, Hebert A. Current and emerging medical therapies for primary hyperhidrosis. Dermatol Ther. 2017; 7:25-36.
9. Glaser DA, Hebert AA, Pariser DM, Solish N. Palmar and plantar hyperhidrosis: best practice recommendations and special
considerations. Cutis. 2007; 79(suppl 5):18-28.
10. Wechter T, Feldman SR, Taylor SL. The treatment of primary focal hyperhidrosis. Skin Ther Lett. 2019;24(1):1-7.
11. Nawrocki S, Cha J. The etiology, diagnosis, and management of hyperhidrosis: a comprehensive review. Therapeutic options. J
Am Acad Dernatol. 2019;81:669- 80.
12. Almeida ART, Moreira VRM, Ferrari F. Topical and systemic anticholinergic for treating hyperhidrosis. Shangai Chest. 2019; 3:41-
47.
13. Wolosker N, Krutman M, Teivelis MP, et al. Quality of Life before Hyperhidrosis Treatment as a Predictive Factor for Oxybutynin
Treatment Outcomes in Palmar and Axillary Hyperhidrosis. Ann Vasc Surg. 2014; 28: 970–976.
14. Bula de Dysport®.
15. Monheit GD, Pickett A. AbobotulinumtoxinA: a 25- year history. Aesth Surg J. 2017;(S1):S4-S11.
16. Naumann M, Lowe NJ, Kumar CR, Hamm H. Botulinum toxin type A is a safe and effective treatment for axillary hyperhidrosis
over 16 months: a prospective study. Arch Dermtol. 2003; 139(6):731-6.
17. Heckman M, Baumann AOC, Plewig G. Botulinum toxin A for axillary hyperhidrosis (excessive sweating). N Engl J Med. 2001;
344:488-93.
18. Talarico-Filho S, Mendonça Nascimento M, Sperandeo DE, A double-blind, randomized, comparative study of two type A botu-
linum toxins in the treatment of primary axillary hyperhidrosis. Dermatol Surg. 2007;33(1 Spec No.):S44-S50.
19. Bethin C, Maillard H. Duration of efficacy increases with the repetition of botulinum toxin A injections in primary axillary hyperhi-
drosis: a 15- year study in 117. Acta Derm Venereol. 2019;99:1237-40.
20. Rystedt A, Swartling C, Farnstrand C, Naver H. Equipotent concentrations of Botox and Dysport® in the treatment of palmar
hyperhidrosis. Acta Derm Venereol. 2008; 88:458-461.
21. Lowe NJ, Yamauchi OS, Lask G, Patnaik R, Iyer S. Efficacy and safety of botulinum toxin type A in the treatment of palmar
hyperhidrosis: a double- blind, randomized, placebo- controlled study. Derm Surg. 2002; 28:822-7.
176 177
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 4 - SIGNATURE TECHNIQUES
FIRM & LYFT™
1. Alessio R, Rzany B, Eve L, Grangier Y, Herranz P, Olivier-Masveyraud F, et al. European expert recommendations on the use of 20. Machado Filho CDS, Santos TC, Rodrigues APLJM, Cunha MG. Ácido Poli L Lático: um agente bioestimulador. Surg Cosmet
injectable poly-L- -lactic acid for facial rejuvenation. J Drugs Dermatol. 2014;13(9):1057-66. Dermatol. 2013;5(4):34550
2. Vleggaar D, Fitzgerald R, Lorenc ZP, Andrews JT, Butterwick K, Comstock J, et al. Consensus recommendations on the use of 21. Edsman K, Nord LI, Ohrlund A, Lärkner H, Kenne AH. Gel properties of hyaluronic acid dermal fillers. Dermatol Surg.
injectable poly-L-lactic acid for facial and nonfacial volumization. J Drugs Dermatol. 2014;13(4 Suppl):s44-51. 2012;38:1170–1179.
3. Goldberg D, Guana A, Volk A, Daro- Kaftan E. Single- arm study for the characterization of human tissue response to injectable 22. Narins RS, Brandt FS, Dayan SH, et al. Persistence of nasolabial fold correction with a hyaluronic acid dermal filler with retreat-
poly- l- lactic acid. Dermatol Surg. 2013;39(6): 915-922. ment: results of an 18-month extension study. Dermatol Surg. 2011 May;37(5):644-50.
4. Stein P, Vitavska O, Kind P, Hoppe W, Wieczorek H, Schürer NY. The biological basis for poly-L-lactic acid-induced augmenta- 23. Farhi D, Trevidic P, Kestemont P, et al. The Emervel French survey: a prospective real-practice descriptive study of 1,822 patients
tion. J Dermatol Sci. 2015;78:26-33. treated for facial rejuvenation with a new hyaluronic acid filler. J Drugs Dermatol. 2013;12(5):e88-e93.
5. Narins RS, Dayan SH, Brandt FS, et al. Persistence and improvement of nasolabial fold correction with nonanimal-stabilized 24. Talarico S, Meski AP, Buratini L, Manela-Azulay M, Simpson H, Sidou F, Kerrouche N. High Patient Satisfaction of a Hyaluronic
hyaluronic acid 100,000 gel particles/mL filler on two retreatment schedules: results up to 18 months on two retreatment sche- Acid Filler Producing Enduring Full-Facial Volume Restoration: An 18-Month Open Multicenter Study. Dermatol Surg. 2015
dules. Dermatol Surg. 2008;34(Suppl1):s2-8. Dec;41(12):1361-9
6. Lundgren B, Sandkvist U, Bordier N, Gauthier B. Using a new photo scale to compare integration of different hyaluronan based 25. Vanaman Wilson M, Jones I, Butterwick K, Fabi S. Role of nonsurgical chin augmentation in full face rejuvenation: a review and
fillers after injection in human ex vivo skin. J Drugs Dermatol. 2018;17(9):982-986. our experience. Dermatol Surg. 2018; 00:1-9.
7. Toledo Avelar LE, Cardoso MA, Santos Bordoni L, de Miranda Avelar L, de Miranda Avelar JV. Aging and Sexual Differences of 26. Cotofana S, Gotkin RH, Frank K, et al. The Functional Anatomy of the Deep Facial Fat Compartments: A Detailed Imaging-Based
the Human Skull. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017;5(4):e1297. Investigation. Plast Reconstr Surg. 2019;143(1):53-63.
8. Haddad A, Meski APG, Cazerta C, et al. Managing the Aesthetic Patient. J Drugs Dermatol. 2019;18(1):92-102. 27. Cotofana S, Lachman N. Anatomy of the Facial Fat Compartments and their Relevance in Aesthetic Surgery. J Dtsch Dermatol
Ges. 2019;17(4):399-413
9. Avelar LET, Cazerta CEP, Avè MN, Shitara DI. Dynamic Changes of Facial Supporting Cornerstones (Pillars): Considerations in
Aesthetic Approach. J Drugs Dermatol. 2018;17(4):466-470. 28. Casabona G, Frank K, Koban KC, et al. Lifting vs volumizing - The difference in facial minimally invasive procedures when res-
pecting the line of ligaments. J Cosmet Dermatol. 2019; 00:1-7
10. Haddad A, Kadunc BV, Guarnieri C, Noviello JS, Cunha MG, Parada MB. Conceitos atuais no uso do ácido poli- l- lático para
rejuvenescimento facial: revisão e aspectos práticos. Surg Cosmet Dermatol. 2017;9(1):60-71. 29. Suwanchinda A, Webb KL, Rudolph C, et al. The posterior temporal supraSMAS minimally invasive lifting technique using soft-
-tissue fillers. J Cosmet Dermatol. 2018;17:617–624.
11. Shaw RB, Jr., Kahn DM. Aging of the midface bony elements: a three- dimensional computed tomographic study. Plast Reconstr
Surg. 2007;119(2):675-81; discussion 82-3.
12. Mendelson B, Wong CH. Changes in the facial skeleton with aging: implications and clinical applications in facial rejuvena-
tion. Aesthetic Plast Surg. 2012;36:753–760.
13. Wong CH, Mendelson B. Newer understanding of specific anatomic targets in the aging face as applied to injectables: aging
changes in the craniofacial skeleton and facial ligaments. Plast Reconstr Surg. 2015;136(5 Suppl):44S–48S.
14. Rohrich RJ, Pessa JE. The fat compartments of the face: anatomy. and clinical implications for cosmetic surgery. Plast Reconstr
Surg. 2007;119(7):2219-27; discussion 2228-31.
15. Quan T, Fisher GJ. Role of age-associated alterations of the dermal extracellular matrix microenvironment in human skin aging:
A Mini-Review. Gerontology. 2015;61(5):427-34.
16. Fisher GJ, Varani J, Voorhees JJ. Looking older: fibroblast collapse and therapeutic implications. Arch Dermatol.
2008;144(5):666-72.
17. Uitto J. The role of elastin and collagen in cutaneous aging: intrinsic aging versus photoexposure. J Drugs Dermatol. 2008
Feb;7(2 Suppl):s12-6.
18. Lacombe V. Sculptra: a stimulatory filler. Facial Plast Surg. 2009;25(2):95-9.
19. Fitzgerald R, Vleggaar D. Facial volume restoration of the aging face with poly-l-lactic acid. Dermatol Ther. 2011;24(1):2-27.
178 179
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 4 - SIGNATURE TECHNIQUES
RELAX & REFRESH
1. Haddad A, Meski APG, Cazerta C, et al. Managing the Aesthetic Patient. J Drugs Dermatol. 2019;18(1):92-102. 20. Bula de Dysport®
2. Toledo Avelar LE, Cardoso MA, Santos Bordoni L, de Miranda Avelar L, de Miranda Avelar JV. Aging and Sexual Differences of 21. Semchyshyn N, Sengelmann R. Botulinum toxin A treatment of perioral rythides. Dermatol Surg. 2003; 29:490-495.
the Human Skull. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017;5(4):e1297.
22. Gubanova EI, Dyachenko YY, Rodina MY, et al. Brand new hydrobalance technology based on stabilized hyaluronic acid for
3. Sundaram H, Kiripolsky M. Non- surgical rejuvenation of the upper eyelid and brow. Clin Plast Surg. 2013; 40:55-76. long-term skin hydration. Esteticheskaya Meditsina (Aesthetic Medicine) 2010; 1:94-98.
4. Tansatit T, Apinuntrum P, Phetudom T. Cadaveric assessment of lip injections: locating the serious threats. Aesth Plast Surg. 23. Streker M, Reuther T, Krueger N, Kerscher M. Stabilized hyaluronic acid-based gel of non-animal origin for skin rejuvenation:
2017:41:430-440. face, hand, and décolletage. J Drugs Dermatol. 2013;12(9):990-994.
5. Ribé A, Ribé N. Neck skin rejuvenation: histological and clinical changes after combined therapy with a fractional non-ablative 24. Kerscher M, Bayrhammer J. ReutherT ReJuvenating influence of a stabilized hyaluronrc acid-based gel of nonanimal origin on
laser and stabilized hyaluronic acid-based gel of non-animal origin. J Cosmet Laser Ther. 2011;13(4):154-161. facial skin aging. Dermatol Surg 2008; 34: 720-726
6. Streker M, Reuther T, Krueger N, Kerscher M. Stabilized hyaluronic acid-based gel of non-animal origin for skin rejuvenation: 25. Belmontesi M, Angelis F, Gregorio C, Iozzo I, Romagnoli M, Salti G. Injectable Non-Animal Stabilized Hyaluronic Acid as a Skin
face, hand, and décolletage. J Drugs Dermatol. 2013;12(9):990-994. Quality Booster: An Expert Panel Consensus. J Drugs Dermatol. 2078;77(1):83-88.
7. Quan T, Fisher GJ. Role of age-associated alterations of the dermal extracellular matrix microenvironment in human skin aging: 26. Wang F. Garza LA Kang S, et al. In vivo stimulation of de novo collagen production caused by cross-linked hyaluronic acid dermal
A Mini-Review. Gerontology. 2015;61(5):427-34. filler injections in photodamaged human skin. Arch Dermatol. 2007;143: 155-163.
8. Landau M, Fagien S. Science of Hyaluronic Acid Beyond Filling: Fibroblasts and Their Response to the Extracellular Matrix. Plast 27. Distante F Pagani V. Bonfogli A Stabilized hyaluronic acid of non-animal origin for rejuvenating the skin of the upper arm. Dermatol
Reconstr Surg. 2015;136(5 Suppl):188S-195S. Surg. 2009;35 389-393.
9. Carruthers JD, Glogau RG, Blitzer A. Facial Aesthetics Consensus Group Faculty. Advances in facial rejuvenation: botulinum type 28. Kane M, Monheit G. The practical use of abobotulinumtoxinA in Aesthetics. Aesth Surg J. 2017;37(S1):S12-S19.
A, hyaluronic acid dermal fillers and combination therapies consensus recommendations. Plast Reconstr Surg. 2008; 121 (S 5):
5S-30S. 29. Bertucci V, Lynde CB. Current Concepts in the Use of Small-Particle Hyaluronic Acid. Plast Reconstr Surg. 2015;136(5 Su-
ppl):132S-138S.
10. Greco JF, Soare A, Beddingfield F, Kim J. Eyes, lashes and brows. Approachs to periorbital rejuvenation. IN: Comprehensive
aesthetic rejuvenation: a regional approach. Editora: Informa Healthcare. 2012. 30. Kerscher M, et al. Restylane® Skinboosters™ for the improvement of the skin quality.Results of a consensus meeting. Cosmetic
Medicine. 2017; 17(2): 28-34.
11. Gubanova E, Caisey L. The aesthetic units of the lips. The lips shape and ageing. An aesthetic atlas. Ed. Med’com. 2012.
12. Fagien S, Carruthers JD. A comprehensive review of patient reported satisfaction with botulinum toxin type A for aesthetic pro-
cedures. Plast Reconstr Surg. 2008; 102:1915-25.
13. Molina B, David M, Jain R, Amselem M, Ruiz Rodriguez R, Ma MY et al. Patient satisfaction and efficacy of full facial rejuvenation
using a combination of botulinum toxin type A and hyaluronic acid filler. Dermatol Surg. 2015;41:S325-332.
14. Ascher B, Talarico S, Cassuto D, et al. International consensus recommendations on the aesthetic usage of botulinum toxin type
A (Speywood Unit)--Part I: Upper facial wrinkles. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2010;24(11):1278-1284
15. Ascher B, Talarico S, Cassuto D, et al. International consensus recommendations on the aesthetic usage of botulinum to-
xin type A (Speywood Unit)--Part II: Wrinkles on the middle and lower face, neck and chest. J Eur Acad Dermatol Venereol.
2010;24(11):1285-1295
16. Lorenc ZP, Kenkel JM, Fagien S, et al. A review of AbobotulinumtoxinA (Dysport®). Aesthet Surg J. 2013;33(1 Suppl):13S-7S.
17. Hexsel D, Brum C, Porto MD, et al. Full-face injections of variable total doses of abobotulinum toxin type A: A randomized, phase
IV clinical trial of safety and efficacy. J Drugs Dermatol. 2013;12(12):1356-1362.
18. Beer K, Julius H, Dunn M, Wilson F. Remodeling of periorbital, temporal, glabellar and crow’s feet areas with hyaluronic acid and
botulinum toxin. J Cosmet Dermatol. 2013; 13:143-150.
19. Rubin MG, Cox SE, Kaminer MS, Solish N. Correcting age-related changes in the face by use of injectable fillers and neuroto-
xins. Semin Cutan Med Surg. 2014;33(4 Suppl):S81-S84.
180 181
MAP 4.0 | The Beauty Journey
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 4 - SIGNATURE TECHNIQUES
KYSSABILITY
1. Wolina U, Goldman A. Sustained Attractiveness and Natural Youthful Appearance by Upper Lip Rejuvenation : Minimally Invasive 21. Nikolis A, Bertucci V, Solish N. Post- marketing study to evaluate lip enhancement, naturalness and both partner and subject
Procedures to Combat Facial Aging. Wien Med Wochenschr. 2018 Oct;168(13-14):361-366 satisfaction after treatment with HA. Poster presented at….
2. Gubanova E, Caisey L. The aesthetic units of the lips. The lips shape and ageing. An aesthetic atlas. Ed. Med’com. 2012. 22. Tansatit T, Apinuntrum P, Phetudom T. Cadaveric assessment of lip injections: locating the serious threats. Aesth Plast Surg.
3. Jacono A. A New Classification of Lip Zones to Customize Injectable Lip Augmentation. Arch Facial Plast Surg. 2008;10(1):25-29 2017:41:430-440.
4. Trevidic P, Criollo- Lamilla G. French kiss technique: an anatomical study and description of a new method for safe lip eversion. 23. Surek CC, Guisantes E, Schnarr K, Jelks G, Beut J. “No-Touch” Technique for Lip Enhancement. Plast Reconstr Surg.
Dermatol Surg. 2020;00:1-8. 2016;138(4):603e-13e.
5. Popenko N, Tripathi P, Devcic Z, Karimi K,Osann K, Wong B. A quantitative approach to determining the ideal female lip aesthetic 24. Dmitrieva, I. Lip enhancement: modern injection products. Anatomy and lip enhancement. Ed E2E.2013.
and its effect on facial attractiveness. JAMA Facial Plastic Surgery. 2017;19(4):261-267.
6. Kar M, Muluk NB, Bafaqeeh SA, Cingi C. Is it possible to define the ideal lips? Acta Otorhinolaryngol Ital 2018;38:67-72
7. Corduff N. The 12-point Revitalization Guide to Pan-facial Application of Injectable Fillers in Older Women. J Clin Aesthet Der-
matol. 2018;11(8):35–40
8. Cotofana S, Pretterklieber B, Lucius R, Frank K, Haas M, Schenck T et al. Distribution pattern of the superior and inferior labial
arteries: impact for safe upper and lower lip augmentation procedures. Plast Reconstr Surg. 2017;139:1075-1082.
9. Kapoor KM, Kapoor P, Heydenrych I, Bertossi D. Vision Loss Associated with Hyaluronic Acid Fillers: A Systematic Review of
Literature. Aesthetic Plast Surg. 2020;44(3):929-944
10. Chiu A, Fabi S, Dayan S, Nogueira A. Lip injection techniques using small- particle hyaluronic acid dermal filler. J Drugs Dermatol.
2016; 15(9):1076-1082.
11. Lee SH, Gil YC, Choi YJ, Tansatit T, KimHJ, Hu KS. Topographic anatomy of the superior labial artery for dermal filler injection.
PlastReconstrSurg. 2015;135:445–50.
12. Baudoin J, Meuli J, Summa P, Waft W, Raffoul W. A compreghensive guide to upper lip aesthetic rejuvenation. J Cosmet Der-
matol. 219; 18:444-450.
13. Gubanova E, Caisey L. Width of the lips. The lips shape and ageing. An aesthetic atlas. Ed. Med’com. 2012.
14. Gubanova E, Caisey L. Thickness of the lips. The lips shape and ageing. An aesthetic atlas. Ed. Med’com. 2012.
15. Penna, Vincenzo MD; Stark, G. Bjoern MD; Iblher, Niklas MD Aging Changes of the Male Lips—A Lesser Evil Than in Females?,
Annals of Plastic Surgery: March 2017 - Volume 78 - Issue 3 - p 334-337.
16. Greene R. Comparing the use of injectable fillers for the youthful and more mature lip. Facial Plast Surg 2019; 35:134-139.
17. Lundgren B, Sandkvist U, Bordier N, Gauthier B. Using a new photo scale to compare integration of different hyaluronan based
fillers after injection in human ex vivo skin. J Drugs Dermatol. 2018;17(9):982-986.
18. Hilton S, Sattler G, Berg AK, Samuelson U, Wong, C. Randomized, Evaluator-Blinded Study Comparing Safety and Effect of Two
Hyaluronic Acid Gels for Lips Enhancement. Dermatol Surg. 2018;44:261–269.
19. Azib N et al. Anaesthesia of the lips prior to filler injection. Anatomy and lip enhancement. Ed E2E.2013.
20. Ghannam S, Sattler S, Frank K, Freytag D, Webb K, Devineni A, Cotofana S. Treating the lips and its anatomical correlate in
respect to vascular compromise. Facial Plast Surg. 2019;35:193-203.
182 183
MAP 4.0 | The Beauty Journey
Apresentação: embalagem contendo frasco-ampola com 300 U ou 500 U de pó liofilizado para uso intramus- kg, divididas entre ambos os membros inferiores. A dose total máxima administrada não deve exceder 1.000 U/
cular ou subcutâneo. Indicações: distonia cervical/torcicolo espasmódico; blefaroespasmo; espasmo hemifa- paciente. Distonia cervical / torcicolo espasmódico: dose inicial de 500 U, dividida e administrada em 2 a 3
cial; hiperidrose axilar e palmar em adultos; linhas faciais hiperfuncionais, incluindo linhas glabelares ou látero- músculos distônicos do pescoço e doses subsequentes na faixa de 250 a 1.000 unidades. Não são recomen-
-cantais; espasticidade de membros superiores e/ou inferiores em pacientes adultos pós-AVC; deformidade do dadas doses acima de 1.000 U. Blefaroespasmo e espasmo hemifacial: dose inicial de 40 U por olho; dose
pé equino espástico em pacientes adultos com espasticidade pós- AVC; deformidade em pé equino dinâmico máxima: 120 U por olho. Hiperidrose axilar: 100 U por axila, 10 U por ponto. Hiperidrose palmar: dose total por
em pacientes pediátricos portadores de paralisia cerebral com capacidade de deambulação e idade superior palma 120 U, sendo 10 U por ponto e dose máxima 30 U/kg. Linhas faciais hiperfuncionais: 50 U dividida em
a 2 anos. Contraindicações: hipersensibilidade à toxina botulínica A ou a qualquer outro componente da for- 5 pontos. Linhas latero-cantais moderadas a graves: 30 U por olho em pacientes com até 50 anos e 45 U por
mulação. Cuidados e advertências: as unidades de DYSPORT (unidades Speywood) são específicas e não
®
olho em pacientes acima de 50 anos. Linhas horizontais da região frontal: 30 a 45 U para tratamento parcial, e
são intercambiáveis com outras preparações de toxina botulínica A. A eficácia e a segurança de DYSPORT® de 60 a 80 U para paralisia total. Reações adversas: Reações adversas a DYSPORT® estão relacionadas, em
dependem do armazenamento adequado, seleção correta da dose e técnicas apropriadas de reconstituição geral, à fraqueza temporária da musculatura adjacente, que pode ser minimizada mediante uso das mínimas
e administração. A reconstituição somente deve ser feita com solução salina a 0,9% (soro fisiológico). DYS- doses eficazes, nos respectivos grupamentos. Espasticidade de membros inferiores em adultos pós-AVC: dis-
PORT® deve ser usado com cautela e sob cuidadosa supervisão em pacientes com evidências de deficiência fagia, fraqueza muscular nos membros inferiores, marcha anormal, lesão acidental/quedas. Espasticidade de
na transmissão neuromuscular (e.g. miastenia grave). Os pacientes e seus cuidadores devem ser alertados so- membros superiores em adultos pós-AVC: reações no local da injeção e fraqueza muscular. Espasticidade na
bre a necessidade de tratamento médico imediato em caso de problemas respiratórios, de deglutição ou fala. paralisia cerebral pediátrica: diarreia, fraqueza muscular nos membros inferiores, incontinência urinária, marcha
Raramente, foi observada a formação de anticorpos contra a toxina botulínica em pacientes em uso de DYS- anormal, lesão acidental/quedas. Distonia cervical / torcicolo espasmódico: disfagia, fraqueza muscular no
PORT . Recomenda-se que o frasco-ampola de DYSPORT seja usado para tratar um único paciente, durante
® ®
pescoço e boca seca. Blefaroespasmo e espasmo hemifacial: ptose, fraqueza do músculo facial, diplopia, xe-
uma única sessão. Qualquer resíduo remanescente do produto que não tenha sido utilizado deve ser descar- roftalmia, lacrimejamento e edema palpebral. Hiperidrose axilar e palmar em adultos: sudorese compensatória,
tado. DYSPORT deve ser usado somente quando estritamente necessário em pacientes com tempo de san-
®
dor no local da aplicação e fraqueza dos músculos adjacentes. Linhas faciais hiperfuncionais, incluindo linhas
gramento prolongado, infecção ou inflamação local sobre a área a ser injetada. Cuidados especiais devem ser glabelares ou latero- cantais: edema palpebral, secura dos olhos, reações no local da injeção, dor de cabeça e
tomados nos pacientes portadores de coagulopatia ou em uso de anticoagulantes. Há um risco potencial de fraqueza dos músculos adjacentes. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. USO RESTRITO A HOSPITAIS E
fraqueza muscular ou distúrbios visuais que, se ocorrer, pode temporariamente prejudicar a capacidade de diri- CLÍNICAS MÉDICAS. Para mais informações, consulte a bula completa do produto. MS 1.6977.0001. Bula
gir ou de operar máquinas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orienta- aprovada pela ANVISA em 16/01/2020. SAC 0800 770 1820. www.ipsen.com.br.
ção médica ou do cirurgião-dentista. Interações medicamentosas: possível potencialização por fármacos
que interfiram direta ou indiretamente na função neuromuscular. Cuidados no armazenamento do medica-
mento: conservar entre 2°C e 8°C (sob refrigeração). Não congelar. Posologia: em adultos, doses acima de
Contraindicação: hipersensibilidade conhecida à toxina botulínica
1.500 U por sessão não são recomendadas. Injeções podem ser repetidas conforme necessário para manter A ou a qualquer outro componente da formulação. Interação me-
resposta adequada, mas não mais frequentemente do que a cada 12 semanas. Espasticidade de membros
inferiores em adultos pós-AVC: até 1.500 U. Espasticidade de membros superiores em adultos pós-A-
dicamentosa: possível potencialização por fármacos que interfi-
VC: até 1.000 U. Espasticidade na paralisia cerebral pediátrica: dose inicial de 20 U/kg; dose máxima 30 U/ ram direta ou indiretamente na função neuromuscular.
184 185
MAP 4.0 | The Beauty Journey
188 189