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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ________________________________________________ 09
RECOMENDAÇÕES ________________________________________________ 11
INTRODUÇÃO _____________________________________________________ 13
AGRADECIMENTOS
Agradecemos imensamente a valiosa colaboração e dedicação a este projeto dos espe-
cialistas, dermatologistas e cirurgiões plásticos:
Caroline Nobre
Giulia Guerra
RECOMENDAÇÕES
O presente material foi elaborado com base na melhor evidência científica disponível,
nas boas práticas clínicas e na experiência dos autores.
Por favor, as instruções de uso dos produtos e as referências bibliográficas devem ser
consultadas para maiores informações.
As imagens apresentadas são meramente ilustrativas.
11
INTRODUÇÃO
por Dra. Camila Cazerta de Paula Eduardo
Cada indivíduo é único e possui caracte- No MAP 2.0, enriquecemos essa dis-
rísticas específicas que os diferenciam entre si. cussão ao considerar as particularidades dos
pacientes masculinos e das diferentes etnias,
Com essa premissa, de que os tratamen-
explorando em maiores detalhes a avaliação
tos médicos estéticos devem ser individuali-
facial sistematizada, mapeando as priorida-
zados, preservando a essência e valorizando
des e nos ajudando na definição do plano te-
a beleza de cada pessoa, surgiu o protocolo
rapêutico personalizado.
MAP, Managing Aesthetic Patients.
Nesta terceira versão, reforçamos a nos-
O objetivo do MAP é a sistematização da
sa visão de que cada paciente é único, e a
avaliação, do diagnóstico, para que o trata-
completamos com a convicção de que de-
mento possa ser individualizado, de acordo
vemos ter um olhar global sobre ele, de ver o
com a necessidade de cada paciente.
paciente integralmente.
Na primeira versão, MAP 1.0, aborda-
Cada vez mais os pacientes buscam me-
mos as queixas e indicações mais comuns
lhoras do seu corpo, não só do seu contorno,
dos pacientes em diferentes faixas etárias-
como também da aparência e da flacidez da
30, 40, 50 e 60 anos – com base nos co-
pele; começam a perceber as diferenças na
nhecimentos de anatomia e no processo de
qualidade da pele facial tratada e da pele das
envelhecimento facial. Assim, propomos as
áreas corporais sem tratamento.
prioridades dentro de um plano de tratamen-
to estético, envolvendo diferentes categorias Apresentamos neste livro a abordagem
de procedimentos injetáveis, como toxina bo- do paciente com queixas corporais, sua
tulínica, preenchedores de ácido hialurônico avaliação clínica e tratamento, utilizando os
Restylane®, ácido poli-L-lático Sculptra® e produtos ácido poli-L-lático Sculptra® e Res-
Restylane® Skinboosters™, utilizando as téc- tylane® Skinboosters™.
nicas mais seguras e reprodutíveis.
13
A beleza está se tornando cada vez mais das indústrias e a infraestrutura necessárias
importante e o seu ideal se transformando para apoiar a busca do corpo perfeito - da
em um ideal ético. Não é surpreendente que comida à moda, da higiene básica à cirurgia
a aparência seja importante em uma cultu- estética.1
ra visual e virtual como a contemporânea.
Quem nunca se perguntou o que po-
No entanto, não está bem definido até que
deria consertar, mudar, ou alterar em seu
ponto isso é importante, se é uma questão
próprio corpo? É válido destacar que a be-
que define um significado e uma identidade,
leza na cultura ocidental é definida pela mí-
constrói o Eu, estrutura rotinas e dogmas di-
dia através da televisão, música e revistas e,
ários contra as quais os indivíduos são ou
consequentemente, a família perfeita, profis-
não valorizados. Muitas vezes a beleza é tra-
são, status social e autoestima são derivados
tada como algo trivial, uma moda mutável,
do corpo perfeito. Pesquisas mostram que
não um assunto acadêmico- ou filosófico -
mais de três quartos das revistas femininas
mas, este assunto é algo que devemos levar
enviam uma mensagem sobre como mudar
a sério, pois delineia profundamente nossa
a aparência fazendo dieta, exercícios ou se
cultura e prática individual ou compartilhada
submetendo a algum procedimento estéti-
e é cada vez mais um ideal dominante. É im-
co. As pessoas se comparam com aqueles
portante para os indivíduos - para mulheres
que são retratados de maneira irrealista pela
reais e cada vez mais homens - enquanto
mídia, para representar ideais culturais de
navegam em suas vidas. É importante por-
beleza, e como apenas uma pequena por-
que faz as vidas ficarem melhores ou piores.
ção da sociedade atende a esse padrão, ele
É importante porque é algo que muitos de
direciona os indivíduos em busca de objeti-
nós gastamos tempo e dinheiro buscando.
vos irrealistas.2
É importante porque são vastas a extensão
17
Uma pesquisa da Sociedade Americana de um contexto cultural que os constrange. De maneira semelhante, concepções Na prática diária, este conceito de “nor-
de Cirurgia Dermatológica (ASDS) realizada Corpos são ativos e reflexivos mas também do que é normal podem ser altamente in- malidade” deve ser utilizado de maneira
em 2017 mostrou que a porcentagem de in- altamente influenciados por outros corpos e fluenciadas por experiência pessoal, por educativa: é normal que uma mulher após
divíduos que considerava submeter-se a um normas de gênero e etnia. Nesta posição, exemplo, a concepção de lábios normais é a menopausa apresente pele mais seca, fla-
procedimento estético praticamente dobrou procedimentos estéticos são vistos como atualmente influenciada por lábios vistos em cidez facial e corporal e déficit volumétrico
num período de 4 anos. Seus médicos asso- uma “compra” caracterizada pelas retóricas mídias populares, as quais geralmente mos- em ambas as áreas. A abordagem deixa
ciados realizaram 7 milhões de tratamentos de moda, consumo e auto apresentação, tram lábios aumentados. Mesmo profissio- então de ter um caráter exclusivo e se tor-
no ano de 2016 (1,35 milhões somente pro- mais do que necessidade médica e psicoló- nais ligados a área estética podem ter pouco na inclusiva, mostrando que tais alterações
cedimentos injetáveis).3,4 gica.7 Muitas vezes, o consumo destes pro- conhecimento da variedade de lábios saudá- são condizentes com o processo de enve-
cedimentos é um ato estratégico realizado veis, muitas vezes usando o termo “normal” lhecimento biológico humano e que existem
Este aumento na demanda de melhorias
por indivíduos racionais e inteligentes, mas como descritivo e como um critério limiar procedimentos estéticos específicos para o
cosméticas tem sido capitaneada por fatores
que residem em um contexto estrutural onde para tratamento, mesmo quando não existir tratamento e melhoria das mesmas.
socioeconômicos e tecnológicos, que mui-
classe, gênero e etnia determinam esta ação.7 consenso relacionado a medida padrão do
tas vezes tratam este tema com normalida-
que é normal. A ideia de normalidade pode
de e sem mensurar riscos. Estudos mostram
que, enquanto as cirurgias estéticas eram
também ser utilizada para indicar o que é éti- DA CAPACIDADE DE FAZER
feitas previamente sob discrição, hoje não NORMALIDADE co ou antiético, como por exemplo um pro-
ESCOLHAS SEGURAS
cedimento estético ser eticamente aceitável
só os pacientes admitem realizá-las como O termo “normal” é atualmente usado para atingir uma aparência normal, mas não Várias são as pressões sociais para se
também as celebram. Mídia social, endos- com significado de neutralidade ou objetivi- para melhorar a aparência. Entretanto, isto adequar às normas de beleza. Entretanto,
so e publicidade ligada as celebridades são dade, mas é de fato sustentado por julga- levanta questões de discriminação naqueles estas demandas diferem demograficamente
centrais nesse processo de normatização.6 mentos de valor. Por exemplo, procedimen- que não se enquadram nesta norma: como e alguns grupos, tais como os adolescentes,
Se nos ativermos a questão de gênero tos estéticos podem ser justificados como o que é normal se torna cada vez mais difícil estão sob particular pressão de adequação.
dentro deste fenômeno, vemos o aumento da necessários para um indivíduo se sentir nor- de ser obtido, gradualmente cada vez mais Como produtos e procedimentos estéticos
procura por procedimentos estéticos por par- mal, deixando implícito que a intervenção pessoas podem ficar fora desta categoria são cada vez mais considerados “de rotina”,
te dos homens, mas ainda são as mulheres é essencial e não empreendida por razões e se sentirem discriminadas ou até mesmo é provável que os benefícios, e até mesmo
que predominantemente se submetem a eles.5 de vaidade. O significado de normalidade injustiçadas. Além disso, como as possibili- os riscos envolvidos, sejam minimamente
nestas circunstâncias deve ser visto com dades terapêuticas para a melhoria da apa- considerados ou mesmo, ignorados. Indiví-
Com relação à motivação para proce-
atenção, quando, por exemplo, o mesmo se rência se desenvolvem num ritmo crescente duos com baixa auto estima e baixa satis-
dimentos estéticos, vê-se que a mesma não
referir a um corpo saudável ou a aparência e se tornam cada vez mais acessíveis, au- fação corporal são mais vulneráveis a pres-
é nem completamente interna nem externa,
ligada a largo espectro de aceitabilidade so- mentando a pressão para sua utilização ao sões para modificar seus corpos, sendo os
mas sim um processo intersubjetivo que se
cial ou a aquisição do que é visto em revistas ponto de parecer não ético tentar parecer que mais demoram para procurar por fatores
desenvolve num ambiente altamente consu-
e filmes ou ainda simplesmente a qualquer “normal”. estressantes e mudanças de vida (divórcio,
mista.7 Posicionar procedimentos estéticos
ação considerada desejável num contexto desemprego, perda).
neste ambiente nos permite levar em conta o
social particular e cultural.
que direciona as escolhas do paciente dentro
18 19
É aqui que se fazem importantes as Insatisfação corporal na adolescên- sociados a baixos níveis de satisfação corpo- Assim, ressalta-se a importância e a re-
mensagens de esclarecimento quanto aos cia está associada a saúde física e mental ral. Uma explicação simples para isso pode ponsabilidade do médico no estabelecimen-
riscos e benefícios de um procedimento es- negativa, distúrbios de alimentação, baixa ser nossa tendência de nos avaliarmos em re- to de um boa relação médico-paciente, na
tético, o manejo das expectativas e a dis- auto estima e depressão. Quando atingem lação aos outros, e então, nos sentirmos mal clareza das informações e recomendações e
cussão de “downtimes” pós-intervenções. a idade adulta, as mulheres tendem a reter quando tais comparações são desfavoráveis. no estabelecimento de realistas expectativas
Antes do procedimento, fornecer termo de níveis semelhantes de insatisfação com seus Isso ocorre principalmente em pessoas que do paciente.
consentimento esclarecido, permite ao pa- corpos ao longo de suas vidas, em valores absorvem fortemente ideais culturais de bele-
ciente fazer o mesmo de maneira segura e muito maiores quando comparadas aos ho- za de maneira que estes podem ser exacer-
ainda ter a capacidade de sanar possíveis mens, níveis estes que aumentaram nas últi- bados pela proliferação de imagens perfeitas, PROCEDIMENTOS
dúvidas. Além de estabelecer vínculos de mas décadas. particularmente de celebridades, em todos
ESTÉTICOS E AUTO ESTIMA
confiança e respeito, estas medidas valori- os veículos de mídia. O aumento do interes-
É importante que tenhamos ciência de
zam o ato médico e evitam a banalização do se em celebridades está relacionado por um Insatisfação com o próprio corpo é um
tais dinâmicas nas vidas de nossos pacien-
procedimento estético. lado a alta insatisfação corporal, mas por ou- dos motivos que levam a procura por pro-
tes ao propormos procedimentos estéticos,
tro lado a atitudes positivas como a procura cedimentos estéticos, na medida em que os
muitas vezes, intervenções que melhorem a
por procedimentos estéticos. mesmos possam ser vistos como um “con-
auto estima e aborde os aspectos negativos
BAIXA IMAGEM CORPORAL de influências errôneas na adolescência po- A explosão da mídia social e o cons-
serto rápido”, frequentemente ligados a uma
área ou característica específica. Para alguns,
AO LONGO DA VIDA dem ajudá-los a se focar em melhorias pró- tante acesso a imagens idealizadas exacer-
tais procedimentos parecem melhorar a ima-
prias ao invés de se compararem a outros. bam a pressão pelo corpo perfeito, ao mes-
Desde tenra idade, entre os 3 e 5 anos, gem corporal. Entretanto, os efeitos de largo
mo tempo em que postagens no Facebook
meninas estão conscientes dos estereótipos espectro de bem-estar, tais como autoestima
e Instagram são manipulados digitalmente,
que envolvem o tamanho e forma dos seus ou saúde mental, não são tão claros. Estudos
corpos, por exemplo, ao mostrar preferência
INFLUÊNCIA DA CULTURA tornando-se objetivos inalcançáveis para a
mostram um misto de melhoria, nenhuma al-
grande maioria dos adolescentes e adultos
por indivíduos mais magros e atitudes mais VISUAL teração e mesmo piora destes aspectos após
que navegam nestas plataformas e fazendo
negativas àqueles com sobrepeso. Pesqui- uma intervenção cosmética, sendo múltiplos
A mensagem sociocultural “magro é com que nas relações interpessoais também
sas sugerem que, a partir dos 6 anos, 50% os fatores associados com resultados psico-
bom” ajuda a explicar a alta e crescente pre- reverberem tais comparações.
das meninas começam a experimentar insa- lógicos pobres nesta situação.9
valência de insatisfação corporal. Com início
tisfação com seu próprio corpo.9 A aceitação Não são fáceis os desafios ligados a
na infância, brinquedos e mídia são fatores As expectativas do paciente e a exten-
deste ideal “magro” é um fator de risco para esta cultura visual. Pesquisas recentes su-
que influenciam e reforçam esta mensagem, são do quão realista as mesmas são, tem
problemas futuros, por exemplo, distúrbios gerem que mostrar atentamente as altera-
mas é principalmente a mídia social que se papel importante no desenvolvimento de
alimentares são mais comuns em crianças ções digitais das imagens pode reduzir o
mantém poderosa durante a adolescência e uma relação médico-paciente adequada.
de 9 anos que se sentiam insatisfeitas com efeito negativo, mas a maioria delas mostra
a idade adulta. Existem evidências extensivas Tais expectativas são elevadas por anúncios
seus corpos quando mais novas. Esta insa- que mesmo indivíduos cientes de tal mani-
de que altos níveis de exposição a imagens que não só prometem mudar a aparência
tisfação aumenta durante a adolescência, pulação das imagens são impactados e in-
de corpos “ideais”, tais como aqueles usados como também fazer com que o paciente se
particularmente no sexo feminino, quando fluenciados por elas.10
em publicidades de moda e beleza, estão as-
mais de 70% afirmam preferir ser magras.9
20 21
sinta bem. De maneira geral, internalização tro de diferentes grupos, resultando num fação corporal.19 Quando imagens de mídia gajamento; e mesmo que num determinado
dos ideais de beleza aos quais todos estão ideal de beleza incrivelmente globalizado e são usadas como standards para compara- momento ele seja inatingível, uma tentativa
constantemente expostos direciona a atitu- homogeneizado que privilegia a magreza ção, levam a percepções mais negativas de contínua pode levar ao sucesso.21
des mais positivas relacionadas a procedi- e a juventude. O aumento da ênfase visu- nossa própria aparência, mostrando o quan-
Afirmar que a beleza funciona como
mentos estéticos e a uma maior probabilida- al nestes atributos nas últimas décadas tem to elas influenciam nos distúrbios de imagem
um ideal ético – proporciona valores e pa-
de de requisitá-los e realizá-los.9,10 sido seguido pelo aumento nos índices de corporal.14
drões contra como julgamos a nós mesmos
insatisfação corporal e homens e mulheres
Para algumas mulheres em determina- e aos outros – torna-se claro quando consi-
se sentindo infelizes com sua própria apa-
das circunstâncias, ideais de beleza funcio- deramos o que significa falhar. Fracassar na
IMAGENS DIGITAIS E IMAGEM rência física.15 Imagem corporal negativa
nam como ideais éticos. Isso significa que beleza resulta em julgamentos morais explí-
pode ser vista como um aspecto central de
CORPORAL o modo com o qual estas mulheres se ade- citos de culpa e responsabilidade, fazendo
mal estar psicológico, relacionada não só a
quam a ideais de beleza determina o quan- com que fracassados sejam efetivamente
A partir de uma perspectiva sociocultu- comportamentos de alteração na aparência
to elas se julgam (e aos outros) moralmente equivalentes a adictos. A aparência então
ral na formação das percepções e satisfa- e a disfunções alimentares como também a
boas e como elas avaliam ações como cer- se torna uma procuração com uma intimi-
ção corporal, ver representações de mídia é dificuldades emocionais tais como estresse
tas e boas em oposição a erradas e ruins.20 dação de caráter e valor. A magreza e ali-
uma rota de transmissão de ideais culturais e depressão,16 fazendo desse assunto algo
ciamento mostra competência e eficiência,
de beleza.11 Várias pesquisas suportam isto, com que nós médicos devemos dar especial Muitas pessoas julgam a si mesmas de
aspereza e desalinho revelam tumulto inte-
com a exposição a mídias visuais de massa atenção. Mulheres em alta comparação so- acordo com seu sucesso e fracasso em ter-
rior ou angústia e não se vestir de maneira
retratando corpos idealizados e sendo asso- cial são mais propensas a experimentarem mos de beleza e isto ocorre tanto com rela-
apropriada pode ser interpretado como fa-
ciada com distúrbios de imagem corporal em insatisfação corporal aumentada,17 com- ção a aquisição de objetivos de longo prazo
lência em respeitar a si mesmo e aos outros.
estudos experimentais e correlacionados.12 portamento este estudado por Festinger na – julgamos a nós mesmos bem sucedidos
Tais julgamentos são feitos rotineiramente e
Embora mais frequentemente estudadas em Teoria de Comparação Social: as pessoas quando atingimos algum aspecto do que é
de maneira constante, lidos diretamente da
adolescentes do sexo feminino e mulheres tem o desejo de se auto avaliar e quando ideal (alcançar um peso, preencher rugas ou
aparência e tem caráter moral. Efetivamente
jovens, relações similares também foram vis- não for possível uma medida objetiva destes tornear e deixar as coxas mais firmes) quan-
eles são avaliações de caráter de virtudes ou
tas em mulheres de outras faixas etárias. A atributos, como no caso da aparência, elas to em termos de hábitos e práticas diárias –
vícios. E como muitos consideram sucesso
visualização de mídias mostrando “beleza no o fazem através da comparação de si mes- nos sentimos bem sucedidos quando faze-
como uma virtude, vergonha e desgosto es-
envelhecimento” (em mulheres que apresen- mas com outros indivíduos.18 O problema é mos exercícios, mantemos a dieta, tratamos
tão relacionadas a situações de fracasso.22
tam corpo e forma de mulheres mais jovens) que muitas vezes este auto julgamento de- unhas e cabelos ou nos submetemos a um
predizia transtornos alimentares, grande dis- pende da escolha de alvos de comparação procedimento estético. Sucesso aqui não tem Como outros ideais éticos, o ideal de
crepância entre o tamanho corporal atual e e comparações escalonadas, como quando apenas um caráter estético (embora possa beleza pretende entregar as benesses de
desejado e escolhas alimentares restritas em percebemos no comparativo um atributo ser isso também), mas moral. Por exemplo, uma vida boa: bens materiais, relações so-
mulheres dos 30-65 anos.13 Não que estas particular mais elevado, podem levar a auto quando nos julgamos bem-sucedidos por ciais frutíferas e um modo de vida bem-su-
imagens sejam passivamente recebidas:14 avaliações desfavoráveis. Comparação so- nos engajarmos em muitas destas práticas o cedido. Essencialmente, a mensagem é: se
elas são interpretadas, criticadas, rejeita- cial tem sido constantemente considerada sucesso é apenas moral. Entretanto, alcançar você se adequa ao ideal de beleza vigente,
das e renegociadas individualmente e den- um dos processos determinantes de insatis- o objetivo é menos importante do que o en- torna-se melhor (mais magra, mais tornea-
22 23
da, mais jovem e com a pele mais macia) e IMAGEM CORPORAL fundamentais relacionadas a IC: a primeira é DIMORFISMO CORPORAL
será então premiada com estas benesses.23 investimento na IC, a quantidade de tempo e
Todos nós temos uma noção da nossa energia – cognitiva, emocional e comporta- Com o crescimento contínuo da procura
Reconhecer que o ideal de beleza di-
própria imagem corporal – como pensamos, mental – que um indivíduo dispende em sua por procedimentos estéticos, um maior nú-
reciona e influencia o comportamento – in-
sentimos e nos comportamos em reposta a aparência. A segunda é relacionada a avalia- mero de dermatologistas e cirurgiões plás-
diferente dos bens recebidos – ajuda a en-
nossa aparência física. Entretanto, quando a ção da IC – o quanto um indivíduo está satis- ticos encontram pacientes com dimorfismo
tender porquê o mesmo é um ideal ético tão
natureza multidimensional da imagem corpo- feito ou insatisfeito com sua aparência. Ambas corporal (DC).
poderoso ao prometer a possibilidade de
raI (IC) é considerada, articular uma definição as atitudes interagem e influenciam o compor-
perfeição ou ao menos melhoria: o Eu per- DC é classificado como um transtorno
concisa é um desafio. As primeiras pesqui- tamento em função da IC, e podem cair num
feito mantém-se além e no futuro, um ideal obsessivo compulsivo (Associação America-
sas realizadas neste campo,24 em 1990 de- continuum:26 um indivíduo que investe muito
a se aproximar, uma possibilidade para se na de Psiquiatria, 2013), no qual pacientes
finiam imagem corporal como percepções e e é altamente insatisfeito com sua aparência,
esforçar, aspirar e trabalhar a favor. Como se apresentam com uma obsessão ou pre-
sentimentos associados com o corpo e com tem maior possibilidade de se submeter a pro-
outros ideais éticos, o ideal de beleza não só ocupação com um ou mais defeitos percep-
a experiência corpórea. Esta definição conse- cedimentos para mudar sua aparência. En-
assegura uma promessa de perfeição, mas tíveis ou falhas na aparência física que não
gue acessar a natureza multidimensional da tretanto, é importante perceber que existem
também oferece diariamente hábitos e prá- são observáveis ou parecem leves aos olhos
IC, mas parte de uma percepção individual da elementos contextuais que podem impactar
ticas que nos ajudam a atingi-la e através de “outros”. Os pacientes tentam aliviar es-
realidade física da aparência de um indivíduo: positivamente o julgamento da satisfação e do
da qual estruturamos nossas vidas. Então, tas preocupações com comportamentos re-
não só a maneira como ele aparece individu- investimento em IC, como por exemplo rou-
este ideal não só proporciona um quadro de petitivos tais como olhar-se constantemente
almente frente aos outros (alto ou baixo, gran- pas (que remodelam o corpo) e cosméticos
valor, mas dita tarefas, habilidades e conhe- no espelho, pinçar a pele e comparar sua
de ou pequeno, etc) mas também a maneira (que escondem manchas e rugas). Embora
cimento. De fato, quando envelhecemos, a aparência com a aparência de outros. Tais
como ele se move no tempo e no espaço. insatisfação com a IC seja largamente univer-
possibilidade de atingirmos o ideal de beleza preocupações podem ser extremamente es-
Estas percepções físicas subsequentemen- sal, ela varia entre diferentes grupos de indi-
vigente se torna cada vez menos provável, tressantes e debilitantes, causando prejuí-
te interagem com pensamentos e sensações víduos e etnias: as mulheres são tipicamente
mas isto não significa que o rejeitamos ou zo social e ocupacional.32 A prevalência de
sobre as características da aparência de cada muito mais insatisfeitas do que os homens.27
paramos de nos engajar em práticas e roti- DC na área estética é mais alto do que na
um. Novos estudos neste campo resultaram Mulheres afrodescendentes e hispânicas são
nas de beleza. Como intervenções estéticas população em geral-15%,33 a maioria dos
na definição de Cash e Smolak:25 “uma ex- mais satisfeitas com suas IC que as cauca-
se tornam cada vez mais normatizadas e estudos mostram uma maior prevalência
periência psicológica de personificação”, uma sianas.28 Insatisfação com a IC também está
acessíveis, a possibilidade de atingir alguns em mulheres e as áreas de maior incômo-
descrição sucinta que traz consigo uma no- relacionada ao grau de aculturação de um in-
aspectos do ideal de beleza aumenta, prin- do são frequentemente a face, mamas, qua-
ção da importância da função que a IC tem divíduo, como ocorre com mulheres orientais
cipalmente para mulheres partir dos 40 anos dris, pernas e formato/peso corporal.34,35 DC
na qualidade de vida, auto estima e na expe- ao se espelharem em mulheres caucasianas e
e as pressiona a se adequarem a este ideal pode afetar qualquer faixa etária, com início
riência humana acima de tudo. Estas variáveis adquirirem seus costumes.29,30,31
de beleza.11 por volta de 12 anos e persistência em anos
históricas próximas influenciam duas atitudes
24 25
26 27
ENVELHECIMENTO DA PELE
DAS ÁREAS CORPORAIS
A pele é o maior órgão do corpo humano, recobre toda a sua superfície externa e tem
como função primária promover uma barreira protetora contra as agressões do meio
ambiente como baixa umidade relativa do ar, calor, radiação ultravioleta (RUV), infecções
e injúrias mecânicas. É constituída basicamente por três camadas: epiderme, derme e
hipoderme que estão absolutamente integradas entre si.1 (Figuras 1A e 1B).
Pêlo
Poros
Epiderme
Glândula
sebácea
Derme Nervo
Hipo
derm
e
Glândula
Gordura sudorípara
Vasos sanguíneos
Adaptado de Arda O. et al. Basic histological structure and functions of facial skin. Clinics in Dermatology.2014;32,3-13.
31
A epiderme é a camada mais superfi- A epiderme e a derme estão separadas triz extracelular críticas para a morfogênese, lar aumentam de tamanho progressivamente
cial composta primariamente por quatro ti- pela lâmina basal, um dos elementos da ma- angiogênese e cicatrização. É a grande res- em direção à hipoderme, da qual a distinção
pos celulares: queratinócitos, melanócitos triz extracelular com grande relevância para ponsável pela elasticidade, resiliência e for- histológica é mais tênue: derme reticular se
(responsável pela produção de melanina), as células epiteliais. Ela se dispõe como um ça tensora da pele, protegendo o organismo diferencia da hipoderme pela presença de
células táteis de Merkel e as células de Lan- tapete molecular entre o pólo basal do estra- das injúrias mecânicas, nutrindo a epiderme adipócitos entre as fibras colágenas e pela
gerhans (apresentadoras de antígenos).1 Os to germinativo da epiderme e os elementos e retendo água, colaborando desta maneira presença do plexo vascular profundo.4,6
queratinócitos sofrem um processo contínuo do tecido conjuntivo dérmico. Formada por para a hidratação cutânea, além de partici-
Fibroblastos, macrófagos e mastócitos
de diferenciação e citomorfogênese durante uma malha molecular composta de coláge- par da termorregulação e conter receptores
são as células residentes da derme, encon-
seu movimento da camada basal para a su- no tipo IV, é sintetizada cooperativamente sensoriais.4,6 Sua espessura varia em dife-
tradas em maior número na derme papilar,
perfície cutânea, passando de células com pelas células basais e pelos fibroblastos do rentes partes do corpo e de acordo com o
se distribuindo entre as bandas de coláge-
formato cuboidal e núcleos grandes para tecido conjuntivo. Esta estrutura permite a sexo (nas mulheres é mais fina) e etnia (em
no e em torno dos vasos do plexo vascu-
células anucleadas de formato achatado, na ancoragem das células epiteliais ao tecido negros e asiáticos é mais espessa).1,5
lar superficial. Os fibroblastos são de origem
forma de discos, que contém somente pro- conjuntivo e tem importante função na sele-
Está arranjada em duas grandes regi- mesenquimal, estão em maior número, e
teínas amorfas e fibrilas, se distribuindo em ção do trânsito de moléculas para a derme
ões: derme papilar e derme reticular, divi- exercem importantes funções na regulação
15 a 20 camadas (estrato córneo). Durante de acordo com o peso molecular e cargas
didas pelo plexo vascular superficial. Estas da estrutura tecidual e no microambiente
o processo de queratinização há liberação elétricas.4
são facilmente identificáveis na histologia e celular, através da síntese e degradação de
para o meio extracelular de lipídeos, ácidos,
A derme é um sistema integrado de fi- diferem na organização do tecido conectivo, todas as proteínas da matriz extra-celular
lisozimas e peptídeos antimicrobianos que
bras e filamentos (a matriz extracelular do na densidade de células e na distribuição (MEC) e por produção de inúmeros fatores
constituem o manto hidrolipídico, envolven-
tecido conectivo dérmico, que compreen- de nervos e vasos. A derme papilar molda solúveis como citocinas, fatores de cresci-
do os corneócitos e formando uma barreira
de um grande número de componentes in- o contorno da epiderme, da qual está sepa- mento e metaloproteinases (MMPs) da ma-
química e anti-microbiana.2,3 Estas células
cluindo fibras colágenas tipo I e tipo III, fibras rada pela lâmina basal, envolve os vasos do triz. Na pele humana tem sido reportado que,
se comunicam entre si através dos desmos-
elásticas, macromoléculas de proteoglica- plexo subpapilar, contém 70% das células no mesmo lugar anatômico, os fibroblastos
somas: (apêndices proteicos da membrana
nas (PG) e glicosaminoglicanas (GAG), além residentes da derme e desempenha um im- da derme papilar e reticular exibem proprie-
celular que mantém os queratinócitos uni-
de várias glicoproteínas não-colágeno), que portante papel na estrutura e função da pele, dades distintas em relação à morfologia ce-
dos entre si e que se dissolvem pela ação
acomoda apêndices epidérmicos, uma rede estando preferencialmente afetada pelo en- lular e potencial proliferativo, na elaboração
das enzimas serinoproteases). Há um deli-
de nervos e capilares, contém células resi- velhecimento, especialmente por causa da de MEC, na produção e resposta aos fatores
cado balanço entre a proliferação das célu-
dentes (fibroblastos, macrófagos, mastóci- atividade dos fibroblastos, que fica compro- de crescimento e citocinas: os fibroblastos
las basais e a descamação dos corneócitos,
tos) e células circulantes transitórias do sis- metida pela idade. Por sua vez, a derme re- da derme papilar apresentam menor tama-
controlado por proteases e inibidores de
tema imune. É responsável pela manutenção ticular é composta primariamente por fibras nho, maior taxa metabólica e maior sensibi-
proteases secretadas pelo estrato córneo e
da arquitetura tecidual e das propriedades colágenas e elásticas, envoltas por substân- lidade aos fatores de crescimento, quando
controladas pelo pH ácido, o que mantém a
fisiológicas da pele, sendo a habilidade dos cia fundamental, formando a rede de sus- comparados aos fibroblastos da derme reti-
espessura do epitélio constante.3
fibroblastos, de sintetizar e organizar a ma- tentação dérmica. As fibras da derme reticu- cular.7,8 (Figura 2).
32 33
34 35
36 37
38 39
40 41
CONCEITO
Flacidez é o termo usado para caracterizar o estado de frouxidão dos tecidos, sendo
comum a confusão de queixas de flacidez muscular e cutânea. A flacidez muscular se ca-
racteriza pela atrofia e consequente perda de volume dos músculos atingidos, ocorrendo
principalmente pela falta ou diminuição significativa do uso muscular. Já a flacidez cutânea é
caracterizada pela redução da firmeza da pele e do subcutâneo e pela consequente perda
da capacidade de sustentação das estruturas subcutâneas pela pele, que são causadas por
alterações anatômicas e histológicas que ocorrem principalmente na derme e que se somam
notavelmente aos efeitos da gravidade (Figura 1).
Figura 1: Flacidez
cutânea abdômen
Imagem meramente ilustrativa
45
PESCOÇO BRAÇO
46 47
MÃO ABDÔMEN
48 49
50 51
52 53
54 55
56 57
Figura 13: Pinçamento do braço para a melhor visualização da flacidez e registro de imagens em movimento
58 59
INDICAÇÃO DE
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Dra. Alessandra Haddad
• Médica formada pela UNIFESP com residência em cirurgia
geral e Cirurgia Plástica pela UNIFESP.
• Especialização em Dermatologia pelo Hospital Darcy Vargas.
• Mestrado e Doutorado em Cirurgia Plástica pela Universidade
Federal de São Paulo.
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
• Autora do livro Aesthetic Oculo Facial Rejuvenation – Saunders 2010.
• Trabalha nas linhas de pesquisa de regeneração tecidual e novas
tecnologias e qualidade de vida.
• Varias publicações científicas em periódicos nacionais e internacionais.
• Chefe do setor de Cosmiatria e Laser UNIFESP desde 1997.
• Professora Afiliada e orientadora do Mestrado Profissional Strictu
Sensu da Disciplina de Cirurgia Plástica UNIFESP.
• Coordenadora do Curso de Pós-Graduação Sensu Latu em Cosmiatria
Laser e Procedimentos do Hospital Israelita Albert Einstein.
PERFIS DE PACIENTES
O sucesso do tratamento corporal está ligado, primordialmente, a seleção de pacientes
e áreas.
Como na estratégia de tratamento facial, é igualmente necessário considerar uma boa
avaliação clínica, um bom “Body Assessment”, para que se possa fazer um diagnóstico, pla-
nejamento terapêutico e orientação adequados, antes de iniciar a abordagem.
Para tal precisamos levar em
consideração 4 facetas principais:
Qualidade da Pele
Grau de Flacidez
Perfil
Tecido ÁREA
Hormonal
Adiposo ABORDADA e Nutricional
Morfotipos/Biotipos
(constituição muscular)
63
64 65
MESOMORFOS ENDOMORFO
Nos corpos mesomorfos predominam os O tipo de corpo endomorfo geralmente
músculos sobre tecido adiposo e os ossos. apresenta suavidade e flacidez. Possui maior
quantidade de tecido adiposo em relação
As pessoas que apresentam um pa-
aos músculos e aos ossos.
drão de corpo mesomorfo tem uma estru-
tura óssea grande, tipo físico atlético, corpo Pessoas com corpo endomorfo adqui-
forte, músculos definidos, padrão de corpo rem gordura facilmente. Esportistas com cor-
de forma retangular, facilidade para ganhar po endomorfo costumam ter braços magros
músculos e também ganhar gordura. Pre- e pernas largas, corpo com padrão redondo,
domínio muscular traz naturalmente um pa- ganho de músculos e gorduras facilmente, fí-
drão de atleta. sico grande, dificuldade para perder gordura.
Geralmente tem metabolismo lento e certa di-
ficuldade para definir os músculos. Um ponto
forte é que assimilam bem as proteínas.
66 67
68 69
PESCOÇO
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
70 71
COLO
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
72 73
MÃOS
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
74 75
BRAÇOS
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
76 77
ABDÔMEN
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
78 79
COXA FRONTAL
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
80 81
COXA POSTERIOR
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
82 83
GLÚTEO
Esta proposta de graus de flacidez é uma divisão didática, para auxiliar no entendimento da
intensidade da flacidez a que estamos nos referindo. Não é uma escala validada cientificamente.
84 85
ALGUNS PONTOS A SEREM CONSIDERADOS: GRAU II Com componente subcutâneo leve na área a ser tratada
A prega ideal deve ter até 3 a 4 centímetros, pois denota flacidez cutânea preponderante
sobre a quantidade de tecido adiposo. GRAU III Presença de componente subcutâneo moderado
Quando o componente subcutâneo for preponderante, é fundamental orientar e alinhar
as expectativas do tratamento. Nesses casos, é necessária uma combinação de tratamentos
e os resultados tendem a ser mais difíceis de serem obtidos, para qualquer método que for GRAU IV Gordura predomina sobre flacidez
escolhido. É fundamental a orientação quanto às medidas nutricionais e de atividade física.
**Ressaltamos que essa não é uma escala validada
Quanto melhores forem as condições do tônus musculares e menor for a hipoderme
mais evidentes serão os resultados do tratamento da flacidez cutânea na superfície.
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Balança Adipômetro
Fita métrica
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CIÊNCIA
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DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS
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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
Após muitos anos de experiência com o uso de ácido poli-L-lático (Sculptra®) para trata-
mento da flacidez, contorno e qualidade da pele da face, as indicações e áreas de aplicação
se ampliaram, incluindo pescoço, colo e áreas de flacidez corporal mais precoce e frequente,
como abdômen, face interna dos braços e das coxas, e glúteos. Este capítulo tem o objetivo
de demonstrar, de maneira bastante prática, o tratamento da flacidez da pele em áreas extra-
faciais com Sculptra®, baseado na literatura médica recente, nos consensos internacionais e
brasileiro, e na experiência clínica da autora.
No planejamento do tratamento, é fundamental considerar as particularidades de cada
paciente, o tamanho da área a ser tratada, a gravidade da flacidez, entre outros aspectos.
Não é objetivo do presente capítulo esgotar ou restringir as inúmeras possibilidades de
abordagem do paciente e de uso do produto, mas assingelar os detalhes técnicos deste pro-
cedimento de tamanha importância para o médico que previne e trata queixas corporais.
107
RECONSTITUIÇÃO E PREPARO
PARA APLICAÇÃO NAS PARTES
DO CORPO:
OPÇÃO 1: UTILIZANDO OPÇÃO 2: UTILIZANDO
APENAS 1 SERINGA VÁRIAS SERINGAS
1. Diluir o frasco com o pó liofilizado 1. Separar 4 seringas de 5ml com agu-
de Sculptra® em 8ml de água estéril lha de 18G em cada uma delas. Em
para injeção, 24 a 72h antes do pro- 1. cada seringa retirar 2ml da suspen- 1.
cedimento.1 são do frasco de Sculptra®.
108 109
RECOMENDAÇÕES
Cuidado para não superficializar; não injetar na derme.
Na retroinjeção em leque, interromper a injeção do produto um pouco antes
do ponto de entrada, para evitar deposição maior do produto nessa região.
110 111
PESCOÇO PESCOÇO
AGULHA CÂNULA
Injeções subdérmicas com agulha 27G x 4mm (mesoterapia) ou 26G½ em pontos 1cm Injeções subdérmicas em leque ou em linhas paralelas com cânula 23G. Em cada leque,
equidistantes ou palitos paralelos. Em cada ponto, injetar 0,05 a 0,1ml da suspensão final.2 injetar 1 a 1,5ml da suspensão final.
112 113
COLO COLO
• Injetar toda a extensão do colo, desde a linha clavicular, até a borda superior da mama, AGULHA
e na região intermamária até a altura da linha mamilar.³
Injeções subdérmicas em pequenos bolus com agulha 27G X 4mm (mesoterapia)3 ou
• A dose total é de meio a 1 frasco por sessão.
26G X ½ em palitos paralelos. Em cada ponto, injetar 0,05 a 0,1ml da suspensão final.²
114 115
COLO MÃOS
CÂNULA • Injetar o produto em toda a extensão do dorso da mão.
• A dose total é de meio frasco por sessão, em cada lado.4
Injeções subdérmicas em leque ou em linhas paralelas com cânula 23G.
Em cada leque, injetar 1 a 1,5ml da suspensão final. • Previsão de 2 a 3 sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas.5
116 117
MÃOS MÃOS
AGULHA CÂNULA
Injeções retrógradas subdérmicas com agulha 26G½ em palitos paralelos6, com distribui- Injeções subdérmicas em leque, com cânula 23G, partindo de um ponto único na região
ção homogênea da suspensão em todo o dorso da mão.7 Em cada palito, injetar 0,05 a dorsal do carpo.8 Em cada raio do leque, injetar 0,5 a 1ml da suspensão final. Distribuir esta
0,1ml da suspensão. Para facilitar a injeção, pode ser feito o pinçamento da pele. supensão homogeneamente em todo o dorso da mão.
118 119
BRAÇOS BRAÇOS
• As injeções podem ser feitas nos dois terços mediais ou em toda a circunferência do AGULHA
braço, de acordo com a necessidade.
Injeções retrógradas subcutâneas com agulha 26G½ em palitos paralelos, com distribuição
• A dose total é de meio a um frasco por lado, por sessão9 dependendo
homogênea da suspensão final em toda a área marcada.10 Em cada palito, injetar 0,05 a
da indicação de cada paciente.
0,1ml da suspensão final.
• Previsão de 3 a 4 sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas.5
ANTERIOR ANTERIOR
POSTERIOR POSTERIOR
120 121
BRAÇOS ABDÔMEN
CÂNULA • Injetar no subcutâneo superficial do abdômen, nas áreas de maior flacidez.
• A dose total é de um frasco por sessão.
Injeções subcutâneas superficiais em leque, com cânula 23G. Injetar de 2 a 4ml da suspen-
são final de Sculptra® em cada leque. Cada raio do leque colocar de 0,5 a 1ml. • Previsão de 2 a 3 sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas.
ANTERIOR
POSTERIOR
122 123
ABDÔMEN ABDÔMEN
AGULHA CÂNULA
Injeções retrógradas no subcutâneo superficial com agulha 26G½ em palitos paralelos, com Injeções subcutâneas superficiais em leque, com cânula 23G, das laterais até aproxima-
distribuição homogênea da suspensão, de acordo com cada caso.11 Em cada palito, injetar damente 5cm do orifício umbilical. Em cada leque, injetar 2ml da suspensão. Na região
0,05 a 0,1ml da suspensão. periumbilical, complementar com agulha 26G½ em palitos paralelos (0,05 a 0,1ml em cada
palito), circulando todo o orifício umbilical.
124 125
COXAS COXAS
• O tratamento pode ser realizado na face medial ou posterior das coxas de acordo com a AGULHA
necessidade do paciente.
Injeções subcutâneas com agulha 26G½ em palitos paralelos, com distribuição homogênea
• A dose total é de um frasco por região (face medial ou posterior) e por lado, por sessão.
da suspensão final em toda a área marcada. Em cada palito, injetar 0,05 a 0,1ml da sus-
• Previsão de 3 a 4 sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas. pensão.
126 127
COXAS GLÚTEO
CÂNULA • Marcação da área a ser tratada com paciente em posição ortostática.
• Para tratamento da flacidez da pele como um todo distribuir o produto por toda a região.
Injeções subcutâneas superficiais em leque, com cânula 23G. Injetar de 0,5 a 1ml por raio
do leque, ou seja, em média 4ml por leque. • Pode-se concentrar o produto na região laterosuperior para melhor efeito de lift.12
• Previsão de 3 a 4 sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas.12
• A dose total é de um frasco por lado, por sessão.13
128 129
GLÚTEO GLÚTEO
AGULHA CÂNULA
Injeções retrógradas subcutâneas com agulha 26G½ em palitos paralelos, com distribuição Injeções subcutâneas superficiais em leque, com cânula 23G. Em cada leque, injetar 2 a
homogênea da suspensão em toda a área marcada. Em cada palito, injetar 0,05 a 0,1ml da 4ml da suspensão, ou seja, cerca de 0,5 a 1ml por raio do leque.
suspensão.
Obs: Distribuir o produto por todo o glúteo e concentrar maior volume nas áreas de maior necessidade. Obs: Distribuir o produto por todo o glúteo e concentrar maior volume nas áreas de maior necessidade.
Se houver celulite com depressões e fibrose, considerar a realização de subcisão nessas áreas, antes da aplicação do Sculptra®.14
130 131
132 133
CONCLUSÃO
No presente material, MAP 3.0, abordamos os tratamentos médicos estéticos além da
face. Apresentamos, de forma sucinta, o manejo do paciente com queixas estéticas corporais,
o envelhecimento da pele das áreas corporais, a flacidez da pele dessas áreas, as indicações
e o plano de tratamento com o uso dos injetáveis, ácido poli-L-lático Sculptra® e Restylane®
Skinboosters™.
Reforçamos nosso compromisso em contribuir com seu contínuo desenvolvimento técni-
co-científico, em busca dos melhores resultados nos procedimentos estéticos da sua prática
clínica diária.
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REFERÊNCIAS
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