O iluminismo foi um movimento filosófico e cultural, uma revolução no
sistema político, econômico e social, tendo como suas principais ideias a liberdade de expressão, a razão e a separação de poderes. Os iluministas buscavam combater os dogmas religiosos, o fanatismo e a opressão política do absolutismo e defender que somente a razão seria capaz de tirar a humanidade da ignorância. As propostas iluministas abrangiam todos seres humanos, os quais, deveriam ser entendidos como indivíduos concretos, capazes de ter seus próprios ideais e opiniões sem a interferência de qualquer autoritarismo e dogma. Apesar de muitos filósofos do Iluminismo possuírem os mesmos princípios, nunca houve um consenso ou ideologia correta limitando os pensadores da época, cada qual continha seu próprio entendimento sobre o Iluminismo. Os iluministas se opunham ao Mercantilismo e sustentavam a ideia de que o Estado não deveria interferir na economia. Assim como iam contra o sistema Absolutista, - que, de certa forma calava a população, os deixando completamente submissos às vontades do rei - mencionando que o poder da autoridade deveria ser definidos e limitados. O iluminismo nos deixou grandes “heranças” que implicam, até os dias atuais, o jeito que vivemos e entendemos o mundo. Um grande exemplo disso é a organização dos poderes em legislativo, executivo e judiciário, ideia inicialmente apresentada por Montesquieu.