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Palhoça, 24 de abril de 2023.

Disciplina: Processos psicológicos, biológicos e cognição.


Alunas: Alicia Tasso Pinho(RA:1072310210) - Ingresso(14/03/2023); Aline Maria
Lino(RA:1072318374) - Ingresso(23/02/2023); Beatriz dos Santos(RA:10723114233)
- Ingresso(22/03/2023); Laura do Nascimento Vinholes(RA:1072317601) -
Ingresso(23/02/2023); Steffany Beatriz Rabelo Costa(RA:10723114993) -
Ingresso(22/03/2023).

Atenção: conceito e ramificações

Introdução

O presente material é fruto de uma pesquisa bibliográfica, com os fins de


compreender e analisar os conceitos e processos da “Atenção”, uma habilidade
cognitiva, que retém uma função essencial em nosso cotidiano. Através desta
análise descritiva, os critérios de baseamento foram fundamentados em obras
literárias, capítulos de livros e dissertações de autores relevantes no ramo. Por meio
desta, ao decorrer do trabalho acadêmico será apresentado a definição do tema e
funções com meio psicológico.

Conceito

Segundo Sternberg (2000) esse processo psicológico - atenção - é a maneira


pela qual processamos uma quantidade limitada de informações a partir do vasto
montante de estímulos disponíveis entre nossos sentidos, nossas memórias
armazenadas e em nossos demais processos cognitivos. No fenômeno da atenção,
as informações podem ser processadas tanto de forma consciente (atenção
voluntária) quanto de forma inconsciente (atenção involuntária).
A atenção é um construto psicológico complexo que se refere a uma
variedade de componentes, sendo eles, principalmente: 1) início da atividade
consciente e focalização; 2) atenção sustentada e nível de alerta; 3) atenção
seletiva ou inibição de resposta a estímulos irrelevantes; e 4) capacidade de mudar
o foco de atenção, ou atenção alternada (Dalgalarrondo, 2008).

A atenção provém da interação de diversas áreas do sistema nervoso, tendo


como responsável o sistema reticular ativador ascendente, que possibilita o nível de
consciência básico para os processos de atenção. Tais processos são
encarregados de selecionar, filtrar e organizar informações que chegam por meio de
estímulos externos ou internos.

Compreendemos como atenção voluntária:


● Atenção seletiva: capacidade cerebral de conseguirmos selecionar
para o que/quem iremos focar nossa atenção, indiferente do ambiente,
sons ao redor e fatores que possam vir interferir. Por exemplo, a
pessoa pode estar em um centro super movimentando, com barulho
de automóveis e pessoas e está à procura de alguém, mesmo com
todos esses barulhos e movimentação a capacidade cerebral dessa
pessoa é capaz de fazer ela ativar a atenção dela nesse único objetivo
que é procurar alguém em específico no meio da multidão.
● Atenção sustentada: diz respeito à capacidade de manter a
atenção por um longo período de tempo, durante uma atividade
contínua e repetitiva. Podemos citar como exemplo do uso da atenção
sustentada, um aluno que consegue manter-se atento, acompanhando
o raciocínio do professor, mesmo após horas de aula, sem que
estímulos do ambiente o distraiam (Dalgalarrondo, 2008).
● Atenção alternada: Dalgalarrondo (2008), ao se referir a atenção
alternada, fala sobre a capacidade da alternação entre dois estímulos,
melhor dizendo, flexibilidade mental ao se tornar capacitado a
responder aos dois simultaneamente (Hawkins, Kramer e Capaldi
1992). Também pôde-se dizer sobre o aprimoramento mental, definido
por Cambraia em 2003 como a forma de selecionar estímulos mais
relevantes do ambiente redirecionando a atenção.
● Atenção dividida (multitarefas): capacidade de dividir a atenção
entre dois estímulos de natureza sensorial diferente. Informações que
compartilham do mesmo canal sensorial para chegar ao cérebro não
serão processadas simultaneamente. Cada informação será
processada a seu turno, pois são concorrentes em termos de
necessidade de atenção, e mesmo quando estamos dividindo a
atenção pela utilização de canais sensoriais diferentes, o desempenho
não é o mesmo, e aspectos
importantes da informação podem ser perdidos (COSENZA; GUERRA,
2011, p. 47).

Referências
STERNBERG,R.J.Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Astes Médicas Sul, 2000.

EYSENCK, Michael W.; KEANE, Mark t. Manual de Psicologia Cognitiva. Artmed


Editora, 2017.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.


ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-
12472010000100006#:~:text=Na%20atenção%20alternada%2C%20espera
%2Dse,de%20executar%20duas%20tarefas%20simultaneamente.

https://oquefazumneurologista.com.br/conheca-o-mecanismo-da-atencao/

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10316/10316_5.PDF

https://www.scielo.br/j/epsic/a/smZLvM4JHvrXmVpMfgRb3Hr/?lang=pt&format=pdf

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