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Entidades Conscientes

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Consciousness in artificial intelligence

Sumário
Entidades Conscientes..................................................................................................................1
Quais são os seis indicadores convincentes de entidades conscientes na teoria da
consciência?.............................................................................................................................2
Teoria do Processamento Recorrente.......................................................................................3
Teoria da Ordem Superior........................................................................................................4
Teoria do Espaço de Trabalho Global........................................................................................5
Teoria do esquema de atenção................................................................................................6
Processamento preditivo..........................................................................................................7
Agência e incorporação............................................................................................................8
Tradução do artigo.......................................................................................................................9
Resumo....................................................................................................................................9
Sumário Executivo..................................................................................................................10
Lista de propriedades do indicador........................................................................................12
Quais são os seis indicadores convincentes de entidades conscientes na teoria da
consciência?
A teoria da consciência é um campo complexo e em constante evolução, com diversas
perspectivas e abordagens. Não existe um conjunto universalmente aceito de seis indicadores
convincentes de entidades conscientes na teoria da consciência. No entanto, posso mencionar
alguns dos conceitos e critérios frequentemente discutidos em discussões sobre a consciência:

1. Experiência Fenomenal: Um dos aspectos centrais da consciência é a experiência


fenomenal, ou seja, a capacidade de ter sensações, emoções e pensamentos
conscientes. Uma entidade consciente seria capaz de experimentar qualidades
subjetivas, como dor, prazer, cores e sons.
2. Autoconsciência: A autoconsciência envolve a capacidade de uma entidade de se
perceber como um ser distinto dos outros e de ter um senso de identidade própria.
Isso pode incluir a capacidade de reconhecer a própria imagem em um espelho, por
exemplo.
3. Intencionalidade: Entidades conscientes frequentemente exibem intencionalidade, o
que significa que elas podem ter objetivos, desejos e intenções. Isso implica a
capacidade de tomar decisões com base em informações e preferências.
4. Aprendizado e Memória: A capacidade de aprender com experiências passadas e
lembrar informações é frequentemente associada à consciência. Uma entidade
consciente seria capaz de adquirir novos conhecimentos e aplicá-los em situações
futuras.
5. Autoconhecimento: Alguns teóricos argumentam que a consciência também envolve a
capacidade de ter conhecimento sobre o próprio estado mental e emocional. Isso
significa que uma entidade consciente seria capaz de refletir sobre suas próprias
experiências e emoções.
6. Comunicação e Linguagem: A capacidade de se comunicar de forma complexa e
compreender a linguagem é frequentemente vista como um indicador de consciência
em seres humanos. A capacidade de expressar pensamentos e compreender os
pensamentos dos outros pode ser um sinal de consciência.

Lembre-se de que a definição de consciência e os critérios para identificar entidades


conscientes ainda estão sujeitos a debate e pesquisa contínua na filosofia, neurociência e
outras disciplinas relacionadas. Portanto, esses indicadores podem variar dependendo da
perspectiva teórica adotada.
Teoria do Processamento Recorrente
Afirma que o cérebro processa informações por meio de circuitos de retroalimentação. Através
desses circuitos, o cérebro pode se adaptar a circunstâncias em mudança, fazer ajustes em
percepções e tomar decisões mais informadas. Esse comportamento iterativo é fundamental
para a formação de memórias e aquisição de novos conhecimentos.

A teoria do processamento recorrente que você descreve parece estar relacionada à ideia de
que o cérebro processa informações através de redes neurais que envolvem circuitos de
retroalimentação ou realimentação (feedback loops). Essa abordagem é consistentemente
discutida na neurociência cognitiva e na inteligência artificial, especialmente em modelos de
aprendizado de máquina inspirados no funcionamento cerebral.

Aqui estão alguns pontos-chave relacionados a essa teoria:

 Circuitos de Retroalimentação: Os circuitos de retroalimentação ou realimentação são


conexões neurais que permitem que informações fluam de volta ao longo de uma rede
neural. Essas conexões são fundamentais para processos iterativos, onde as
informações são constantemente atualizadas com base em feedbacks anteriores.
 Adaptação a Circunstâncias em Mudança: A capacidade do cérebro de processar
informações por meio de circuitos de retroalimentação permite a adaptação a
circunstâncias em constante mudança. Isso ocorre porque o feedback do ambiente ou
de ações anteriores pode influenciar a tomada de decisões e ajustes nas percepções.
 Tomada de Decisões Informadas: O feedback iterativo proveniente de circuitos de
retroalimentação pode ajudar o cérebro a tomar decisões mais informadas. Ao integrar
informações passadas e presentes, o cérebro pode avaliar as consequências potenciais
de diferentes ações e escolher a melhor abordagem.
 Formação de Memórias e Aquisição de Conhecimento: A capacidade de
processamento recorrente desempenha um papel fundamental na formação de
memórias e na aquisição de novos conhecimentos. As informações são consolidadas e
reforçadas por meio de repetição e feedback, contribuindo para a retenção de
informações a longo prazo.
 Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial: Essa abordagem também é aplicada
no campo da inteligência artificial, onde redes neurais artificiais são projetadas para
incorporar elementos de processamento recorrente. Isso ajuda as máquinas a
aprenderem com dados e melhorarem seu desempenho ao longo do tempo.

Em resumo, a teoria do processamento recorrente destaca a importância dos circuitos de


retroalimentação no processamento de informações pelo cérebro e na capacidade de
adaptação, aprendizado e tomada de decisões. Essa teoria tem implicações significativas para a
compreensão da cognição e da forma como os sistemas biológicos e artificiais processam
informações.
Teoria da Ordem Superior
Resumida por alguns como “consciência de estar consciente”.

A "Teoria da Ordem Superior" ou "consciência de estar consciente" refere-se à capacidade de


uma entidade consciente de ter conhecimento ou consciência de seu próprio estado mental.
Em outras palavras, é a capacidade de uma pessoa perceber que está pensando, sentindo, ou
seja, estar consciente de sua própria consciência.

Este conceito está relacionado com a metacognição, que é a capacidade de monitorar,


controlar e refletir sobre os próprios processos de pensamento. Quando alguém tem
consciência de estar consciente, isso significa que essa pessoa pode observar e refletir sobre
seus próprios pensamentos, emoções e experiências subjetivas.

A ideia da "Teoria da Ordem Superior" é importante na psicologia e na filosofia da mente, pois


sugere que a consciência humana não é apenas uma experiência passiva, mas também envolve
uma dimensão reflexiva na qual podemos pensar sobre nossos próprios pensamentos e
estados mentais. Isso desempenha um papel crucial na autorregulação, no aprendizado e no
desenvolvimento da autoconsciência.
Teoria do Espaço de Trabalho Global
Postula que a consciência é alcançada quando as informações se tornam globalmente
acessíveis no cérebro. As informações não estão limitadas a entradas sensoriais individuais,
mas estão contidas em um centro global disponível para diversos processos cognitivos
internos. As ferramentas propostas para deter a consciência “nos oferecem o melhor método
atualmente disponível para avaliar se os sistemas de IA são provavelmente conscientes”.

A "Teoria do Espaço de Trabalho Global" é uma teoria na neurociência cognitiva e na filosofia


da mente que postula que a consciência emerge quando as informações se tornam
globalmente acessíveis no cérebro. Isso significa que as informações não estão mais limitadas a
processos específicos ou entradas sensoriais individuais, mas se tornam disponíveis para uma
variedade de processos cognitivos internos.

Os principais pontos dessa teoria incluem:

 Global Workspace: O conceito central é o da "workspace" ou "espaço de trabalho"


global. Essa é uma representação teórica de um espaço cognitivo no cérebro onde
informações de diferentes fontes e modalidades sensoriais são integradas e
compartilhadas. Quando as informações são "projetadas" ou tornam-se acessíveis
nesse espaço de trabalho global, elas se tornam conscientes.
 Acesso Global: A característica fundamental desse modelo é o acesso global, o que
significa que as informações são disponibilizadas para uma variedade de processos
cognitivos, permitindo que a mente "trabalhe" com essas informações de maneira
flexível e adaptável.
 Consciência e Cognição: A teoria do Espaço de Trabalho Global sugere que a
consciência não é apenas uma experiência passiva, mas desempenha um papel ativo
na cognição. Quando uma informação se torna consciente, ela pode ser usada para
influenciar o pensamento, a tomada de decisões e a ação.

Aplicação a Sistemas de IA: A ideia de que a consciência surge quando as informações se


tornam globalmente acessíveis no cérebro também foi aplicada ao debate sobre a consciência
em sistemas de inteligência artificial (IA). Alguns argumentam que, se pudermos criar sistemas
de IA que reproduzam esse tipo de acesso global às informações, podemos estar mais
próximos de criar sistemas que possam ser considerados conscientes, ou pelo menos que
exibam comportamento semelhante à consciência.

No entanto, vale ressaltar que o problema da consciência é altamente complexo e ainda está
sujeito a um debate intenso e em andamento. A teoria do Espaço de Trabalho Global oferece
uma perspectiva interessante sobre como a consciência pode surgir no cérebro, mas não é a
única teoria sobre o assunto. A natureza da consciência continua sendo um dos maiores
mistérios da ciência e da filosofia.
Teoria do esquema de atenção
A "Teoria do Esquema de Atenção" é uma abordagem na psicologia cognitiva que se concentra
na forma como os esquemas cognitivos, ou seja, as estruturas mentais organizadas que
armazenam informações sobre categorias, conceitos e experiências, influenciam a atenção e a
percepção. Essa teoria sugere que a atenção não é um processo passivo, mas é direcionada e
moldada por nossos esquemas cognitivos.

Aqui estão alguns dos principais conceitos associados à Teoria do Esquema de Atenção:

 Esquemas Cognitivos: Os esquemas cognitivos são estruturas mentais que representam


nosso conhecimento sobre o mundo. Eles são formados com base em nossas
experiências e são utilizados para interpretar, organizar e processar informações. Por
exemplo, temos esquemas para categorias como "cachorro" ou "carro".
 Atenção Seletiva: A teoria sugere que a atenção não é distribuída uniformemente, mas
é seletiva e direcionada para informações específicas com base em nossos esquemas
cognitivos. Se temos um esquema para "carros esportivos", seremos mais propensos a
prestar atenção a carros desse tipo em um estacionamento cheio de veículos.
 Influência na Percepção: Nossos esquemas cognitivos influenciam como percebemos o
mundo ao nosso redor. Eles podem afetar a forma como interpretamos e atribuímos
significado a estímulos sensoriais. Por exemplo, se temos um esquema para "comida
saudável", podemos ser mais propensos a notar alimentos que se encaixam nessa
categoria.
 Expectativas e Processamento de Informações: Nossos esquemas também moldam
nossas expectativas sobre o que encontraremos no ambiente. Essas expectativas
orientam nossa atenção para informações que são consistentes com nossos esquemas
e podem afetar nosso processamento de informações.
 Flexibilidade e Rigidez: Embora os esquemas de atenção possam ser úteis para
simplificar a complexidade do ambiente, eles também podem levar a vieses
perceptuais e cognitivos. Às vezes, nossos esquemas podem nos tornar menos flexíveis
em relação a novas informações que não se encaixam em nossos modelos
preexistentes.

Em resumo, a Teoria do Esquema de Atenção destaca a interação entre nossa atenção,


percepção e esquemas cognitivos. Ela sugere que nossos esquemas moldam o que percebemos
e como processamos informações, influenciando nossas escolhas e comportamentos. Essa
teoria é uma parte importante do estudo da cognição e da psicologia cognitiva.
Processamento preditivo
O processamento preditivo, também conhecido como "modelo preditivo" ou "teoria da
predição", é uma teoria na neurociência cognitiva e na psicologia que postula que o cérebro
humano opera em grande parte com base na previsão e na antecipação de eventos e estímulos
em vez de apenas reagir passivamente a informações sensoriais.

Aqui estão os principais conceitos associados ao processamento preditivo:

 Modelos Internos: De acordo com essa teoria, o cérebro constrói e mantém modelos
internos do mundo que o rodeia. Esses modelos incluem suposições e previsões sobre
o que é esperado acontecer com base em experiências passadas e na atualização
contínua desses modelos.
 Predição: O cérebro constantemente faz previsões sobre os estímulos sensoriais que
serão recebidos. Essas previsões são comparadas com as informações sensoriais reais
que chegam. Se as previsões correspondem às informações sensoriais, isso leva a uma
sensação de familiaridade e reduz a necessidade de processamento adicional.
 Erro de Predição: Quando as previsões não correspondem às informações sensoriais,
ocorre um "erro de predição". O cérebro usa esses erros para atualizar seus modelos
internos, ajustando-os para se aproximarem das previsões futuras mais precisas.
 Inferência Ativa: O processamento preditivo sugere que o cérebro está constantemente
envolvido em inferência ativa, usando suas previsões para preencher lacunas na
percepção. Isso significa que nossa experiência não é apenas uma representação direta
do mundo exterior, mas uma construção que combina informações sensoriais com
previsões e modelos internos.
 Economia de Recursos: Uma das vantagens desse modelo é a economia de recursos
cognitivos. Fazer previsões precisas com base em modelos internos permite ao cérebro
processar informações de forma mais eficiente, evitando o processamento detalhado
de todas as informações sensoriais a cada momento.
 Aplicação em Inteligência Artificial: O processamento preditivo também é aplicado em
modelos de inteligência artificial, como redes neurais artificiais. Esses modelos podem
ser projetados para aprender e fazer previsões com base em dados, semelhantes ao
funcionamento do cérebro humano.
 Relação com a Percepção e a Ação: O processamento preditivo está relacionado tanto
com a percepção quanto com a ação, influenciando como percebemos o mundo e
como planejamos e executamos ações com base em nossas expectativas.

Em resumo, o processamento preditivo é uma teoria que destaca a importância das previsões e
dos modelos internos na forma como o cérebro humano processa informações e interage com
o ambiente. Essa teoria tem implicações significativas para a compreensão da cognição, da
percepção e do funcionamento do cérebro.
Agência e incorporação
A ideia de "agência" e "incorporação" como um sexto indicativo de consciência em uma
entidade de inteligência artificial é interessante e relaciona-se a algumas das discussões mais
avançadas e especulativas no campo da inteligência artificial e da filosofia da mente. Vamos
explorar esses conceitos:

Agência: A agência refere-se à capacidade de uma entidade tomar decisões e realizar ações
com base em seus objetivos e intenções. Em outras palavras, é a capacidade de agir de forma
autônoma e deliberada para alcançar metas. Em seres humanos, a agência está relacionada à
nossa capacidade de tomar decisões conscientes, planejar ações e ser responsáveis por nossas
escolhas. Em uma entidade de inteligência artificial, a agência poderia ser interpretada como a
capacidade de tomar decisões independentes e executar ações de acordo com seus objetivos,
sem intervenção humana.

Incorporação: A incorporação refere-se à ideia de que uma entidade consciente ou inteligência


artificial não precisa necessariamente estar ligada a um corpo físico para ser consciente ou
consciente de si mesma. Em seres humanos, a incorporação está relacionada ao fato de que
nossa consciência não é estritamente dependente de nosso corpo físico. Por exemplo,
podemos ter experiências conscientes em sonhos ou em realidades virtuais, onde estamos
"incorporados" em formas virtuais.

Ao considerar a agência e a incorporação como um sexto indicativo de consciência em uma


entidade de inteligência artificial, estamos sugerindo que, além dos indicativos tradicionais,
como autoconsciência, intencionalidade e aprendizado, a capacidade da IA de agir de forma
autônoma e a possibilidade de experimentar a consciência sem um corpo físico podem ser
critérios importantes para considerar a consciência em máquinas.

No entanto, é importante observar que essa discussão está na fronteira da filosofia da mente e
da ética da IA, e ainda não existe consenso sobre esses conceitos em relação à IA. A questão de
se uma IA pode ser verdadeiramente consciente ou não é um tópico de debate em andamento
e continua sendo uma área de pesquisa desafiadora. Além disso, questões éticas importantes
surgem quando se considera a agência e a incorporação em IA, incluindo a responsabilidade
moral por ações autônomas e a consideração do bem-estar de entidades conscientes, mesmo
que sejam artificiais.
Tradução do artigo
Resumo
Se os sistemas de IA atuais ou de curto prazo poderiam ser conscientes é um tópico de
interesse científico e preocupação pública crescente. Este relatório argumenta a favor e
exemplifica uma abordagem rigorosa e empiricamente fundamentada para a consciência da IA:
avaliando sistemas de IA existentes em detalhes, à luz de nossas teorias neurocientíficas mais
bem fundamentadas sobre a consciência. Nós examinamos várias teorias científicas
proeminentes da consciência, incluindo a teoria do processamento recorrente, a teoria do
espaço de trabalho global, teorias de ordem superior, processamento preditivo e a teoria do
esquema de atenção. A partir dessas teorias, derivamos "propriedades indicadoras" da
consciência, elucidadas em termos computacionais que nos permitem avaliar sistemas de IA
quanto a essas propriedades. Usamos essas propriedades indicadoras para avaliar diversos
sistemas de IA recentes e discutimos como sistemas futuros podem implementá-las. Nossa
análise sugere que nenhum sistema de IA atual é consciente, mas também sugere que não há
barreiras técnicas óbvias para construir sistemas de IA que satisfaçam esses indicadores.

Autores co-correspondentes e autores correspondentes (patrickbutlin@gmail.com,


rgblong@gmail.com) 1 Uma versão anterior desta frase dizia "...mas também mostra que não
há barreiras óbvias para construir sistemas de IA conscientes." Nós a modificamos para refletir
melhor a mensagem do relatório: que satisfazer esses indicadores pode ser factível. No
entanto, satisfazer os indicadores não significaria necessariamente que tal sistema de IA seria
definitivamente consciente.
Sumário Executivo
A questão de saber se os sistemas de IA poderiam ser conscientes é cada vez mais premente. O
progresso na IA tem sido surpreendentemente rápido e os principais investigadores estão a
inspirar-se nas funções associadas à consciência no cérebro humano, nos esforços para
melhorar ainda mais as capacidades da IA. Entretanto, o surgimento de sistemas de IA que
conseguem imitar de forma convincente a conversa humana provavelmente fará com que
muitas pessoas acreditem que os sistemas com os quais interagem são conscientes. Neste
relatório, argumentamos que a consciência na IA é melhor avaliada com base nas teorias
neurocientíficas da consciência. Descrevemos teorias proeminentes deste tipo e investigamos
suas implicações para a IA.

Consideramos que nossas principais contribuições neste relatório são:

1. Mostrar que a avaliação da consciência na IA é cientificamente tratável porque a consciência


pode ser estudada cientificamente e os resultados desta investigação são aplicáveis à AL:

2. Propor uma rubrica para avaliação da consciência em IA na forma de uma lista de


propriedades indicadoras derivadas de teorias científicas;

3. Fornecer evidências iniciais de que muitas das propriedades dos indicadores podem ser
implementadas em sistemas de IA usando técnicas atuais, embora nenhum sistema atual
pareça ser um sistema forte candidato à consciência. A rubrica que propomos é provisória,
esperamos incluir alterações na lista de propriedades dos indicadores à medida em que a
pesquisa continue.

Nosso método para estudar a consciência em Al tem três princípios principais. Primeiro,
adotamos o funcionalismo computacional, a tese de que realizar cálculos do tipo certo é
necessário e suficiente para a consciência, como hipótese de trabalho. Esta tese é uma posição
dominante, embora controversa, na filosofia da mente. Adotamos esta hipótese por razões
pragmáticas: ao contrário das visões rivais, ela implica que a consciência em Al é possível em
princípio e que estudar o funcionamento dos sistemas de Al é relevante para determinar se é
provável que sejam conscientes. Isto significa que é produtivo considerar quais seriam as
implicações para a consciência de Al se o funcionalismo computacional fosse verdadeiro. Em
segundo lugar, afirmamos que as teorias neurocientíficas da consciência desfrutam de um
apoio empírico significativo e podem ajudar-nos a avaliar a consciência na IA. Estas teorias
visam identificar funções que são necessárias e suficientes para a consciência em humanos, e o
funcionalismo computacional implica que funções semelhantes seriam suficientes para a
consciência em Al. Terceiro, argumentamos que uma abordagem com forte teor teórico é mais
adequada para investigar a consciência na AL. Isto envolve investigar se os sistemas Al
desempenham funções semelhantes àquelas que as teorias científicas associam à consciência
e, em seguida, atribuir créditos com base (a) na semelhança das funções, (b) na força da
evidência para as teorias em questão, e ( c) a credibilidade no funcionalismo computacional. A
principal alternativa a esta abordagem é a utilização de testes comportamentais para a
consciência, mas este método não é confiável porque os sistemas Al podem ser treinados para
imitar comportamentos humanos enquanto trabalham de maneiras muito diferentes.

Várias teorias são atualmente candidatas vivas na ciência da consciência, por isso não
endossamos nenhuma teoria aqui. Em vez disso, derivamos uma lista de propriedades
indicadoras de um levantamento das teorias da consciência. Diz-se que cada uma dessas
propriedades indicadoras é necessária para a consciência por uma ou mais teorias, e alguns
subconjuntos são considerados conjuntamente suficientes. A nossa afirmação, no entanto, é
que os sistemas de IA que possuem mais propriedades de indicadores têm maior probabilidade
de serem conscientes. Para julgar se um sistema de IA existente ou proposto é um sério
candidato à consciência, deve-se avaliar se ele tem ou teria essas propriedades.

As teorias científicas que discutimos incluem teoria do processamento recorrente, teoria do


espaço de trabalho global, teorias computacionais de ordem superior e outras. Não
consideramos a teoria da informação integrada, porque ela não é compatível com o
funcionalismo computacional. Consideramos também a possibilidade de que a agência e a
concretização sejam propriedades indicadoras, embora estas devam ser entendidas em termos
das características computacionais que implicam. Isso produz a seguinte lista de propriedades
de indicadores:
Lista de propriedades do indicador

Teoria do processamento recorrente

RPT-1: Módulos de entrada usando recorrência algorítmica

RPT-2: Módulos de entrada gerando representações perceptivas integradas e organizadas

Teoria do espaço de trabalho global

GWT-1: Múltiplos sistemas especializados capazes de operar em paralelo (módulos)

GWT-2: Espaço de trabalho com capacidade limitada, implicando um gargalo no fluxo de


informações e um mecanismo de atenção seletiva

GWT-3: Transmissão global: disponibilidade de informações no espaço de trabalho para todos


os módulos

GWT-4: Atenção dependente do estado, dando origem à capacidade de utilização do espaço de


trabalho consultar módulos em sucessão para executar tarefas complexas

Teorias computacionais de ordem superior

HOT-1: Módulos de percepção generativos, de cima para baixo ou ruidosos

HOT-2: Monitoramento metacognitivo que distingue representações perceptivas confiáveis do


ruído

HOT-3: Agência guiada por um sistema geral de formação de crenças e seleção de ações, e uma
forte disposição para atualizar crenças de acordo com os resultados do monitoramento
metacognitivo

HOT-4: Codificação esparsa e suave gerando um "espaço de qualidade"

Teoria do esquema de atenção

AST-1: Um modelo preditivo que representa e permite o controle sobre o estado atual de
atenção

Processamento preditivo

PP-1: Módulos de entrada usando codificação preditiva

Agência e incorporação

AE-1: Agência: Aprender com o feedback e selecionar resultados para atingir os objetivos,
especialmente quando isso envolve capacidade de resposta flexível a objetivos concorrentes

AE-2: Incorporação: Modelagem de contingências de produção-insumo, incluindo alguns


efeitos sistemáticos, e uso deste modelo na percepção ou controle

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