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MANUAL DE PSICOLOGIA

MÓDULO 3 (TOTAL 21 HORAS)


PROCESSOS COGNITIVOS, EMOCIONAIS E MOTIVACIONAIS

Índice

Objetivos e conteúdos……………………………………………………………………………………………………………….1
Processos cognitivos.…………………………………………………………………………………………………………………2
As capacidades cognitivas do sujeito….………………………………………………………………………………………2
O conceito de inteligência e a Teoria de Gardner.………………………………………………………………………3
O conceito de pensamento.……………………………………………………………………………………………………….4
Processos emocionais e inteligência emocional…………………………………………………………………………5
Pensamento e emoção……………………………………………………………………………………………………………...5
Estratégias na gestão de crenças e emoções ….………………………………………………………………………….6
Processos motivacionais.……………………………………………………………………………………………………………7
Motivação intrínseca e extrínseca………………………………………………………………………………………………7
Expectativa e atribuição.…………………………………………………………………………………………………………….7
A Pirâmide das Necessidades de Maslow……………………………………………………………………………………9
Bibliografia………………………………………………………………………………………………………………………….……10
Objetivos

Compreender as capacidades cognitivas do sujeito; definir inteligência; compreender a Teoria das


Inteligências Múltiplas de Gardner; entender o conceito de pensamento; distinguir pensamento
convergente de pensamento divergente; distinguir cognição de metacognição; entender o conceito de
inteligência emocional e suas implicações nas relações interpessoais; relacionar pensamentos e
emoções; elencar estratégias para a gestão de crenças e emoções inadequadas; entender o conceito de
motivação; distinguir motivação intrínseca de motivação extrínseca; caracterizar expectativa e
atribuição; reconhecer diferenças e complementaridades no processo motivacional; distinguir
motivação de satisfação; entender a Pirâmide das Necessidades de Maslow.

Conteúdos
Atenção, concentração, perceção, aprendizagem, memória, inteligência e pensamento; a Teoria das
Inteligências Múltiplas de Gardner; pensamento convergente e pensamento divergente; cognição e
metacognição; inteligência emocional; gestão de crenças e emoções; motivação intrínseca e extrínseca;
expectativa e atribuição; motivação e satisfação; a Pirâmide das Necessidades de Maslow.

 Os Processos Cognitivos

Quais os fatores envolvidos no processo de conhecermos algo? Se visitares uma fábrica de


automóveis, vais ficar a conhecer como se constrói um carro e quais as peças que o
constituem. Os sentidos têm um papel óbvio nesta tua aprendizagem, já que vês as peças e o
carro a ser montado, mas e se fosses invisual? Será que o conhecimento depende só dos
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sentidos? Parece evidente que os nossos sentidos nos permitem entrar em contacto com a
realidade que está à nossa volta, mas qual a relação entre sentir e conhecer?

A verdade é que quando recebemos sensações provenientes da realidade, interpretamos


essas sensações instantaneamente. Assim, quando dizemos que estamos a ver um carro, o
que acontece não é vermos mesmo um carro, mas antes o conjunto das suas características, a
saber, a sua forma, cor, tamanho, marca, etc. É graças ao conceito de “carro” que temos na
nossa mente que percecionamos aquele conjunto de características como um todo a que
chamamos carro. Então, a perceção é uma atividade fundamental para que possamos
interpretar o mundo e organizá-lo. A perceção é o resultado da interpretação que fazemos
dos dados da experiência. É a partir dela que podemos conhecer o mundo. Mas bastará ter
perceções para conhecer as coisas? Não. Temos que estar atentos às perceções que vamos
tendo da realidade. Imagina que estás a ver uma porta do carro a ser montada quando um
colega te pede o teu número de telefone. Vais ter que escolher se dás atenção ao carro ou ao
teu colega. A atenção é, então, um processo de seleção de estímulos através do qual damos
mais importância a uns em detrimento de outros. Ora, esta seleção de estímulos que advém
da nossa atenção exige concentração, isto é, a capacidade de fixarmos a atenção nos
estímulos que nos interessas. Por outro lado, estes estímulos permanecem em nós se os
conseguirmos reter e isso conseguimos fazê-lo através da memória, que é o processo
cognitivo pelo qual adquirimos, retemos e recordamos conteúdos. Ora, a memória não
completa o processo do conhecimento, já que a retenção destes conteúdos não garante o
conhecimento. Vai ser agora preciso organizar esses conteúdos em redes de significação, isto
é, temos que lhes dar um sentido de maneira a que sejam úteis para nós. A inteligência
permite coordenar os meios adequados para atingirmos os fins que visamos, ou seja, é ela
que nos possibilita fazer escolhas acertadas. A inteligência permite-nos, em articulação com a
perceção e a memória, uma função importantíssima: aprender. Não precisamos de estar
constantemente a passar pelas mesmas experiências, já que ao aprendermos conseguimos
antecipar as consequências dessas experiências e alterar comportamentos de modo a
atingirmos os fins que queremos. A aprendizagem é o processo que leva a uma alteração
relativamente duradoura no comportamento como resultado de uma experiência.
Finalmente, o pensamento permite-nos refletir sobre nós e o mundo. O pensamento é a
faculdade mental através da qual estruturamos concetualmente a realidade, aquilo que
fazemos e nos acontece.

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PERCEÇÃO

PENSAMENTO ATENÇÃO

PROCESSOS
COGNITIVOS
APRENDIZAGEM CONCENTRAÇÃO

INTELIGÊNCIA MEMÓRIA

 O conceito de inteligência

A inteligência é um processo cognitivo. Há várias conceções sobre o seu funcionamento.


Vamos ver duas delas: a teoria unitária da inteligência de Spearman e a teoria das
inteligências múltiplas de Gardner.

Charles Spearman (1863-1945) foi um psicólogo que dizia que a inteligência tem um caráter
unitário, ou seja, que em cada pessoa uma mesma forma de inteligência se manifesta nas
diversas áreas em que se aplica. Isto significa que para perceber como funciona um relógio,
como para entender uma equação ou interpretar um texto, cada pessoa faz uso dessa
capacidade global a que chamou de fator G (inteligência geral) e que entendia ser genético.
No entanto, também afirmou a existência do fator S (inteligência S), que entendia ser
predominantemente adquirido e que era de menor importância. Este fator já dizia respeito a
áreas separadas de aplicação da inteligência. Esta teoria ficou conhecida como teoria
bifatorial da inteligência.

Howard Gardner (1943-) discorda desta conceção de inteligência e defende uma teoria das
inteligências múltiplas. Para ele, não existe uma inteligência principal e outras secundárias,
mas vários tipos de inteligência. Gardner fez estudos que o levaram a concluir,
diferentemente de Spearman, que uma pessoa podia ter capacidades elevadas numa área e
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mostrar fracas capacidades noutra. Ele definiu nove tipos de inteligência: lógico-matemática
(competência para lidar com conceitos, abstrações e relações de causalidade); linguística
(competência em lidar com palavras e linguagem); musical (competência em identificar
ritmos, timbres e sons); espacial (competência nas relações entre objetos no espaço);
corporal-cinestésica (competência no controlo dos movimentos corporais); intrapessoal
(competência no autoconhecimento); interpessoal (competência no conhecimento a lidar com
os outros); naturalista (competência na identificação e classificação da natureza); e existencial
(competência na compreensão do sentido da vida).

 O pensamento

Sendo o pensamento a faculdade que nos permite estruturar e compreender a realidade, é


importante percebermos que podemos distinguir pensamento convergente de pensamento
divergente. O primeiro caracteriza-se por ser focado na melhor solução possível para um
determinado problema, sendo que assume um padrão de objetividade e formas previsíveis de
enquadramento das questões. Quando o pensamento convergente não resolve os problemas
ou quando a própria pessoa tem tendência para outras metodologias de pensamento, surge o
pensamento divergente. Este traduz-se então num modo de pensar mais “fora da caixa”,
procurando resolver as suas questões com criatividade e inovação, equacionando novos
pontos de partida e novas metodologias de análise, o que trará consigo novas soluções.

 Cognição e metacognição

A cognição é o processo ou ato de aquisição do conhecimento. A palavra vem do latim,


«cognoscere», que significa conhecer. Ora, quando alguma coisa não corre bem no processo
de conhecimento de algo, podemos repensar as estratégias que estamos a usar. Pode ser a
linguagem que não é clara; podem ser as condições em que estamos que sejam insuficientes;
podemos não estar motivados; podemos ter necessidade de fazer pequenas sínteses à medida
que vamos aprendendo, etc. Consoante as características do que estamos a aprender,
podemos questionar e refletir sobre o próprio conhecimento e o seu processo. A isto
chamamos metacognição.

 Processos emocionais e inteligência emocional

A inteligência sempre esteve associada a aspetos cognitivos, já que ser inteligente significava
ter competências lógico-dedutivas, de cálculo e de compreensão. A partir de meados do

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século XX, começa-se a perceber que a inteligência não tem só a ver com cognição. Por
inteligência emocional entendemos a capacidade de identificar sentimentos, em nós e nos
outros, e de os saber gerir. A psicologia organizacional é uma das áreas onde as contribuições
da inteligência emocional se fizeram sentir, já que os gestores de recursos humanos têm em
consideração as competências emocionais das pessoas antes de as contratarem. Senão
vejamos, as empresas estão cada vez mais dependentes do trabalho de equipa e, como tal, a
capacidade de relacionamento interpessoal é um fator muito importante para se atingirem os
objetivos da empresa. Num inquérito realizado nos EUA, os dois primeiros critérios para a
contratação de funcionários foram a atitude e competências comunicativas, o que demonstra
como é valorizada a componente da interação.

Para além disto, a inteligência emocional também tem efeitos positivos a nível das relações
pessoais, do bem-estar interior, da motivação e da saúde psicossomática.

 Pensamento e emoção

Platão (428/427 a.C-348/347 a.C.) usava uma analogia para referir o uso da emoção, no
sentido desta ter que ser controlada pela razão. Dizia o autor que se imaginarmos um carro
puxado por dois cavalos, um branco e um preto, sendo que estes representam os desejos e as
emoções do ser humano, o condutor representa o pensamento racional e deverá portanto ser
ele a ter o controle do carro e não os animais.

António Damásio (1944-) discorda de Platão, já que, com as suas investigações, afirma que as
emoções têm um papel importante uma vez que o pensamento não existe separado delas.
Para este autor, tudo começa com a emoção, que não é mais do que uma reação orgânica a
um estímulo do meio. Ora, a maior parte dos organismos para sobreviver só precisa de ter
uma boa adaptação ao exterior. Acontece que, no ser humano, a complexidade é muito maior
e as emoções desencadeiam um processo que faz surgir os sentimentos, o que, por sua vez,
conduzirá aos pensamentos.

Damásio analisou um caso do século XIX de um funcionário dos caminhos de ferro chamado
Phineas Gage. Este teve um acidente com um explosivo e um ferro entrou-lhe pela cabeça,
entrando pelo queixo e saindo pela parte superior do crânio, fazendo saltar-lhe um olho.
Sobrevive doze anos com o ferro, com o qual foi enterrado, mas a sua personalidade foi
alterada. A zona do cérebro afetada pelo ferro teria que ser explicada na sua relação com a
personalidade. Paralelamente, Damásio teve um caso de um paciente que, devido a um
tumor, teve que retirar parte do córtex, o que fez com que a sua personalidade se alterasse.
Deixou de demonstrar sentimentos pela família e amigos e deixou de conseguir gerir as suas
atividades.

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A partir das suas investigações sobre lesões cerebrais, Damásio explica que o córtex apoia-se
nas emoções para tomar decisões e controla os nossos impulsos, havendo assim uma
comunicação de duplo sentido. As emoções e o pensamento não podem ser separados um do
outro como pretendia Descartes.

 Estratégias na gestão de crenças e emoções

À medida que crescemos, vamos desenvolvendo as nossas crenças sobre nós, os outros e o
mundo. Crenças não são mais do que convicções sobre quaisquer temas. Uma forma bem
simples de percebermos como as crenças que temos podem ter impacto na nossa vida dá-se
graças a um estudo que foi feito a pacientes deprimidos. Estes foram divididos em dois grupos
e a um dos grupos foi dado um medicamento para a depressão, mas ao outro grupo foi dado
um placebo, com a informação de que lhes estava a ser dado um antidepressivo também. Ora,
o que se constatou no final foi que o grupo a tomar o placebo mostrou melhoras, o que se
atribuiu à crença de melhorar pelo efeito do antidepressivo.

Algumas crenças podem ter efeitos negativos em nós se se der o caso de termos um baixo
autoconceito, ou seja, se formarmos uma imagem negativa de nós próprios.

Tal como as crenças, também as nossas emoções podem prejudicar-nos ou ajudar-nos na


resolução de conflitos, questões ou simplesmente a vivermos a nossa vida.

Devemos, por isto, ter controle sobre as nossas crenças e as nossas emoções, já que elas
podem interferir no nosso quotidiano. Algumas estratégias podem ser: conhecer bem as
nossas crenças e emoções, percebendo qual é a sua natureza de maneira a podermos dominá-
las; fazer uma autoavaliação das crenças percebendo aquelas que faz sentido manter e
aquelas que devemos deixar para trás; ter autodomínio nas diversas situações; e conhecer as
crenças e as emoções dos outros, de maneira a encontrar pontos de contacto ou de diferença,
e refletir sobre a manutenção, ou não, das mesmas.

 Processos motivacionais

A motivação é o conjunto de forças que orientam o organismo para uma determinada


finalidade. Existem três tipos de motivações: as fisiológicas, as sociais e as combinadas.

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Tipos de Motivações

Fisiológicas: nascem Sociais: são fruto de


Combinadas: são fruto da
connosco; são determinadas aprendizagens sociais e visam
combinação de impulsos
biologicamente; visam obter aprovação social; ser
biológicos com desejos
satisfazer necessidades aceite; ter sucesso. ex: querer
dquiridos. ex: sexualidade,
básicas. ex: fome, sede, sono, um emprego bom, querer
maternidade, etc.
etc. viajar, etc.

Os comportamentos motivados apresentam uma estrutura circular a que chamamos de ciclo


motivacional. Este ciclo é formado por quatro etapas. Tomemos o caso da sede. A primeira
etapa é a ter uma necessidade, já que o organismo precisa de água. Para a suprir é gerado um
impulso que nos faz ir buscar água. Segue-se a resposta, que não é mais irmos procurar água
e bebê-la. Se bebermos uma quantidade suficiente, a nossa necessidade cessa e passamos a
uma fase de saciedade.

 Motivação intrínseca e extrínseca

As motivações podem ter origem em nós e depender dos nossos gostos e vontades. A estas
chamamos de intrínsecas. Mas as motivações também podem depender de um objetivo
externo, como é o caso de uma recompensa ou do evitamento de um castigo. A estas
chamamos de extrínsecas.

Importa distinguir que o conceito de motivação nos orienta para um determinado objetivo, o
conceito de satisfação é pautado pela falta de impulsos, já que não tenho quaisquer
necessidades.

 Expectativa e atribuição

Uma expectativa é uma esperança baseada na probabilidade de algo vir a acontecer. Por
vezes, as expectativas podem tornar-se algo mais que esperanças, elas podem condicionar os
acontecimentos futuros. Houve um estudo realizado pelos psicólogos Robert Rosenthal e
Leonore Jacobson que ficou famoso mostrando algo a que chamamos de profecia
autorrealizada ou Efeito de Pigmalião. A situação do estudo era a seguinte: foi dito a um
conjunto de professores que alguns dos seus alunos tinham capacidades acima da média, o
que era falso. No fim do ano letivo, constata-se que esses alunos tinham tido melhores

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resultados devido ao empenho dos professores. De facto, a expectativa de que aqueles alunos
eram muito bons fez com que os professores investissem mais neles o que deu bons
resultados. Deste estudo podemos concluir que, para termos sucesso em qualquer área,
devemos ter expectativas altas, pois acreditar nas nossas capacidades pode fazer-nos ir mais
longe. Devemos, no entanto, ter cuidado para não criar expectativas irrealistas, pois podia ter
o efeito contrário e ser frustrante. Este estudo mostra que devemos ter em conta as
expectativas que temos de nós e dos outros, pois elas têm realmente impacto nas nossas
vidas.

Uma atribuição é um processo cognitivo através do qual tentamos encontrar causas para as
atribuir a certos acontecimentos ou comportamentos. Esta teoria da atribuição pretende
perceber se é o sujeito ou as circunstâncias a causa de certas ações, atribuindo-lhes as devidas
responsabilidades.

Segundo Bernard Weiner, o principal promotor desta teoria, existem três dimensões que
definem a atribuição: o tipo de causalidade (interno ou externo – sou eu ou é o meio
responsável?); o tipo de estabilidade (estável ou instável – o comportamento mantém-se ao
longo do tempo ou é irregular?); e o tipo de controlabilidade (controlável ou incontrolável – o
comportamento/situação é governável ou escapa ao controlo?). Para exemplificar, tomemos
um estudo feito com estudantes de universidades portuguesas, que explicavam o seu sucesso
académico. Quanto à causalidade, os estudantes atribuíam o seu sucesso mais a causas
internas do que a externas (capacidade intelectual, memória, etc); quanto à estabilidade,
entendiam que a instabilidade era mais predominante (cansaço, nervosismo, etc); quanto à
controlabilidade, entendiam que os aspetos incontroláveis determinavam a maioria do
sucesso (sorte, subjetividade do professor, motivação, etc).

 A Pirâmide das Necessidades de Maslow

De todas as teorias sobre motivação, a de Abraham Maslow é uma das mais importantes. Esta
teoria assenta na ideia de que há vários tipos de motivação e que estes tipos estão divididos
hierarquicamente. Maslow usa a imagem de uma pirâmide para ilustrar as necessidades
humanas. Ele diz que as necessidades se dividem em dois tipos: deficitárias e de
crescimento/autorrealização.

Quanto às deficitárias, estas subdividem-se em dois tipos: básicas e psicológicas. As


necessidades básicas, por sua vez, dividem-se em fisiológicas (fome, sede, etc) e de segurança
(segurança no trabalho, proteção contra a violência, etc). As necessidades psicológicas
dividem-se em sociais (amizade, amor, etc) e de estima (confiança, respeito, etc). Fica assim
concluído o conjunto das necessidades deficitárias.

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Quanto às necessidades de crescimento/autorrealização, estas traduzem-se na capacidade de
autorrealização (autoconhecimento, criatividade, moralidade, etc). É importante perceber que
esta sequência de necessidades segue uma ordem que não pode ser alterada. Os degraus
mais baixos da pirâmide são aqueles que têm de ser satisfeitos primeiro (necessidades
básicas), depois os degraus mais acima (necessidades psicológicas) e, por fim, serão satisfeitas
as necessidades de crescimento.

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Bibliografia

Lopes, Nuno; Guerra, Alexandre (2019), Psicologia – Cursos profissionais. Lisboa: Plátano Editora.
Monteiro, Manuela Matos; Ferreira, Pedro Tavares (2009), Ser Humano – Psicologia B 12ºano. Porto:
Porto Editora.

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