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ACÇÃO GEOLÓGICA DO VENTO

1. O que origina o vento?

R: O vento são originados por massas de ar que se movimentam de um lugar pra outro das
diferenças de temperaturas/pressão na superfície terrestre.

2. Acção erosiva do vento resulta da acção conjugada de:

R: Erosão, transporte e sedimentação.

3. A erosão eólica, manifesta-se, fundamentalmente por dois processos:

R: A Deflação e a Corrosão.
Define-as.
- A deflação é a acção directa do vento sobre as rochas ou nos solos, retirando delas as
partículas soltas.

-A corrosão é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, desgastando


não só as rochas como as próprias partículas.
- Efeitos da corrosão: É maior em rochas sedimentares, principalmente as arenosas e
argilosas. Rochas heterogéneas ou irregularmente cimentadas sofrem erosão
diferencial, o que dá origem a formas muito curiosas.

- A capacidade de erosão e transporte dos rios depende da sua velocidade.

- As formas de erosão resultam da acção da água, que se deve, fundamentalmente, à


enorme energia das ondas e aos detritos que arrastam.

AQUÍFERO

As formações geológicas que armazenam e permitem a circulação de água, de maneira


que o homem a possa extrair em condições economicamente vendíveis, denominam-
se aquíferos. Formações de areia e cascalho são, em geral, bons aquíferos, pois são
altamente permeáveis. Os aquíferos podem ser:

¬ Aquífero cativo – aquífero limitado por camadas geológicas impermeáveis. Também


se designa aquífero confinado ou artesiano.

¬ Aquífero livre - aquífero que se encontra em contacto directo com a atmosfera


através dos poros de formações geológicas permeáveis. Também se designa aquífero
não confinado.

Evolução dos Rios


Conforme o estádio evolutivo verificado num rio, assim se poderão considerar fases de
juventude, de maturidade e senilidade.
Na fase de juventude predominam a erosão e o transporte. O perfil longitudinal é
irregular e o declive é acentuado e irregular, permitindo, muitas vezes, a formação de
rápidos.

A fase de maturidade é caracterizada pela grande capacidade de transporte. O declive


é menos acentuado e os vales são profundos e muitas vezes apertados. O perfil
longitudinal apresenta-se mais regularizado.

A fase de senilidade é caracterizada pela existência de vales amplos com as vertentes


bastante afastadas e degradadas. Predominam os fenómenos de sedimentação,
originando extensas planícies resultantes da agradação, isto é, do assoreamento pela
sedimentação fluvial.

- GLACIAR: São enormes massas de gelo, constituídas por neve recristalizada, que se
deslocam por acção da gravidade.

- Dunas: São elevações de forma regular e características resultantes de uma


deposição contínua de partículas diárias transportadas pelo vento.

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- Aquitardos correspondem à formações geológicas que armazenam grande


quantidade de água mas são pouco permeáveis e transmitem-na com grande
dificuldade.

- A simultânea erosão na parte côncava de uma curva de um rio e a sedimentação na


parte convexa da mesma leva à formação de meandros.

- Modelado Cársico: As regiões calcárias apresentam um modelado característico,


sendo formas muito variadas que podem agrupar-se em formas de superfícies, formas
subterrâneas, formas de ligação com o interior e diferentes formas de emissão da
água. – FORMAS DE SUPERFÍCIES – as águas pluviais, dissolvendo CO2 , ficam
acidificadas e provocam a meteorização química dos calcários, removendo
hidrogenocarbonato em solução. FORMAS DE LIGAÇÃO COM O INTERIOR – existem
por vezes naturais, denominados ALGARES, que estabelecem as comunicações entre a
superfície e a rede de cavidades subterrâneas. FORMAS SUBTERRÃNEAS – a acção
química das águas que circulam nos maciços calcários continua nas zonas
subterrâneas. FORMAS DE EMISSÃO DE ÁGUA – a água que se infiltra nos maciços
calcários pode ser tão abundante que forma, por vezes, verdadeiros rios subterrâneos.

Entretanto, a meteorização química dos calcários, resultado da acção das águas


selvagens e subterrâneas, produz relevos muito característicos, denominados
modelados cásicos.
A circulação que se realiza entre os oceanos, a atmosfera e os continentes constitui o ciclo
Hidrológico. Em resumo podemos dizer que o ciclo hidrológico representa o contínuo movimento da
água dos oceanos para a atmosfera para os continentes e destes para os oceanos.

Representação do Ciclo Hidrológico.

- As torrentes são cursos de água de montanha, de débito intermitente e leito de forte declive.

- O débito é a quantidade de água fluindo por um certo ponto em certa unidade de tempo.

- Os sedimentos transportados pelos rios podem sê-lo por rolamento, arrastamento, saltação,
suspensão e dissolução. Os sedimentos dissolvidos são invisíveis.

A erosão e sedimentação nos rios é condicionada principalmente pela:


- velocidade das águas;
- competência.

Geralmente consideram-se dois tipos de meandros:


divergentes - encontram-se nas grandes planícies, onde divagam,alterando o seu
trajecto, exagerando algumas curvas e abandonando outras;
encaixados ou de vale - o traçado é condicionado pela morfologia do terreno
PROTECÇÃO DOS AQUÍFEROS
Nos aquíferos livres é grande o risco de contaminação das águas,
pelos produtos lançados no solo;
pela existência de fossas, lixeiras, efluentes domésticos ou industriais não tratados. Nos aquíferos
profundos, os riscos de contaminação são relativamente mais baixos, mas em determinadas áreas a
proliferação de furos de má concepção ou que proporcionam infiltrações de águas contaminadas,
mais superficiais, põe em risco a pureza natural das águas que continha. Num projecto de instalação
de captação deve proteger-se a área de recarga dos aquíferos, criando-se a sua volta zonas de
protecção. Tal medida evita a poluição ou degradação da natureza bacteriológica.

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