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MULHERES, CULTURA E

POLÍTICA
OS MOVIMENTOS POLÍTICO-CULTURAIS DE MULHERES NO RIO DE JANEIRO A
PARTIR DA EXPERIÊNCIA NA REDE NAMI

Universidade Federal Fluminense Mariana de Oliveira Silva


Instituto de Artes e Comunicação Social Prof. Dra: Marina Bay Frydberg
Bacharelado em Produção Cultural Niterói, 2019
Questão, Objetivo e Metodologia

 Questão de pesquisa: qual é o papel ocupado pela mulher na política?

 Objetivo: identificar e analisar as formas de ação política e cultural de movimentos de


mulheres, a partir da observação da atuação da Rede Nami e participantes dessa
experiência;

 Metodologia:

- Revisão bibliográfica;

- Análise de documentos eletrônicos;

- Entrevistas qualitativas com 3 mulheres que participaram de programas de formação da


Rede Nami
CAPÍTULO 1- MULHERES,
CIDADANIA E
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
1.1 – Mulheres e a noção de cidadania:
qual é o espaço ocupado pela mulher na
política?

 A construção da ideia e do conceito de cidadania (BRITO, 2001; ABOIM 2012);

 Contribuição teórica de análise do feminismo negro sobre opressões através


do conceito de interseccionalidade (PEREIRA, 2013; DAVIS, 2016);

 Relação das lutas por direitos dos movimentos de mulheres – e de outras


minorias sociais – com a emergência de uma nova noção do conceito de
cidadania (DAGNINO, 1994);

 Conceito de política de Ranciére (2012) e a relação com essa nova noção do


conceito de cidadania (DAGNINO, 1994);
1.2 – Rua, substantivo feminino: as mulheres
e a pauta do direito à cidade

 A exclusão das mulheres no processo de planejamento das cidades;

 A articulação de coletivos e movimentos culturais de mulheres – de


outras minorias sociais - em torno da pauta do direito à cidade e as
formas políticas de se opor a esse planejamento que está posto;

 Espaços generificados de resistência (TAVARES, 2017);

 Uma perspectiva do afeto, o conceito de amabilidade urbana


(FONTES, 2014);
1.3 – Mulheres, cultura urbana e artivismo

 A ausência de estudos e a consequente invisibilização da presença e


participação de mulheres nos movimentos de cultura urbana (MAGRO, 2003;
WELLER, 2005);

 A relação das mulheres com o graffiti (MAGRO, 2003; SILVA, 2017);

 O potencial disruptivo das mulheres e mulheres negras com a ordem social


imposta através das artes urbanas (COELHO, 2017; SILVA 2017);

 Artivismo: a estratégia política que concilia arte, militância e as demandas dos


movimentos sociais (SAAVEDRA, 2018);
CAPÍTULO 2 - MULHERES,
CULTURA E POLÍTICA
A REDE NAMI
2.1 – A Rede Nami: história, projetos, ações
e patrocinadores

 Histórico da artista visual Panmela Castro, fundadora da ONG Rede Nami;

 Contexto de criação da Nami que em 2012 se institucionalizou como


ONG;

 Principais projetos: Graffiti Pelo Fim da Violência contra a Mulher,


#AfroGrafiteiras, Fundo Nami Marielle Franco, Museu Nami, Inter Nami e
Grupo de Acompanhamento de Portfólio;

 Panorama dos principais patrocinadores da Nami e suas ações;


Museu Nami

Fotos de acervo pessoal


2.2 – A Rede Nami: mulheres nas artes
urbanas, cidadania e direito à cidade

 Relação das ações desenvolvidas pela Nami e acontecimentos


envolvendo a rede com os conceitos desenvolvidos no primeiro capítulo
da pesquisa;

 Dados estatísticos sobre a violência contra mulher no Brasil em 2018;

 Entrevistas disponibilizadas na mídia eletrônica com mulheres que


participaram de projetos da Rede Nami;

 Relato sobre o ato de reconstrução, em janeiro deste ano, do stencil em


homenagem à Marielle Franco vandalizado em dezembro de 2018;
Imagens dos grafites vandalizados e
reconstruídos na sede da Rede Nami

Panmela Castro reconstruindo mural em homenagem à Mônica Benício e Panmela Castro no ato de Stencils de Maria da Penha e Marielle Franco
Marielle Franco. Foto Marcia Folleto e Guilherme Pinto. reconstrução do stencil em homenagem à Marielle Vandalizados. Foto Marcia Folleto
Franco. Foto Fernando Frazão
CAPÍTULO 3 – AS MINAS E
A NAMI
VIVÊNCIAS, ENTENDIMENTOS E CONFLITOS A PARTIR DA
EXPERIÊNCIA DAS MULHERES NA REDE NAMI
3.1 – Mulheres, feminismo e as artes
urbanas

 Falas das entrevistas realizadas com Nathália Valério, Malu Vibe e Viviane
Laprovita;

 Breve relato de campo, realizado no dia 06 de outubro na Rocinha, em um


encontro de graffiti com integrantes do ManadaCrew;

 Relação das interlocutoras com as ideias e o movimento feminista antes e


depois da participação na Rede Nami;

 Relação das mulheres com o universo das artes urbanas antes e depois da
Rede Nami;
Fotos de acervo pessoal do encontro
da ManadaCrew
3.2 – Política, artivismo e direito à cidade

 Falas das entrevistas realizadas com Nathália Valério, Malu Vibe e Viviane
Laprovita;

 Relação das mulheres com a cidade antes e depois da experiência na


Rede Nami;

 Ideias das minhas interlocutoras sobre o graffiti como uma forma de se


manifestar politicamente;
OBRIGADA!!!

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