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Maria Paccelle

Plano 10
Instituição: __________________________________
Educador(a) Musical: ________________________
Aluno: _______________________________________
Turma: ______________ Mês: __________________
LOGO
Data: ____/____/______ Horário: ______________

Objetivo Geral
Que o aluno aprenda noções elementares da música, de uma
forma assertiva, prática e lúdica.

Tema Curricular
Respiração

Fundamentação
Como funciona a nossa voz?
Para que possamos utilizar todo o nosso potencial cantando, sol-
fejando ou tocando um instrumento de sopro, precisamos como
músicos de noções elementares do funcionamento vocal.
Hoje vamos abordar os principais aspectos que podem nos aju-
dar em muito a realizar nossos futuros exercícios de solfejo com os
alunos e para aqueles que tocam instrumentos de sopro.
Para que possamos emitir nosso som vocal temos três mecanis-
mos importantes: Acionador, vibrador e ressonador. Vamos co-
nhece-los?
1- Acionador: Para falar e emitir som precisamos de um combustí-

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vel. Esse combustível é o ar. Ele é o botão que liga a nossa voz é o
ar. Falamos e cantamos, quando o ar sai dos nossos pulmões.
O ar vem de uma função vital denominada de respiração. Ini-
ciamos a respiração, quando nascemos e encerramos quando
falecemos. Não precisamos pensar na respiração. Ela é automá-
tica. Ela compreende dois gestos: Inspiração e expiração. No en-
tanto, quando cantamos, solfejamos ou tocamos um instrumento
de sopro precisamos controlar a entrada e saída de ar. E para
isso, precisamos reaprender a respirar corretamente.
Confira nosso aparelho respiratório:

Existe vários tipos de respiração:


a) Abdominal: Respiração realizada rapidamente pelo abdômen,
podemos ver nos recém nascidos e filhotinhos de pets.
b) A Respiração costal ou torácica: é o oposto da respiração dia-
fragmática ou do diafragma. Com a respiração torácica, as res-
pirações são superficiais e apenas a parte superior dos pulmões
se enche de ar a cada inspiração. Esse tipo de respiração pode
causar fadiga, tontura e acúmulo de estresse excessivo ao longo
do tempo.
c) Costal diafragmática: A Respiração Costal diafragmática ou
Mista - este tipo respiratório é o que ocorre quando se contrai o
diafragma e, ao mesmo tempo, dilatam-se as costelas. Essa é con-

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siderada a respiração ideal para cantar. Para que possamos ter


mais combustível, temos que aprender a controlar a saída de ar.
Temos um músculo chamado de diafragma, e ele ajuda o pul-
mão quando enche e empurra o pulmão quando ele precisa es-
vaziar.
Para que possamos esvaziar o pulmão mais devagar e controlar
a saída de ar precisamos manter o diafragma abaixado.

E para isso vamos fazer o exercício da rosa. Ele é feito em três


passos

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1. Segure uma rosa, inspire lentamente, sem ruídos e profunda-


mente.
2. Empurre a barriga para frente.
3. Solte o ar, sem encolher a barriga contando até 10, ou falando
a letra a até 10.
Praticando 10 vezes por dia você consegue ir aumentando o
seu fôlego.
2- Vibrador: As cordas vocais, são músculos que ficam na laringe.

Quando o ar sai do nosso corpo passa por elas. E aí elas vibram e


emitem um som. Quando estão esticadas, o som é agudo. Quan-
do estão relaxadas o som é grave. Cada pessoa em a facilidade
diferente. Algumas tem facilidade de esticar: Sopranos e tenores.
Alguns tem a facilidade de afrouxar: Contraltos e baixos.
Para descobrir qual é a sua classificação vocal, deve procurar
um educador vocal competente para fazer um teste.
Para mantermos as nossas cordas vocais saudáveis devemos fa-
zer exercícios diários que são chamados de vocalize. E também
beber água suficiente todos os dias. De 2 a 3 litros por dia.
3- Ressonador: A nossa voz é produzida num volume muito baixo,

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e para que a nossa voz seja ouvida, temos o ressonador natural


que consiste do céu da boca e as cavidades cranianas.

Sem o ressonador, ninguém poderia ouvir o som produzido. O


formato do nosso rosto influencia muito na ressonância. Por isso
algumas pessoas falam mais alto que outras naturalmente. As ca-
vidades enchem de ar e reverberam, é dessa forma que o som é
amplificado. Para que possamos melhorar a qualidade da nossa
ressonância fazemos exercícios de silabação. Silabação :ler um
texto exagerando na pronuncia das vogais.
Cada vogal tem um formato, e fazendo o exercício com o for-
mato correto soltamos o processo de oclusão. Desse jeito melhora
a fala e por consequência a ressonância vocal.
Nesse capítulo, vamos disponibilizar cartazes para que você
possa explicar aos seus alunos todo o processo do funcionamento
vocal.

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Material Necessário
• Cartaz A4 Sr. MTS com o aparelho respiratório
• Cartaz A4 Sr. MTS com as cordas vocais
• Cartaz A4 Sr. MTS com as cavidades de ressonância
• 4 fichas de silabação com Sr. MTS.

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Concluímos que chegamos à

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conclusão que não concluí-
Não sei se é fato ou se é fita.
mos nada. Por isso, conclui-
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Não sei se é fita ou fato. O


se que a conclusão será con-
fato é que você me fita e fita
cluída quando todas tiverem
mesmo de fato.
concluído que já é tempo de
concluir uma conclusão.
Disseram que na minha rua
tem paralelepípedo feito de
paralelogramos. Seis parale-

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Quando digo “digo”, digo logramos têm um paralelepí-
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“digo”. Não digo “Diogo”. pedo. Mil paralelepípedos


Quando digo “Diogo”, digo têm uma paralelepipedovia.
“Diogo”. Não digo “digo”. Uma paralelepipedovia tem
mil paralelogramos. Então
uma paralelepipedovia é
uma paralelogramolândia?

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