O documento discute procedimentos de conservação em acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos. Ele descreve a importância da higienização regular desses acervos para remover sujeira e pragas, e recomenda a criação de uma rotina de limpeza para reservas técnicas e espaços expositivos a fim de preservar o patrimônio cultural.
O documento discute procedimentos de conservação em acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos. Ele descreve a importância da higienização regular desses acervos para remover sujeira e pragas, e recomenda a criação de uma rotina de limpeza para reservas técnicas e espaços expositivos a fim de preservar o patrimônio cultural.
O documento discute procedimentos de conservação em acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos. Ele descreve a importância da higienização regular desses acervos para remover sujeira e pragas, e recomenda a criação de uma rotina de limpeza para reservas técnicas e espaços expositivos a fim de preservar o patrimônio cultural.
em Acervos Arquivísticos, Bibliográficos e Museológicos.
Trabalho da Disciplina de Acervo
Curso de Curadoria do CEFART - Escola de Artes Visuais Professor: Alexandre Ventura Alunas: Adriana Martins e Silvia Amarante No que consiste a conservação de acervos?
“Um conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa,
política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais” ( Cassares, 2000, p. 12). A conservação e restauro de bens móveis consiste, segundo ICOM-CC em nova Dehli, 2008:
“Compreende todas as medidas ou ações que tenham
como objectivo a salvaguarda do património cultural material, assegurando a sua acessibilidade às gerações presentes e futuras.A conservação-restauro compreende a conservação preventiva, a conservação curativa e o restauro. Todas estas medidas e acções deverão respeitar o significado e as propriedades físicas dos bens culturais” O que fazer? Uma das medidas mais rotineiras que deve ser executada é a higienização de acervos: deve ser feito a higienização mecânica, consistindo na eliminação da sujidade, poeira, manchas ou outros tipo de material que acabam aderindo na superfície do objeto. A limpeza deve ser feita de forma cuidadosa, com o uso de trincha, guarda-pó, luvas, máscaras e óculos de proteção - EPIs. Algumas tipologias de acervos Papel: esse tipo de acervo consiste em documentos de caráter histórico ou de guarda temporária para permanente (no caso de arquivos públicos). A limpeza desse tipo de acervo é realizada folha por folha, frente e verso, com o uso da trincha para higienização e uso auxiliar de bisturi, para corte simples de componentes aderentes ao objeto que não fazem parte do mesmo, e espátula, além da borracha em pó, algodão e a maquina higienizadora. Higienização mecânica em um inventário do século XIX. Foto: Silvia Amarante Materiais para Higienização de materiais. Foto: Silvia Amarante Maquina Higienizadora. Foto: Silvia Amarante Livros: o procedimento para higienização é parecido com o processo de limpeza em papel, porém deve-se ter cuidado ao manusear livros produzidos no período anterior ao século XX, pois há diversos tipos de encadernação que podem ser encontradas em estado de fragilidade e durante o manuseio pode ocorrer danificação permanente no objeto. Na higienização, limpa-se a capa, o miolo, lombada, corte superior e inferior e folhas de guarda individualmente. Quadros: necessário uso de flanela ou trincha para higienização das molduras. Caso a imagem esteja protegida por vidro e paspatur, limpar o vidro com flanela seca; a tela, dependendo da tipologia do material utilizado - papel com aquarela, carvão ou à lápis, tela com tinta à óleo - a limpeza deve ser feita separadamente da moldura ou junto, observando o acúmulo de sujidade nos cantos e trocar em períodos de tempo material de suporte da obra, como paspatur. Vidros: as coleções de acervo científico são as mais comuns de terem objetos materiais mistos, como vidro e madeira ou metal, objetos como ampolas, balanças de precisão, frascos de soro, béquer, pipetas. Limpeza com pano bem úmido para eliminar resíduos químicos e depois com uma flanela seca antes de irem para as salas de guarda ou exposição do museu. Madeira: mobiliário, cadeiras, mesas, armários, prateleiras, esculturas de arte sacra e outros objetos são bem comuns de serem encontrados nos museus e são o tipo de material que mais sofre ataques de pragas, como cupins, traças, roedores e baratas. Deve-se observar bem se há traços de pragas, principalmente cupins, pois são animais que têm ciclo de vida. Nesses casos, estabelecer uma rotina maior de higienização. Também é feito o uso de flanelas secas e trinchas para a eliminação de sujidades. Reservas Técnicas e Espaços Expositivos
As reservas técnicas de arquivos, bibliotecas e museus são locais para
armazenamento daquele acervo que não é exposto, deixado para consulta para o usuário ou para consulta temporária. Nesse espaço, o armazenamento do acervo deve ser feito cuidadosamente e organizado. O acondicionamento de acervos - as embalagens ou prateleiras que protegem o acervo do seu meio físico - deve ser de material próprio para acondicionamento de acervos, como papel cartão neutro ou papel alcalino e plástico polietileno para guardar papel, livros e fotografias. O espaço físico da reserva técnica deve ser limpo. Estabelecer uma rotina de limpeza é crucial para evitar a entrada de pragas. Também é necessário identificar infiltrações nas paredes perto do acervo, assim os agentes de deterioração são minimizados como acidentes, infiltrações, poluentes, fogo e outros. Assim como a limpeza do espaço de guarda e preservação de acervos museológicos, os espaços expositivos também devem receber uma limpeza diariamente nos mobiliários expositivos e no acervo. O que se recomenda é que, devido a grande circulação de pessoas, o acervo exposto também precisa ser higienizado e observado para que não tenha ou sofra dano de nenhum agente biológico, químico, vandalismo e manuseio.
Recomenda-se criar uma rotina para circulação do acervo que não
está exposto, reserva técnica, para exposição e o acervo expositivo para reserva técnica, assim diminuindo os fatores de degradação de ambos. Referencial Bibliográfico.
CASSARES. Norma Cianflorne; CLÁUDIA. Moi. Como Fazer
conservação Preventiva em Arquivos e Bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado/ Imprensa Oficial, 2000. p .12, p. 80.
DRUMOND. Maria Cecília de Paula. Prevenção e
Conservação em Museus. In__Caderno de diretrizes museológicas 1. Superintendência de Museus/ Secretaria de Cultura de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006. p 108- 133. Journal Article Conservar Património. Terminologia para a definição da conservação-restauro do património cultural material. Resolução aprovada pelos membros do ICOM-CC durante o 15.º Encontro Trienal, Nova Dehli, 22-26 de Setembro de 2008. Disponível em: <arp.org.pt/revista_antiga/pt/artigo/.6_7 .html> Acesso em: 29 de jan de 2022
TEIXEIRA.Lia Canola; GHIZONI. Vanilde Rohling.
Conservação Preventiva de acervos. Florianópolis; FCC, 2012. Coleção de Estudos Museológicos v.1. p 29-41.