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https://youtu.be/x40l1ov8hfA
https://youtu.be/6C5_1lEqDGw
É impossível restaurar qualquer coisa que já tenha sido grandiosa, já que não a como
recuperar todo espírito de algo que não se passa mais de ruínas, pois não temos como
incorporar o espírito de um artista que já morreu. Deve-se evitar a falsidade.
Ele traz a valorização do antigo, falando que a simples reposição de uma peça, não
significa que é a mesma. Ela é apenas uma imitação e não possui o mesmo impacto que a sua
original tinha.
Ele afirma que devemos construir novos monumentos, mas que sejam de uma boa
arquitetura, mas se esse caso não for possível, deve-se preservar os monumentos que já
existem, conservar ele, manter a sua glória, seu aspecto pitoresco, demonstrado na sua idade.
Sua teoria deu origem a ‘trateggio’, uma técnica controversa para repintar as seções ausentes
ou danificadas de obras de arte. Sua obra “Teoria da Restauração” foi reconhecida pela Carta
de Restauração de 1972 que usou conteúdos propostos na obra para sua criação, e até hoje é
aceita como modelo a ser seguido na teoria da conservação e restauração.
Ele também propõe que o aspecto e a estrutura não devem entrar em conflito, levando isso
para a arquitetura temos que, um edifício com estrutura abalada (estrutura) e superfície
externa dos blocos e pintura (aspecto). Por exemplo, um forro de uma igreja tem um mural
pintado nele, mas ele acaba sofrendo com um vazamento, não vai adiantar repintar o mural
sem resolver o problema do vazamento, os danos só vão voltar a acontecer periodicamente.
CAMILLO BOITO
“A restauração não se trata de inovar e sim de valorizar e compreender o edifício para que
este não perda sua essência.”
ALOIS RIEGL
https://youtu.be/ySYBDD90Lsw
Para Alois todos os seres humanos têm uma vontade artística de representar sua cultura, sua
sociedade, seu eu interior e que há uma busca de estética. Ele pensava na recuperação de
artesanatos, arte popular, chamadas de artes menores, basicamente as artes decorativas e
design
Uma das usas obras foi o culto moderno dos monumentos que demonstrou a importância de
Alois Riegl para a constituição da história da arte como disciplina autônoma e a revalorização
estética de estilos – e épocas – considerados menores, como ocorreu ao barroco, é
indisputada.
Riegl acredita que o fato que a conservação do valor histórico e do valor do antigo não pode
prescindir do valor de uso, explica que o caso daqueles edifícios que não são utilizados, caem
em ruínas determinando uma forma mais violenta de destruição que com a introdução de uma
função. Constam nesse quesito, edifícios que não estão integralmente conservadores em suas
funções originais, aqueles que não correspondem às funções de hoje e que tem necessidade
de ser recuperados.