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TEORIA DA -
RESTAURAÇÃO
Cesare Brandi
que acumulou nas duas décadas de direção do fetituto Contralo del [os
OVÍVANVISAN Va VINOAIL
touro em Roma (Condado em 1939), Seu texto & demem, pegue, Furrval a
mentado em princípios sólidos e coesos, prossutides quero Db pres facona isa
de que se torna uma fonte inesgottvel; dl cpu me eleve mompiro cotar
para interpretar questões ligadas à preservação de Diem cnalimcado tra
abolida,
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Abeliã Editorial
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Cesare Brandi (1906-1988)
Teoria da Restauração
de
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14/07 [10
Artes QOfícios
“=
Teoria da Restauração
Cesare Brandi
Tradução
Beatriz Mugayar Kiihl
Apresentação
Giovanni Carbonara
Revisão
Mloliê Eitorial
Pitas abas ertglrnal am Fabiana
Direitos poscirvndos à
MTL Erro
Sumário
Apresentação — Giovanni Carbonara sus esesseniisarerienio O
Teoria da Restauração
1. O Conceito de Restauração ..sssminsaniisesenasmentaases DO
2. A Matéria da Obra de Árie .sasesuessenesererasacersas DO
3, A Unidade Potencial da Obra de Arte ,ceeeercreco 1
Apresentação
Giovanni Carbonara
Tecorinalo Restauração + Tl
TO
Lo orestauro é ato crítico, dirigido ao reconhecimento
da obra de arte (sem o que a restauração não é v que
12 Cesoro Eyanidi
é obra de arte").
Peorta da Rostanração + |d
1» Cosuro Bram)
“Demi la Momtanrmção 15
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Disso devivam os a os Poorolários" Lodos
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Cera da Rostnmvação 17
restauração urbana.
tros Cesare Brúnili
geográficos ou políticos.
Giovanni Carbonara
Roma, agosto de 2008
CB.
[1977]
Teoria da Restauração
Em ememdrta de Dom Glusenpe De Luca
que desejos este-livro, mas não o pôde ver impresso
1. O Conceito de Restauração
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Teoria da Restauração + 27
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28 + Cesare Brandi
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do Miami utiliza alguna neologismo es seat tendo que foram mantidos nesta
Lrmelaseçãõos [ON cla
Teoria da Restauração 20
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lificação que a intervenção recebe pelo fato de dever ser
Teorin da Restauração +
Pooria da Restauração e 33
tal relação que deve, então, ser definida, uma vez que seria
de todo inoperante adotar um ponto de vista ontológico, ou
gnosiológico, ou epistemológico, Será só em um segundo
momento, quando se chegar à intervenção prática de res-
tauro, que se fará necessário também um conhecimento
« clentílico da matéria na sua constituição física. Mas, de inf-
cio, e sobretudo em relação aú restauro, deve-se definir a
matéria, pelo fato de representar contemporaneamente O
tempo e o lugar da intervenção de restauro, Por isso, só nas
podemos servir de um ponto de vista fenomenológico e, sol
esse aspecto, a matéria se mostra como “aquilo que serve à
“epifania da imagem”, Tal definição reflete um procedimento
análogo Aquele que conduz à definição do belo, definível
tão-só pela via fenomenológica, como já o fizera a Esco-
lástica: “quod visum placer”,
Teoria da Restauração 57
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dt e Cosnro Brandi
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servação,
3. A Unidade Potencial
da Obra de Arte
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vamidois coroláros,
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48 + CGosaro Brandi
ções fuluras,
Teoria da Restauração 4%
Porta da Mestmiitação Gl
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ado + Cesare Brandi
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4 gpore qualquer obra de arte, Ou seja, em primeiro lugar,
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Teoria da Restauração * 55
nessa suposição grosseira está implícita a confusão dos
dois momentos basilares do processo criativo; no primei-
| Para tudo o que se referod seorta da ertação mid fatho quam meto cncanetidos
casenciats da constituição do objeto e da formulação ee tmagem, remetes
mos ao nosso Cateridine er elites Pittera, Firenze, Vellecoli, pdy (Torino,
Edmund, LSGB).
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“sim, história e história da cultura, entendida como gosto
v
» atual, seleção interessada para certos fins e, portanto, em
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so + Cesare Brandi
temporal da obra, Pedir-se-á à obra para descer do pes.
destal, suportar a gravitação do tempo em que vivemos,
na própria conjunção existencial de que a contemplação.
da obra nos deveria extrair. E então, em se tratando de:
uma obra de arte antiga, será exigida dela uma atualida-
de que pode ser sinônimo de moda ou valer como tentas
tiva de devolução da obra a finalidades que, quaisquer
que sejam, serão sempre estranhas à forma, a que não
competem finalidades dessa sorte, Assim se configura-
ram as venturas e desventuras, no curso dos séculos, de
Giotto ou de Rafael, de Correggio ou de Brunelleschi, e
as negações absolutas, bem como as exaltações albsolu-
las que se alternaram no decorrer do tempo, Essas vicise
situdes não são, por certo, indignas de história, mas são,
Teorisala Restnuração 57
Tovrin da Restiniração
mesmo Pascal pronunciamos do modo de Pascal;ou 0 es:
panhol, em que o valor diverso do jota altera profunda-
mente a leitura da prosa e da poesia seiscentista,
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1 tração fantasiosa,
00 Cesare Brandi
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Teorta da Restautação 6]
“dência.
5. A Restauração Segundo a
Instância da Historicidade
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Teoria da Restauração * bh
4.
06 0 Cesare Eranidi
+ quo, oua ruína não era uma ruína, mas uma obra que ain-
da continha uma vitalidade implícita para promover uma
reintegração da unidade potencial originária, O reconhe-
| 1 a ,
1 iduar na restauração preventiva, ou seja, mera conser-
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pd! pe vação, salvaguarda do status qua, e representa um reco-
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mar a forma.
Não basta saber como, mesmo se com a mais vasta
+ “ minuciosa documentação, a obra era antes de se tornar
vuma ruína, À reconstrução, a repristinação, a cópia não
hq! no
Pesto da Restauração dd
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to que à ruína de uma obra de arte, na medida em que
«evento humano.
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4) chamadas belezas naturais que, apesar de merecerem um
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Teoria da Restanração Tl
ulora,
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Teoria da Restngitação TA
“Peoria da Restauração + q5
Tora da Hostoutação TU
Testa da Restauração o AI
Teoria da Mestmuração e Ba
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B4 + Cosnro Brandi
Teoria da Restauração HS
ção ou na Sado
das adições. a
Bo do Cesare Bramli
ateipheuktos, protegida por abrigo, envolto por proteção, por fileira cer
tala ie luas, Na edição francesa, Pheorie de le restauratton (Paria,
Esale National du Parrimoime, 200 a Lradutora Coletto Diéracho atras
vês de consultas com Emilio Garronh, informa que 0 termo devo ter sida
etlada por Deandi e não corresponde a categorias de silogismo utilizadas
na Antigiicade ou pelu Escoliistica (ver pps T=T2p (NS da To)
Teoria da Restautação + BT
Pesrha da Restauração HO
deliluogo,
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7. O Espaço da Obra
de Arte
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92 + Cesare Brandi
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| | como a própria atualização da obra de arte: E é natural,
«l V então, que se devam reconhecer duas lases. pi primeira
Tourada Mestonração » 03
Feoria da Restauração + 05
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Perto da Mestmmração e LE
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102 + Cesaro Rranill
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Eva, Se não mais necessária, do que aquela de extrema UI-
Poorta da Hestantução .
necessariamente se subdivide,
«mo rocente,
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106 + Cesare Brandi
Teoria da Mestuuração e 07
Peentia au Rentacinação a JO
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objeto em si,
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Ao pn metro desses Cists corresponde tu eúpia Ea
imitação. que, ainda que conceitualmente não coinci-
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Festa da Restauração IR
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pao + Conare Rrandi
Frota da Messtmuração 1]
sr a premissa leórica,
y À | Trata-se, pois, de explicitar em que consiste essa
sal P premissa teórica, indispensável, a nosso ver, para asse
) p + gurar a racionalidade do tratamento clas lacunas.
E Td Para tanto, deve-se circunsecrever o próprio objeto
pt da nossa pesquisa, ou seja, a obra de arte. Todo o mundo
sentação muscográfica.
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po + Cesare Brandi
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8 + Gomiro Brandi
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gem pictórica, escultórica ou mesmo arquitetônica? Se
remontarmos à obra na sua essência, perceberemos de
pronto que a lacuna é uma interrupção formal indevida
e —
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Teceba da Mestuuração 00
de modo a eriar para ela uma situação espacial diversa dos
tons expressos na imagem lacunosa, Nesse ponto, vê-se
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pato e Cesare Irani
od tável que nós, enquanto operamos a recepção da obra de 3 E P rin cípi Os p ara q
und! sl cj E q ul.
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| a absoluta ilegitimidade da decomposição e recom-
posição de um monumento em lugar diverso daque-
le onde foi realizado, dado que tal ilegitimidade de-
ad + Commro Erandi
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o] E. a
Portada Mestniiração + 13
Pintura Antiga”, a dt
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Teoniada Restauração as
histórica.
14 + Cesare Brandi ,
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tdo + Cosnro Brnrli
Teorimila Destaucação AT
Pee da Mestnutação 40
lente evdeleno
Ma
15400 Cesare Brandi
n) Os defensores da limpeza a fundo começam com
uma er tica do conceito de pátina: acusam-no de ser um
concerto romântico, UI seja, de Lrair uma sobreposição
emocional em celação à pintura, sobreposição que coihei-
diria com a inclinação romântica pelos sentimentalismos,
ruínas, mistério, luz do crepúsculo e assim por diante. É
oetmportante refutar de pronto essa Tiquidação apressada
Ei conceito de pálina. A pátina, mesmo que tenha sido
E roinovida de forma artificial e exagerada na época ro-
mántica, não foi uma invenção romântica. Em 1681,
quando nem mesmo os historiadores mais conlusionistas
poderiam falar de vomanticismo em plena época barro-
ca, Baldinucci assim definia a Patena (pálina) no seu
Vocabolario Toscano del" Arte del Disegno”: “Verhete usa-
do por Pintores. que a chamam, outrossim, pele, e é
aquele universal escurecimento que o tempo luz apare»
cer sobre as pinturas, que, mesmo, algumas vezes as fa-
vorece”, À definição é de tal modo precisa que ainda hoje
pode ser, de todo, aceita. E note-se: é devida a um escri-
tor toscano que se vale da prática e da teoria da pintura
como se verificava na Toscana, na intelectualista e artis=
tica Florença, Não provém de um vêneto ou de um tos-
cao, como Aretino, que se vale da experiência pictóri
dade do artista que bem sabe que não pode, nem quer,
contundir-se com o artesão, À obra de arte em que a ma-
téria lriunfa é obra artesanal: será a jóia, 0 vaso, o prato,
mas não será nem o quadro nem a estátua dO ) ofício da
pátina nos revela então isso; atenuar.a presença a da maté-
nana obra de ari arte; ; reconduzi-la ao seu ofício de trâmite,
deté-la nó Timiar dai imagem | fe modo a que não o ultra-
passe com uma inadmissível prevaricação sobre a forma.
É importante sublinhar que as considerações pre-
“ pe.
cedentes manteriam também o seu valor mesmo se se pu-
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A5% + Cosnro Brandi
NOS
pinturas.
8 6. Bo Amteninh, Doi vor preceito delle pittura [1587], Pira LESS qo TÃO:
“Mas nos estaços dos panejamentos que devera cer velndos... “ie ps 141;
“nas pegaria ana panejamentos que devem ser destinados a velar" com
Loslas ns explicações tonicas que seguem,
DP Milizin, Dizionanio elelte Belle Art del Disegrio, Deologua, LAST, vol 3,
pi SIA,
2. O te rio veleadera truchiages ent droga preghna quasba pad plnae, areias aros
lento Cecuro “sobre a claro, e seumbles comme votrato clago polia mu escuto,
Lob Cosnre Brandi
“Peorha da Restmuração + 6]
14. E. Dolce, Uicrlogo delta Pistura [1557], Picenge, 1738, pio 22,
15. Vocêabolerio Toscano, ap, vês, po DBO, veja-se ham a quo DO poe junto
definido óleo de pedra “chamo lismuboéim nba Cunhas ME, DEM uma bles
pretrólea,. Emeontra-se cesso deu no Elstiiebis eh Mitidona
po + Gosare Brandi
li Polis análizos realizedas pelo Dr. Libertis resulta que o vomig encontras
do ma moldura original era composto de uma resina mão muito dura, da
tipo da Dammar, enquanto o veria sobreposto no Selecontos em lola a
pintura era composto de ima resina dura, tipo “copal”,
15. Cltamos da velha eullgão de Lui prai ps de 1834: Tesfilo (Eliversarum Anita
Sebenta) Basta sur divers arts, copo XAIX, po 48,
Degrlu da Restauração JS
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quando se o puder demonstrar. à mexistência de verrizos
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antigos é “de veladuras, p ermanece sempre em aberto a
possibi li dade que tenham sido removidos em reainrar
QÕES precedentes a que, por isso, se) iu sempre. mais É ol
SA A tes qui expressa foi por mim defendida e ilustrada em uma sério de
conterências realizadas eq pesto de [JO40 go Museu de Bruxelas; no
Loves, qa Lnivers tacada Estrnsbargo, qua Aluseuemge mel ac]ande uJas Phims
siléta, e, aucessivamente, mo congresso des Jour em Paris emo Juinilio les
1948, Cs dados gueintos relativos da resinurações aa que se Pala tvs Desta
cetão no Cutalogo delho V Mostra dt Restetare cemlizadi no Instituto Conto
best abes Reestaaração er munçe de TOA Depuis que estecensado já estava
na gedfica o De Cagdano de Azevedo chamo iminha menção pura a nto
guto peceitis de um venia colorido que remonta so eéculo N VE para
Fazer uso vecris Lquido de outro moda, pegue uia libra ue meme ado
linho e coloque-as em um reciplento novo e vbdnado, Depolm, home metes
quarto de alume de rocha pulverizado e uma quantidade dgual de quinto e
ali elnábrio motilos finos B meia DEtçã iba incenso him tribiigua les eim quis
guita, misture todas as coisas juntas e as coloque mo cito doem ma [ur
vao, Node Ú, ca el, Pins tt Ena del color, Segriti del ne AV,
6. Some factual observations
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arte e da história.
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outrossim, pele, e é aquele universal oouireel neto ipi ci Eocen pus ni vigia
sbber sobe ma pirita, cjiie, inbesmao, algunivimoa. ves aa favonaso”.
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Rd os Cesare Brandi
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6 Para a ganosir ver Vitnávio, VIE 9,3 Plínio, XAAV, dbro para atras
neem Plinio XXX FP, 20, Ver li Hormelli cm Bodletinio dell letinito
Contrate del esterno, LIGO, no 2 pq 05-57,
A palavra ganasis vem do grego pocos (ação de lar brilho). Para a fin
ma de uso dessa beca reta apêndice de Atrcementuen é palavra do
abre a
resina em um n solvente orgânico, o» O vermiz é Sent um
: pesa
do, no verbo velare, um ocultamento parcial) Não se pade:
determinar com precisão quando em francês e em italia=
1 Bode Piles, Elemons de de Pelnguro pretáque, Parts, 1766, qro 117. Noto-ao
que é a edição revista e nho se sabe o quanto aumentada por Jomberãs
Eusiluko (Materiala, apo cido vol. 1, pi, +83, nota) refere-se a uma edição
original de DOBA, 6 informava que Já então era considerada extremaneno
te paras, agora, não encontrável, mermo ra Eiblioteca Nactonal de Para.
Oitinho, atenido-so 4 Jorabiert que o cita no Final do *Prélace” da edição
dó Catra de 1766; era Premicrs elemensode da Pointure pratique, Jombeoit
anunciava efetivamente que desejava fazer uma nova palio,
[do “A suavização se faz por uma ligação de cores lho suave que elas protio
camente se perdem uma naoutra: glaçar, édar as últimas suivipações
oa úhima camada delicada que dá o brilho como branco jlaçado me
púrpura glaçado. verdo glaçado, amareloglagado esto” Olmorvação
punido Bemneli emprega as palavras francos gêmcer, gylinoe, opanicme,
quando foi necessário traduzi-lns, por utilizar glagar e alugados spsiqus
tivamenteecomencsetil Eta da Tranialitendos para difememia dis talhas
velre retro oedarera que Em cornenporil tea oe portuga
Eesti par cette ratson que les couleurs glncées ont une
vivaciié qui ne peul jamais être imitée par les couleurs les plus
vives et les plus brillantes; tant il est vray que le blanc et les
autres contenes fróreso dont on peint Vaberd ce que Pon veut
gilacer, en font comme la vie et Péclat!t,
Loo CÊ por essa rusdo que as cortes plaçadas têm uma riyacitade que pio poda
juemads per imitada pelas mais vens e made beilhaniles cores... tanto É vans
aliado que o branco é ns ouiras cores vitazes com na quais se pinta primeio
emarendo quilha «quis so quer atogaro sho a numa vide brilho". (Noda T)
estoguehés, On glace sur les bruna pour hevr dorme poltim cho for
vecetsur les couleurs claires et lanches pro Jem remedio Era vis
ves et cclatantes!,
E. “Uma cor glaçada não é outra celsa além do uma cor iranspareado alravio
da qual se prothes vero fundo em que lui veslerlica, Glagatenat sobre ts raro
cons para dar-lhes mais força e sobre as coreselaras e bares punha lorá
las muito vivas e chamutivas”, (No da To)
20, Vasari Milanical, Prosas dello Seulnura, api ei vol; Zop 276: Vida de
Pucci Spinelli “Poll o primeiro que ao Lrubalhar esa frenco abandona
a prálica ade Tager o vende gol as GafNeS, para dlequsias, cena veemente) aos ua
corda camação, e claro-encuros contuma co aquarelas, retd-las come has
via feito Giotto e os outros velhos pintoces"; Go BD, Armoninh, Dei ver
precetré delta pitrura [1587], Pisa, LEZS, po 140: “Mas nro enlroçus dos
panejamentos que devem ger relados... oe po Ls Coqua pelrio juri
panejumentos que devem ser destinados a pelerrs ecran boulia dus on pelia
ções bécnicas que seguem,
2h. Repelimos a passagem para comodidade do leitor; Nelar, Cobarhy oem bia
pera (ou coma selo valgarmera meneo-ou=orgga a ufa hos vio taniaa
pintura sobre tela ou madeira, densodo que ehe rea mes quem char pia irdiaa
permanéçãa tm tório mortificado 6a gradasisliinno ssiupmohador, quis
como se livesse sobre si um sutlifzsimo véu,"
182 + Cesare Brandi
van
premibre couche"?,
24, Watebet e Lévesque, Diesionnairo des Aria de Peinturos Paris, Prault, 1702,
vol. 2. pp 4220-420 (Wateleto da Academia Froscosa, doixou o dioionirio
incompleto em 1786; Lévesqueçda Academia do Insorições e Bolas Los
tros, adido da Academia be Belga A rtesde São Perersburgo, publicou
integrando os verbetes da Wabelet), [Trata-se provavelmente da integração
dos verbetes de Jobim, Noca 1]
Teorha da Mesiunração JA
97. Watelete Lúvesque, Dictionnaire, ops cia vol 2 pps 42220 é jurialitom
vol po 594 no verbete netioyer”,
BH, “A essa propio, não é didi) obstet DS pessca À porno os pra predio
tea de pintar, e que de nestes at Minc a gran rc, golo maluca guns pasto
va distinguir us paítos glaçadas daquelas que ão à po donde aeoalece
quis querendo retirar uol requeiho que lhes parece chata é aijotreo ami Certas
focais, acerbam chegando também a stpeime Euedo que a jorimutira eretas
exutucgimimênio, que ento Mies parece ser o veribanefeiro fotri ale quiaedor o M,
dat)
tao + Cesate Branili
E “A maior parte das evidências nos textos históricos mastta que 0 meio
utilizado paca velar antes do século VIM era ou o úlco sozinha ou q ália
endaturado com uma pequena quantidade de verniz” (No da Fo)
Tensria ua Mestimuração HT
Tecra da Mestaniiação HM
ap tis vol; dl
too» Cesare Brandi
32, Confirma por completo ess nessa interpretação, que especifica em (quis
ela uma mera contraposição so estado sdlido do verniz n passagem de
Cantani redaniva à eamddraca o jumiport tacryamer cernês: ex afora vermica
etlini oleo fi fiquista veria eronimi Conan, De su ttilitates, Lugouni,
1558, po 540 [O autor refeçe-se no veria feito coma resina de juniperos
“com cerne seco e óleo ade linhaça se faz o veria Hquido”. Moda T.|
d5. 6. 8, Birolh, Opere, Picenze, Murescolti, DOOM. livro AT, pp, 541.542:
Teoria da Mostauração o 06
o
og Gosape Brandi
Peoelu da Mosinnnmção JU
VU. Essa e outras possagens de Lastlako relativos aos vernizes coloridos pap
dem ger vistas nas seguintes partes: Muteriada, cp cóto, volo Do prot
e vol, 2, pit: 27-28, dd (mota.
42, De Subgilitares op, cid livro VIII, peso: “Olim loco elus [vormbeda| vma
tenúlssima, vel ow alho ne-samelice Foctitio, rel ereta cum motim tulio semp
Ori alho 4 sandice etimm color purpurcus procter Lidas hair made patio
[Então cem nes lugenr (da veria) eta utilizada uma cera Lêsiio mo msi
eso em tbem entorno, asc nara aeetirimies] To parespraimacha ct ouliiedos gebealia
pr
puitittceco Cant at chavras eli som es Lanto emo estes tinha cs, qm voc
peibipuatta,
além da proteção, eva munentada” Nida T.]
198 + Cesare Brandi
Peoria da Mestauração Ms
Teoria da Restauração dd
7. Retirar ou Conservar as
Molduras como Problema
de Restauração!
1 Baletrino ele fatita to Comtriado del Resragro, DOSE, mo Mo, quis Dodo TA
apr Cesare Brant
Loo r vTa
n À ve é utilizado como as molduras douradas, apenas para
np
Ab
bh
Ê
Í
4! “a & beleza”, Se invocamos Kant, com certeza não foi para les
' A Cgitimar uma excentricidade, como parecia então, mas
AV QUAAS O Av us di
problema E moldura.
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ln; japoneses, assim como as falsas arquiteturas pompeanas
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E ! não poderiam, aliás, ser de todo arbitrárias, Nenhuma é
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Cesare Brandi
espacial entre observador e pintura, entre pintura e fun-
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Apresentar as seguintes constatações. Pr imeira: a ligução
pe spacial que se materializa na moldura é um problema
IAARLS e não pictórica Segunda: ú instânci lá his=
pa
uma época. Assim como deixamos a cabeça do seguidor
de Duúceio na Madona de Coppo de 1261. também deis
sf
2j6 » Cessro Brandi
Teuria da estimação d 47
minação de lil
Quem não ouviu lamentos, de artistas é profanos, de
que não se sabe mais desenhar, inventar o perfil de uma
moldura? | veremos então que não se trata de impotên-
cia criativa, mas de impossibilidade teórica, Se em algum
momento a arquitetura mudasse o tema espacial, pode-
ria então acontecer que o problema da ligação de uma
pintura com a parede voltasse a se apresentar sob a [or-
ma de moldura,
mA E
Li , LAS!
pulsa pemo al
o E Brondi iu Hól a e )
Apostila
da
p'
fazer do contorno o limite externo da pinturacem-vez de Ty
o interior da moldura”, Gom isso cafa a relação de figura
e fundo da moldura no que concerne à pan “A mol
uma tênue lista — um mero contorno — seja “inelinandos
se para trás (reverse section”) e desse modo apresentan-
doa pintura como uma superfície contornada, uma-figu=
ra" que jaz diretamente sobre a parede”, |
io”
Carta de Restauração
1972
Com a cireularn. 117 de 6 de abril de 1972, 0 Mi-
nistério da Instrução Pública divulgou a Carta de Res-
tauração de 1972 a todos os Superintendentes é Chefes
ne Institutos autônomos, com a Sao de que: se
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Teoria da Mestnmpução uy
Cem frade
(8 an.
rr toe e uau!
Art. 6%, Com relação aos fins a que, pelo art. 4%, des
vam corresponder as operações de salvaguarda e restam
XALAMAÇUO É
( | Y ]
DE CanR a
arte a que se referem os artigos 1º, 2 e 3º:
nperações ou reintegrações:
Anexo À
Instruções para a Salvaguanda e a Restauração das
Antigitidades
Peorin la Mestamenplo Ut
raso grau de umidade ambiental e q lomperatuma do
ambiente, Esses fatores são facilmente alterados por oa
sas externas e estranhas ao ambiente, em especial pola
aglomeração dos visitantes, pela iluminação excessiva,
pelas fortes alterações atmosféricas externas; por juso é
necessário estudar medidas cautelares particulares fumo
bém na admissão de visitantes, mediante câmaras de
climatização interpostas entre o ambiente antigo à sor
tutelado e o exterior. Tais precauções já foram aplicadas
no acesso à monumentos pré-históricos com pinturas na
França e na Espanha, e seriam auspiciáveis também para
muitos de nossos monumentos (tumbas de Tarqulínias),
Anexo B
Anexo E
Operações preliminares
[js
A primeira operação a realizar, antes de toda inter-
intervenção de restauro
t
Pb e A limpeza poderá ser realizada sobretudo de
LA
Os meios mecânicos (bisturi) deverão ser utilizados
———
DA) (ALAS,
250 Coste Bromdio /
“x
f +” F J “e. á =
1) 4 Se 0 suporte da pintura for de madeira e estiver in-
np am “estado por carunchos, lérmilas ete., à pintura deverá ser
(PRN VU submetida à ação de gazes adequados para eliminar os
A
h ]
Lamente sobre o suporte (como nos esboços de isa
flagem).
252 + Cesare Brandi 4
Rr Hj a
ADA ph
Os chassis deverão ser concebidos de modo a asse-
Mninriri-m r Ei re 1 1
gurar não apenas a tensão certa, mas também a possibi-
lidade de restabelecê-la automaticamente, quando, por
causa de variações térmicas e higrométricas, a tensão
teme
vera ceder.
Ê ”
da matéria lígnea.
Mui +
E ana
tos de bron-
ze, recomenda-se um cuidado particular na conservação
da pátina nobre (atacamitas, malaquitas etc) sempre que
embaixo dela não existirem sinais de-corrosão aliva,
“ restauradas
ty
e a
ago 0 Cogare Brandi
de arte,
Anexo O
valor,
Teoria da Mestmuração 25
Copa
Editoração Eletrônica
Revisão de Texto
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Aimero da Pilgivais
Potalito
Impressão e Acabamento
Feorta da Restauração
Cesgne Brandi
Aline Sato
Amanda E. de Almeida
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