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O ANTI RESTAURO
→ Movimento (tendência) alcançou grande popularidade na Inglaterra, contava entre outros expoentes, com a
participação do arquiteto e designer William Morris, e que inspirado nas ideias de Ruskin, fundou em 1877 a Sociedade
para Proteção dos Edifícios Antigos.
→ Ruskin teve uma educação muito severa e bastante solitária, estudou profundamente o Livro Sagrado.
→ As setes lâmpadas → estão marcados pelo exacerbado puritanismo (rigorosa na aplicação dos princípios morais, nas
ideias e nos costumes cristãos) que caracteriza a primeira fase de sua obra
A Lâmpada da memória
"Podemos viver sem a arquitetura de uma época, mas, não podemos recordá-la sem a sua presença. Podemos saber
mais da Grécia pelos seus destroços e de sua cultura que pela poesia e a sua história. Deve-se fazer história com a
arquitetura de uma época e depois conservá-la. As construções civis e domésticas são as mais importantes no
significado histórico. A casa do homem do povo deve ser preservada, pois, relata a evolução nacional, devendo ter o
mesmo respeito que o das grandes construções consideradas por muitos importantes. Mais vale um material grosseiro,
mas, que narre uma história, do que uma obra rica e sem significado. A maior glória de um edifício não depende da
sua pedra ou de seu ouro, mas sim, o fato de estar relacionada com a sensação profunda de expressão. Uma expressão
não se reproduz, pois, as ideias são inúmeras e diferentes os homens, e segundo os objetos de diferentes estudos, se
chegaria a inúmeras conclusões. A restauração é a destruição do edifício, é como tentar ressuscitar os mortos. É
melhor manter uma ruína do que restaurá-la."
→ Lâmpada da memória: estão as teorias de preservação e conservação do patrimônio histórico, apresentou as ideias
do movimento da antirrestauração e do pitoresco na arquitetura.
→ A arquitetura é essencial para nossa memória → memória afetiva, particular (um sentimento particular)
→ Defesa da arquitetura como elo de ligação ao passado, sendo este o modo de assegurar a identidade de um povo
esta fonte histórica que não poderia ser tocada sob o perigo de ser corrompida;
Aforismo 23 → a arquitetura deve ser feita histórica e preservada como tal → Ruskin afirma que é a idade de uma
edificação e a sua história que mais atribui dignidade ao monumento. Quanto mais antiga é uma edificação mais valor
ela apresenta para a sociedade.
→ A história contada é interpretação de outros (escrita), a história vista (arquitetura), escrita por quem a presenciou é
confirmação.
→ A memória é um dos pontos principais do pensamento do autor que ainda afirma que há apenas dois vencedores do
esquecimento do mundo, a poesia e a arquitetura, sendo que a última é mais poderosa na sua realidade, pois dá a
oportunidade de ter ao alcance o que os homens daquela época pensaram, sentiram, manusearam e contemplaram.
→ Poesia e arquitetura é essencial a nossa memória → Pela poesia pode-se conhecer os pensamentos e sentimentos do
homem de cada época, pela arquitetura pode-se conhecer o que suas mãos executaram e o que ele pôde contemplar cada
dia de sua vida.
É na longa duração, com a passagem do tempo, que a arquitetura vai se impregnando da vida e dos valores humanos;
daí a importância de construir edifícios duráveis, e de preservar aqueles que chegaram até nós.
“Creio que, se os homens vivessem de fato como homens, suas casas seriam templos – templos que nós nunca nos
atreveríamos a violar, e que nos fariam sagrados se nos fosse permitido morar neles.” → a residência representa a
santidade do homem, um lugar de uma história da família, onde eles compartilharam suas honras, suas alegrias e seu
sofrimento.
→ conservação das residências: as moradias devem durar por um período suficiente para que seus descendentes possam
perceber como viveram, quem foram e onde ascenderam os seus antepassados.
→ Ornamentos nas edificações cívicas, NECESSÁRIO TER UM SIGNIFICADO → É preferível a obra mais rude que
conta uma história ou registra um fato, do que a mais rica sem um significado. Não se deveria colocar um único
ornamento em grandes edifícios cívicos, sem alguma intenção intelectual
→ Ruskin era contra o ornato feito pela máquina, mesmo supondo que possa ser realizado com grande perfeição e
qualidade, que não tem a participação humana e por isso não tem valor.
→ Para Ruskin, a maior glória de um edifício está no testemunho duradouro diante dos homens.
→ Afirma ele que, “embora qualquer touceira de ervas daninhas crescendo numa ruína seja geralmente mais bela do
que a mais elaborada peça escultórica encontrada nessa mesma ruína”
Ou ainda;
“É naquela mancha dourada do tempo que devemos procurar a verdadeira luz, a cor e o valor da arquitetura.” → o
BELO está nas marcas do tempo e é um dos responsáveis pela atribuição do conceito de pitoresco* à edificação.
expressão “pitoresco” → referente aos efeitos de luz e sombra, cor, manchas e contornos menos precisos
aplicados na Pintura e na Escultura, em oposição aos detalhes preciosistas da Arte Clássica. Para Ruskin, a
ação do tempo acrescentava às edificações, a “mancha”, a nuance e as indefinições das formas originais.
o sublime designa uma qualidade de extrema amplitude ou força, que transcende o belo.
→ o sublime diz respeito ao poder humana de ir além da imitação da natureza, que é onde, como vimo, reside tudo que
é belo em arquitetura [lâmpada do Poder]
→ RUSKIN define pitoresco, geneticamente como o sublime parasitário, isto é, um aspecto intrínseco ao sublime, daí a
importância que confere a pátina, “a mancha dourada no tempo”. em suas palavras elemento acessório que condensa →
Sinais de passagem do tempo, meio pelo qual a arquitetura se comunica pelos anos, aos diversos períodos da história.
→ Em arquitetura o pitoresco é procurado na ruína e consiste na deterioração, visto na sublimidade das fendas, ou
fraturas, ou manchas, ou vegetação.
→ Ruskin expressa que quanto mais antiga é uma edificação ou um monumento, maior beleza e sublimidade pelas
marcas do tempo eles apresentarão.
→ Lâmpada da verdade → jamais imitar os estilos do passado
As pedras de Veneza:
→ Apologia ao “ruinísmo” como um devoto às construções do passado, pregando o total e absoluto respeito à matéria
original das edificações.
"(...) significa a mais total destruição que um edifício possa sofrer: uma destruição no fim da qual não resta nem ao
menos um resto autêntico a ser recolhido, uma destruição acompanhada da falsa descrição da coisa que destruímos.”
→ Assim, segundo Ruskin, a melhor forma de destruir um monumento é restaurá-lo. A restauração se presta com
perfeição à manipulação de informações, à adulteração da história segundo a vontade de quem o restaura. Se o
restaurador defender suas ideias, aplicando-as a uma obra do passado, não só falsificará a história como irá reduzi-la a
um mero fragmento de seu inteiro significado.
→ A arquitetura possuía alma. Alma que lhe era dada pelo seu construtor, criador.
→ Ruskin considerava impossível restabelecer um monumento que foi grandioso e carregado de beleza, pois sua alma
jamais poderia ser devolvida. É sustentado que outra época daria à edificação outro espírito, transformando-a em outra
obra.
→ Considera o restauro uma "necessidade destrutiva" e acreditava que se preservássemos nossos edifícios não seria
necessária essa restauração. Esse processo resultaria em uma imitação da arquitetura passada carregando em si uma
réplica e um falso histórico, já que essa nova faceta pertenceria a uma nova época o tudo isso afetava sua autenticidade,
seus valores evocativos e poéticos. Devemos fazer uma arquitetura que perdure por muito tempo, e assim não devemos
colocar nenhum elemento que fique sujeito à imprevisão dos anos que passam.
→ Acreditava que a degradação fazia parte da história da edificação, entendendo os processos de restauração como um
tipo de agressão às mesmas.
→ Ruskin afirma que não existe a opção por preservar ou não os edifícios do passado, que não é uma questão de
conveniência ou simpatia. Para ele os homens de hoje não têm direito de tocá-los, pois não os pertences, os edifícios
pertencem a quem os construiu e a todas as gerações da humanidade.
→ Algumas intervenções (desde que invisível) até eram permitidas, porém, apenas para conservar a edificação. O autor
aceitava pequenas obras de consolidação ("muletas"), que evitassem a queda prematura das edificações. Quando as
mesmas perdiam sua utilidade, ele conformava- se frente à morte certa e natural que toda edificação teria um dia. Assim,
o autor defende então a "morte" dos monumentos.
→ Recomendava a execução de reforços estruturais em elementos de madeira e metal quando estes estavam em risco de
se perder, assim como reparos pontuais de fixação ou colagem de esculturas em risco de ruir, mas de maneira nenhuma
admitia imitações, cópias e acréscimos.
→ Ruskin sugeriu a manutenção periódica dos prédios históricos como forma de evitar os danos causados por
intervenções de maior amplitude preservando a ação do tempo e o testemunho histórico.
→ O processo de restauração de Ruskin é associada a uma visão romântica, uma vez que este remete para a ideia de que
somente seria possível salvar o testemunho patrimonial se os processos de manutenção dos edifícios permitissem o
“congelamento” destas e dos seus centros urbanos no tempo. São as marcas desse tempo que imprimem no edificado o
seu principal e mais importante atributo, permanecendo integro com a passagem dos anos e transmitindo beleza aos
mesmos.
→ A essência de um edifício era, para Ruskin, produto das marcas do tempo, eram estas que lhe conferiam vida e valor
valorização das patinas.
Viollet-le-duc
→ Um dos primeiros estudiosos a elaborar o conceito moderno de RESTAURO, que tentou estabelecer deste conceito
uma metodologia e princípios de intervenção de monumentos históricos.
→ Alheio as novas técnicas de construção, e na importância da máquina (isto estava associado aos novos
desenvolvimentos como a eletricidade, o vapor, a velocidade, o ferro e outros novos materiais e técnicas).
→ Atuou em época na qual a restauração estava se firmando como ciência
→ A partir do Renascimento é crescente o interesse pelas construções da Antiguidade e as grandes transformações
(Revolução Industrial, Iluminismo, Revolução Francesa) alteram o modo de relacionamento com o passado: desperta a
noção de ruptura entre passado e presente (sentimento de proteção a edifícios e ambientes históricos).
→ Na França, no período pós- Revolução, vários edifícios medievais notáveis (Arquitetura Românica e Gótica) foram
destruídos ou vandalizados, pois esses edifícios representavam a grandiosidade da monarquia.
→ A produção arquitetônica francesa nessa época estava dominada pela figura de Quatremère de Quincy e ligado aos
ideais da arquitetura clássica, uma arquitetura acadêmica, com várias derivações, como as neopalladianas e neogregas.
→ Aumentava também o interesse pela arquitetura medieval, tão abandonado anteriormente. Esta era encarada como
uma verdadeira manifestação do gênio nacional (caráter nacionalista) Lembrar da produção gótica francesa.
→ Na época de sua formação 1830-1840, se iniciava na França debates sobre as artes (arquitetura), a sistematização da
formação do arquiteto e se multiplicava as revistas de arquitetura.
→ Se recusou a seguir as formas de estudos que considerava ultrapassada, e procurou aprender na prática
Posteriormente viagens para a Europa: aumentaram seu interesse e conhecimento pela arquitetura medieval.
→ Nessas viagens consolidou uma noção de que existem princípios verdadeiros de adequação da forma à função, da
estrutura à forma, da ornamentação ao conjunto, seja na arquitetura clássica ou na medieval.
→ Preocupação com a preservação dos edifícios medievais Obra de restauro de grande importante na época Sainte
Chapelle (mov. Neogótico) foi uma restauração que preocupou ser fiel aos documentos e aos indícios existentes e
que se constituiu em um verdadeiro laboratório experimental Le-Duc participou
→ Em 1840, Le-Duc foi indicado por Mérimeè, para restaurar a Igreja de Vézelay
→ Em 1842, foi convidado para participar do concurso para restauração do Catedral de Notre-Dame de Paris
→ Em 1846, já reconhecido como grande especialista na restauração, iniciou o projeto de Saint-Sernin de Toulouse
→ Na obra da Catedral de Amiens, sua obra teoria foi tomando corpo
→ Publica em 1849 uma instrução técnica sobre a restauração de edifícios diocesanos elaborada por Viollet-le-duc e
Merimée: recomendações de manutenções periódicas para evitar restaurações, além do modo de fazer levantamento,
analisar e verificar as causas mais comuns de degradação, maneiras de talhar pedras e fazer rejuntes, técnicas medievais,
e indicações de como restaurar um edifício.
→ Dictionnaire: reflexão sobre a racionalidade da arquitetura, adequação materiais, formas, função e estrutura
valorização do sistema gótico. Esse seria o sistema logico, perfeito e fechado em si.
→ Na restauração encarava o objeto segundo uma concepção ideal.
→ Porém, a forma racional, logica e coesa de suas teorias contrastava, com a forma abusiva e categórica com que atuava
nos seus projetos.
→ Sofreu bastante críticas por conta dessa atuação no sec. XX, que condenava a forma como encarava o restauro dos
edifícios, numa tentativa de inovação sem se limitar simplesmente ao restauro das formas originais presentes no mesmo.
→ Nas suas intervenções usou uma linguagem neogótica inserida de forma indiferenciada nas obras antigas.
→ Dessa forma, podemos citar a restauração da igreja de Saint-Sernin de Toulouse, que na busca pelo “modelo ideal “,
acabou desrespeitando um estado existente para voltar a um estágio anterior ou a um estado mais correto, as mudanças
que haviam sido feitas por Violllet-le-duc no séc XIX, a maior foi a supressão das adições góticas para se obter um
românico puro. Numa recente "desrestauração" optou-se por voltar à forma anterior à restauração baseados em desenhos
do próprio Violllet-le-duc, onde nem todos os elementos foram reconstituídos segundo a documentação possível, não
podendo deixar de haver alterações em relação ao estado pré-Viollet-le-Duc
→ Na França, existiam outros autores que eram mais “prudentes” que Viollet-Le-Duc, como Lassus, que procurava
respeitar a concepção original, ainda que “defeituosa” ou mesmo Victor Hugo que clamava pela conservação das obras
como chegaram aos seus dias, com toda as modificações que passaram.
→ A crítica aponta que, apesar de todos esses estudos desenvolvidos, Violet-Le-Duc muitas vezes não utilizava uma
postura científica na prática.
→ Na busca da perfeição através de seu “modelo ideal”, da retoma ao projeto original e da unidade estilística, acabaria
por desprezar as modificações, acréscimos e defeitos ocorridos no edifício ao longo do tempo, impondo a pureza de um
estilo e acabando por, em muitas das suas obras, reconstruir edifícios inteiros a partir de sua própria concepção, levando
a construção de um edifício completamente diferente do original.
→ Uma das principais contribuições de Violet-Le-Duc foi o estudo das técnicas construtivas e das estratégias de
composição ao longo do tempo, imprimindo uma postura científica no processo de restauro.
RESTAUTO ESTILÍSTICO: Viollet-le-Duc defende a reconstituição dos edifícios dentro de seus estilos originais,
ao contrário do que vinha se fazendo até então. Por meio do estudo aprofundado das características e dos desdobramentos
dos estilos arquitetônicos (suas estruturas e ornamentações, por exemplo), seria possível, portanto, estabelecer
parâmetros de intervenção ou modelos ideais correspondentes a cada um dos estilos e aplicá-los nos edifícios que
guardassem tais características.
“Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode não
ter existido nunca em um dado momento.”
“[...] antes de mais nada, admite por princípio, que cada edifício ou cada parte de um edifício devam ser restaurados
no estilo que lhes pertence, não somente como aparência, mas como estrutura”.
“É, portanto, essencial, antes de qualquer trabalho de reparação, constatar exatamente a idade e o caráter de cada
parte, compor uma espécie de relatório respaldado por documentos seguros, seja por notas escritas, seja por um
levantamento gráfico”.
“O arquiteto encarregado de uma restauração deve, pois, conhecer exatamente não somente os tipos referentes a cada
período da arte, mas também os estilos pertencentes a cada escola”
“Na restauração, há uma condição dominante que se deve ter sempre em mente. É a de substituir toda a parte retirada
somente por materiais melhores e por meios mais eficazes ou mais perfeitos.”
“Ao reerguer as construções novas, ele deve, tanto quanto possível, recolocar os antigos fragmentos, mesmo que
alterados: é uma garantia que oferece da sinceridade e da exatidão de suas pesquisar”.
→ Pretendia, então, resgatar a unidade estilística da obra, fazendo reconstituições hipotéticas sem indícios de seu estado
primitivo, apenas com base nos modelos elaborados, e “corrigindo” aquilo que poderia macular (defeituoso) o estilo
original da obra. Dessa forma, a busca pela pureza de estilo fez com que o restauro de Viollet-le-Duc desconsiderasse e
desfizesse as intervenções extemporâneas à construção do edifício que seguiam linguagens arquitetônicas posteriores.
→ Buscava restabelecer a “situação original do monumento”, quase sempre suposta e não comprovada. Os acréscimos
e intervenções ocorridos ao longo da história do monumento normalmente são desprezados em função da busca pela
unidade estilística.
→ A exceção é quando, em algumas dessas intervenções posteriores, as contribuições para o melhor funcionamento e
para a durabilidade do edifício superam quaisquer acréscimos de estilo; assim, devem permanecer, pois corrigem as
precariedades construtivas de alguns sistemas primitivos.
→ Fala-se que a historicidade do monumento ficava em segundo plano, em função da prioridade da reconstituição
estilística.
→ Antes de intervir num edifício, procura entender a lógica da concepção do projeto, deste do ínfimo detalhe, através
de uma profunda análise da história do edifico e de como ele teria sido feito no projeto original, pois esta daria resposta
unívocas.
→ A restauração deve se estender à estrutura portante do edifício, não se restringindo apenas à aparência deste, e que o
conhecimento dos sistemas construtivos relativos a cada estilo arquitetônico é imprescindível para que a supressão
(retirada) de elementos não cause desequilíbrios estruturais.
→ A forma incisiva e invasiva de Viollet-le-duc atuar sobre um monumento acabou por condenar sua forma de
intervenção: tornou-se o vilão da história.
→ Cada intervenção/restauração feita diz respeito à SUA CRENÇA em determinadas premissas (mais aprofundadas
em exemplos dados no verbete restauração), sendo estas refutadas por outros arquitetos que tinham outros princípios
norteadores.
→ Esquema ideal de Le-Duc:
1- Entender profundamente o sistema de projeto e construção (adequar estrutura, formas, materiais e função)
2 – Conceber um modelo ideal
3 – Impor ao projeto / edifício o esquema idealizado
Ruskin x Viollet-le-duc
→ Viollet-le-duc tinha posição diametralmente oposta à de Ruskin: este faz pesadas críticas às restaurações e pregava
absoluto respeito pela matéria ORIGINAL, que levava em conta as transformações feitas em uma obra no decorrer do
tempo, sendo a atitude a tomar a de simples trabalhos de conservação, para evitar degradações, ou, até mesmo a de pura
contemplação.
→ Ruskin apresentava ideias opostas às de Le-Duc. Defendia a não intervenção nos monumentos antigos, por considerar
que quaisquer interferências imprimem novo caráter à obra, tirando sua autenticidade.
→ Viollet-le-duc admitia uma total RESTAURAÇÃO do edifício, enquanto Ruskin admitia somente
INTERVENÇÕES DE CONSERVAÇÃO.