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1. Introdução..................................................................................................................3
1.1. Perguntas de Partida..........................................................................................4
1.2. Objetivos.............................................................................................................4
1.3. Palavras-Chave..................................................................................................4
1.4. Estrutura.............................................................................................................5
1.5. Metodologia........................................................................................................6
2. Enquadramento Teórico............................................................................................7
2.1. Enquadramento Histórico...................................................................................7
2.2. Reabilitação........................................................................................................8
2.3. Identidade Arquitetónica...................................................................................10
2.4. Detalhe Construtivo..........................................................................................11
2.5. Diálogo Arquitetónico........................................................................................13
3. Calendarização........................................................................................................14
4. Bibliografia...............................................................................................................15
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1. Introdução
O diálogo, que pressupõe uma conversação ou discussão "entre duas ou mais partes,
geralmente com vista a um acordo" torna-se assim a principal "estratégia de
abordagem ao projeto". Pode ser alcançado através de confrontos, de tensões, ou por
outro lado de intervenções menos incisivas e notórias, mas visa sempre a elaboração
de uma composição coerente.
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1.1. Perguntas de Partida:
Como é que a formalização do contacto entre uma estrutura nova e uma pré-
existente pode condicionar toda a estratégia de abordagem ao projeto?
Como é que a definição de um programa funcional pode adequar-se ou destruir
a característica de uma estrutura construída?
Como é que uma estrutura nova consegue coexistir e relacionar-se
simultaneamente com a pré-existente sem descaracterizá-la?
Objetivos Secundários:
1.3. Palavras-Chave
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1.3. Estrutura
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1.3. Metodologia
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1. Enquadramento Teórico
A origem deste conjunto remonta a 1569, ano em que se deu início à construção do
convento franciscano. Durante o seu período de vida, o convento sofreu variadas
alterações na organização da sua planta, sendo que a intervenção levada a cabo em
1615, formalizou a igreja com a orientação que reconhecemos hoje. Já o restante
corpo do convento, sofreu um número maior de alterações, devido à insalubridade
causada por uma má exposição solar, a problemas estruturais e a uma reformulação
do programa, após a extinção das ordens religiosas.
É então assim que a 30 de Janeiro de 1916 , se ergue o asilo que viria a sofrer várias
obras de remodelação e beneficiação, até à sua desativação em 1999, ano da
inauguração do novo edifício que iria albergar as antigas funções do asilo.
Quanto à igreja, que foi adquirida pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo,
albergou uma fábrica de sabão, mais tarde um teatro, e finalmente uma oficina de
automóveis. A fachada barroca que encontraríamos em tempos, foi destruída, assim
como o interior da igreja, onde restam muito poucos vestígios do espaço de culto
original e que atualmente se apresenta como um espaço amplo capaz de acolher
variados programas,
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edifício um carácter de extremo rigor e racionalismo, pensado de forma a servir
perfeitamente a função a que se destinava.
2.2. Reabilitação
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Tornou-se então necessário, proteger os monumentos e iniciar a discussão sobre a
metodologia de conservação e restauro. Para tal foi criado o cargo de Inspetor dos
Monumentos Históricos.
Com base nestes desenvolvimentos, propagou-se por toda a Europa o objetivo comum
da proteção do monumento, cujas teorias e práticas diferiam consoante o pensamento
dos responsáveis nacionais.
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Ruskin, J. Las Siete Lámparas de la Arquitectura, Editorial Alta Fulla, (1987)
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2.3. Identidade Arquitetónica
Compreender o edifício, compreender o que nos diz, o que diz ao espaço em que se
insere, e o que diz às pessoas que o conhecem, torna-se assim um passo
imprescindível para a compreensão da sua identidade, e consequentemente da
abordagem mais indicada para a sua Reabilitação, de forma a conferir-lhe uma
identidade que responda às necessidades atuais, mas que respeite o que foi outrora.
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2.4. Detalhe Construtivo
"Whatever the air spaces, areas and dimensions involved, it is the precise study and
good execution of details which confirm architectural greatness. The detail tell the
tale."4
Desta forma, olhar para o detalhe como uma mera ampliação, ou como um simples
desenho técnico de execução, que permita ao construtor executá-lo fielmente, torna-se
diminutivo, pois menospreza o verdadeiro valor do detalhe, transformando-o num mero
pormenor.
"The art of detailing is really the joining of materials, elements, components and
building parts in a functional and aesthetic manner. The complexity of this art of joining
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See for a different approach, but reaching the same conclusion: Roger Scruton, Aesthetics of
Architecture (Princeton: 1979), 77ff. FRASCARI, M. The Tell-The-Tale Detail 502.
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is such that a detail performing satisfactorily in one building may fail in another for very
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subtle reasons."
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A case is the collapse of the Marciana Library in Venice. In his first Venetian building J.
Sansovino, indeed did not work in Venice. Ess T. Temanza, Vite dei piu celebri architetti e
scultori Veneziani (Venice: 1778). FRASCARI, M. The Tell-The-Tale Detail 502.
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2.5. Diálogo Arquitetónico
Seja qual for a abordagem escolhida pelo autor, deve-se verificar a procura por
estabelecer uma harmonia, que permita uma convivência agradável de espaços,
realidades e tempos.
No projeto que se propomos, para além de intervirmos nos dois edifícios existentes, é
ainda proposta a adição de um novo edifício e de um corpo que faça a ligação entre o
antigo asilo e a igreja, com o intuito de complementar o programa.
Com esta abordagem, procuramos criar um diálogo coerente entre os vários objetos e
evitar uma leitura fragmentada.
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3. Calendarização
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4. Bibliografia
Livros
BROADBENT, G. 1980. The deep structures of architecture, in: “Signs, Symbols, and
Architecture,” ed. G. Broadbent, R. Bunt, and C. Jencks, John Wiley and Sons,
Chichester.
CASSIRER, E. 1955. The Philosophy of Symbolic Forms, Yale University Press, New
Haven and London.
PALLASMAA, J. 1996. The eyes of the skin: architecture and sense, Londres,
Academy Editions
PATTERSON, B. 2005. The Art of Conversation with the Genius Loci. [S.l.]: Cappall
Bann Books
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SCHULZ, N. 1980. Genius loci. Towards a phenomenology of architecture. Londres,
Academy Editions
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