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REABILITAÇÃO DO ANTIGO ASILO DE TORRE DE MONCORVO E DA

IGREJA DO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO

DIÁLOGO ENTRE O NOVO E O EXISTENTE COMO ESTRATÉGIA DE


ABORDAGEM AO PROJECTO

Madalena de Jesus Furtado

Projeto para obtenção do Grau de Mestre em

Arquitetura com Especialização em Interiores e Reabilitação do Edificado

Orientador Científico: Professor Doutor João Pernão

Lisboa, FAUL, Dezembro, 2015


ÍNDICE DE CONTEÚDOS

1. Introdução..................................................................................................................3
1.1. Perguntas de Partida..........................................................................................4
1.2. Objetivos.............................................................................................................4
1.3. Palavras-Chave..................................................................................................4
1.4. Estrutura.............................................................................................................5
1.5. Metodologia........................................................................................................6

2. Enquadramento Teórico............................................................................................7
2.1. Enquadramento Histórico...................................................................................7
2.2. Reabilitação........................................................................................................8
2.3. Identidade Arquitetónica...................................................................................10
2.4. Detalhe Construtivo..........................................................................................11
2.5. Diálogo Arquitetónico........................................................................................13

3. Calendarização........................................................................................................14

4. Bibliografia...............................................................................................................15

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1. Introdução

Tantas vezes somos confrontados com presenças desconectadas de arquiteturas que


pouco têm em comum. Vemo-lo frequentemente nas cidades ao percorrer as ruas
delimitadas por edifícios. Embora tenham uma envolvente comum, parece que a
ignoram e ignoram também a existência e a relação de interdependência que é
intrínseca à sua existência. Por vezes chegam a ignorar inclusive o " toque" naquilo
que os rodeia. E a arquitetura torna-se assim um conjunto de fragmentos que
traduzem o ego e pretensiosismo do arquiteto que a produz, em vez de um todo
coerente, que embora constituído por uma assemblagem de diferentes partes, permita
uma leitura contínua que contribua para um bem maior: a qualificação do espaço que
nos rodeia.

Esta problemática também se verifica na reabilitação. Aqui, defrontamo-nos não só


com uma envolvente construída e /ou não construída, mas principalmente com uma
intervenção no construído. Por este motivo, é fundamental ter um cuidado acrescido
de modo a que a intervenção não interfira com o existente, mas que permita uma
convivência harmoniosa de realidades.

O diálogo, que pressupõe uma conversação ou discussão "entre duas ou mais partes,
geralmente com vista a um acordo" torna-se assim a principal "estratégia de
abordagem ao projeto". Pode ser alcançado através de confrontos, de tensões, ou por
outro lado de intervenções menos incisivas e notórias, mas visa sempre a elaboração
de uma composição coerente.

Desta forma o diálogo, torna-se o protagonista da intervenção que propomos, pois


pareceu-nos ser o ponto fulcral para a resolução do projeto de reabilitação do antigo
Asilo de Torre de Moncorvo e da antiga Igreja do Convento de São Francisco.

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1.1. Perguntas de Partida:

 Como é que a formalização do contacto entre uma estrutura nova e uma pré-
existente pode condicionar toda a estratégia de abordagem ao projeto?
 Como é que a definição de um programa funcional pode adequar-se ou destruir
a característica de uma estrutura construída?
 Como é que uma estrutura nova consegue coexistir e relacionar-se
simultaneamente com a pré-existente sem descaracterizá-la?

1.2. Objetivos Principais:

 Conseguir definir uma estratégia de projeto baseada na relação entre o novo e


o existente.
 Perceber como utilizar os materiais e os processos construtivos para tornar
clara a relação entre o novo e o existente.
 Estabelecer transições no contacto entre o novo e o existente, de modo a
impedir que estas se façam de forma brusca.
 Compreender como é possível intervir de forma clara numa estrutura pré-
existente, sem descaracterizá-la.
 Estabelecer relações físicas e conceptuais entre edifícios com diferentes
funcionalidades, e de épocas diferentes.

Objetivos Secundários:

 Compreender se a reabilitação deve ser feita de forma mais ou menos


invasiva, que possibilite a adequação a novos usos futuros

1.3. Palavras-Chave

 Reabilitação, Identidade Arquitetónica, Detalhe Construtivo, Diálogo


Arquitetónico

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1.3. Estrutura

O trabalho que aqui se desenvolve organizar-se-á em 3 partes.

Na primeira parte faremos uma introdução do trabalho final de mestrado explicando o


contexto em que se insere, seguida pela enumeração dos objetivos. Apresentaremos
igualmente a metodologia de trabalho adotada.

Na segunda parte faremos um enquadramento histórico e geográfico do objeto de


estudo, seguido pelo estado da arte, de modo a fundamentar a estratégia de
abordagem ao projeto.

A terceira parte é já dedicada à exposição da proposta, onde apresentaremos


elementos recolhidos no levantamento, seguindo-se a explicitação do programa e
finalmente a apresentação do projeto, com o apoio do material produzido durante o
seu desenvolvimento.

Para finalizar, apresentaremos as considerações finais, refletindo sobre os objetivos


definidos e avaliando de que forma foram conseguidos.

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1.3. Metodologia

1. Medições, levantamento e elaboração de desenhos técnicos que constituam


uma base fidedigna para o desenvolvimento do projeto. Estes elementos
complementam-se com o levantamento fotográfico, cromático e dos elementos
físicos (materiais), que possam constituir bases relevantes para a criação de
novas soluções de projeto.

2. Pesquisa bibliográfica: levantamento de informação, através da recolha de


elementos referentes ao objeto de estudo- contexto histórico e geográfico.

3. Pesquisa bibliográfica referente aos conceitos-chave.

4. Análise dos elementos bibliográficos recolhidos. Primeiramente dos elementos


referentes ao contexto histórico e geográfico do objeto de estudo seguido dos
elementos relacionados com o estudo e explicitação dos conceitos-chave.

5. Seleção e análise de casos de estudo ilustrativos do detalhe como estratégia


de abordagem ao projeto.

6. Estudo de soluções de projeto. Elaboração de várias hipóteses de solução de


projeto, tentando conferir mais-valias ao objeto de estudo, ponderando sobre a
solução mais adequada, que permita reabilitar o pré-existente e
simultaneamente colocá-lo a dialogar com o novo. Este estudo conduzirá ao
desenvolvimento do projeto.

7. Elaboração dos elementos finais de apresentação do projeto: desenhos


técnicos, modelos digitais 3D e protótipos à escala, que tornem claro o
entendimento do projeto.

8. Avaliação dos resultados finais, refletindo se e de que forma os objetivos


definidos foram conseguidos.

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1. Enquadramento Teórico

2.1. Enquadramento Histórico

O conjunto edificado que se pretende trabalhar, é constituído pelo edifício do antigo


Asilo Francisco António Meireles e pela antiga igreja do Convento de São Francisco,
localizados na ladeira da serra do Reboredo, no concelho de Torre de Moncorvo.

A origem deste conjunto remonta a 1569, ano em que se deu início à construção do
convento franciscano. Durante o seu período de vida, o convento sofreu variadas
alterações na organização da sua planta, sendo que a intervenção levada a cabo em
1615, formalizou a igreja com a orientação que reconhecemos hoje. Já o restante
corpo do convento, sofreu um número maior de alterações, devido à insalubridade
causada por uma má exposição solar, a problemas estruturais e a uma reformulação
do programa, após a extinção das ordens religiosas.

Quando Francisco António Meireles adquiriu o terreno onde se localizava o antigo


convento, já este se encontrava em estado de ruína, de modo que se procedeu à sua
demolição para dar lugar a um asilo que visava dar assistência a crianças e a inválidos
pobres.

É então assim que a 30 de Janeiro de 1916 , se ergue o asilo que viria a sofrer várias
obras de remodelação e beneficiação, até à sua desativação em 1999, ano da
inauguração do novo edifício que iria albergar as antigas funções do asilo.

Quanto à igreja, que foi adquirida pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo,
albergou uma fábrica de sabão, mais tarde um teatro, e finalmente uma oficina de
automóveis. A fachada barroca que encontraríamos em tempos, foi destruída, assim
como o interior da igreja, onde restam muito poucos vestígios do espaço de culto
original e que atualmente se apresenta como um espaço amplo capaz de acolher
variados programas,

O edifício do antigo asilo é um exemplar da arquitetura assistencialista, percursor dos


ideias da Primeira República. Destaca-se na paisagem não só pela sua posição, mas
também pelo seu desenho. É um edifício composto por três corpos, sendo que o
frontal é o mais elevado, com quatro pisos, tendo os restantes corpos apenas três
pisos. A fachada é marcada pelo ritmo dos vãos e pela simetria, que conferem a este

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edifício um carácter de extremo rigor e racionalismo, pensado de forma a servir
perfeitamente a função a que se destinava.

2.2. Reabilitação

Sendo este um projeto de reabilitação, é importante fazer um estudo de modo a


compreender como surgiu este conceito e de que forma difere dos conceitos de
restauro e conservação. Assim, através de uma análise que percorre a evolução
histórica destes temas e teorias, pretendemos adotar estratégias de abordagem ao
projeto mais conscientes e fundamentadas que valorizem as características da
identidade da pré-existência.

A vontade de preservar determinados edifícios provém do reconhecimento do seu


valor patrimonial e do desejo de permitir que continuem a ocupar um lugar na memória
das gerações. No entanto, com a evolução da sociedade surge a necessidade de
adaptar estes edifícios, que outrora serviram uma determinada função, mas que
entretanto por motivos de variadas naturezas, caíram em desuso.

É desta dualidade entre preservação e adaptação que surge a reabilitação.

Mas para percebermos concretamente a origem da preservação do património, e


consequentemente da reabilitação, devemos recuar até ao século XVIII, mais
concretamente à Revolução Francesa.

A Revolução Francesa desencadeou uma série de "ataques" a monumentos que


levaram à sua degradação e destruição. Foi então que numa crescente consciência
da valorização do património, se gerou a necessidade de definir critérios e uma linha
de atuação, de modo a proteger esses monumentos. Assim, em 1794, a Convenção
Nacional Francesa promulgou o decreto que afirmava que- "Os cidadãos são os
depositários de um bem, do qual a Comunidade tem direito a pedir contas. Os
bárbaros e os escravas detestam a ciência e não respeitam as obras de arte. Os
homens livres as amam e conservam." 1

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Tornou-se então necessário, proteger os monumentos e iniciar a discussão sobre a
metodologia de conservação e restauro. Para tal foi criado o cargo de Inspetor dos
Monumentos Históricos.

Com base nestes desenvolvimentos, propagou-se por toda a Europa o objetivo comum
da proteção do monumento, cujas teorias e práticas diferiam consoante o pensamento
dos responsáveis nacionais.

Apareceram assim três tendências fulcrais de restauro:

1. Em França o "Restauro Estilístico", teoria do restauro a que se associa


inevitavelmente o nome de Viollet-le-Duc, seu grande percursor. Para
Viollet todos os acrescentos de épocas anteriores deveriam ser
destruídos, de modo a restituir "cientificamente" o original. Desta forma,
"o arquiteto deveria optar pela reconstrução do monumento melhorando
os defeitos e procurando um ideal do seu estilo".2 revista da
universidade do minho RESTAURO
2. No mesmo período surge em Inglaterra o "Restauro Romântico",
tendência com ideais opostos aos de Viollet-le-Duc, protagonizada por
John Ruskin e William Morris. Para Ruskin, alterações ou "acrescentos"
feitos posteriormente eram "mentiras arquitetónicas", nomeadamente se
não fossem manufaturaras. "A arquitetura seria tanto mais nobre quanto
mais evitasse todos estes procedimentos falsos".3 Mas foi William
Morris que mais difundiu esta tendência através do movimento Arts and
Crafts e da Society for the Protection of Ancient Buildings (SPAB).
3. Em Itália surge o "Restauro Arqueológico", que tinha por base os
escritos do Papa Leão XIII e posteriormente, entre o final do século XIX
e início do século XX, os princípios estabelecidos pelo arquiteto italiano
Camilo Boito, que serviriam de base para a primeira legislação italiana
sobre a temática da proteção dos monumentos.

2
3
Ruskin, J. Las Siete Lámparas de la Arquitectura, Editorial Alta Fulla, (1987)

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2.3. Identidade Arquitetónica

A produção arquitetónica prende-se sempre com a forma como o novo se relaciona


com o que o rodeia, seja uma envolvente construída, uma paisagem natural, ou no
caso da reabilitação, uma pré-existência. Isto porque o que pretendemos construir está
sempre suportado por uma base concreta, real, dotada de características que lhe
conferem um carácter e uma identidade: o seu "Genius Loci".

No entanto, a identidade não pode ser encarada como um conceito imutável e


estático, pois esta mesma identidade que reconhecemos naquele momento na pré-
existência, é já o resultado da passagem do tempo, de eventuais intervenções, e do
próprio significado que aquele objeto ganhou naquele lugar, para aquelas pessoas.

Muitas vezes, quando há a necessidade de Reabilitar, deparamo-nos com uma pré-


existência devoluta. O que significa que parte da identidade daquele local, na medida
em que acompanhava a necessidade evolutiva do utilizador e que fazia com que este
se revesse naquele espaço, já se perdeu.

Compreender o edifício, compreender o que nos diz, o que diz ao espaço em que se
insere, e o que diz às pessoas que o conhecem, torna-se assim um passo
imprescindível para a compreensão da sua identidade, e consequentemente da
abordagem mais indicada para a sua Reabilitação, de forma a conferir-lhe uma
identidade que responda às necessidades atuais, mas que respeite o que foi outrora.

Na Reabilitação que propomos, e após uma apreciação da condição e da identidade


em parte perdida do conjunto arquitetónico, embora tentemos recriar fragmentos da
memória do lugar, nunca conseguiremos recriar o/os seu/seus "Genius Loci", e
também não pretendemos fazê-lo, pois cremos que da mesma maneira que a
identidade não é imutável e estática, também o "espírito do lugar" deve ganhar uma
nova dimensão, em que as pessoas de hoje se revejam.

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2.4. Detalhe Construtivo

"Whatever the air spaces, areas and dimensions involved, it is the precise study and
good execution of details which confirm architectural greatness. The detail tell the
tale."4

Embora associemos frequentemente a palavra detalhe a uma pequena parte


relativamente a um todo maior, na arquitetura esta definição apresenta-se
contraditória, pois são muitas vezes estes "pequenos" elementos que conferem
qualidade e carácter ao objeto arquitetónico, tornando-se eles os protagonistas da
estória que o edifício pretende contar.

Desta forma, olhar para o detalhe como uma mera ampliação, ou como um simples
desenho técnico de execução, que permita ao construtor executá-lo fielmente, torna-se
diminutivo, pois menospreza o verdadeiro valor do detalhe, transformando-o num mero
pormenor.

Já no passado, em que as grandes obras eram encomendadas, era nos "detalhes"


como vãos, colunas e remates que o arquiteto tinha a oportunidade de utilizar o seu
génio criativo, e com a perícia de um escultor, esculpir estes elementos que
embelezavam o conjunto e lhes conferiam o carácter pelo qual muitas vezes ainda nos
dias de hoje são reconhecidos e apreciados.

Para avaliarmos a qualidade de um objeto arquitetónico, avaliamos necessariamente a


qualidade dos seus detalhes, a forma como as ligações entre materiais e espaços são
feitas.

"The adoration of the joint", a adoração da junta ou se preferirmos a adoração da


ligação, traduz no fundo outra parte da definição de detalhe, esta menos ambígua,
pois o detalhe de arquitetura consiste sempre numa ligação de materiais e/ou numa
transição de espaços e linguagem.

"The art of detailing is really the joining of materials, elements, components and
building parts in a functional and aesthetic manner. The complexity of this art of joining

4
See for a different approach, but reaching the same conclusion: Roger Scruton, Aesthetics of
Architecture (Princeton: 1979), 77ff. FRASCARI, M. The Tell-The-Tale Detail 502.

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is such that a detail performing satisfactorily in one building may fail in another for very
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subtle reasons."

A capacidade de fazer estas ligações de forma coerente mas também harmoniosa


apresenta-se assim extremamente difícil de alcançar, pois não existe uma fórmula
exata para resolver estas situações, não se podendo assegurar que a boa resolução
de um detalhe num projeto possa ser aplicada noutro e funcionar com a mesma
qualidade, dependendo assim de uma grande minúcia e sensibilidade do arquiteto,
que para tal, deve conseguir colocar todas as partes a dialogar entre si.

5
A case is the collapse of the Marciana Library in Venice. In his first Venetian building J.
Sansovino, indeed did not work in Venice. Ess T. Temanza, Vite dei piu celebri architetti e
scultori Veneziani (Venice: 1778). FRASCARI, M. The Tell-The-Tale Detail 502.

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2.5. Diálogo Arquitetónico

Tanto a identidade arquitetónica como o detalhe arquitetónico, pressupõem


necessariamente um diálogo entre o novo e o pré-existente, entre materialidades,
entre linguagens e entre tempos.

Mais do que um objetivo determinante deste trabalho, a criação de um diálogo entre


espaços e objetos deve ser um dos principais fins da produção arquitetónica.

Quando intervém numa pré-existência, o arquiteto pode adotar diversas estratégias na


sua abordagem ao projeto:

 pode intervir numa perspetiva mais conservadora e "historicamente


determinista de conservação";
 pode intervir de forma a que haja uma clara rutura com o pré-existente;
 ou pode intervir numa perspetiva de transição em continuidade com o pré-
existente com base numa interpretação qualificada que procure uma maior
qualidade interventiva.

Seja qual for a abordagem escolhida pelo autor, deve-se verificar a procura por
estabelecer uma harmonia, que permita uma convivência agradável de espaços,
realidades e tempos.

No projeto que se propomos, para além de intervirmos nos dois edifícios existentes, é
ainda proposta a adição de um novo edifício e de um corpo que faça a ligação entre o
antigo asilo e a igreja, com o intuito de complementar o programa.

Assim a estratégia escolhida passa por distinguir claramente o novo do pré-existente,


mas numa perspetiva de continuidade, utilizando o detalhe como materialização da
transição de tempos, e evitando a auto-representação projetual.

Com esta abordagem, procuramos criar um diálogo coerente entre os vários objetos e
evitar uma leitura fragmentada.

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3. Calendarização

Fases de Trabalho Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho


Recolha, Leitura e
Análise de Conceitos
Enquadramento
Histórico
Análise e
Interpretação de
Casos de Estudo
Estudo de Soluções
de Projeto
Conclusão da
Solução de Projeto
Conclusão do Relat
Conclusão dos
elementos gráficos
Conclusão dos
modelos
tridimensionais
(maquetes)

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4. Bibliografia

Livros

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CHOAY, F. 1992. L allégorie du patrimoine. Paris: Editions du Seuil,.

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2a ed. Casal de Cambra: Caleidoscópio,

FERNANDES, A. 2008. De Asylo a Fundação. 100 Anos de um agir solidário em


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FERNANDES, I. 2013. Torre de Moncorvo – Município Tradicional. 2.ª Edição. Porto:


Lema d’Origem

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Harper and Row, New York.

PALLASMAA, J. 1996. The eyes of the skin: architecture and sense, Londres,
Academy Editions

PATTERSON, B. 2005. The Art of Conversation with the Genius Loci. [S.l.]: Cappall
Bann Books

ROSSI, A. A arquitetura da cidade , Marsilio, Pádua 1966, n. e. Quodlibet, Itália 2011n

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SCHULZ, N. 1980. Genius loci. Towards a phenomenology of architecture. Londres,
Academy Editions

TÁVORA, F. 1999. Da Organização do Espaço, Porto, FAUP Publicações

ZEVI, B. 1977. Saber Ver a Arquitectura. Lisboa: Editora Arcádia;

ZUMTHOR, P. (2006). Pensar a Arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, SA.

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