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Séc. IV
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NÚCLEO ARQUEOLÓGICO DA RUA DOS CORREElROS
Sec. IV
~ fábrica já se encontra dotada de umas pequenas Uma das vias da cidade fazia a ligação
termas, onde uma sala de acesso apresenta um entre vários núcleos de preparados piscícolas
-iosaico da 2' metade do séc. III junto ao Esteiro e à margem do Tejo
NÚCLEO ARQUEOLÓGICO DA RUA DOS CORREEIROS
QUinta do Rouxinol
PERíODO VISIGÓTICO
Séc.v 476
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•• uma complexa rede de vias fluvais, As antigas vias terrestres romanas que
convergem para a cidade e para a margem esquerda do estuário do Tejo
mantêm-se ativas.
Além do ouro recolhido no Mar da Palha e nas minas de Almada,
e da produção agrícola do seu território, a abundância de peixe do rio Tejo
continua a ser a maior riqueza da cidade.
Na sequência de um forte desenvolvimento comercial a partir, nomeadamente,
do século X - assente numa maior segurança das grandes rotas marítimas com
A flor e o bolbo
têm o valor simbólico
o Oriente - a Lisboa islâmica constitui-se decididamente no maior aglomerado
de conferir aos do ocidente peninsular.
alimentos aqui A cidade portuária de Lisboa segue as tradições mediterrânicas ao
depositados a sanidade
estruturar-se de acordo com dois polos geradores principais: a alcáçova, no alto
necessária
da colina, e a cidade baixa da beira-rio.
Na alcáçova, amuralhada, ficam os paços do alcaide ou do senhor e respetiva
corte, as habitações dos funcionários e dos militares. A medina desenvolve-se até
ao rio, numa malha apertada e labiríntica, protegida pela "Cerca Moura".
Trabalho de consolidação
do mosaico vendo-se na parte inferior
o buraco aberto (silo?) no período islâmico Junto ao rio e ao que resta ainda do esteiro, concentram-se os artesãos,
pescadores e comerciantes na típica azáfama de um porto de abrigo
e da construção e reparação naval. Neste núcleo arqueológico são identificados
alguns vestígios, embora descontínuos, da intensa atividade da cidade baixa
islâmica, como por exemplo de um forno cerâmico. Estão também presentes
compartimentos pavimentados com tijoleira e várias covas abertas diretamente
nas estruturas romanas, posteriormente entulhados com espólio islâmico,
situação que igualmente se verifica no mosaico romano. São reutilizados pelo
menos três tanques de salga, após prévia compartimentação, provavelmente para
funcionarem como silos.
Mais uma vez se verifica que no período Muçulmano sãd reutilizados
equipamentos vários do período Romano, embora muitas vezes Ihes sejam
atribuídas novas funções.
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PERíODO ISLÂMICO
Pormenor
da fossa medieval
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• Núcleo Arqueológico
da Rua dos Conreeiros
20
PERíODO MEDIEVAL
22