Você está na página 1de 45

EME705T Capítulo 3 – Item 3.

2: Elementos Cinemáticos

Capítulo 3

3.2 ELEMENTOS CINEMÁTICOS

Prof. Waldir de Oliveira

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2 ELEMENTOS CINEMÁTICOS

3.2.1 Projeção meridional (meridiana) e


projeção normal (transversal)

3.2.2 Composição de velocidades no rotor

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2 ELEMENTOS CINEMÁTICOS

3.2.4 Convenção para o escoamento relativo no rotor

3.2.5 Convenção de pontos para MFG e MFM

3.2.6 Triângulos de velocidades para a entrada e saída do


rotor e diagramas de velocidade para a entrada e
saída do estator

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.1 Projeção meridional (meridiana) e


projeção normal (transversal)

Para maior clareza e simplicidade dos desenhos, o estudo dos


elementos hidromecânicos das máquinas de fluxo (MF) que
têm simetria em relação ao seu eixo (particularmente o rotor e
estator) é feito mediante a consideração de duas projeções: 1)
Projeção meridional (meridiana) e 2) Projeção normal
(transversal).

1) Projeção meridional (meridiana) é a projeção (rebatimento)


do elemento hidromecânico (EH) no plano que contém o eixo
de simetria da MF (eixo da MF).

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.1 Projeção meridional (meridiana) e


projeção normal (transversal)

Na realidade, não se trata de uma projeção como esta é


normalmente entendida, mas sim de um rebatimento do
elemento hidromecânico (EH) no plano meridional.

Cada ponto do EH é representado no plano meridional pelo


traço da circunferência que ele descreveria se fosse dotado de
movimento de rotação em torno do eixo de simetria (linha de
centro do eixo da MF), ou seja, as projetantes são arcos de
círculos (circunferências) contidos em planos normais ao eixo
de simetria e passando pelos pontos.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.1 Projeção meridional (meridiana) e


projeção normal (transversal)

Todos os pontos dispostos sobre a mesma circunferência são,


portanto, representados pelo mesmo ponto (em cada lado do
eixo de simetria (linha de centro do eixo da MF)) no plano
meridional, uma vez que a projetante de todos eles é a mesma.

2) Projeção normal (transversal) é a projeção do elemento


hidromecânico (EH) no plano normal ao eixo de simetria (linha
de centro do eixo da MF).

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos
C
L eixo
1 Plano meridional
1 (meridiano)
P’ P’’ 2 Plano normal
rP (transversal)
P P  Ponto do espaço
P’ e P’’  Projeções
meridionais do ponto P
P’P P’’  Arco de
rP circunferência que
P1 passa pelo ponto P
(projetante)

2 P1  Projeção normal
do ponto P

Figura 3.2.1 Representação de um ponto P do espaço em


projeções meridional e normal
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

Figura 3.2.2 Projeções meridional e normal da linha de corrente PQ


Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos
5

4 4 5
4

CL CL CL
4
4 4 5
(c) Rotor Axial
5
(b) Rotor Diagonal

5 Figura 3.2.3 Seções meridionais de rotores e


(a) Rotor Radial superfícies de revolução médias
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

A figura abaixo não representa a seção meridional de um rotor Francis; trata-


se apenas de um corte longitudinal do rotor. Observe que as pás não estão
rebatidas (projetadas) no plano meridional.

A nomenclatura indicada na
cor azul é da norma NBR 6445 (Eixo da Turbina)

(Cubo)

(Anéis de
(Aresta de
Desgaste)
Entrada)
(Pá)
(Cinta)

(Cone) (Rotor Francis) (Aresta de Saída)

Figura 1.34 da Coletânea de Figuras Sobre Máquinas de Fluxo

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

A figura abaixo representa as seções meridionais de dois rotores Francis,


sendo um rotor normal (nqA em torno de 250) e um outro rápido (nqA em torno
de 400).

Figura 1.36 da Coletânea de Figuras Sobre Máquinas de Fluxo

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.2 Composição de velocidades no rotor

Será demonstrado no Capítulo 4 de EME705T que, no caso


geral de translação e rotação do rotor, as velocidades num
ponto P qualquer do escoamento no rotor estão relacionadas
vetorialmente por

c  co  u  w

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.2 Composição de velocidades no rotor

c  co  u  w
c é a velocidade absoluta do fluido (em relação ao referencial
inercial).

co é a velocidade de translação do VC (no caso, o rotor da MF)


em relação ao referencial inercial.

u é a velocidade circunferencial (tangencial, periférica ou de


condução) do rotor no ponto considerado.

w é a velocidade relativa do fluido (em relação ao referencial


não-inercial).

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

RP  Ro  rP u    rP

(Capítulo 4)  = 2 n
u =  r = 2 n r =  D n
P
y
rP x Referencial
Não-inercial
(RNI)
RP z

Ro

Y
Referencial
Inercial (RI)
Z X
Figura 3.2.4 Referenciais inercial e não-inercial e relação entre vetores-posição

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

OBSERVAÇÃO:

No caso particular de máquinas de fluxo estacionárias


( Ro  constante ), tem-se

c  uw
(Capítulos 3 e 4)

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

Figura 3.2.5 Escoamento no interior de um canal fixo (estacionário)

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

c  u w

c  velocidade absoluta u  velocidade circunferencial (MF)


w  relativa velocidade ou velocidade linear (canal)

Figura 3.2.6 Escoamento no interior de um canal movendo-se com


velocidade u constante
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

(a) Rotor c  u w

c w
cm wm

 
P u
cu wu

Figura 3.2.7 Triângulo de velocidades para um ponto P do escoamento no rotor

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

c  velocidade absoluta

w  velocidade relativa

u  velocidade circunferencial (tangencial, periférica ou de condução)

cm  componente meridional da velocidade absoluta ou componente da


velocidade absoluta na direção (no plano) meridional

wm  componente meridional da velocidade relativa ou componente da


velocidade relativa na direção (no plano) meridional

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

cu  componente circunferencial da velocidade absoluta ou componente


da velocidade absoluta na direção circunferencial

wu  componente circunferencial da velocidade relativa ou componente


da velocidade relativa na direção circunferencial

  ângulo do escoamento absoluto ou ângulo que a velocidade absoluta


faz com a velocidade circunferencial

  ângulo do escoamento relativo ou ângulo que a velocidade relativa


faz com a velocidade circunferencial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

R
cm  cr  ca

cm  cr eˆ R  ca eˆ Z
cr cm
eˆ R

eˆ Z Z
ca

Figura 3.2.8 Componente meridional da velocidade absoluta

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

r
wm  wr  wa

wm  wr eˆr  wa eˆ z
wr wm
eˆ r

ê z z
wa

Figura 3.2.9 Componente meridional da velocidade relativa

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

NOTAS:

1) cm (ou wm) é responsável pela vazão de fluido através do rotor


(QR = cm A = wm A).
2) cu (ou wu) é responsável pelo trabalho específico ideal (Ypá) ou
real (Ypá) do rotor:

Exemplos:

Y pá  u5cu5  u4cu4 (Trabalho específico ideal do rotor para MFRG)

Y pá  u5cu6  u4cu 3 (Trabalho específico real do rotor para MFRG)

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

OBSERVAÇÕES:

1) Vetorialmente, para máquinas de fluxo estacionárias, c  u  w .

2) No triângulo de velocidades não se indica o sinal de vetor (seta)


em c, w e u.

3) No plano normal (transversal), as grandezas c, w, cm, wm,  e 


somente aparecem em verdadeira grandeza para rotores
puramente radiais.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

(b) Estator (Não há triângulo de velocidades no estator)


(Veja a OBSERVAÇÃO no próximo slide)
m c  cr  cu  ca
c  cm  cu

cm c cm  cr  ca
eˆ m
cm  cr eˆ R  ca eˆ Z
ê  cu  cueˆ
cu
Figura 3.2.10 Velocidade (absoluta) no estator (no caso geral, cm e c não
estão em verdadeira grandeza no plano normal (transversal))

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.3 Convenção para os triângulos de velocidades no rotor e


diagramas de velocidade no estator

OBSERVAÇÃO:
No ponto de projeto (ponto de máximo rendimento), a velocidade
(absoluta) no estator deve ter módulo, direção e sentido da
velocidade absoluta, c, no rotor (caso idealizado). Esta condição
deve ser para o estator antes e/ou após o rotor.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.4 Convenção para o escoamento relativo no rotor

De uma maneira geral (rotor diagonal) e para o sistema de


coordenadas cilíndrico, tem-se para o escoamento relativo (no
rotor),
w  wr eˆr  wueˆ  wa eˆ z
Sendo
wm  wr  wa  wr eˆr  wa eˆ z ,
pode-se escrever que
w  wm  wu  wm  wueˆ
wr e wa são componentes da velocidade relativa nas direções radial
e axial.
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

cm w  wr eˆr  wueˆ  wa eˆ z
wm  wr  wa  wr eˆr  wa eˆ z
cr c
ca w 5
P
wm 4

cu wr
 wa
wu
u z 4
r P
 P
c  uw 5
5
4

Figura 3.2.11 Triângulo de velocidades para um ponto P no rotor diagonal

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

w  wr eˆr  wueˆ
wm  wr  wr eˆr
cr 5
P
c
 w 4
cu
wr

wu
u
P z
r

Figura 3.2.12 Triângulo de velocidades para um ponto P no rotor radial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

w  wueˆ  wa eˆ z
wm  wa  wa eˆ z
ca

c 4 P 5
 w
cu
 wa
wu
u z
P
r

Figura 3.2.13 Triângulo de velocidades para um ponto P no rotor axial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.5 Convenção de pontos para MFG e MFM

Em alguns tipos de ventiladores


há um sistema diretor antes do
rotor (pontos E  1 e S  2) e/ou
um sistema diretor após o rotor
(pontos E  7 e S  8)
Em turbinas hidráulicas com
pré-distribuidor (P) e
distribuidor (D) a nomenclatura
é E  1P , S  2P e E  1D , S 
2D).
E  Entrada ; S  Saída
Pontos 3 e 6 (EME803T)
Figura 3.2.14 Convenção de pontos para
máquinas de fluxo motora e geradora

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.6 Triângulos de velocidades para a entrada e saída do


rotor e diagramas de velocidade para a entrada e
saída do estator

OBSERVAÇÕES:
1) Para o caso de número infinito de pás (de espessura
desprezível), Capítulo 4, o ângulo do escoamento relativo é igual
ao ângulo da pá.

2) As velocidades meridionais (cm e wm) são determinadas pela


equação da continuidade, Capítulo 5.

3) No caso de rotor de MF puramente axial (rotor puramente


axial) e para número infinito de pás (de espessura desprezível), cm4
= cm5 = ca4 = ca5, portanto, ca4 = ca5  wa4 = wa5.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.6 Triângulos de velocidades para a entrada e saída do


rotor e diagramas de velocidade para a entrada e
saída do estator

OBSERVAÇÕES (continuação):

4) No ponto de projeto, se não há sistema diretor antes do rotor de


MF Geradora, o ângulo do escoamento absoluto na entrada do
rotor de MFG, 4, deve ser igual a 90º (não há giro do escoamento
absoluto na entrada do rotor).

5) No ponto de projeto, se não há sistema diretor após o rotor


(caso típico de turbinas hidráulicas), o ângulo do escoamento
absoluto na saída do rotor, 5, deve ser igual a 90º (não há giro do
escoamento absoluto na saída do rotor).

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.6 Triângulos de velocidades para a entrada e saída do


rotor e diagramas de velocidade para a entrada e
saída do estator

OBSERVAÇÕES (continuação):
6) Ao desenhar os triângulos de velocidades “fora” do rotor de MF
geradoras, por convenção, as velocidades meridionais (cm e wm)
devem ser desenhadas com as setas apontadas para cima, em
consequência, os triângulos são semelhantes aos das Figuras
3.2.15, 3.2.16 e 3.2.17.
7) Ao desenhar os triângulos de velocidades “fora” do rotor de MF
motoras, por convenção, as velocidades meridionais (cm e wm)
devem ser desenhadas com as setas apontadas para baixo, em
consequência, os triângulos são semelhantes aos das Figuras
3.2.18, 3.2.19 e 3.2.20.
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

3.2.6 Triângulos de velocidades para a entrada e saída do


rotor e diagramas de velocidade para a entrada e
saída do estator

OBSERVAÇÕES (continuação):

8) No ponto de projeto, a velocidade (absoluta) no estator deve ter


módulo, direção e sentido da velocidade absoluta, c, no rotor (caso
idealizado). Esta condição deve ser para o estator antes e/ou após
o rotor.
9) No caso de rotor de MF diagonal (rotor diagonal) os triângulos
de velocidades são semelhantes (e não iguais) ao do rotor radial,
porém todos os componentes dos triângulos são obtidos de valores
médios, Capítulo 4, e são representados por uma “barra” superior
no símbolo representativo do componente.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

(a.1) Triângulos de velocidades para rotor de MF Geradora Radial

c4  u4  w4 c5  u5  w5
4
5
c4 w4 c5 w5
cm4  wm4
cm5  wm5
4
5 4 5 MFG
u4 u5
cu4 wu4
cu5 wu5

Figura 3.2.15 Triângulos de velocidades para a entrada (4) e saída (5) de rotor
de MF Geradora Radial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

(a.2) Triângulos de velocidades para rotor de MF Geradora Axial

c4  u4  w4 c5  u5  w5

4 5
c4 w4 c5 w5

cm4  wm4 cm5  wm5


4 5
5 4 MFG

cu4 wu4 u4 = u5

cu5 wu5

Figura 3.2.16 Triângulos de velocidades para a entrada (4) e saída (5) de rotor
de MF Geradora Axial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

(a.3) Triângulos de velocidades para rotor de MF Geradora Diagonal

c4  u4  w4 c5  u5  w5
4
5
c4 w4 c5 w5
cm4  wm4
cm5  wm5
4
5 4 5 MFG

cu4 wu4 u4 u5

cu5 wu5

Figura 3.2.17 Triângulos de velocidades para a entrada (4) e saída (5) de rotor
de MF Geradora Diagonal

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

(a.4) Triângulos de velocidades para rotor de MF Motora Radial

c4  u4  w4 c5  u5  w5
wu4 cu4
wu5 cu5
u4 u5
4 5 4
5
cm4  wm4 cm5  wm5
w4 c4 w5 c5
MFM
4
5
Figura 3.2.18 Triângulos de velocidades para a entrada (4) e saída (5) de rotor
de MF Motora Radial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

(a.5) Triângulos de velocidades para rotor de MF Motora Axial

c4  u4  w4 c5  u5  w5

Triângulos de velocidades semelhantes aos da Figura 3.2.16


(lembre-se que u4 = u5), porém as velocidades meridionais (cm e
wm) devem ser desenhadas com as setas apontadas para baixo.

Como exercício, o(a) estudante deve


desenhar os triângulos.

MFM
Figura 3.2.19 Triângulos de velocidades para a entrada (4) e saída (5) de rotor
de MF Motora Axial

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

(a.6) Triângulos de velocidades para rotor de MF Motora Diagonal

c4  u4  w4 c5  u5  w5
Triângulos de velocidades semelhantes aos da Figura 3.2.17
(lembre-se da “barra” superior no símbolo representativo do
componente), porém as velocidades meridionais (cm e wm) devem
ser desenhadas com as setas apontadas para baixo.

Como exercício, o(a) estudante deve


desenhar os triângulos.

MFM
Figura 3.2.20 Triângulos de velocidades para a entrada (4) e saída (5) de rotor
de MF Motora Diagonal

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

Algumas Aplicações

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica


EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

cr5
c4 w4 wr4
cr4 4 4
cu4 = 0 wu4 u4
5 c5
cu5
u5 5 w5 c5 w5 wr5
cr5 5 5
Opá wu5 c4 wr5 u5
cu5 wu5
wu4
cr8 u4 4 w4
c8 8 cu8 cr7 c7
7
cr7 OR
cu7

c7
cr8 c8
7 8
cu8
cu7

Figura 3.2.21 Triângulos (R) e diagramas (E) de velocidades para MFGR


Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

cr5

Opá

5 c5

c4 cu5
OR 4 u5 5 w5
wu4 wu5 wr5
w4
4
u4

Figura 3.2.22 Outra representação dos triângulos de velocidades da Fig. 3.2.21


Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
EME705T Capítulo 3 – Item 3.2: Elementos Cinemáticos

cr5

c4  u4  w4 c5  u5  w5
5 c5

Opá cu5
u5 5 w5
wu5 wr5
c4
OR 4
wu4
4 w4
u4

Figura 3.2.23 Uma outra representação dos triângulos de velocidades da Fig. 3.2.21

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica

Você também pode gostar