Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO INTERMEDIÁRIO DE
UMBANDA
(Baseado nos estudos da Aumpram.org.br)
AULA 1
UMBANDA É AMOR
Na Natureza
Natureza e o estudo pela ciência.
Somos natureza. Não acreditamos em nós?
Nosso universo é regido por leis naturais e o homem busca compreendê-las ao
longo de sua evolução. A busca deste entendimento é denominada de ciência. A ciência
evolui, muda seus princípios a medida de novas descobertas, de novas revelações. Muitos
mistérios que se encontravam além das fronteiras do místico, do religioso, foram
substituídos, foram esclarecidos pela ciência sem deixar de existir o fato de que antes era
místico ou oculto. O limiar da ciência e do desconhecido é uma questão de tempo e
não de verdades absolutas. Precisamos da ciência para evoluir, para compreender
fenômenos muitas vezes ainda inexplicáveis em nosso momento. Se acreditamos em nós,
acreditamos na natureza e usamos a ciência para compreendê-la melhor.
A Umbanda não conflita com a ciência. Precisamos fazer uma leitura do estágio
científico atual e acompanhar sua evolução, aceitando os princípios de suas teorias,
aplicando nos conceitos da Umbanda. A ciência é dos homens e suas revelações
acompanham sua própria evolução. Devemos utilizar as ferramentas que dispomos no
momento, evoluindo e revisando nossas bases. Dentro da natureza os seres pensam, tem
inteligência e a Umbanda tem um princípio que é um processo mental, a Magia, que pode
ser definida como força atuante ou influenciadora de caráter mental, criada pelo
pensamento, pela vontade do ser e que também não deixa de ser também um processo
natural.
No Espírito
De forma simplificada podemos entender que o “Espírito” é um dos elementos da
natureza que compõe um ser . O ser não está limitado ao seu corpo físico. Talvez as
explicações científicas ainda não tenham chegado a uma conclusão definitiva sobre
espíritos, não significando que não existam simplesmente porque a ciência do homem de
hoje não conseguiu elucidá-lo completamente. As forças atômicas, os elétrons e muitos
outros exemplos não eram explicados pela ciência e não por isto não existiam ou eram
inverdades, eram simplesmente não atingidos pela evolução científica da época. Um ser
tem sua existência, mesmo não tendo um de seus corpos. Chamamos então de
desencarnado o ser que não está utilizando ou não utiliza um corpo físico. A Umbanda
acredita na comunicação com seres, com entidades, que não estão com seus corpos
físicos, vulgarmente denominada de comunicação com espíritos ou com desencarnados
dos mais diversos graus de evolução. A Umbanda acredita no ser extra corpóreo e na
interação entre estes seres e o nosso mundo físico , seja através da comunicação, ou
efeitos e influências diversas. Veremos que de fato, o ser é composto ou dividido em
vários “corpos” ou veículos de consciência, sendo a denominação “espírito”, dada pelos
espiritualistas, uma simplificação de um grupo ou conjunto de “veículos de consciência”
Na Evolução
Sabemos que o Universo está em mutação, está mudando todos os momentos.
Sabemos que mudamos, envelhecemos, a natureza se altera, nosso planeta sofre várias
alterações desde sua formação. Tudo está se modificando a todo o momento. Estas
modificações poderiam ser denominadas de evolução. Então tudo está em evolução. O
Universo, os seres que o compõe, o conhecimento, enfim tudo. Os processos são
diferentes para cada um, para cada natureza, mas o evoluir é comum a todos.
Para nós a evolução ocorre ao longo de nossa vida presente e nas próximas.
Evoluímos em ciclos sucessivos, em diversas vidas, comumente chamadas de
reencarnações. A evolução só pode acontecer se for de alguma forma orientada, guiada
por alguma lei ou princípio. O caos não levaria ao visível processo evolutivo.
A lei maior que rege o processo evolutivo de todos os seres e até mesmo de todo o
Universo é a Lei do Carma, onde causa e efeito estão definitivamente relacionados. A lei
do Carma ou simplesmente Carma, em sua ação no homem, só pode ser compreendida
pelos que vêem o conjunto de suas vidas, de suas reencarnações.
Nossa evolução só pode ocorrer através de nossas ações. Somos seres
inteligentes capazes de determinar nossas ações, a Lei do Carma trará os efeitos
causados pelas causas que criamos com nossas ações.
Acreditamos que nossas ações devam ter como princípios:
PUREZA - A busca da Verdade
HUMILDADE – O fim das vaidades e personalismos
SIMPLICIDADE – Tentar levar ajuda a todos (Universalismo)
Em uma forma gráfica: A Umbanda acredita em:
Nossa Umbanda precisa ser Amor, pois a verdadeira Umbanda
é Amor
Vamos mostrar o caminho deste Amor a todos. Vamos fazer entender que não
existem Umbandas, existe apenas uma e ela é da bondade, da caridade, do aprendizado,
da seriedade para com a vida , do respeito ao próximo e à natureza.
Como Amar maltratando, ingerindo ou sacrificando animais?
Como Amar cobrando pela caridade?
Como Amar prejudicando o próximo?
Como Amar interferindo na evolução?
Como Amar prejudicando a natureza?
Vamos iluminar aos que podem ver, vamos guiar os que não podem. Vamos levar
a todos a verdadeira Umbanda, a do Amor.
A busca do saber verdadeiro levará ao fim dos equívocos e usos indevidos. Os que
levam a Umbanda, devem levar esta busca.
Como eliminar a ignorância se não erguendo a verdade?
Não precisamos convencer, precisamos informar, esclarecer. O convencimento é
dado pelo eu interior, que acolhendo o sentido correto elimina as falsas práticas.
Estamos realmente buscando a verdade?
Pureza - Nossas práticas e ações são verdadeiras?
Humildade - Buscamos o fim de nossas vaidades?
Simplicidade - Aceitamos a todos como são, buscando eliminar nossos
preconceitos?
Não devemos nos acomodar nas bases em que crescemos, elas também mudam,
elas também evoluem. Vamos humildemente evoluir com a eterna busca da verdade,
somente ela pode fazer a mudança da vida, a mudança para o caminho do Amor
Universal.
Como podemos nomear os pensamentos do Amor?
Como podemos nomear os pensamentos do Conhecimento Eterno?
Eles não nos pertencem. Pertencem ao Universo em que evoluímos. Vamos
contribuir em seu saber como anônimos humildes. Não sejamos estrelas da Terra,
sejamos a Luz das estrelas do Universo, que atinge a todos sem nomes e interesses
próprios, mas com o calor que pode aquecer os corações que precisam da energia do
Amor.
Umbanda, o guia para a verdade interior onde o Amor deve ser o seu rumo.
AULA 2
HISTÓRIA DA UMBANDA - ORIGENS CÓSMICAS
Umbanda, essa desconhecida...
Enganam-se aqueles que pensam que a umbanda é uma religião africana, ou
simplesmente afro-brasileira como vimos no módulo I, do Curso de Introdução à Umbanda.
Na verdade, o conhecimento desse culto milenar foi levado à África por povos atlantes,
durante as grandes migrações que tomaram lugar depois da terceira sub-raça originada na
Atlântida (o continente desaparecido nos mares do Atlântico, cujos picos mais altos hoje
remanescem no arquipélago de Cabo Verde, entre outras ilhas do noroeste da África).
Um dos povos que habitava o antigo continente era a negra, a etíope, que assim
como outros povos, migraram para diversas partes do globo por conta dos grandes
cataclismos que se aproximavam, desde o antigo Egito até as Américas. Naqueles
tempos, alguns povos quando se mudavam, levavam consigo o nome de sua terra. Então
os etíopes levaram para a África seu nome original, não sendo todavia originários daquele
continente. Esta raça levou consigo o entendimento da magia e da luz divina, a
Aumpram, para a África. Mesclando-se com as tradições religiosas dos povos locais e
com seus feiticeiros, deu origem aos cultos africanos como conhecemos hoje.
No Brasil, com a vinda dos escravos africanos, que não podiam exercer seus
cultos tribais livremente por conta da pressão da igreja católica, surgiram outros cultos,
como o candomblé, por exemplo, onde divindades africanas e até mesmo os orixás, com a
interpretação particular que faziam deles, se transformaram em figuras de santos cristãos,
numa estratégia inteligente para driblar as dificuldades da época.
Por todo o planeta a saga dos atlantes em busca de novos lares, espalhou o
conhecimento trazido pelos homens das estrelas; aqueles que, há milhões de anos, por
amor ao homem da Terra, aportaram um dia com suas vimanas (naves espaciais) na
Lemúria (o continente perdido cujas altas montanhas hoje formam a Austrália),
transferindo-se posteriormente para a Atlântida, com as dinastias divinas, enquanto os
grandes cataclismos que mudavam a face geológica do planeta iam se sucedendo.
Surgido originalmente como um movimento hermético e fechado nos Templos da Luz, nas
academias iniciáticas, a original Aumpram, que por sucessivas corruptelas veio a se
chamar Umbanda, teve sua função maior revelada quando precisou se transformar
num culto gerido por magos brancos para combater o então emergente movimento
de magia negra que se espalhava. Aparecem nessa época os egos chamados de
Senhores da Face Tenebrosa, os magos negros, espíritos dominadores e egressos de
planeta[1] desaparecido, numa história ancestral e anterior às civilizações de nosso
planeta.
A Cidade das Portas de Ouro da Atlântida se torna o centro da magia negra. Ao
mesmo tempo, nos Templos da Luz, três tipos de entidades se manifestam na antiga
AUMPRAM: os Encantados, ou Kama Rajás (não reencarnantes na Terra – entidades que
vieram de outra cadeia de evolução e que se tornarão Adeptos, como a maioria dos que
fazem sua evolução no planeta), os Nyrmanakayas (espíritos já libertos do carma ou em
fase de libertação – os Jivamupticas) e os Iniciados (sem resíduo de carma).
Apresentavam-se nos rituais, respectivamente, como instrutores, anciãos e puros, da
mesma forma que hoje temos os caboclos, os pretos velhos e as crianças. É traçado o
primeiro Triângulo Fluídico[2] no astral, sobre os céus da Atlântida e se inicia então a
AUMBANDHÃ, que no idioma sagrado dos deuses (os homens vindos das estrelas),
o devanagari, quer dizer: a luz divina ou a lei divina. Isso tudo se passa há mais de
700.000 anos.
Com o decorrer de milhares de anos, sua trajetória e seu entendimento ficaram
velados através dos tempos e da história, assim como um dia também foi velada a palavra
sagrada Umbanda. Ressurgido no astral por ordem dos maiorais sidéreos, o Projeto
Terras do Sul inicia, em terras americanas, o resgate do antigo culto, quando então,
o Triângulo Fluídico é traçado sobre os céus do Brasil. Centenas de entidades, de
diferentes cadeias de evolução, que desde o princípio, trabalharam arduamente no
desenvolvimento da raça humana no planeta, se engajam espontaneamente no
projeto, alijando-se novamente de desfrutar dos paraísos cósmicos de seus planetas
de origem, apenas por amor ao homem da Terra. No final do século XIX a antiga
Aumbandhã renasce finalmente em solo brasileiro e por sucessivas corruptelas leva
o nome de UMBANDA – a Luz Divina.
“Hoje, enfileiram-se infinidades de provas da existência dos continentes da Lemúria
e Atlântida e da civilização de Paititi[3] no interior do Brasil, e também de que fomos
visitados constantemente por inteligências extraterrenas, que muito contribuíram para a
evolução da humanidade.”
“Após a verticalização[4] do eixo da Terra, está prevista a Idade de Ouro nas terras
brasileiras.”
“Tudo o que aqui foi narrado era parte integrante do milenar “Projeto Terras do
Sul”, planificado, orientado e manipulado pela grandes inteligências cósmicas.”
“Todos os Mestres da Grande confraria Cósmica expressaram seus conceitos
sobre o importante Projeto e foram unânimes ao afirmar que o solo brasileiro estava
vibrado, magnetizado e devidamente preparado para abrigar a futura raça.
A outra proposta analisada teve a aprovação de todos: era necessária a
implantação de um movimento espiritual, cópia do cerimonial mágico da Atlântida, que
reunisse o maior número de adeptos no menor espaço de tempo e, para que se
concretizasse essa deliberação, foi imediatamente traçado no plano astral do Brasil um
triângulo equilátero de vibração magnética.”
“A Confraria Cósmica dava início ao movimento mágico, preparatório para
novamente estabelecer entre os homens a Sabedoria universal, a religião-ciência do
terceiro milênio...”
“... _ Onde existe um dos chacras do Planeta Azul, na região central do Brasil,
onde outrora se localizava Ibez 3, no plano etérico existe a chamada Cidade dos “Templos
de Cristal Rosa”, dirigida pelo Sumo Sacerdote da Ordem de Melchisedec, Sa-Hor, cujas
vibrações estendem-se para os quatro pontos cardeais de todo o território brasileiro. São
emanações de luz de cor violeta, com harmonização tonal fá, nota vibratória do planeta em
perfeita eufonia com essa terra, já anteriormente preparada para receber a mensagem do
III Milênio, a Luz ou Lei Divina, a milenar Aumpram.”
Um espírito venusiano, de nome Thamataê, cujo nome esotérico significa “A
sombra do oriente na exaltação e na graça do milagre da vida”, pupilo do primeiro que veio
para o antigo continente de Mu, em tempos imemoriais, o sagrado Sanat Kumara, o
senhor do mundo, e que ainda hoje vela pelo planeta com o coração amoroso de pai, é
designado para trazer o comunicado aos homens, se apresentando então pela primeira
vez, no início do século XX, através da mecânica da incorporação. E o mundo da
umbanda sagrada conhece então seu fundador, que se apresenta humildemente
como o Caboclo das 7 Encruzilhadas, numa alusão aos sete planos da
manifestação, aproveitando a herança xamânica de nosso povo, acostumado aos
índios e pretos velhos, para criar um corpo de ilusão que fosse facilmente
compreendido e aceito. Junto com ele, para comandar os Agentes Mágicos (conhecidos
popularmente como exus), usando como veículo um exu guardião (Exu das 7
Encruzilhadas) para se comunicar a través da mecânica da intuição, veio seu irmão gêmeo
Kalami (que governou anteriormente a cidade das pedras, Itaoca, onde a magia negra
grassava em profusão, sendo o local depois conhecido com o nome de Sete Cidades,
cujas ruínas permanecem até hoje no estado do Piaui).
Como muitos desses seres celestiais, Kalami, cujo nome esotérico significa “A
serpente da Sabedoria da Tríplice Potencia” se tornou uma lenda, um dos muitos deuses
dos antigos, como por exemplo Hermes, no Egito, que ninguém mais era que Toth, o
venerável espírito oriundo de Óriun, que comandou a migração dos atlantes para o Egito,
ou Manco-Capac nos Andes, que era um dos companheiros de Thamataê, quando de sua
vinda para o planeta com seu mestre Aramu-Muru; e como eles, muitos outros.
Thamataê, por sua vez esteve por mais de 3.500 anos no império de Paititi, no alto
Amazonas e depois em Ibez, na Serra do Roncador, com a missão de instruir o povo e
fazer nascer uma nova raça. Ele e Kalami eram dois dos 25 pupilos de Aramu-Muru,
espírito venusiano, último Grão Mestre dos Templos da Luz Divina da Lemúria, antes deles
serem abandonados para os magos negros, e sidos trazidos para a Atlântida.
Quantos mistérios estavam perdidos ou ocultos na cultura umbandista, em função
de sua história milenar e de sua proposta primeira em fazer um maior número de adeptos
num menor tempo possível, o que possibilitou o culto se alastrar entre os humildes, pois
deles não se exigia maiores estudos ou entendimento, além do trabalho contínuo na
caridade e no amor desinteressado.
Havia duas razões principais para a volta da umbanda ao planeta: a
substituição dos velhos cultos que não traziam esperança nem consolo e que
também não mais atendiam aos reclamos da inteligência dos homens e não traziam
nada aos homens simples, já que seus templos se revestiam de pedras preciosas e
ouro e também a necessidade de se continuar combatendo a magia negra, que
voltava a aparecer com grande força.
É mais que tempo dos homens, agora na Terra, filhos das estrelas que todos
somos, voltarem seus olhos para essa história divina de nosso planeta, repleta de
sacrifícios dessas entidades maravilhosas, de uma evolução espiritual inimaginável aos
nossos escassos cinco sentidos. Voltarem seus olhos e, além de tentarem entender o que
realmente se passa nesse mundo invisível, nos meandros dessa magia cósmica na qual
estamos todos inseridos, tentarem imitar esses exemplos de bondade infinita, no limiar
dessas novas sub raças mais espiritualizadas que surgem sob o solo de nosso magnífico
planeta azul, até que esses seres das estrelas possam voltar a nos guiar numa nova
civilização.
E se um dia Thamataê veio em nosso auxílio, para lembrar aos homens a antiga
Aumbandhã, é agora chegada a hora daqueles que tem compromisso cármico ativo
com a magia, os umbandistas, estudarem, mudarem o paradigma da umbanda
passiva, compreenderem as verdades ocultas, liberando a verdadeira umbanda da
miscigenação com outros cultos e rituais que a ela se enredaram e se tornarem
agentes do entendimento universal, pois a nova missão do Caboclo das 7
Encruzilhadas é trazer, num tempo futuro, todas as pessoas para um culto único e
amorável, sem rótulos, como deveria ter sido desde o princípio.
E em nome do mesmo amor, esses mistérios começam a ser resgatados através
da mediunidade e das mais de vinte obras de Roger Feraudy (várias publicadas, outras já
no prelo e algumas em fase de revisão para atualização), decano orientador da
Fraternidade do Grande Coração – Aumbandhã, que dedicou meio século de sua
existência ao estudo e à pesquisa dos segredos ocultos da umbanda, através da umbanda
de desenvolvimento esotérico e da teosofia, com a assistência das mesmas entidades que
7 auxiliaram o desenvolvimento do planeta e que, um dia, anunciaram o resgate do antigo
culto atlante em terras brasileiras. Salve Pai Roger de Oxalá! Nós, da Fraternidade do
Grande Coração – Aumbandhã o saudamos, agradecidos e em prece pela graça e honra
de ter nos aceito como seus pequenos pupilos, nos dando a oportunidade de replantar
consigo as sementes perdidas da Umbanda Ancestral, mesmo que apenas carregando
humildemente o cesto de onde suas mãos lançam, pródigas, as gotas de sabedoria que
um dia vão alimentar muitas pessoas. Salve a nossa Umbanda!
Resumo da cronologia:
Obs. A maioria desses fatos relativos à história da Umbanda e demais informações, estão
detalhadamente contadas nos livros de Roger Feraudy:
• A Terra das Araras Vermelhas – uma história na Atlântida
• Baratzil – a terra das estrelas – nosso sangue atlante e extra-terrestre
• O Décimo Planeta – a pré-história esíritual da humanidade”(no prelo – com edição
planejada para 2005).
AULA 3
ORIGENS DO HOMEM NA TERRA
Existem muitos esquemas de evolução de vida no universo. A Terra está situada
no 6º esquema evolutivo, de um conjunto de 12. Cinco esquemas já passaram. Cada um
deles com 7 cadeias de globos/mundos/“planetas”. Cada globo/mundo escoa 7 rondas,
com 7 raças-raízes em cada uma delas. Cada raça-raiz escoa 7 sub raças. Atualmente
estamos na 4ª. ronda (há 20 milhões de anos estamos nesta ronda), na 5ª sub raça
da 5ª raça-raiz.
Desde 1950 estamos vivendo uma série de transformações, em função da 6ª sub
raça, pertencente a 5ª raça-raiz que está nascendo. Isto significa que entramos num
período de transição evolutiva que durará em torno de 160 anos. Esta 6ª sub raça já
começará a encarnar na Terra para desenvolver a questão intuitiva na humanidade,
promovendo uma grande revolução no planeta.
Espíritos retardatários, que não acompanharem este processo, serão conduzidos a
outros planetas com outras vibrações (igual a vibração da Terra hoje). Esse processo
evolutivo vem desde tempos muito remotos. As primeiras raças surgidas na Terra não
tinham corpo físico, mental, emocional. Eram seres etéricos. A terceira raça-raiz surgida na
Terra é que começou a vir com corpo físico. Na quarta raça-raiz o foco da evolução era
desenvolver o corpo emocional. Na quinta raça-raiz, que é a atual raça presente no
planeta hoje, o foco evolutivo é a mente. Isso significa que hoje temos todas as funções
desenvolvidas para dominar o físico, emocional e mental. Ou, dito de outra forma, através
do campo mental, o homem encarnado na Terra hoje tem condições de controlar seu
emocional e seu físico, subindo degraus evolutivos, aos poucos. Cada homem encarnado
hoje,precisa aprender a controlar suas emoções, pelo mental, para se elevar e
acompanhar o plano evolutivo previsto pra a Terra. As raças futuras, a 6ª e 7ª virão com a
função evolutiva de desenvolver o intuitivo e o espiritual na humanidade.
Segundo o plano divino a Terra será habitada ao todo por 7 raças-raízes. Cada
raça tem características peculiares, diferentes tipos de corpos, correspondentes a etapa de
desenvolvimento do planeta. Cada raça-raiz vem pra Terra em determinado momento
cósmico e vem pra cá para conquistar aprendizados exigidos pela Leis Divinas. Cada raça-
raiz é subdivida em 7 sub raças.
É importante não confundir raça-raiz com a ideia de raça que conhecemos hoje.
Raça-raiz não tem a ver com cor de pele, nacionalidade. Diz respeito a características
mais amplas como tipo de corpo que os homens possuem (se formado por matéria mais
etérea ou mais física), estágio de desenvolvimento e domínio dos corpos sutis.
A evolução dos seres se dá através dos tipos de matéria e posteriormente continua
através dos reinos (quando estamos na matéria física). Então os primeiros seres que
surgiram na Terra tinham matéria essência Monádica, depois evoluiram para corpos
formados com matéria essência elemental mental concreta, depois matéria essência
elemental astral e por fim, matéria física. Neste estágio passaram a seguir sua evolução
através dos diferentes reinos,ou seja, seguiram a evolução através da seguinte ordem:
Reino Mineral, Reino Vegetal, Reino Animal, Reino Hominal. Como se pode entender,
todos já passamos por todos os estados de matéria em nossa evolução e mais facilmente
compreensível é entender que já passamos por todos os reinos de matéria física. Então já
fomos uma pedra ou uma planta, por exemplo? A resposta é sim, mas muito
provavelmente muitos de nós, fizemos essa evolução em cadeias anteriores, há milhões
de anos atrás.
A individualização do indivíduo se fecha na 4a . ronda, o que significa que o ser
que atingiu o estágio de cão, por exemplo, (nível evolutivo mais alto no planeta hoje,
depois do homem), continuará desta forma nas próximas rondas até a próxima cadeia (não
passa mais de um reino evolutivo para outro), quando subirá um nível de evolução. Isto
significa que nosso cachorro, por exemplo, poderá vir a ser um ser humano na próxima
cadeia. Esta é uma das razões pela qual a umbanda é contra o sacrifício de animais e não
pode aceitar esse tipo de atividade em seus rituais. Todo e qualquer culto que faça
sacrifícios de qualquer tipo não é umbanda, pois interfere na evolução de outros reinos.
Quanto ao ser humano, quando atingir a próxima cadeia, existe a possibilidade de
que 80% da humanidade tenha se libertado e se tornado mestre ou adepto (ou seja, esteja
livre do ciclo de encarnações). E nessa condição poderá optar por continuar sua evolução
entre sete condições diferentes:
a. Se reunir aos Devas, que planejam o trabalho dos espíritos da natureza em
todos os reinos físicos (como, por exemplo, Maria).
b. Se tornar um Nyrmanacaya, que é aquela entidade já liberta de todo e qualquer
carma (poderá eventualmente ter algum resíduo de carma – nesse caso é um Jivamuptica,
isto é, um protetor).
c. Se ligar aos Logos, que planejam as cadeias de evolução.
d. Ajudar a preparar as próximas cadeias e atuar em outros esquemas (como
aconteceu, por exemplo, com os venusianos em relação à Terra – no livro “Baratzil” Roger
Feraudy explica em detalhes essa história).
e. Ser um oficial da Grande Fraternidade Branca, caso seja aceito pelo Senhor do
Mundo (hoje o divino Sanat Kumara).
f. Atingir o nirvana.
g. Inimaginável.
Raças que já passaram pelo planeta, a raça atual e as que estão por vir:
1ª. Raça-raíz: Etérica (a raça das sombras – sem corpo).
Essa raça foi trazida para a Terra, no hemisfério Norte. Nesta época havia mais
água que terra no planeta. Essa raça surgiu em uma Aurora Boreal. Esse fato deve ter
ocorrido há cerca de 300 milhões de anos atrás. Os pais dessa primeira raça são
conhecidos como seres lunares, pois vieram da Lua.
Homens dessa primeira raça tinham corpos etéricos ou astrais (etérico vem de
éter, substância bem menos densa que o corpo físico). Eram muito altos, assexuados,
desprovidos de inteligência, mente e vontade. Não conheceram a morte, mas dissolveram
gradativamente seus corpos, tendo sido absorvidos pelas formas da segunda raça-raiz.
Isso aconteceu de forma inconsciente.
Essa raça habitou o território onde hoje é a Groelândia, Islândia, parte da Noruega, Suécia
e Sibéria.
Eram mais baixos que a primeira raça e menos etéricos. Já possuíam o germe da
inteligência e eram hermafroditas. Com o tempo começaram a ser ovíparos, colocar ovos.
E depois ovovivíparos (chocavam ovos dentro do próprio corpo).
Essa duas raças eram bem mais espirituais e não tão físicas. Nessa época o planeta
Terra vinha se modificando, ficando mais denso e mais físico também. Começaram a
surgir montanhas, novos continentes e aconteciam muitos dilúvios.
Tinham corpos mais sólidos, eram mais baixos e compactos (mediam cerca de 2
metros). Primeiramente eram hermafroditas, mas com o passar do tempo separam os
sexos. Foi essa separação que impeliu os homens a buscarem a união através do sexo.
Habitavam um continente que na época eram formado por 3 blocos de terra.
Chamavam esse continente de Mu, que mais tarde ficou conhecido como Lemúria. Hoje,
fazem parte da antiga Lemúria, a Ilha de Páscoa, Madagascar e Austrália. Se
denomiram Rutas, que significa adoradores do sol.
Vieram para Lemúria seres de outros planetas, que não estavam em níveis de
evolução muito altos. Os terráqueos daquela época acolheram esses seres que nasceram
aqui para que fossem educados com a pureza e harmonia dos seres terráqueos da época.
No entanto, a energia dissonante trazida pelos seres dos outros planetas, não foi
transmutada, como desejado e acabou contaminando os terráqueos.
A partir daí, os terráqueos começaram a usar a energia divina com propósitos
diferentes dos que eram utilizados até então: surgiu o egoísmo, a necessidade de poder,
os sentimentos negativos, o mau uso do pensamento, etc. começando assim, a queda do
homem.
Neste período, o homem entrou em um processo de degradação total,
desequilibrando a Terra também, pois gerou um série de energias malqualificadas. Gerou-
se doença, envelhecimento e morte. Com ela surgiram também a alma, o carma e o
processo de reencarnação.
A Terra passou a irradiar muita energia escura que atraiu seres involuídos de
outras galáxias. Estes seres manipularam as energias de forma errada, usando a magia
negra. Formaram-se assim os Magos Negros. Estes seres trabalharam contra o Plano
divino de evolução, buscando um poder paralelo baseado na negação da luz espiritual e
na ilusão da separatividade, gerando egoísmo, conflitos, competição, ambição, corrupção,
o mal e a morte.
O objetivo dessas ordens Negras era exercer poder material sobre os homens,
manipulando seus egos, distorcendo informações místicas com objetivo de manter a
ignorância, estimular atividades de lazer que anestasiassem a consciência, progrando
luxuria, abusos mentais, etc, incentivaram principalmente o mau uso do dinheiro/poder e
do sexo para escravizar os homens. O sexo passou a ser usado de modo negativo. A
busca da união com o divino e a realização com o parceiro visto como Deus, foi esquecida
e somente o prazer, a manipulação, o vampirismo e a experimentação desenfreada eram
importantes. Surgiram formas de depravação sexual, doenças de todos os tipos. Os
Magos Negros conseguiram prender a humanidade através dessas duas forças do
dinheiro/poder e do sexo (as mesmas forças que prende os homens ainda hoje ao mundo
material e os distancia da iluminação e da consciência crística).
Como consequência, na Terra, o solo do planeta começou a ficar marrom, os
vegetais começaram a desenvolver espinhos e substâncias tóxicas, surgiram animais,
primeiro no mar, e depois na superfície do planeta (cada vez maiores e mais agressivos).
O homem começou a se alimentar de animais, o clima deixou de ser ameno.
Iniciou-se a reprodução através do sexo, surgiram diferentes nações, com dialetos
diferentes, ocorreram grandes terremotos, erupções vulcânicas, tudo isso fruto do mal
criado pelos homens. Criaram-se escolas de magia negra, o homem tornou-se tão
primitivo que viveu como um macaco. Houve a colisão do planeta com um cometa. Isso
há 2 e 4 milhões de anos atrás. Ocorreu a extinção de todas as espécies da época,
dinossauros, animais e homens. A Terra passou por uma mudança geológica muito
grande. Mestres interviram. Criou-se o Conselho Cármico. Dada a situação da Terra, o
Conselho Cármico pensou em desintegrar o planeta e seu povo, para tentar evitar que as
energias densas da Terra contaminassem o resto do sistema solar.
No entato, um Mestre do planeta Vênus, chamado Sanat Kumara, se ofereceu para
vir pra Terra e permanecer no planeta até que um terráqueo tivesse capacidade para
assumir seu lugar. Este seria uma ato de amor e misericórdia pois se tratava de um Mestre
que já havia atingido sua plenitude.
Trinta venusianos se ofereceram então para vir para a Terra, encarnando em
corpos humanos. Estes seres nasceram em famílias que viviam no centro da Terra. Muitos
seres de Vênus e de outros planetas deste e de outros sistemas solares se ofereceram
para encarnar na Terra e auxiliar os homens macacos no seu processo de elevação. A
Terra foi salva e os homens com o fogo de Deus vivo em seus corações, representado
pela Chama Trina, a qual foi colocada nos corações doso homens por Sanat Kumara,
começaram a progredir.
Apenas na 5ª sub raça lemuriana chegaram na Lemúria os venusianos (que estão
uma cadeia à frente). Existiam nessa época 3 tipos de procriação: os nascidos do ovo, os
nascidos do suor e a bissexualidade.
...os antigos lemurianos apenas começavam a esboçar um corpo físico, Não
possuíam mente e, portanto, eram dirigidos pelos Devas, não tendo, dessa forma,
autoconsciência, ignorando quase que totalmente o mundo exterior... passava de um
corpo a outro em completo estado de inconsciência. Era como uma vida de sono povoada
de sonhos...
Nas últimas sub raças lemurianas começaram a ter uma mente rudimentar,
começando então, lentamente, a guiar seus próprios destinos.
Os venusianos trouxeram à humanidade insipiente o corpo mental . Isso significa
que anterior a esses tempos, os homens não tinham consciência de suas próprias
individualidades; como o cão de hoje. Que só tem consciência de sua raça. Nasciam,
morriam e tornavam a nascer sem consciência do que lhes acontecia.
Dessa grande transformação que foi o advento do mental, vêm lendas ancestrais,
como, por exemplo, a de Adão e Eva e a expulsão do paraíso das felicidades eternas e
inconscientes.
A quinta raça-raiz surgiu na Terra há cerca de 60 mil anos a.C. É conhecida como
a raça ariana. Esta raça sabia ler e escrever.
A função evolutiva dessa raça é acumular aprendizados, aprendendo a ter o
máximo de comando das energias: físicas, emocional, mental (e é através desta última, da
energia mental, que poderemos nos elevar, saindo dos padrões emocionais e físicos
densos.
6a. Raça-raiz: ainda por vir - a próxima (seres com arquétipos / corpo causal
azuis).
A 6ª raça-raiz começará a entrar na Terra para desenvolver a questão intuitiva,
para promover grande revolução na Terra. Irá habitar inicialmente o continente norte-
americano. Os processos de transição planetária e de transformação que já estamos
passando agora, vão finalizar com a 6ª raça-raiz. Os seres retardatários, que não
acompanharem este processo evolutiva serão realocados em outros planetas. Este
processo já começou.
Esta raça está sendo criada sob a regência dos Deuses Meru.
7a. Raça-raiz: ainda por vir - a última raça (seres com arquétipos dourados).
Na 7º sub raça (sempre a mais curta) haverá procriação pela mente consciente
(kriashakti).O SNC (sistema nervoso central) se unirá ao SNS (sistema nervoso simpático).
Esta raça não nascerá enquanto todo processo de transição não estiver concluído.
Muitos territórios tem carmas criados pelas raças encarnantes neles. No caso do Brasil,
por exemplo, a escravidão e a ditadura deixaram profundas marcas cármicas.
A frequência energética do planeta terá que ser totalmente outra para possibilitar a
vinda dos seres desta raça. O berço inicial desta raça será a América do Sul, muitos em
solo brasileiro. Também poderá surgir um novo território. Especula-se que esta 7ª raça
recriará o paraíso. Trarão o que se chama de Idade de Ouro para o planeta, um período de
perfeição, em que o homem terá novamente a sua consciência sintonizada com a
Consciência Divina e sustentará harmonia, amor, união e paz sobre a Terra. O planeta
caminhará então para a unificação: social, política, religiosa, econômica, de consciências e
de corações, e, assim, a NOVA ERA será definitivamente instaurada.
[1] A história desse planeta, de nome Morg, que ocupava o mesmo espaço, de um outro planeta
chamado Erg, numa outra dimensão, está intimamente ligada ao nosso planeta. Da mesma forma que
espíritos venusianos trouxeram às primeiras raças terráqueas o mental, os ergs levaram aos venusianos
o desenvolvimento de suas raças. Os morgs tinham seu planeta em vias de desaparecimento e tentaram
então se apossar do mental dos ergs para promover uma invasão. Desta luta resultou a fuga dos ergs
para o planeta Vênus e uma explosão nuclear que destruiu ambos os planetas: Erg e Morg. Com o passar
do tempo os morgs se viram exilados no astral da Terra e começaram mais tarde a reencarnar na
Atlântida, com muitos se transformando em magos negros. Essa história está contada em detalhes no
livro “O 10° Planeta” – de Roger Feraudy, no prelo pela Ed. do Conhecimento.
Os fatos relativos a esses planetas, ocorridos a milhões de anos passados, foram trazidos a Roger
Feraudy, orientador da FGC (Fraternidade do Grande Coração), pelo então imperador de Erg, venerável
espírito luminoso de nome Hylion, habitante hoje de planeta no centro da galáxia, Colope. Do planeta Erg
resta hoje um cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter, bastante conhecidos dos astrônomos, que com
o tempo se reunirá para formar o planeta para onde esta civilização terráquea se transferirá na próxima
cadeia, como seu único planeta de características físicas, como a Terra
[2] Triangulo fluídico é o triangulo vibratório da forma, aquele que representa a síntese do movimento da
umbanda: cada um de seus lados representa uma das formas de manifestação das entidades, isto é, os
hoje caboclos, pretos velhos e crianças.
[3] A história de Ibez, Itaoca e Paititi está contada no livro “Baratzil” - de Roger Feraudy
[4] Essa profecia está relatada no livro o “10° Planeta – a pré-história espiritual da humanidade” – de
Roger Feraudy – no prelo
AULA 4
A HIERARQUIA CÓSMICA
Nesta aula procuraremos mostrar, de forma resumida, a hierarquia cósmica em
nosso planeta dos seres que colaboram na umbanda ancestral.
Vale ressaltar que existem vários outros Mestres conhecidos em cada Raio, porém destacamos
aqui aqueles que ocupam o cargo de Cohan/Dirigente atual.
CARGOS HIERÁRQUICOS DA GRANDE
FRATERNIDADE BRANCA
(Explicação do gráfico da página 25)
Chefe da Hierarquia Divina é O SENHOR DO MUNDO. Seu trabalho consiste
em chefiar a hierarquia espiritual como a mais alta autoridade em todos os assuntos
de natureza transcendente, recebe as energias irradiadas pelo Cérebro de Deus e as
transmite generosamente para os instrutores do mundo e os senhores do karma. Até
1956, por milhões de anos, este cargo foi ocupado por: SANAT KUMARA, (Mestre
vindo do planeta Vênus, mencionado nas aulas anteriores). Então, em 31 de
dezembro de 1956, vários outros da hierarquia celeste subiram de posto, o
atual SENHOR DO MUNDO é o Príncipe GAUTAMA, que foi o BUDA por centenas de
anos.
BUDA DA EVOLUÇÃO: Responsável pela manutenção da chama divina em
cada coração humano, cargo ocupado, hoje por SENHOR MAITREYA, que foi o
instrutor do mundo, ou cristo cósmico até 1956, assumiu o lugar do Príncipe Gautama,
sendo então atualmente o Buda. Seu trabalho consiste em irradiar e manter o amor
divino na alma humana, enquanto ela estiver encarnada, período em que precisa de
desenvolvimento e amadurecimento. OBUDA transmite ao planeta Terra as vibrações
e fundamentos essenciais do reino de Deus às almas humanas, para que estas não se
sintam desamparadas e sem apoio das forças celestes. O senhor MAITREYA, foi
instrutor dos mestres Kuthumi e Jesus, antes destes assumirem o cargo.
INSTRUTOR DO MUNDO ou CRISTO CÓSMICO, atualmente ( desde 1956)
são: o Mestre KUTHUMI,Mestre JESUS e Mestre LANTO. O trabalho de Instrutor do
mundo consiste em erguer os seres da Terra aos raios do Buda através do
desenvolvimento de suas consciências. Esta elevação impulsionará a evolução
planetária. O instrutor do mundo é quem arquiteta e orienta as religiões e o uso da
energia divina por um período de aproximadamente 14 mil anos.
MAHA CHOHAN (GRANDE DIRETOR), cargo ocupado por Paulo Veneziano,
representa o Espírito Santo para o planeta Terra.
MANÚ são os seres responsáveis pela evolução da raça na Terra, orientam a
encarnação das raças-raízes, são eles: Vaisvata, Meru, Senhor Sainthru e Senhora
Mercedes.
Depois, na hierarquia cósmica, temos na ordem sucessiva:
CHOHANS (DIRETORES) DOS SETE RAIOS - com as atividades que citamos na
tabela, anteriormente, e, então, servindo a eles, em seus respectivos Raios temos:
GRANDES ARCANJOS (em número de 7)
GRANDES ELOHIM (em número de 7) - todos formam os autênticos arquitetos da
Terra
Obs.: estes cargos não são definitivos, podendo haver alterações.
Compreendendo melhor a Fraternidade Branca
A Fraternidade Branca é um Conselho de Mestres, que representa o Divino,
este Conselho foi divulgado ao mundo físico por volta de 1875, através do Movimento
Teosófico por intermédio de Elena Petrova Blasvastsky.
Os Mestres da Fraternidade Branca, são chamados também de Mestres
Ascensos, são entidades incorpóreas, ou seja, formas de energia do mundo espiritual;
que juntamente com anjos, os arcanjos, os lideres espirituais e outros, pertencem em
parte ao mundo invisível, que sustenta nossa vida.
Muitos dos mestres ascensos percorreram como nós, o caminho evolutivo na
Terra, (alguns são extraplánetarios) e tendo superado a dualidade durante sua vida
terrena alcançaram a unidade, no fim de suas vidas foram mestres iluminados alguns
deles conhecidos até hoje: ex. Lao Tsé, Kwan Yin e Cristo.
Por terem percorrido o caminho terreno os mestres conhecem muito bem o tipo
de dificuldade com que lidamos, conhecem nossos medos, as dúvidas a as decepções
que continuam a nos afligir.
Do grupo de mestres ascensos, nem todos encarnaram, mas escolheram como
missão ajudar os seres humanos no seu processo de evolução.
O objetivo dos mestres não é apenas que possamos mostrar nosso verdadeiro
ser, mas também que possamos, no “dia - a dia”, “vencer o cotidiano”, ou seja, manter
a quietude, o equilíbrio e a unidade, num mundo material, agitado, perseguido pelo
mal, pelo barulho, entre as tensões e a luta por sobrevivência.
O objetivo é permanecer equilibrado, também nessas situações, agindo
igualmente de forma calma, descontraída e clara, trata-se de aproveitar todo o nosso
potencial, desenvolver nossa intuição, seguir a sabedoria interior, aceitar nosso lado
sombrio e integrar tudo isso, esta é a lição que os mestres querem nos ensinar.
Em maio de 1954 começou a Era da Liberdade, que se estenderá por 2000
anos, sob a supervisão do Bem Amado Mestre Saint Germain, os 2000 anos passados
estiveram sob o comando do Bem Amado Mestre Jesus, que passou a humanidade o
conhecimento espiritual apoiado no amor divino.
A grande promessa de Saint Germain é trazer a liberdade para todas as
criaturas humanas, inumanas, elementais e anjos prisioneiros, promessa que esta
promovendo uma extraordinária mudança na maneira de pensar e sentir e na vida
planetária em geral trabalhando com ele, existem Legiões de Luz unidas em torno da
mesma causa e operando com o máximo de amor e dedicação.
Os Mestres Ancensionados e as legiões angélicas atuam também como
amorosos intermediários entre o Divino e os Homens, pois apesar de termos acesso
direto com o pai, nossas orações não conseguem se elevar as esferas superiores,
quando oramos a Deus, nossos apelos, são ouvidos e respondidos pelos mestres e
pelos anjos, que são todos mensageiros. Reforçam a energia contida na prece dos
homens com suas próprias energias para que as orações possam voltar em forma de
ajuda àqueles que oram. Entretanto, os mestres só podem interceder pela
humanidade se houver um pedido explícito e que tenha a consciência clara de que
devemos trabalhar pela nossa liberdade e seremos merecedores dos benefícios que
os mestres e anjos nos concedem.
A cada ser humano é concedido o livre arbítrio, faculdade que, além de pessoal
e intransferível, intocável e incapaz de sofrer qualquer modificação a não ser pela
disposição espontânea e voluntária do próprio detentor, ou seja, o ser humano através
do livre arbítrio, decide como quer viver, ser e estar, felicidade, saúde, bem–estar a
realização pessoal não são empreendimento que dependam de mais alguém que não
o homem e sua vontade, o homem e seu livre arbítrio ou livre escolha, portanto não
podemos e não devemos responsabilizar ninguém, alem de nos mesmos, por todas as
nossas realizações ,sejam elas positivas ou negativas.
Compreendendo a LEI de CAUSA e EFEITO, agiremos melhor e mais
acertadamente, usaremos melhor nosso livre arbítrio e usando a ferramenta do amor
divino, rumaremos à perfeição, onde existe a liberdade e salvação dos erros
cometidos no passado.
Cada um de nós possui dentro de si uma personalidade salvadora que
manejada pelo livre arbítrio resgata o homem de suas dores e sofrimentos, habilitando
sua elevação acima das barreiras criadas pelo próprio homem por decisão de sua livre
vontade. Toda via, apesar de ter o homem, de executar seu próprio resgate, apesar de
ser o dono e responsável direto por sua salvação (uma vez que ninguém salva a
ninguém, mas cada um pode salvar a si mesmo), podemos ser grandemente
auxiliados pelos mestres, anjos e seres da luz.
Muitos mestres têm encarnado nas diversas eras do mundo como mensageiros
ou enviados de Deus, trabalhando para que cada ser atinja e realize seu plano divino,
assim: Moisés ainda reverenciado pelos judeus, o profeta Maomé, mestres dos
maometanos, Sidarta Gautama, o Buda e Jesus, o Cristo são alguns destes
mensageiros, que caminharam neste planeta e ainda hoje continuam suas missões de
amor e misericórdia pela humanidade.
Quando apelamos a Deus, sempre somos ouvidos, não há prece sem resposta,
desde que o pedido seja procedente.
Juntamente com os Mestres Ascencionados, trabalham pelo bem da
Terra e para o despertar espiritual do homem, e fazem parteda da Grande
Fraternidade Branca, arcanjos e elohim. Os arcanjos evoluíram na linhagem
angélica e os elohim evoluíram dos devas. Os arcanjos são seres de luz
conhecidos como mensageiros de Deus. Circulam pela Terra e pelo universo,
irradiando as Virtudes Divinas (como o Amor, a Cura, a Luz, a Misericórida, a
Fé, etc). Seus corpos são formados das próprias energias que eles irradiam.
Os arcanjos são os Anjos que atingiram um desenvolvimento bem maior e são
parecidos com os Metres, em relação ao nível de perfeição. Elohim são seres
de luz responsáveis pela construção das formas que existem em todo o
universo, como as galáxias, as estrelas, os planetas, por exemplo. São eles
que recebem as ideias que Deus tem, por assim dizer, e trabalham para que
elas sejam criadas. Eles também construíram a Terra e nela existem várias
elementais que estão evoluindo e que também constroem formas como as
montanhas, bosques, mares, etc. Estes se chamam Devas e vão evoluir até um
dia tornarem-se Elohim.
Cada Mestre, Arcanjo e Elohim tem aptidões específicas e expressam
determinadas virtudes divinas, potencializando-as e distribuindo-as sobre a
Terra e a humanidade. Atuam no mundo dos pensamentos e estão a serviço
das diferentes Chamas.
Cada mestre trabalha associado a uma “potência” espiritual, ligado a
uma determinada “Chama”, também conhecida como “Raio”, este “Raio” ou
“Chama”, se manifesta na matéria com uma cor e força específica. Os Mestres
e Seres de Luz estão organizados ao todo em 7 Raios.
Os Raios são energias que fluem de Deus para todo o universo. Estas
energias se manifestam sob a forma de qualidades como a Fé, o Amor, a
Criatividade, entre outras. Todos os homens recebem e precisam desenvolver
essas virtudes e, assim, se aproximarem novamente de Deus.
Todos os Raios estão associados a cores para que os homens possam
imaginá-los e também para usar essas cores ao seu redor.
Os três primeiros Raios formam a Chama Trina. No coração de todos os
homens essas três energias divinas estão pulsando como sementinhas que
estão ali para crescer e se expandir. Essa Chama representa a vontade de
Deus, (chama azul), o Amor-sabedoria e a Luz Divina (chama dourada) e a
Inteligência Criativa Divina (chama rosa) que precisam ser estimuladas e
dsenvolvidas. Cada vez que você sente e expande essas qualidades, está
fazendo sua Chama Trina aumentar e quanto mais ela aumenta, mais você se
transforma nessas qualidades. Ela também é conhecida como os três Raios
Divinos que Deus colocou em cada homem. A manifestação plena da Chama
Trina é a essência divina em nós, ou seja, o Cristo Interno.
No Raios de Luz trabalhamos com a frequência dos Mestres da
Fraternidade Branca. Entendemos que não há uma correlação direta entre
Mestres ascensos e Orixás da Umbanda. Sendo assim, os mestres não
“equivalem” a nenhum Orixá. São frequências paralelas, diferentes, todas
voltadas para o bem do planeta e da humanidade.
No sincretismo já estudado no Curso Básico de Umbanda, vimos
que relacionam Jesus à Oxalá. Porém, entendemos que não são a mesma
coisa. O Orixá Oxalá é um e, Jesus Cristo, outro. Tal sincretismo foi
realizado pela similaridade do atributo de fé, relacionados a ambos,
entretanto, não são a mesma coisa.
A Divindade Suprema mostrada na imagem da página 26 (LOGOS
CÓSMICO) equivale a OLURUM. OS LOGOS SOLARES equivalem às
SETE VIBRAÇÕES ORIGINAIS que auxiliaram a criação do mundo. Os
LOGOS PLANETÁRIOS equivalem aos SETE ORIXÁS MAIORES DA
UMBANDA. as subdivisões sequentes da hierarquia da umbanda segue
uma organzição paralela, conforme já estudamos no Curso Básico.
Este capítulo foi escrito com base no material da aumpram.org.br e também dos ensinamentos
dos Mestres da Fraternidade Branca, através dos estudos divulgados por Luis Carlos Silveira Dias Jr., no
livro Eu sou eternamente livre; e do Manual do Raios de Luz.
AULA 5
MEDIUNIDADE - PROCESSO ANÍMICO
CONTEÚDOS DA AULA: recaptular conceito de mediunidade; processo anímico
MEDIUNIDADE
Tela búdica: Tela búdica é uma capa de átomos sub atômicos (mais sutis que os
atômicos, pois não estão no corpo físico) entre o duplo etérico e o corpo astral que serve
como uma proteção, impedindo a livre comunicação consciente entre o plano físico e o
astral. Isto é, impede a comunicação direta com o plano espiritual. Essa tela pode se
romper em situações extremas (ira, intoxicação alcoólica, uso de drogas, chás
alucinógenos, etc).
Para saber mais sobre os tipos de mediunidade, ver apostila do Curso Básico de
Umbanda, disponível em: http://raiosdeluz-aruanda.blogspot.com.br/p/curso-de-introducao-
umbanda.html
PROCESSO ANÍMICO
O fenômeno anímico diz respeito a intervenção da própria
personalidade do médim nas comunicações dos espíritos desencarnados,
quando ele usa nelas algo de si mesmo. Assim, pela persfectiva do espiritismo,
afirma-se que determinada comunicação mediúnica foi “puro animismo” quando
a alma do médium interveio com exclusividade, tendo ele manifestado apenas
os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os
rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado.
Às vezes, essa interferência anímica inconsciente é tão sutil que o
médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento intervém ou quando
é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual.
Do ponto de vista do espírito Ramatis[1], a comunicação gerada de
forma anímica pelo médium não precisa ser desprezada. Na compreensão
desse espírito, a comunicação anímica expressa a interpretação pessoal do
médium, mas conserva a ideia central e autêntica daquilo que os espíritos
desencarnados lhes incutiram na alma.
No entanto, se o médium interpreta a mensagem do desencarnado e a
transmite com má intenção, alterando o conteúdo da mensangem, com o intuito
de enganar os que o ouvem, não se trata de animismo e sim de mistificação.
E, nesse caso, torna-se algo negativo.
Quando, um médium transmite animicamente fatos morbidos de sua
infância, cenas trágicas vividas em outras vidas, ou mesmo aspectos do seu
temperamento psicológico, suas aflições, alegrias, derrotas, cenas dolorosas,
fatos trágicos ou detestáveis, então, trata-se de um médium desajustado,
doente, que necessita de amparo e orientação espiritual.
Médiuns que são muito sugestionáveis na vida profana, a ponto de
estigmatizar com facilidade sua mente indisciplinada correm o risco de se
tornarem vulneráveis a espíritos levianos ou maquiavélicos que tudo fazem
para ridicularizar o trabalho mediúnico. Tornam-se também, reféns de sua
própria imaginação exagerada e passam a trabalhar desgovernada e
desiquilibradamente.
Há ainda, aqueles que tentam o transe mediúnico sem possuir a
sensibilidade exigida para o mesmo. Nestes casos, a pessoa irá comunicar
apenas o que emerge do seu próprio subconsciente.
Segundo Ramatis, nem todos os médiuns abusam do animismo com
intenções condenáveis ou para fins vaidosos. Assim, não aconselha a
desistência do desenvolvimento mediúnico só porque a interferência do
médium perturba a transparência cristalina das comunicações dos espíritos
desencarnados.
Ramatis explica que as entidades dependem da vontade e da diretrizes
intelectuais e emotivas do seu médium intérprete encarnado. Ou seja o médium
utiliza suas próprias palavras e sua bagagem mental para transmitir a
mensagem do espírito desencarnado. Os médiuns são considerados então
intérpretes do pensamento alheio e por isso influem com seu temperamento,
engenho e cultura nas mensagens que traduzem. Mas só o médium com
propósitos condenáveis é que poderia ter remorso de sua interferência anímica,
pois nesse caso estaria burlando a mensagem do desencarnado. Não é
passível de censura aquele que impregna as mensagens dos espíritos com
forte dose de sua personalidade, mas o faz sem poder dominar o fenômeno ou
mesmo distingui-lo da realidade mediúnica. É tão sutil a linha divisória entre o
mundo espiritual e a matéria, que a maioria dos médiuns conscientes
dificilmente logra perceber quando predomina o pensamento do desencarnado
ou quando se trata de sua própria interferência anímica. Só depois de alguns
anos de trabalho assíduo na seara mediúnica, estudos profícuos, afinada
sensibilidade mediúnica, muita capacidade de auto-crítica e introspecção é que
o médium logra dominar e distinguir com êxito o fenômeno anímico.
Ramatis não aconselha que se procure eliminar deliberadamente o
fenômeno anímico na comunicação com as entidades, uma vez que isso
tornaria ainda mais difícil o desenvolvimento mediúnico e as comunicações
doutrinárias aos próprios médiuns, pois, os guias não desejam que os médiuns
sejam autômatos mediúnicos, ou seja, cavalos de orixá, como se diz na
umbanda, espécie de robôs acionáveis à distância, comandados pelos
desencarnados. A mediunidade é um meio de os encarnados e desencarnados
atingirem objetivos mais elevados, por isso, o médium não pode dispensar o
estudo, a educação, o afinamento e aprimoramento moral, a cultura do seu
próprio intérprete e também seu despertamento espiritual.
Para os guias, importa mais o progresso intelectual, o desenvolvimento
evangélico do seu médium, do que um resultado brilhante de sua manifestação
mediúnica. Muitas vezes o guia espera para fazer revelações do Além, para
que o seu médium, que em geral fica ansioso por se destacar pessoalmente,
procure em primeiro lugar desenvolver sua modéstia como alguém
evangelizado. O médium deverá acima de tudo aprender primeiro a caminhar
por seus próprios pés, em relação ao entendimento e a compreensão da vida
imortal e procurar ser útil ao próximo.
Segundo Ramatis, os guias preferem médiuns disponíveis ao serviço
cristão incondicional, aliado ao estudo sincero da espiritualidade. Se satisfazem
com a
Este capítulo foi escrito totalmente com base no livro Mediunismo, de Ramatis (psicografado
pelo médium Hercílio Maes).
AULA 6
MEDIUNIDADE - MÉDIUNS PERFEITOS E
IMPERFEITOS
CONTEÚDOS DA AULA: médiuns perfeitos e imperfeitos; razão da queda dos
médiuns;
BONS MÉDIUNS
PRINCÍPIOS DE UM MÉDIUM
- Fé
-Caridade
-Paciência
-Perseverança
-Disciplina
-Amizade
-Sinceridade
- Igualdade
-Humildade
-Fraternidade
Allan Kardec nos ensina que não basta ser um bom médium para estar livre das
más influências. O médium dotado de boas qualidades também pode transmitir respostas
falsas. Isto pode ser permitido pelos bons Espíritos a título de aprendizado e para que se
mantenham vigilantes, além de testar os medianeiros que com eles trabalham. Além disso,
é preciso se levar em consideração que nem sempre se conhece a intimidade das pessoas
e uma vez que somos imperfeitos, ainda não nos livramos de certas mazelas que nos
associam a irmãos semelhantes. Eis aí a razão da necessidade da análise criteriosa de
todas as comunicações, não importando por qual médium ela venha tampouco, qual o
nome a assine.
Os bons médiuns que se esforçam para bem desenvolver suas atividades, não
devem desanimar quando recebem comunicações dessa natureza. Antes, devem
agradecer a advertência, tomando o fato como precioso aprendizado e como necessário
alerta.
MÉDIUNS PERFEITOS
“O que mais importa considerar é a natureza dos Espíritos que assistem o médium
habitualmente, e para tanto, o que mais nos deve interessar não são os nomes, mas a
linguagem. Jamais o médium deve esquecer-se de que a simpatia entre os Espíritos Bons
estará na razão dos esforços feitos para afastar os maus. Convicto de que sua faculdade é
um dom que lhe foi concedido para o bem, para o cumprimento de seus carmas, não se
prevalecerá dela de maneira alguma, nem se atribuirá mérito por possuí-la. Recebe como
uma graça as boas comunicações, devendo esforçar-se por merece-las através de sua
bondade, benevolência e modéstia.”- (questão 229).
Allan Kardec nos deixou preciosas e seguras instruções em O Livro dos Médiuns.
Trata da questão com a clareza que lhe é peculiar e faz sérias advertências em seus
escritos, na Revista Espírita, sobre o assunto. No que se refere às avaliações das
mensagens, diz o codificador que nem sempre as boas intenções e a própria
moralidade do médium bastam para evitar a intromissão dos Espíritos mentirosos e
pseudo-sábios nas comunicações. É necessário pesar tudo quanto dizem os Espíritos,
passando-os pelo crivo da lógica e do bom senso, senão quisermos ser vítimas de
Espíritos levianos, diz ele. A seguir, veremos as advertências do Espírito Erasto a respeito
das avaliações das mensagens mediúnicas.
“Mais vale rejeitar dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única
teoria falsa.”
“Deve-se eliminar sem piedade toda palavra ou frases equivoca, conservando no
ditado somente o que a lógica prova ou o que a doutrina já ensinou.”
“Eis por que é necessário que os dirigentes de grupos sejam dotados de tato
apurado e de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas e ao mesmo
tempo não ferir os que se deixam iludir.”
“Se, portanto um médium, seja qual for, por sua conduta ou seus costumes, por
seu orgulho, por sua falta de amor e de caridade, der um motivo legítimo de desconfiança,
rejeitai as vossas comunicações, por que há uma serpente oculta na relva.”
“Na dúvida abstém-te, diz um dos vossos antigos provérbios. Não admitais, pois, o
que não for para vós de evidência inegável. Ao aparecer uma nova opinião, por menos que
vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da razão e da lógica. O que a razão e o bom-
senso reprovam, rejeitai corajosamente.”- (Erasto, questão 230).
Conclusão: Isto posto, CONVÉM ESTUDARMOS COM CAUTELA REDOBRADA
QUAL TEM SIDO NOSSA POSTURA DIANTE DA NOSSA MEDIUNIDADE.
A situação de heterogeneidade em que se encontram as práticas mediúnicas no
país inteiro nos dá mostra da imensa responsabilidade que temos diante do quadro que aí
está. A mediunidade para bem produzir no campo da edificação do Ser carece de médiuns
dotados de boas faculdades, mas, sobretudo de bons valores morais que possibilitem o
acesso dos bons Espíritos e menor possibilidade de ser enganado pelos maus. A primeira
condição para se obter a boa vontade dos Espíritos é a que decorre da humildade, do
devotamento e da abnegação, afirmou Allan Kardec.
Se o lado moral do médium tem grande influência na natureza das comunicações,
faz-se necessário a busca da melhoria íntima, através do exame cuidadoso de si
mesmo. Esforçando-se para dominar as más tendências, enfim, trabalhando para o alto
melhoramento de uma forma global. Dessa forma, pode ser dar sentido útil a mediunidade,
contribuindo, efetivamente e de maneira produtiva para divulgação de uma Doutrina séria,
isenta de fantasias e mitos, e que leva muitos a mudarem os rumos de suas vidas quando
em contato com seus ensinamentos.
O papel da Umbanda é a regeneração da humanidade. Os ensinamentos das
Entidades superiores só chegarão até nós através de médiuns seguros e conscientes de
sua tarefa como intermediários desse processo.
O exercício da mediunidade requer grande dose de desprendimento, humildade e
sinceridade de propósitos.
O médium, desprovido de esses sentimentos e não valorizando o esforço em
melhorar-se, estará distante do verdadeiro objetivo desde dom de Deus, que é servir com
alegria aos objetivos do Criador.
MÉDIUNS IMPERFEITOS
Comentários sobre maus médiuns:
“Toda vez que deixarmos nossa parte humana (ego) dominar o nosso lado
espiritual, cometemos o primeiro erro dentro da Espiritualidade. O segundo é
conseqüência do primeiro, pois o mundo espiritual nos dá nova chance de revermos nosso
erro, e voltarmos nosso coração para o lado certo; mas, nossa vaidade não permite que
enxerguemos e continuamos achando que somos superiores ao mundo Espiritual, aí nos
perdemos da Luz e somos facilmente um joguete das Trevas.”
SEXUALIDADE
Já foi dito que a forma de viver de todos nós deve ser comedida, sem
abusos. Pois tudo em excesso implica nas conseqüências desse excesso.
A sexualidade usada de forma inadequada pode ser utilizada pelos
espíritos menos evoluídos contra àquele que faz disso um hábito, no sentido de
que essa tipo de fraqueza abre as portas para essas entidades atuarem nos
campos vibracionais do médium, potencializando as tendências negativas
naturais do mesmo. Assim, o uso dessa energia em excesso, sem as regras
naturais, gerará graves consequências para aqueles que fazem da sexualidade
um prazer incontrolável, pois é como se fosse uma bola de neve. O médium
abusa de suas tendências negativas, isto é, aquelas que já trás de vidas
passadas em relação ao mau uso da sexualidade; sua faixa vibratória desce ao
nível das entidades menos evoluídas, que o intuem a continuar nesse caminho,
num processo de obsessão contínua, o que o desabilita frente a sua própria
capacidade de exercer adequadamente sua mediunidade, uma vez que seus
guias e protetores, obviamente, se afastam, sem que perceba. Os obsessores
realimentam os desejos do médium e o impossibilitam de “ouvir” os conselhos
dos guias e protetores, pois saiu de sua sintonia. Esse processo de
afastamento de fato se dá em todo e qualquer defeito grave do médium, não só
frente à sexualidade, pois as entidades malévolas são oportunistas. Se para os
seres deste planeta deveria ser uma recomendação pelas consequências
advindas pelo excesso de sexo em suas vidas, para o médium é um alerta.
Também se aplica aqui o fato da fragilidade dos consulentes; estes fazem
qualquer coisa para ter o seu “problema” resolvido. Não se pode aproveitar
dessa situação se envolvendo com o consulente de forma geral e ainda mais
no relacionamento sexual. Temos visto muitos chefes de terreiro terem filas de
mulheres apaixonadas a seus pés e disso tirarem vantagens pessoais.
DINHEIRO
CONSEQUÊNCIAS
CONCLUSÃO
Saber exatamente qual a vibração original de uma pessoa é muito difícil.
Isso vai se manifestando ao longo de algumas encarnações. Costuma ser identificado pelo
jogo de búzios e/ou pelo guia superior do médium no terreiro, o dirigente espiritual da
casa. O que é possível é fazer um mapeamento da vibração original dos médiuns, para
observar os possíveis posicionamentos das vibrações no eledá. Porém esse mapeamento
precisa sempre ser confirmado pelo seu guia superior ,do médium ou da casa.
O uso de uma palavra que significa “dono da cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação
existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam.
Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes
proporções. Contamos com a influência de um Orixá que cuida do equilíbrio energético,
físico e emocional de nossos corpos físicos, agindo através dos espíritos amigos que se
empenham em nossa vigilância e auxílio morais.
Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela
ação dessas energias desde o momento do nascimento. Quando nossa personalidade (a
personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais
predomina – e é a que vai definir, de alguma forma, nosso "arquétipo".
Ao Regente dessa energia predominante, definida no nosso nascimento,
denominamos de nosso Orixá pessoal, "Chefe de Cabeça", "Pai ou Mãe de Cabeça", ou o
nome esotérico "ELEDÁ". A forma como nosso corpo reage às diversas situações durante
esta encarnação, tanto física quanto emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à
personalidade e características emocionais que conhecemos através das lendas africanas
sobre os Orixás. Junto a essa energia predominante, duas outras se colocam como
secundárias, que na Umbanda denominamos de "Juntós", corruptela de "Adjuntó", palavra
latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de "OSSI" e "OTUM", respectivamente na
sua ordem de influência.
Quando um espírito vai encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono,
quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio. Tendo os
mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no
veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza (Elementais),
sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as
energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida.
A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela
vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a força
energética primária e atuante do nascimento.
Nesse período, os Elementais trabalham incessantemente, cada um na sua
respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo
humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso.
Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da
consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida
sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar
de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e
energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a
existência.
A cada reencarnação, de acordo com nossas necessidades evolutivas e carmas a
serem cumpridos, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes
nossos corpos, podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza (Elemental),
ligado a um Orixá protetor. É normalmente quem se aproxima do médium quando estes
invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo especial nas Iniciações, a
invocação dessa força é feita para todos os médiuns quando efetuam seus
Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da energia pura do seu ELEDÁ
energético e das energias auxiliares, ou "OSSI" e "OTUM.
Eledá, Ossi e Otum formam a Tríade do Coronário do médium na Umbanda.
AFINIDADES
Fonte: http://www.casaiemanjaiassoba.com.br/historiaorixas.html
Data de nascimento:
A partir desses dados é possível montar um mapa de identificação da vibração original dos
médiuns,o posicionamento das vibrações no eledá pode ser confirmada pelo seu guia
superior.
Amaci ou batismo
Significa que o médium está sendo aceito para desenvolvimento no terreiro. O
amaci fixa a vibração original do orixá no médium (que é aquela que predominava no
momento de seu nascimento) e também significa que está sendo aceito pelo respectivo
orixá. Facilita muito seu desenvolvimento.
O médium encaminhado para o batismo geralmente é aquele iniciante que começa
a manifestar seu guia ou protetor. Somente médiuns de incorporação e irradiação
necessitam fazer o amaci, na nossa casa. Facilita seu desenvolvimento, pois na medida
que é feito com as ervas, estas emitem uma vibração energética que promove a
movimentação dos respectivos chakras, fazendo-os girar, auxiliando o médium iniciante na
interação com o plano espiritual. Não se trata, portanto, de um simples ritual.
Amaci – Definições:
É feito com ervas frescas maceradas na água limpa (de cachoeiras, nascentes, etc...) que
tem por finalidade a lavagem de cabeça, devidamente consagradas e propiciatórias ao
fortalecimento do sensitivo. É realizado no chacra da coroa, e pontos de circulação de
energia nos médiuns.
é oportunidade sagrada de reencontro com os guias dentro da faixa vibratória do orixá
regente de cada um.
os orixás extraem das seivas, dos cheiros, das águas, as energias necessárias para a
vitalização dos chacras dos médiuns, fortificando sua ligação com o alto
a aplicação ritualística externa é feita pelo sacerdote e seus assistentes, mas a ligação
espiritual interna é de cada médium. Se assim não acontecer, o amaci será um mero
PLACEBO RITUAL, inócuo e sem efeitos positivos. Nenhuma valia tem um rito, seus
elementos e liturgias, se o médium internamente não tem a condição necessária de
recebê-lo satisfatoriamente.
no momento do Amaci nosso pequeno Templo se fortalece nos ensinamentos do
amoroso Senhor Jesus.
pode ser Amaci iniciático (quando é na individualidade, finalidade pessoal da pessoa com
suas entidades) ou Amaci geral (quando é no coletivo, com a finalidade de se encontrar
com aquela força vibracional da força da natureza que estiver trabalhando no ritual) ;
Amaci das guias, para proteger os médiuns; Amaci dos otas ou Okutás (pedras e cristais
de cada orixá).
É importante ressaltar que existem uma série de condutas para o amaci, conforme
os fundamentos da casa.
OBRIGAÇÕES DE CABEÇA
O cerimonial é semelhante ao do amaci, com a diferença que as ervas usadas são
as relacionadas com a linha para a qual a obrigação está sendo feita e não apenas as
ervas solares.
https://www.youtube.com/watch?v=oRYl3hoLfX0
https://www.youtube.com/watch?v=lrBCNKCXqII
AULA 8
SERES NO ASTRAL
“Entidade espiritual é todo ser desencarnado, consciente do plano evolutivo em
que se encontra. Essas entidades podem ser de vários estados evolutivos, desde os mais
adiantados aos mais atrasados. Cada um ocupa um plano próprio ou inerente ao seu
estado evolutivo”.
Nem todo ser é uma entidade espiritual, mas ainda assim ele pode transitar pelo
astral; além disso o ser pode estar encarnado ou desencarnado e pode inclusive não estar
em nenhum desses estados, sendo muitos apenas uma criação de outra consciência;
outros ainda são de natureza distinta, como por exemplo, os elementais.
Antes de citarmos cada tipo de ser que transita pelo astral, é preciso que se
compreenda que astral não é um lugar que paira sobre nossas cabeças, como pensam
algumas religiões espiritualistas. Ele permeia nosso plano físico, da mesma forma que os
demais corpos ou veículos de manifestação da consciência humana, o chamado setenário.
Fazem parte desse setenário, o quaternário inferior (onde se encontram os corpos mais
densos, como o físico e astral, por exemplo) e o ternário superior (onde se encontram os
corpos mais sutis da parte divina do homem).
Falando de uma forma simples, o plano astral nada mais é que um estado de
consciência do homem. Poderíamos citar o conhecido exemplo de que cada homem cria
seu próprio “umbral”. Isto é, os meus monstros não são os seus monstros; os meus medos
não são os seus medos; as minhas alegrias não são as suas alegrias; meus conceitos de
felicidade, tristeza ou excitação tampouco são os seus.
Quando se fala numa cidade espiritual, como por exemplo a conhecida Nosso Lar,
não se deve entender que ela flutue, ou flutuasse, sobre a cidade do Rio de Janeiro, como
se diz de uma forma até certo ponto ingênua. Ela é plasmada, realimentada, a cada
instante, pela vontade consciente das milhares de entidades que se encontram no astral,
vibrando de forma a direcionar energia e matéria astral para a manutenção de edifícios e
tudo mais que nela se instalou, unidas que são essas entidades pelas mesmas crenças,
desejos e sentimentos. Semelhante atrai semelhante.
Acreditamos que esses conceitos de que o astral é algo que está acima de nós,
enquanto encarnados, vêm das antigas crenças sobre céu e inferno, onde o céu era o
paraíso que planava nas alturas e o inferno um local situado nas profundezas da terra. De
fato os planos coexistem no mesmo espaço, como quando estamos em nossa casa
ouvindo nosso rádio. Não vemos as ondas de rádio que chegam, mas elas estão lá,
ocupando o mesmo espaço que nós, sem que um tipo de matéria atrapalhe a outra e mais,
sem que uma se aperceba da presença da outra. Assim como nós achamos que Nosso
Lar é um mundo maravilhoso nas alturas, muito distante e inacessível, os seres que lá
estão, em sua maioria, também acham que estão longe de nós. Aproveitando o assunto de
que tudo apenas se passa em diferentes estados de consciência, poderíamos voltar a falar
brevemente da comunicação com o mundo astral, pois muita confusão existe a esse
respeito.
Os processos das ditas “incorporações” e irradiações, são interações entre mentes
com a formação de “ilusões”, associadas a influencias físicas. A interação mental pode
ocasionar influências no corpo do médium de vários níveis, desde o comando, passando
pelas visões, audições e sensações induzidas, até as intuições. As informações captadas
pelo médium são transferidas para o cérebro que processa a informação em sintonia com
a sua mente e, posteriormente, através do processo de expansão mental transmite para o
ser desencarnado que os transforma em seu meio de entendimento que não é físico, não é
cerebral.
Este é apenas um exemplo de quando um encarnado pensa estar falando com um
desencarnado numa comunicação mediúnica, por exemplo. O mesmo se passa quando o
médium espera receber o pensamento do desencarnado pronto, como se fosse um
pacote. O processo de comunicações (nos dois sentidos) só pode ocorrer de forma
“interativa” quando existe consciência intelectual das partes. Um ser desencarnado sem
consciência de seu estado ou sem o conhecimento dos processos de interação com a
expansão mental (devido as diferenciadas formas de como se processa o pensamento e a
tênue expansão mental do encarnado) não tem a habilidade de se comunicar com os
seres encarnados, tendo no limite a comunicação dos sentimentos que se processa de
forma espontânea e pode ser muitas vezes mais forte que a comunicação induzida.
Muitas vezes o que o médium pensa ser um pensamento, nada mais é que a
captação desses sentimentos, que são por ele traduzidos em palavras, o que torna a
comunicação com os seres do astral muitas vezes perigosa em sua veracidade. Por isso a
comunicação mediúnica de alto nível depende também do estado moral do médium, além
de treinamento intenso e disciplinado, para que ele possa distinguir pensamentos de
simples captações, que possam se passar por verdades inquestionáveis que escravizam
ou iludem.
Não vamos acreditar que as comunicações são para ajudar o mundo; isto é pura
arrogância. Somos pequenos demais para assim fazê-lo. Se conseguirmos nos ajudar já
teremos realizado um grande feito. O Universo é tão sábio que permitindo nos ajudar
estaremos ajudando o próximo. Agora colocamos toda complexidade da comunicação
entre nossos estados de consciência de nossos “corpos” e entre outros seres.
Encontramos uma rede complexa e cheia de diversas interpretações, passíveis de erros,
desvios e perturbações. Precisamos compreender e aceitar as difíceis e falhas
comunicações entre os “mundos”. O conhecimento humilde desta situação nos levará a
uma necessária analise crítica dos processos mediúnicos, enormemente vulgarizados e
utilizados como sabedorias a prova de contestações. Se nem os homens da terra
conseguem transmitir suas idéias, quanto mais falando com outros níveis de consciência.
TIPOS E SERES ASTRAIS
1 – Astrais Humanas:
a) encarnadas
- pessoas dormindo.
- estudantes de escolas iniciáticas desdobrados.
- mestres e discípulos.
- magos negros e discípulos.
b) desencarnadas
- mortos normais.
- suicídas e mortos violentamente.
- sombras (cadáveres astrais deixados para trás quando uma entidade
desencarnada passa do plano astral para outro superior, com matéria mental aderida se
desintegrando). São semelhantes ao corpo físico. Podem ser vitalizadas por adeptos, etc,
para outras utilizações.
- cascões (cadáveres astrais quase totalmente desintegrados).
- cascões vitalizados (cascões vitalizados e usados por magos negros para suas
magias).
- vampiros e lobos astrais (são raros; só existem em países com rastros da 4a raça
raiz, a Atlante; por exemplo, a 7ª sub raça, a Mongólica, de onde se originaram os
japoneses).
- magos negros e discípulos esperando encarnação.
- nyrmanakayas (seres que não precisam mais reencarnar mas abdicam de migrar
para planos superiores porque do astral é mais fácil ajudar o ser humano).
- guias (caboclos, pretos velhos e crianças); habitam planos superiores e projetam
corpo de ilusão no astral Criam quantos corpos de ilusão desejarem (que destroem depois
dos trabalhos para não deixar cascão).
- protetores (caboclos e pretos velhos; criam um corpo de ilusão permanente,
geralmente tipos humildes para se identificarem com consulentes mais simples, embora
não precisem mais disso).
- auxiliares invisíveis (cuidam dos corpos de ilusão dos protetores, para que não
sejam utilizados por outras entidades).
- exus: Agente mágico universal. Servem de veículo para a magia.
2 – Astrais Não-Humanas:
- formados conscientemente:
mesmo processo de criação (por magos negros ou brancos)
↓
modela formas reais com existência real no astral (pode existir por anos ou séculos)
↓
atua independente do criador (num segundo momento)
↓
Ex: diabo cristão / compadres e comadres
- artificiais humanos:
(Kama rupas) Criados na Atlântida pelos magos vermelhos (que são os chamados magos
brancos menores)
↓
usavam desencarnados para combater a magia negra (atrasando sua evolução; mas eles
ganhavam créditos quando liberados)
↓
depois suas sombras (que são astrais humanos mortos) eram magnetizadas e vitalizadas (e
utilizadas pelos mesmos magos vermelhos para também combater a magia)
↓
hoje algumas dessas sombras são os artificiais humanos (mas utilizadas pelos magos negros)
Definição
Os Orixás são os grandes arquitetos siderais ou construtores de sistemas solares e
nós, seres humanos, devemos a eles nossa evolução intelectual e física.
São também chamados de Hierarquias Criadoras e se ocupam da construção do
Universo.
É preciso saber que orixás não são espíritos e portanto não podem incorporar os
médiuns.
Orixás são divindades e também conhecidos como os Mensageiros do Senhor ou
Luz do Senhor ou ainda As Sete Emanações do Senhor.
A origem do nome Orixá vem da palavra Purushá, do idioma sânscrito, o idioma
sagrado que deu origem a todas as línguas, em sua raiz.
Os nomes sagrados de cada orixá foram totalmente perdidos e os nomes que hoje
conhecemos são resultado da corruptela dos nomes originais (com a exceção de Yori e
Yorimá) e cada um têm um significado específico.
Os nomes dos sete orixás e seu significado esotérico:
Os orixás são em numero de sete, a saber:
- Oxalá – a imanência de Deus
- Ogum – o fogo da salvação
- Oxossi – o caçador de almas
- Xangô – o comandante das almas
- Yemanjá – a mãe do mundo
- Yori – relação com a lei divina
O Triangulo fluídico
Observações:
- É preciso que se entenda que a forma que as entidades se manifestam (caboclos,
pretos velhos e crianças), não representam sua identidade real ou original. Isto quer dizer,
por exemplo, que entidades que se manifestam como CRIANÇAS, na verdade são
Nyrmanacayas e não crianças no sentido cronológico de idade. São entidades de alta
evolução, como já citamos anteriormente, que são chamados de crianças no sentido
daquele que renasceu para o mundo espiritual.
- Os que se apresentam como PRETOS VELHOS, por exemplo, são geralmente os
grandes magos do oriente.
- No triângulo da forma temos então:
- Caboclos representam a simplicidade.
- Pretos velhos representam a humildade.
- Crianças representam a pureza
Observações
• Os chefes de legião (ou orixás menores) geralmente não se manifestam através
da mecânica incorporação ou irradiação. Só mesmo através da comunicação mente a
mente. Se desdobram em sete, e isto significa que abaixo dos 7 chefes de legião de cada
linha, estão 49 entidades, de hierarquia imediatamente inferior, com os mesmos nomes,
que são os chefes de falanges. Abaixo deles estão os guias, em número de 343. E abaixo
deles estão os protetores, em número de 2401. Para cada linha. Guias e protetores se
manifestam sob os mais variados nomes.
• Obs. Não é incomum vermos algumas entidades se manifestarem com os
mesmos nomes de chefes de legião, por exemplo, quando seu conhecimento demonstra
obviamente que não o são; isto se dá, geralmente, apenas como uma forma carinhosa de
manifestação ou por desejo inconsciente ou não do médium. Todos estão fazendo sua
caridade.
• Isto quer dizer que o mesmo caboclo Pena Branca, por exemplo, que se
manifesta num centro, não precisa ser , necessariamente, aquele que se manifesta em
outro.
• Além dessas entidades, estão aquelas que fazem parte de agrupamentos,
enfeixadas nas diversas linhas, com um número ilimitado de entidades. Os agrupamentos
mais conhecidos são os agrupamentos das Almas (conhecido como Linha das Almas),
enfeixados nas linhas de Xangô e de Yorimá e o agrupamento do Oriente (enfeixado na
linha de Oxalá).
Guias e protetores
• Os guias podem se apresentar com vários corpos de ilusão e os protetores
apenas com um único corpo de ilusão. Corpo de ilusão é a forma plasmada pela entidade
para se manifestar. Por exemplo, uma entidade que se manifesta na umbanda com o
nome de Pai Benedito, pode se manifestar no Kardecismo, por exemplo, com o nome de
dr. Fulano de Tal, e assim por diante.
• Obs. É interessante notar, quando se fala em corpo de ilusão, que cada vidente,
vai “ver” ou ouvir, compreender ou deduzir, aquilo que já acredita, ou melhor falando,
aquilo que já é um engrama* registrado em seu cérebro. Por exemplo, num dia de
caridade de caboclo um consulente chamou um dos médiuns da casa e, maravilhado,
confidenciou sobre os belos índios que se encontravam trabalhando com os médiuns. O
mesmo médium ao olhar para a mesma corrente de trabalho via, no entanto, apenas
sacerdotes e magos, paramentados com seus trajes tradicionais auxiliando na assistência
dos consulentes.
Engrama: quando vemos um gato, reconhecemos imediatamente que aquilo é um
gato, pois já temos registrado o engrama “gato” em nosso cérebro. Mas, se nunca
tivéssemos visto um gato, ao vermos o animal, ficaríamos pensando do que se trataria. Da
mesma forma que se o engrama caboclo está registrado como um silvícola, ao nos
depararmos com um, vamos reconhece-lo de acordo com o registro que já temos. Por isso
o acúmulo de cultura, altera os engramas e nossa capacidade, inclusive de
desenvolvimento mediúnico. Os registros podem ser sensoriais ou culturais. Quando
lemos um livro compreendemos a história e montamos o cenário de acordo com nossos
engramas, isto é, de acordo com os registros que já temos. Por isso, é preciso cuidado
com aquilo que você acha que está vendo, pois pode não corresponder à verdade. •
Os guias são entidades que estão encerrando praticamente seus compromissos
cármicos (podem ter ainda algum resíduo de carma – muitos já são o que chamamos de
Nyrmanacayas, isto é, entidades que já esgotaram totalmente seus carmas).
• Os protetores são entidades que ainda tem pela frente de 2 a 4 reencarnações.
• Chefes de legião e chefes de falange não incorporam.
• É importante esclarecer que muita gente confunde entidades auxiliares não
enfeixadas na síntese do movimento da umbanda com guias e protetores, como é comum
acontecer no kardecismo, por exemplo, onde qualquer espírito bondoso que se apresente
na mesa de intercambio, ou até mesmo parentes de trabalhadores da casa nas mesmas
condições, são chamados de protetores. O pior é que o mesmo se dá com entidades
malévolas que vêm às casas de umbanda para atrapalhar ou brincar e muitas vezes
conseguem, até com facilidade (lembrando sempre que entidades trevosas, muitas vezes,
têm os mesmos conhecimentos de entidades de luz e sabem também falar com palavras
doces), se fazer passar por guias ou protetores. A diferença não está, portanto, no que
eles dizem de forma geral ou na forma como dizem, mas no conteúdo do que dizem, isto
é, naquilo que podem induzir médiuns ou consulentes a pensar ou fazer. Isto é, a parte
moral de sua fala. É preciso pois atenção de médiuns e cambonos, pois um guia ou
protetor verdadeiro nunca pedirá que alguém faça ou pense qualquer coisa que vá contra
aquilo que a umbanda acredita (por exemplo: fazer o médium beber ou pedir um sacrifico
de animal ou qualquer ato que implique numa atitude não amorosa, etc). Nunca esquecer
ainda que a entidade de luz jamais inferirá no carma do consulente.
ORIGEM
No início, o baixo astral era povoado por seres negativos, muitos vindos de outras
dimensões, ou planetas, com a crescente involução do planeta, ou seja, guerras, racismo,
perseguições etc., com o aumento dos sentimentos negativos, ódios, raiva inveja etc., esta
fileira foi aumentando.
No caso especifico da linha da Quimbanda, acredita se que no caso dos Exus
trabalhadores da faixa chamada Umbanda, a Quimbanda , começou como Quiumbanda,
ou kiumbanda, originou-se das batalhas, das perseguições travadas pela ganância,
exemplo, a Pagelância , culto aos ancestrais, e rituais praticados pelos índios, que foram
perseguidos pelos brancos, que invadiram ( eles dizem que descobriram), suas terras, os
negros africanos, (candomblé) perseguidos pelos brancos, que os escravizaram, tirando-
os de sua terra amada, onde muito eram Reis, fortes guerreiros valentes, sacerdotes de
suas Religiões e seitas; os brancos por sua vez, sentiam-se ameaçados, e melhores que
as outras duas raças.
Estes quando desencarnavam, cheios de ódios, e sentimentos de vingança, não
conseguiam enxergar nada além de sua sede de vingança, foram de juntando no baixo
astral, ganhando forças, no ódio crescente na Terra, formando assim uma corrente
negativa, a chamada Kiumbanda, com o passar do tempo, esta fileira continuou a ser
engrossada por todo aquele que se julgava “mau”, não merecedor da Luz.
Mais tarde por influência do Astral Superior, e seus incansáveis trabalhos na busca
da evolução destas almas, formou-se a Quimbanda, onde aqueles que aceitaram, a luz, ou
a busca por esta luz, começaram a trabalhar nos ajustes dos karmas, seus e de
outras almas, também foi “colocado” no meio destes, almas mais evoluídas para que
pudessem orientá-los , e assim, separou as correntes, a quimbanda ou Kimbanda, é
formada pelos Exus, trabalhadores da luz, ou seja seres que aceitaram ajuda, e que
buscam evolução ,( e de todo não eram tão maus assim, como acreditavam) mas não
estão fora da Lei de ação e reação, tudo que fizerem lhes é cobrado, bem como quando
estão em trabalho na Umbanda, estão sobre os olhos da Lei, assim como todos nós.
Por trabalharem nos ajutes kármicos é que os Exus são considerados executores
da lei do karma.
A linha de Exus é uma linha independente, assim como Ibeji,(Yori-crianças), mas
engloba-se no Plano número 1 da Umbanda, através do qual tem acesso aos planos
positivos, por mérito e evolução, conseguidos através do trabalho junto a humanidade.
A Quimbanda, é uma linha paralela á Umbanda, pode se dizer então; que ‘tudo “é
Umbanda, são linhas que se completam, que caminham juntas, uma não existe sem a
outra, uma é a paralela ativa, outra a paralela passiva, esotericamente, entendesse que a
paralela ativa seja Umbanda, e a paralela passiva é a Quimbanda, na verdade tudo faz
parte da Umbanda, inclusive a Quimbanda , onde atuam os Exus. Isto faz com que se
conclua que todo o espirito que recebe a denominação de Exu atua na Quimbanda,
portanto são Exus da Umbanda, Exus da Lei. É importante não confundir eguns,
zombeteiros, e mistificadores, com Exus. Exu é espírito trabalho da luz, é a Polícia de
Choque da Umbanda, é quem cobra na hora e também é quem tem maior ligação
com os seres encarnados.
Quando estudamos a origem cósmica da umbanda, vimos que juntamente com o
espírito venuziando Thamataé (Cabococlo das 7 Encruzilhadas) veio para a Terra o seu
irmão gêmeo, Kalami, o qual foi responsável por comandar os Agentes Mágicos (exus),
usando como veículo um exu guardião (Exu das 7 Encruzilhadas) para se comunicar a
través da mecânica da intuição. Kalami governou anteriormente a cidade das pedras,
Itaoca, onde a magia negra grassava em profusão, sendo o local depois conhecido com o
nome de Sete Cidades, cujas ruínas permanecem até hoje no estado do Piaui.
Kalami, cujo nome esotérico significa “A serpente da Sabedoria da
Tríplice Potencia” se tornou uma lenda, um dos muitos deuses dos antigos,
como por exemplo Hermes, no Egito, que ninguém mais era que Toth, o
venerável espírito oriundo de Óriun, que comandou a migração dos atlantes
para o Egito, ou Manco-Capac nos Andes, que era um dos companheiros de
Thamataê, quando de sua vinda para o planeta com seu mestre Aramu-Muru; e
como eles, muitos outros.
Na antiga Atlântida, Kalami e Thamataé vieram com a missão de fundar
os primeiros Templos de Luz na parte que restou do continuente Lemuriano
(hoje África).
Quando o astral superior organizou a volta da Aumbandan, a Umbanda,
no Brasil, Kalami manifestou-se como Exu das 7 encruzilhadas, ligado ao Orixá
Oxalá, que veio em auxílio ao seu irmão Thamathae (Caboclo das 7
Encruzilhadas), para organizar o trabalho dos Agentes mágicos.
RESUMINDO...
Definição
O ponto riscado é uma “ordem” escrita a uma série de entidades. Quando um
médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com
ela trabalha, ou outra, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado,
dependendo do merecimento do consulente e da ética do médium.
Os pontos riscados obedecem à vibração original ou flecha, da qual falaremos a
seguir.
Tudo começa com 1 simples ponto (1 ponto sozinho nada produz em termos de
magia, mas vários pontos geram uma linha e várias linhas fazem um ponto riscado).
Todavia é importante saber que o ponto riscado não produz nenhum tipo de magia
se não for impulsionado pelo pensamento.
Muitos médiuns acreditam que podem simplesmente riscar o ponto e que as
entidades vão fazer tudo por ele. Vemos em muitos centros de umbanda médiuns riscando
pontos que de fato nada têm a ver com os princípios dos pontos riscados.
É possível que em alguns casos a espiritualidade considerando o merecimento do
consulente e o desconhecimento bem intencionado do médium, além de seu real desejo
de manipular forças amorosas para aquele consulente, promova o necessário para o
auxílio. Não se engane todavia o médium achando que está promovendo magia com
pontos sem os elementos básicos dos quais eles se compõem.
Os sinais aqui apresentados são os chamados sinais positivos, que propiciam
apenas magia branca, digamos assim. De forma que não adianta a ninguém tentar fazer
outro tipo de magia usando estes sinais.
Breve consideração teosófica
Entendimento inicial do ponto
• (ponto) • Deus – Ativo, Unidade , Energia absoluta
( • ) Natureza, Passiva, A divisão, Reflexo da Unidade, Ser Reflexo ,
Sinais grafados
Explicações adicionais
Pode –se observar que as entidades podem ser “cruzadas” com outras linhas.
Exemplo , caboclo da linha de xangô cruzado com a linha de obaluaye, terá
grafado ao longo da Flecha tanto a Raiz de xango (a linha original) quanto a de obaluaye
(linha com a qual é cruzado). Ser cruzado significa que trabalha nas duas vibrações.
Naturalmente uma entidade dessa hierarquia pode trabalhar em qualquer linha, mas
originalmente trabalha nas duas. Ele poderia também ter grafado as duas Flechas com as
duas Raízes, uma cruzando sobre a outra.
Outras informações.
As entidades podem ainda ser “ligadas” com outras linhas. Estar “ligado” com
outra linha significa que a entidade trabalha, eventualmente, junto com a outra linha,
dependendo da necessidade do trabalho. A Flecha da linha não original à qual a entidade
está ligada. É grafada ao lado da original, em tamanho menor. Esta é apenas outra forma
de se identificar. Poderia grafar três, por exemplo, ou ainda grafar uma virada para a
direita, como deve ser originalmente quando a entidade grafa apenas uma Flecha, e outra
para a esquerda.
* Normalmente que cada médium recebe duas, no máximo três entidades (as
demais geralmente são corpos de ilusão das demais), ou seja ,desdobramento da
vibração, Exemplo: se o caboclo Guia achar necessário em um atendimento trazer a
Vibração de outro, traz desdobrando a vibração, Isto no caso da entidade atuar no nível
de Guia.
Alguns casos , o médium ser desenvolvido para trabalhar , abrir frequência com 7
orixas, (mas, não é comum)
O Caboclo das 7 Encruzilhadas, por exemplo, o fundador da umbanda,
manifestado exclusivamente no médium Roger Feraudy durante muitos anos (depois de
Zelio, claro, ver História da umbanda), apresentava-se com vários corpos de ilusão, como
Caboclo Anhangá (na vibração de Xangô), por exemplo, ou ainda como Simeon, o mago,
entre outros, dependendo da necessidade da tarefa a ser realizada.
Mandalas:
Constituídas de um desenho circular, aonde no seu interior vemos formas e figuras
variadas. É uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o
Cosmo. No interior da Mandala temos sempre um ponto central, que representa sua
essência, e dele partirão todos os demais elementos. Esse ponto representa Deus
(consciência Universal, Deusa, universo cósmico)do qual partiu todas as coisas existentes
no planeta. Existem dois tipos de mandala, mandala aberta, e fechada.
Mandala aberta:
A ação da Mandala aberta é ampla e vasta, envolve a todos e a todo o terreiro.
Dentro de um terreiro normalmente esse tipo de ponto só é riscado pelo Pai ou pela Mãe
espiritual, porque nesse caso está expandindo a energia para todos.
Mandala fechada:
A ação da Mandala fechada, é a ação concentrada, delimitada e limitada, a
entidade neste caso cria um verdadeiro campo de força, usado em solicitações específicas
e nos pontos identificatórios.
Na Mandala são colocados elementos simbólicos ancestrais, ao desenhar uma
mandala, ou seja, ao ser riscado um ponto, é criado um instrumento sagrado.
Pemba:
A pemba é uma pedra de calcário, que nossos guias utilizam para riscar seu o
ponto de energia de acordo com a sua vibração. Ela é parecida com um giz, e pode
apresentar várias cores de acordo com a vibração ou linha da entidade.
A pemba consagrada pode ser ralada e utilizada para cruzar o ambiente e filhos de
santo. Desta forma ela é soprada nos pontos cardeais do ambiente para que se de a
firmeza, ou sobre o ori (chacra coronário) para dar firmeza e assentar energias.
Símbolos e cores:
Todos os Símbolos partirão de um ponto no interior da Mandala. Os símbolos e as
cores da Mandala criam a força que define a ação vibracional da Mandala (Ponto riscado).
AULA 12
DESPACHOS E OFERENDAS
DEFINIÇÃO
DESPACHOS: é uma espécie de magia, que podemos usar para fins de
magia dirigida, positiva ou negativa (Feraudy)
OFERENDAS: é um presente, uma oferta aos Orixás para captar
vibrações, ou melhor, para harmonizar vibrações (Feraudy).
HISTÓRIA
O ato de realizar oferendas é um costume universal muito antigo, que
não se sabe ao certo quando ou de onde se originou. Desde sempre o homem,
em diferentes lugares e momentos históricos, no intuito de buscar soluções
para os seus conflitos, fazia oferendas às forças e aos poderes superiores,
pedindo em troca alguma forma de auxílio para seus problemas.
Com o passar dos tempos, cada povo, cada religião se desenvolveu e
evoluiu sua forma de ofertar, criando rituais coletivos em locais, dias e horas
marcados, no intuito de receber algo de bom como retorno.
Os povos africanos e indígenas dos quais se originaram o culto da
Umbanda, não foram diferentes disso.
No seio dos escravos havia muitos Seres Espirituais abnegados que,
com paciência e persistência, transmitiam bom ânimo aos seus iguais,
incentivando-lhes a resignação e a tolerância. Mas a verdade é que nem todos
aceitavam esses valores. A grande maioria jamais se conformou com o peso
das algemas e reagiu com ódio, sangue e violência, como também utilizaram-
se de suas práticas religiosas, que já estavam deturpadas há milênios,
degenerando-as ainda mais para a prática aberta da magia como agressão,
violência, sangue e morte. Assim é que evocavam tudo que havia de mais
escuso no submundo astral (kiumbas), como também nas zonas abismais,
através de um baixo sistema mágico-vibratório, nas tão propaladas oferendas
ritualísticas que utilizavam. Assim, a vingança se organizava de forma física e
astral, perseverando o conflito racial nos dois planos da vida.
Os povos indígenas também tinham sido oprimidos pelos brancos, e
muitos reagiram de forma idêntica aos seus irmãos negros. Assim é que o
negro africano aportado no Brasil, em comunhão com as nações indígenas
completamente degeneradas em sua cultura, inclusive no setor religioso,
firmaram seus protestos na luta pela liberdade, nos seus sentimentos e
desejos, através de seus ritos religiosos.
Dessa fusão surgiram e permaneceram praticamente até os dias atuais
os mais variados ritos, os quais refletem os sentimentos e ideais de seus
fundadores na época, nem todos com ideias e sentimentos nobres. A maioria
desses ritos já amalgamados e sincretizados tinham como base sentimentos de
ódio e vingança, que se consubstanciariam nas práticas mais baixas da magia,
na própria magia negra em ação, alimentada com um baixíssimo e agressivo
sistema de oferendas.
O uso de animais presente em rituais desde tempos remotos como
oferendas, foi deturpado por muitos seguidores dos cultos
africanos. Muitos africanos originalmente tinham conceitos metafísicos e
esotéricos da mais alta escola iniciática que, infelizmente já perderam-se há
muitos milênios. Inicialmente usavam o sangue vermelho animal, por exemplo,
sem sacrificá-lo e vibrava esse sangue, numa determinada Lua, sobre o ori
(cabeça) do indivíduo, fazendo então uma transferência de elementos vitais,
que era o axé, tudo relacionado com os Elementares e os elementos radicais
da Natureza, tais como: o fogo, a água, a terra e o ar. Era o único ritual em que
se usava o sangue animal vermelho e assim mesmo sem sacrificá-lo, e não
para louvar Orixá ou "assentar Orixá" ou qualquer outra Entidade sobrenatural,
quer seja no mundo físico ou astral.
Porém, os Cultos de Nação Africana, de há muito não praticam esses
puros e reais ritos iniciáticos. Infelizmente inverteram-nos e interpolaram-nos e
essa Tradição foi postergada. Foi a má interpretação de alguns homens
associada à intenções de usar a magia com finalidade de violência, ódio e
vingança que deturparam o uso ritualístico das oferendas, passando a fazer
uso desenfreado e negativo do sangue e da matança de animais.
PRINCÍPIOS
Segundo Norberto Peixoto, no Brasil é muito comum
observarmos o acúmulo de oferendas nas ruas, esquinas, praças, praias e
outros locais públicos. A legislação do estado do Rio Grande do Sul protege
esse tipo de oferenda, em função da defesa da liberdade religiosa.
É sabido que há diferenças entre os cultos de Umbanda,
Candomblé, Batuque entre outros cultos de matriz afro. Mas, infelizmente, há
muitas pessoas que se dizem umbandistas e fazem oferendas em locais
externos. Acabam assim contribuindo para que as pessoas que não tem
conhecimento julguem pejorativamente esse ato e os atribua aos umbandistas
de modo geral. Quanto em verdade sabemos que é fundamento da Umbanda
não realizar despachos em encruzilhadas, com animais mortos, poluindo os
espaços públicos.
Norberto Peixoto nos traz importante questionamento sobre esse
aspecto: “Como que essas religiões, que defendem e cultuam a natureza,
fazem esse tipo de coisa? “ A questão é que o problema não são as religiões e
sim as pessoas que praticam, sem conhecimento esses atos, denegrindo a
imagem da Umbanda.
A Umbanda defende o culto ao Orixás sem denegrir a natureza,
sem polui-la. Não se usam materiais poluentes como plástico, vidro, papel,
fitas, laços. Apenas aquilo que pode ser degradado naturalmente. Além disso,
procura-se respeitar os limites das outras pessoas, não agredido nem
violentanto consciências ou o espaço que é de todos.
As oferendas junto a natureza seguem o princípio de que essas
ofertas sejam compostas de energias primárias dos quatro elementos. A ideia é
restituir à natureza aquilo de que se está precisando para refazimento, para
recomposição do equilíbrio mediúnico, e assim mantendo respeitosamente a
hormonia da natureza doadora. A simples presença junto a natureza já seria
suficiente para tonificar o homem. Na verdade, as oferendas são um
mecanismo de auxílio válido que serve de apoio externo para um intercambio
magístico com os elementais. A força mental das invocações no momento da
oferenda é que acessa a assistência amorosa dos bons espíritos, que utilizam-
se da energia pranica dos objetos oferendados para harmonizar a egregora
coletiva ou o objetivo oferendado.
Nenhuma oferenda deve agredir a Natureza, sob qualquer aspecto (daí, também, a
Umbanda não trabalhar com sacrifícios). Portanto, não devemos deixar garrafas, lixo,
material que a Natureza não absorva etc.
A verdadeira oferenda é uma restituição de energias, o que equilibra o indivíduo e
lhe ativa várias funções.
Outra questão importante a ser esclarecida é que Umbanda não
recorre a sacrifício de animais, nem ao uso de sangue. Entendemos que tais
práticas são legítimas de outros cultos. Respeitamos e compreendemos esta
prática. Entendemos que, em alguns casos, muitos curiosos se dizem
praticantes do ritual africano, mas dele não conhecem absolutamente nada,
fazendo com que muitos acreditem que os rituais de nação são bárbaros e fora
de propósito. Os que assim pensam é porque, com certeza, não estiveram num
ritual de nação seleto; viram sim é misturas em cima de misturas, repletas de
deturpações, algumas até absurdas, que são sim pontes de ligação com o
mundo trevoso, com seus kiumbas, arregimentados pelos sorrateiros e não
menos frios e calculistas magos-negros do reino da Kiumbanda.
Embora esses agrupamentos sejam pontes para o baixo astral, de todas
as formas a Corrente Astral de Umbanda está interpenetrando lentamente
esses subúrbios avançados do submundo, na expectativa de frenar sua ação.
Não somos a favor das matanças, ebós, obis e orobôs dos Cultos de Nação
Africana, mas não podíamos atribuir a eles fardos que não lhes são devidos.
Acreditamos que tudo tem uma razão de ser e existir; assim, acreditamos que o
Culto de Nação atende aqueles que ainda estão presos karmicamente ao seu
tipo de ritual, que ainda necessitam deste tipo de prática, por interpretarem que
a religião é assim. Entendemos que essa é a forma que eles entendem a
religião. Nós compreendemos diferente. Mas o que nos interessa no momento
são as oferendas na Sagrada Corrente Astral de Umbanda que existe sim, mas
para movimentos de forças mágicas, nunca com o uso de animais, vísceras ou
sangue. A oferenda na Umbanda é mágica. Procuram-se elementos básicos,
pois interessa-nos sua repercussão no plano etérico e astral, como também a
movimentação mágica que vem pela evocação dos elementares, os ditos
Espíritos da Natureza.
Pelo exposto, concluímos que a oferenda é inerente à movimentação
das forças mágicas e essas são movimentadas através dos elementos radicais
da Natureza, que se associam aos sólidos, líquidos, gases, éteres, etc.
Também movimentam e atraem a corrente de Elementares, Seres Espirituais
que não encarnaram ainda uma só vez sequer, e que estagiam nos reinos da
Natureza, sendo que, em última análise, as oferendas estão diretamente
ligadas aos Elementares, que podem ser serventias de um Caboclo, Preto-
Velho, Criança e mesmo de um Exu Guardião, que também sabe como
movimentá-los.
A prática de sacrifício de animais seria um contra senso, pois
Umbanda é amor, cultua as forças da natureza, honra tudo que é vivo. Seria
imcompatível seifar uma vida e ao mesmo tempo fazer caridade, que é a
essência do praticar amoroso que norteia a umbanda.
É muito importante distinguir as oferendas comuns na umbanda,
ligadas com a magia da natureza, dos despachos de encruzilhadas, que
alimentam o astral inferior, em processo simbiótico vampirizador, fruto dos
interesses mundanos de médiuns macumbeiros que a tudo resolvem para seus
consulentes, com vistas a ganhar dinheiro com seus trabalhos. Esses
despachos não tem nenhuma ligação com a Umbanda. Esse tipo de despacho
é recebido por kiumbas, geram carma negativo para as pessoas que os
solicitaram e para o médium que doou energia para fazê-lo. Interferem
negativamente no livre arbítrio de quem é endereçado o trabalho e, portanto,
não tem conexão nenhuma com o que se prega na umbanda. A umbanda
respeita livre arbítrio, o merecimento individual.Não pratica oferendas nem
despacho que possam prejudicar o próximo.
Cada planta, fruta ou bebida emana certo tipo de energia através da cor,
do nutriente ou do magnetismo do material usado.
As frutas são elementos essencialmente vitais, sendo carregadas de prana ou
éter vital.
As bebidas, inclusive as bebidas alcoolicas, são providas de elementos
voláteis ou aéreos, e também possuem equivalência de éter refletor (um tipo de
estado da matérica etérica).
As velas são compostas de elementos fixadores, ao mesmo tempo que são
potentes catalisadores da ideia e dos desejos. Enquanto perdurar a vela, os
mesmos são amplificados e repetidos incessantemente. O elemento ígneo-
aéreo representado pela queima do fumo, através de charutos, condensa as
ideias, que logo atingem o éter químico (outro estado da matéria etérica),
desencadeando os processos de transferência, que em resumo refletem a
oferenda. O número, a cor e a disposição geométrica das velas são de suma
importância, caracterizando e direcionando vibrações. Assim, para efeitos
espirituais, são utilizadas número de velas ímpares; para efeitos materiais,
velas pares, sempre harmonicamente dispostas e nas cores que vibrem com as
intenções da oferenda ritual e para o orixá correspondente.
As flores são elementos abundantes em prâna, sendo também fonte de
substâncias etéricas, as quais são esparramadas e formam o substrato etérico
que conduz a ideia e desejos, que encontram ressonância no plano astral, se
refletindo sobre o plano etérico potencializado e ativando certas energias que
encontram realização no plano denso da vida.
Modo de Preparo:
Junte tudo isto num alguidar feito com o barro da resignação e
determinação e venha para o terreiro.
Coloque em frente ao Gongá e reze a seguinte prece:
REFERÊNCIAS
Protosíntese Cósmica (Rivas Neto)
Umbanda essa desconhecida (Roger Feraudy)
Exu o poder organizador do caos (Norberto Peixoto)
Umbanda de A a Z (Norberto Peixoto)
Blog https://estudodaumbanda.wordpress.com/2009/02/27/9-as-
oferendas-na-umbanda/
Texto de Rogerio Malena (Médium trabalhador da C.E. Caboclo Urubatan)
AULA 13
Linha do Oriente
A Linha do Oriente foi formada no plano astral há muito tempo atrás, ela
é anterior à própria Umbanda. Ela é um agrupamento de seres divinos, mestres
ascencionados e espíritos iluminados.
Neste agrupamento chamado de “Grande Oriente Luminoso ou Círculo
Luminoso do Grande Oriente” estão muitos irmãos atlantes, lemurianos, celtas,
persas, incas, astecas, peregrinos, instrutores, magos, budistas, indianos,
tibetanos, espíritos das mais antigas e diversas civilizações do planeta. Este
agrupamento é o sustentador de várias religiões e formas de atuação
espirituais em benefício dos seres humanos em evolução.
A Linha do Oriente guarda todo o conhecimento de todas as civilizações
que aqui viveram, sobre todas as religiões, as tecnologias, as ciências (das
naturais às medicinais e às nucleares), de todas as formas de Magia, enfim,
todo o conhecimento relacionado à espécie humana desde a sua origem.
Dentro da Umbanda, chamamos os Guias que trabalham sob esta
irradiação de “Linha do Oriente” ou “Povo do Oriente”.
A palavra “Oriente” não está relacionada ao mapa do planeta, mas sim,
ao Oriente relativo ao nascer do Sol, quando os primeiros raios luminosos
surgem sobre o planeta para aquecer e mostrar o caminho. “Oriente é Luz, é
iluminação, é brilho, é ascensão”.
Esta linha de trabalho e ação começou a se manifestar nas casas de
trabalho umbandistas a partir do séc. XX para atender à necessidade de vários
irmãos que estavam no plano astral precisando trabalhar através da Caridade,
mas que não se encaixavam nas demais linhas já conhecidas.
O Povo do Oriente é regido pelo Sagrado Pai Oxalá e pelo Sagrado Pai
Xangô, é sustentada pela luz da Fé e pelo Fogo Sagrado que aquece o
espírito. O seu patrono é Xangô, representado por São João Batista.
Os Guias das irradiações do Oriente estão entre os Guias que se
manifestam nas casas de trabalho, são Guias como todos os outros e
respeitam as normas de conduta da casa e o livre arbítrio de seus médiuns.
Incorporam normalmente, dão passes, fazem consultas, apenas possuem uma
irradiação que os permite uma vibração na linha do Oriente.
Os Guias da linha do Oriente tem sua vibração primordial relacionada à
ascensão espiritual e à cura do espírito e do corpo. Atuam muito nos trabalhos
e atendimentos relacionados à saúde.
Tem como missão auxiliar na humanização de nossos corações
endurecidos, na elevação de nossas vibrações e dos nossos pensamentos, no
aumento da nossa Fé, em nossa elevação moral e ética, na evolução dos
nossos mentais divinos.
Em suas giras podem se apresentar Guias das mais diversas origens.
Normalmente, falam muito pouco, tem um linguajar correto e culto, quando
precisam passar alguma orientação usam frases curtas com significados
profundos. Procuram fazer os consulentes compreender as causas de suas
enfermidades e assimilar a necessidade de mudança de seus hábitos pessoais,
de seus pensamentos e sentimentos, a fim de se elevar e buscar a sua própria
cura.
Por ser uma linha universalista as informações sobre as suas ervas
principais, o seu dia, ponto de força e oferenda não foram estabelecidos. O
Povo do Oriente não costuma pedir oferenda, por isso não há uma regra. A sua
cor fundamental é o dourado.
CIGANOS
Os Ciganos são entidades que há muito tempo trabalham na Umbanda,
mas normalmente se manifestam sob domínio da linha do oriente, entre
outras. Isso é possível pelo fato da energia de trabalho ser a mesma, o que
muda é a forma de manipular os fluídos, uma vez que os ciganos usam uma
relação material, energética, elementar e natural, enquanto que o povo do
Oriente manipula esses elementos através de seu magnetismo espiritual.
Os Ciganos são entidades livres. Não se faz firmezas ou assentamentos
para ciganos, nem dentro da casa de Exu, ou em qualquer lugar do terreiro. O
que se tem em geral é um altar, com elementos relacionados aos ciganos,
como um ponto de força, de fixação da energia cigana, para que médiuns
possam entrar em sintonia com seus guias e com a energia do povo rosa. Em
geral nesse altar há a representação dos 4 elementos, imagem de Santa Sara
Kali.
Essas entidades não trabalham a serviço de um orixá em específico.
Trabalham em paralelo e conjugados com as demais da linha da umbanda.
Seu compromisso maior e primordial é com a caridade e não com alguma linha
em específico.
Não se firma cigano como guardião. Os ciganos são protetores, e não
guardiões. Cigano trabalho em todos os lugares, é livre para trabalhar e precisa
dessa liberdade para sua evolução.
Os ciganos podem trabalhar dentro da linha de Exu, porém sem função
de chegia e de guarda. Já os exus ciganos e Pombagiras ciganas são Exus e
Pombagiras como outros quaisquer, exercendo funções que qualquer Exu ou
Pombagira exercem. Em resumo, Cigano é uma coisa. Exu cigano é outra. Eles
tem funções diferentes, embora tenham a mesma origem cigana.
Os ciganos se manifestam na Umbanda justamente por ser esta ser uma
religião aberta, que acolhe as diferenças, que dá liberdade para qualquer linha
de trabalho que faça a caridade.
É muito comum que os médiuns se facinem e tenham excesso de culto
por essa linha, pelo fato de serem muito alegres. Por vezes, começam
vaidades, roupas enfeitadas demais, bebidas em excesso, fumo em excesso,
e, assim, infelizmente, muitos espíritos que ainda estão em desenvolvimento se
perdem junto com esses médiuns facinados.
Os ciganos trabalham com os 4 elementos da natureza: terra, água, ar e
fogo.
Elemento terra: os ciganos distinguem cada pedra e tem conhecimento sobre
elas; assim, manipulam o elemento terra. Cada pedra tem uma razão para ser
usada e uma necessidade. Uma pedra quando passada em uma parte do
corpo ou ao segurar uma pedra é possível fazer com que o indivíduo se
descarregue ou seja energizado. É na terra que encontra-se a firmeza para
enfrentar a vida, resgatar carmas e continhar a caminhar.
Elemento água: podem utilizar copos ou taças com água. Pela água
conseguem ver se não há maldade no que está sendo pedido. Enxergam se há
pureza no coração das pessoas, pois a água funciona como um espelho que
reflete o que há no interiro de cada um. Conseguem ver com clareza o que foi
feito por cada um e o porquê de estarem colhendo o que não querem colher.
Elementos ar e fogo: podem utilizar o cigarro e com ele estar manipulando
esses dois elementos. O fogo é usado para queimar invejas, miasmas, larvas e
cascões astrais.
Nem sempre esses elementos são usados de uma só vez. Os ciganos
não precisam diretamento deles, podem plasmá-los, usando pra isso o
ectoplasma do médium.
Para um cigano trabalhar na caridade não é necessário um baralho, uma
taça de vinho ou qualquer outro elemento. Eles podem usar, e usam,
elementos da natureza. Entretanto, quando estão incorporados nos médiuns, a
energia de trabalho e o próprio corpo do médium limitam a visão e o campo de
ação da entidade
Entre as legiões de Ciganos os nomes mais conhecidos são: Cigano
Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos
outros. Da mesma forma temos as ciganas, como: Esmeralda, Carmem,
Salomé, Carmencita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira,
Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.
Os espíritos que se manifestam como Ciganos na Umbanda não
trabalham a serviço do mal ou para resolver nossos problemas a qualquer
custo, mas é importante saber que eles dominam a MAGIA e preservam a
LIBERDADE.
Os Ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada Cigano
tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação.
Uma das cores, a de vinculação vibracional, raramente se torna conhecida,
mas a de trabalho pode ser conhecida para prática votiva das velas, roupas,
etc.
É muito comum os Ciganos usarem em seus trabalhos moedas antigas,
fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços
coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras
coloridas, areia de rio, vinho, perfumes, baralho, espelho, dados, moedas,
medalhas e até as próprias saias das ciganas, que são sempre muito coloridas,
como grandes instrumentos magísticos de trabalho.
Os Ciganos são dotados de uma sabedoria esplendorosa, trabalham
com lindos encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios
mistérios, escolhendo datas certas em dias especiais sob a regência das
diversas fases da Lua.
Gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante
música, dança, frutas, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, com
jarras de vinho tinto com um pouco de mel e ainda podemos fatiar pães do tipo
broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas
de sal ou mel. Não podemos esquecer: flores silvestres, muitas rosas, velas de
todas as cores e, se possível, incenso de lótus.
Adoram fogueiras onde dançam e cantam a noite toda, aproveitando do
poder das salamandras para consumir todo o negativismo e acender a chama
interna de cada Ser.
Os Ciganos têm em Santa Sara Kali as orientações necessárias para o
bom andamento das missões espirituais.
Cada ano é regido por um orixá que é acompanhado por outros orixás. A
determinação de qual orixá irá reger o ano é dada através de várias formas,
nós da Umbanda, observamos os movimentos astrológicos, o dia da semana
que se inicia o ano, a orientação dos Guias de nossa casa, assim como a
observação dos movimentos de oráculos. Para melhor entrar em sintonia com
estas regências, entre outras coisas, deixarmos para trás as energias densas
do ano que finda, para tanto, iniciam-se as limpezas de fim de ano.
Esta limpeza que ocorre normalmente em dezembro, antes de terminar o
ano, é diferente das demais limpezas feitas ao longo do ano, pois é realizada
com o axé de todos os orixás, mais:
07 varas de marmelo (que pertencem a Iansã, para cortar as demandas,
limpar espíritos nefastos ou perturbados
7 espadas de Ogum (que vence demandas, corta o mal, afasta as sombras)
a vassoura de Xapanã feita de palha ou com 07 cores de tecido, (para varrer
as doenças e feitiçarias)
7 velas (1 para cada orixá, que completa os 7 campos energéticos, trazendo
equilíbro)
pacote de axé do limpeza pesada (Exu Bará, e para muitos Orixá Bará)
pacote de axé da Orixá Oxum, (para trazer abundância, material e afetiva)
pacote de ervas de Oxóssi e Jurema (cura, conhecimento, equilíbrio verdade)
pacote de Oxalá, nosso Pai Maior (para trazer paz, sabedoria, amor,
sustentação de nossa espiritualidade).
Para ajudar a manter a vibração recebida, o axé recebido, distribuímos
um patuá dos regentes do ano que inicia. Em alguns casos, é feito o que
chamamos de “ marcação” dos que fizeram a limpeza e segurança amarrando-
se ao pulso ou tornozelo um pequeno cordão feito de linhas com as cores dos
orixás regentes (ou mesmo dos 7 orixás). Esta marcação com o cordão de
linhas significa que a pessoa estará preparada e segura para enfrentar o ano
que vai vir.
Receber as "marcações", as fitinhas de pulso, que são chamadas de
segurança de ano, após a Limpeza, significa a confirmação da proteção
espiritual da pessoa, ou seja, a pessoa torna-se “ligada” à egregora de
proteção do terreiro. O terreiro passa então a exercer uma manutenção
energética e vibratorial positiva sobre essa pessoa. Esta marcação, esta
segurança, em alguns casos bem específicos, pode ser cruzada
especificamente para a pessoa, através de uma guia, colar de contas ou fita
trançada, ou cristal uso pessoal.
Este tipo de limpeza energética é feita por médiuns, ocorre dentro de um
círculo de cristais e pedras, consagrado e preparado anteriormente, oferecido
ao Senhor Deus, a Grande Deusa, e os orixás da Umbanda.
A limpeza na Umbanda, propicia uma renovação energética, trazendo
uma mudança de energia e desimpregnação de energias densas e negativas,
afastando miasmas astrais, e todo o tipo de energia pesada. Assim através de
radical transformação energética a pessoa esta apta a "recomeçar" na nova
gestão de um ano que inicia...
1-Limpe a casa, remova tudo o que não serve mais. Não entulhe a casa
de bagulhos.
2-Lembre de outras pessoas, doe artigos, comida e ajude alguém
(sempre, não apenas no natal para impressionar a família).
3-Reserve um tempo para refletir sobre como foi o ano (e faça algo hoje
mesmo, não espere a segunda feira, nem o dia primeiro).
4-.Evite se "encharcar" de bebidas alcoólicas (com a desculpa que é
tempo de festas)
5- Evite desperdícios de alimentos (lembre-se de quem não tem)
6-Perfume a casa e sua vida. Ajude nas tarefas domésticas (não
somente no natal)
7-Não faça coisas só porque as propagandas induzem. Se não gosta de
amigo secreto, se não curte família, fique à vontade.
8-Não seja mal educado nos centros comerciais, natal virou sinônimo de
gente consumista, mal educada. Com licença e muito obrigada continuam
valendo mesmo em dias de promoção e supermercado cheio.
9-Respeite a todos, incluindo a si mesmo. Cuide o que coloca para
dentro do seu corpo através da alimentação, bebidas, conversas e
companhias.
9-Estenda estas atitudes para o próximo ano. Faça isso todos os dias.!!!
Lembre-se de comemoramos o nascimento do Mestre Jesus no dia 25, traga-o
sempre junto na sua casa, como a mais ilustre convidado!
Viaje com a família, mas, vá sem pressa, com calma, seja previdente,
seguro cuide de sua família e da dos outros!
http://www.tendadeumbandaluzecaridade.com.br/
http://espiritualizandocomaumbanda.blogspot.com.br/