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“A bolsa de valores é uma batalha sangrenta.”


Apesar disso, milhões de brasileiros entr-
aram na bolsa nos últimos 12 meses, mesmo de-
pois da grande crise provocada pela pandemia.

O que essas pessoas não sabem é que estão se metendo


em uma guerra de titãs. Titãs prontos para pisá-los sem
dó e sem sequer tomar conhecimento. Não se engane:
muitos desses milhões de pessoas que entra inocente-
mente na bolsa vão perder dinheiro por simplesmente
não ter conhecimento dessa realidade. Nós deciframos o
comportamento desses monstros e trouxemos esse códi-
go pra você neste livro. Se você não quer ser esmagado
por esses monstros financeiros, por essas máquinas de
tirar dinheiro do mercado, precisa ler este livro. O RAIOX
PREDITIVO se especializou em analisar o comportamento
desses gigantes, aos quais chamamos de BIG PLAYERS.

E trouxemos o mapa da mina para você aqui,


neste livro simples, de fácil compreensão, mas
que é leitura obrigatória se você quiser sobreviver.
Este livro é uma ferramenta fundamental para que você
decida se vai se meter nessa guerra sangrenta que é a
bolsa ou não e aponta os próximos passos pra você entrar
no mercado com mais segurança, menos risco e possibil-
idades REAIS de lucro.
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E les sempre estiveram na bolsa de valores. E estarão por
muito tempo. A diferença é que nós, diferentemente das
outras metodologias de trade e investimento, não ignoramos
esse fato. Cansamos de ser vítimas. E, não podendo derrotá-
los, tiramos proveito de sua atuação. São os BIG PLAYERS.

Também os chamamos de investidores institucionais ou, ainda,


dinheiro esperto. Os pequenos investidores e pequenos Traders,
as pessoas físicas que entram na bolsa de valores, muitas vezes,
ingenuamente costumam imaginar pessoas ricas que, com sua
riqueza manipulam os preços dos ativos. Não.

Não são apenas pessoas. Os BIG PLAYERS também são


megacorporações financeiras, em sua maioria. E não são ricas.
“Ricas” seria um eufemismo. Não seria exagero dizer que elas
são “donas do mundo”. Literalmente. Continue a ler e você vai
ver que já foi comprovado cientificamente que não se trata de
um exagero. São capazes de “comprar” governos e transformar
o Estado em um mero fantoche de seus interesses.
E faz parte do jogo dessas megacompanhias
transnacionais atuar nas bolsas de valores a fim de
ampliar o seu poder através da movimentação de
ativos e de dinheiro.

Mas quem são os BIG PLAYERS? Calma, você


irá entender isso logo abaixo. E continue sua
leitura, pois você também entenderá como
pode, mesmo sendo pequeno (na verdade
isso será um ponto forte) lucrar aproveitando
os movimentos que os Grandes Players
fazem.

Perto deles você é uma formiguinha.

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Quando você anda por aí, você repara em toda
formiguinha que está em seu caminho?

Certamente, ao ir comprar pão de manhã você passou


por várias e esmagou umas tantas.
E nem tomou conhecimento.

Os BIG PLAYERS, quando estão fazendo suas oper-


ações na bolsa, do mesmo modo, nem tomam conhe-
cimento de você. Muitos novatos da bolsa acham que,
quando perdem R$ 1.000,00 R$ 10.000,00 ou mesmo
R$ 100.000,00 em uma operação ou investimento, foi
porque os BIG PLAYERS estavam de olho nessa grana.
Esse dinheiro é um trocado que, individualmente, nem
chama a atenção desses participantes. Os R$ 1.000,00
que o investidor de varejo perdeu em um único dia é um
acidente.

Claro que o dinheiro perdido por milhares ou centenas


de milhares de Traders e investidores de varejo em um
único dia é uma soma considerável, mas não chega nem
perto do que os verdadeiros alvos dos BIG PLAYERS
têm para oferecer.

O verdadeiro alvo dos BIG PLAYERS é outro, como ver-


emos no tópico das hierarquias de força da
Bolsa de Valores.

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ode acontecer de você começar a ver dois sujeitos fortes
brigando na rua. Ma s porque você foi curioso demais e
chegou muito perto, acabou levando uma bordoada.
Imagine! Você nem sabia o motivo da briga e acabou apanhando!
E, se teve muito azar, acabou indo parar no hospital.

Azar não. Quem mandou chegar perto demais? Apanhou


porque não tinha o mínimo conhecimento de segurança
pessoal.
Mas quando entramos na bolsa de valores e não sabemos onde
estamos nos metendo, a dimensão da briga é muito maior.

Estamos chegando perto da luta do King Kong contra o Godzila.


Sério, imagine a cena. Tem dois monstros do tamanho de um
edifício brigando em sua cidade. Você chegaria perto deles
como se nada estivesse acontecendo?

Olha, eu ficaria à segura distância de 10 mil quilômetros.


Mas o que vemos hoje são pessoas inocentes entrando na
bolsa.

Elas flertam com uma


luta titânica de dezenas
de monstros ao mesmo
tempo. E elas ficam ali,
sob os seus pés, prestes a
serem pisadas. A verdade
é que elas nem estão
vendo essa luta acontecer.
Estão inconscientes como
formigas.

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Um dos objetivos do RAIOX PREDITIVO é tirar
você dessa inconsciência e abrir seus olhos para a
oportunidade que existe quando essa briga titânica
acontece, correndo o mínimo de risco possível.

Continue lendo para entender.

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ara começarmos a entender como funcionam essas forças
do mercado, quem são os alvos dela e a direção em que
o dinheiro anda na bolsa de valores precisamos conhecer
as pirâmides do mercado.

Elas são duas:


• A pirâmide dos participantes: essa pirâmide tem a base larga
e o topo estreito;

• A pirâmide do dinheiro: esta é invertida, com a base estreita


e o topo largo.

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A pirâmide dos participantes.
• No topo dessa pirâmide temos os Big Players. Eles são
bem poucos, digamos umas 5 dezenas de participantes, se
tanto (vamos falar de uma estimativa de quantos são no
tópico sobre a pesquisa que fez o levantamento desses Big
Players).

• Na parte intermediária da pirâmide, temos fundos de


investimentos, bancos centrais e bancos de todos os portes.
Esses participantes chegam aos milhares e, talvez, às
centenas de milhares se considerarmos o mercado mundial.

• E, na parte inferior da pirâmide, temos os investidores e


Traders de varejo. Esses chegam aos milhões, no Brasil, e às
centenas de milhões se considerarmos o mercado mundial.

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A pirâmide do dinheiro.
• No topo dessa pirâmide temos os BIG PLAYERS. Eles são
bem poucos, digamos umas 5 dezenas de participantes, se
tanto (vamos falar de uma estimativa de quantos são no
tópico sobre a pesquisa que fez o levantamento desses BIG
PLAYERS).

• Na parte intermediária da pirâmide, temos fundos de


investimentos, bancos centrais e bancos de todos os portes.
Esses participantes chegam aos milhares e, talvez, às
centenas de milhares se considerarmos o mercado mundial.

• E, na parte inferior da pirâmide, temos os investidores e


Traders de varejo. Esses chegam aos milhões, no Brasil, e às
centenas de milhões se considerarmos o mercado mundial.

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E a proporção de grana envolvida em cada uma das partes da
pirâmide funciona assim:

• O dinheiro nas mãos dos


milhões de pessoas físicas,
somado, não chega nem perto
do dinheiro disponível à parte
intermediária da pirâmide;

• O dinheiro da parte intermediária (fundos, bancos e


bancos centrais) não chega
nem perto do montante
disponível aos BIG PLAYERS
(topo da pirâmide);

• O dinheiro SOMADO da base


da pirâmide e da parte
intermediária não chega
nem à sombra do dinheiro
disponível aos BIG PLAYERS.

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O
estudo que apresentarei bem resumidamente abaixo
foi realizado por pesquisadores do Instituto Federal de
Tecnologia de Zurique, o Eidgenössische Technische
Hochschule Zürich (ETHZ). A ETHZ é considerada a quinta
melhor universidade do mundo no ramo de engenharia e
tecnologia. Como fato curioso, foi onde Albert Einstein se
formou, embora isso não tenha a ver com o nosso tema. E o
descobridor da Teoria da Relatividade foi apenas um dos 25
laureados com prêmios Nobel que dali saíram.

Em 2011, os pesquisadores Stefania Vitali, James B. Glattfelder,


Stefano Battiston apresentaram um trabalho que revela quem
são os big players do mercado.
Se você é curioso, pode ler a publicação integral no site onde
foi originalmente publicado com o título: “The Network of
Global Corporate Control”.

Como é um trabalho científico ele é bem complicado, mas um


dos próprios autores, James Glattfelder destrincha pra você
em uma palestra que até a minha falecida vovozinha entende:
“Quem controla o mundo?”

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E
sses três pesquisadores partiram de uma base de dados
com 35 milhões de empresas do mundo todo.
Depois de uma filtragem, chegaram à conclusão de
que apenas 43 mil dessas empresas, juntas, representavam o
capital mundial. As outras 34.957.000 empresas são dinheiro
do troco, pra comprar paçoca.

É muito difícil estimar quanto dinheiro existe no mundo e os


valores são variados. Uma estimativa recente é da publicação
Visual Capitalist: US$ 95,7 trilhões, sendo que só 7% disso é
dinheiro físico. Fora US$ 280 trilhões em imóveis e US$ 89,5
trilhões nos mercados. Boa parte desse crédito todo está nas
mãos dessas 43 mil empresas. Você deve estar pensando:
então são essas as empresas que estão no topo da pirâmide!
Não.

Ainda estamos longe do alto da montanha. Precisamos


subir mais um pouquinho. Os três pesquisadores de Zurique
estenderam sua pesquisa e, na época, descobriram que apenas
174 empresas comandavam aproximadamente 40% das demais
43 mil, direta ou indiretamente por meio de controle acionário
ou outras modalidades. Isso foi em 2001. Dez anos depois não
seria exagero imaginar que essa concentração aumentou.

Vamos imaginar, para arredondar nossas contas, que, hoje, 100


empresas controlam metade das outras 43 mil.
Quer dizer, 100 empresas, sozinhas, têm
metade de todas as centenas de trilhões
de dólares disponíveis no mundo.
Imaginamos que todas elas têm
participações diárias nas bolsas de
valores mundiais. Pelo menos metade
delas precisa ter participação

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intensa dos mercados de todo o mundo. Quando falamos de
BIG PLAYERS, quando falamos de investidores institucionais,
quando falamos de dinheiro esperto, é a elas que estamos
nos referindo...

“São eles que nos mostrarão as principais


oportunidades existentes no Mercado.”
Você está pronto?

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Vamos dar nome aos bois.

Abaixo, uma lista de 10 dos principais Big Players do mercado.


Talvez de alguns você tenha ouvido falar.

Talvez de outros você só conheça as marcas que são a fachada


desses gigantes:

• UBS AG (empresa suíça de investimentos financeiros).


• Merrill Lynch & Co Inc (banco de investimento
estadunidense).
• Vanguard Group (companhia estadunidense de fundos de
investimento).
• Legal and General Group PLC (Companhia de seguros,
pensões e investimentos, com operações no Reino Unido,
Holanda, França, Alemanha, EUA, Egito, Índia e Emirados
Árabes).
• JP Morgan Chase & Co (banco com sede nos Estados
Unidos).
• State Street Corporation (holding que administra duas
companhias financeiras dos EUA).
• AXA (francesa que administra seguros e fundos).
• Fidelity Investments (dos EUA).
• Capital Group Companies Inc (algumas das centenas
de empresas que estão sob a a atenção desta: Bayer e
Volkswagen).
• Barclays PLC (instituição financeira do Reino Unido).

Eles não estão em ordem de tamanho e


poder e, obviamente, deixamos alguns
de fora, mas ficam aí alguns exemplos.

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Os BIG PLAYERS também têm os seus problemas e nós, uma
grande oportunidade.

Talvez você tenha pensado: bom, se esses caras são tão


grandes, se esses caras têm tanto dinheiro, não devem ter
muitos problemas pra resolver, tá tudo bem pra eles. Não. Eles
também têm os seus problemas, e aqui nasce uma grande
oportunidade para nós.

Enquanto o investidor e o Trader de varejo luta para saber se os


preços das ações vão cair ou vão subir, a fim de conseguir mais
dinheiro, lucrar e não ter prejuízo, os BIG PLAYERS também
precisam fazer mais dinheiro, porém o problema deles é:

• Liquidez (facilidade de comprar e vender um ativo quando


bem entenderem)

Eles precisam de liquidez. Liquidez nas duas mãos: tanto para


comprar ativos quanto para vender.

Pelo seguinte motivo: eles sempre vão precisar lidar com


quantidades muito grandes de ativos e de dinheiro e isso, de
longe, não é uma tarefa fácil. E a gente sabe:

• Se acontece uma ordem de compra muito grande de


qualquer coisa, seja de bananas, seja de ações da Petrobras,
o preço sobe rapidamente; uma compra muito grande torna
o produto ou o ativo escasso e escassez faz o preço subir;
• Se acontece uma ordem de venda muito grande de
qualquer coisa, seja bicicletas seja de ações da Vale, o
preço cai. Como não tem tanta gente assim pra comprar o
produtoou o ativo, o preço cai.

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E como lucrar num cenário desses em que o Big Player
sempre precisará comprar ou vender quantidades titânicas
de ações ou contratos de dólar ou índice e outros ativos da
bolsa?

Ele precisa de liquidez.

Também precisam esconder essas compras e


vendas, para que os outros BIG PLAYERS não
estraguem seus planos. Aqui é que mora uma
grande oportunidade para nós, mas isso
falaremos nos próximos capítulos.

Quando ele tem que comprar, ele precisa esperar algum


momento em que todos queiram vender espontaneamente.

Quando ele precisa vender, ele precisa esperar


algum momento em que todos queiram comprar
espontaneamente.

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Exemplos de momentos de liquidez

Pânico e euforia geram a liquidez de que os Big Players


precisam. Alguns momentos no mercado são de maior pânico
e maior euforia. Vou dar um exemplo recente: a pandemia.
Por causa do novo coronavírus, em março de 2020 as bolsas
caíram para cerca de metade de seu valor. Milhões de pessoas
físicas que entraram na bolsa de valores no seu auge, aos
120 mil pontos, começaram a vender ativos, desesperadas,
ao verem suas economias sendo reduzidas em 10%. Depois
a 20%. Depois a 30%. E, durante alguns dias, a coisa parecia
que não ia acabar mais.

E não eram só as pessoas físicas. Bancos e fundos de


investimento também precisaram vender.
Todos estavam vendendo, dando liquidez em ativos para os
Big Players.

“Não quer mais essas ações que


só despencam? Pode deixar
comigo. Eu fico com elas. Eu
faço esse favor pra você”, diziam
os BIG PLAYERS. Enquanto
todos estavam desesperados
vendendo, eles estavam
comprando passivamente em
grande quantidade e no melhor
cenário para eles: sem fazer o
preço subir. Pelo contrário, eles
estavam comprando a preços
cada vez mais baixos.

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As pessoas físicas (base da pirâmide) e demais participantes
(parte intermediária da pirâmide) estavam praticamente
jogando ativos na cara dos Big Players.

Pense comigo, se todos estavam vendendo, alguém estava


comprando, certo? Sim, correto! Nós identificamos quem estava
comprando e no dia 20 de março compramos juntamente com
eles e lucramos MUITO em pouco tempo depois. É isso que
queremos te ensinar a fazer. Continue lendo esse material e
você não irá se arrepender.

Assita esse vídeo


que produzimos
sobre esse
período e como
seguimos os BIG
PLAYERS para
obter nosso gain!

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No sentido oposto também funciona!

O que aconteceu depois de março de 2020? Em poucos


meses o preço da maioria das ações em que os big players
se posicionaram recuperou e até mesmo ultrapassou o auge
anterior.

E você acha que eles continuaram comprando? Não. Durante


a alta mesmo começaram, provavelmente, a vender, para as
pessoas que começaram a ficar eufóricas durante a recuperação.

Começaram a vender passivamente a preços cada vez mais


caros os ativos que compraram durante a queda a preços
cada vez mais baixos. E as pessoas e participantes da parte
intermediária da pirâmide praticamente esfregando notas de
dinheiro na cara deles: “Shut up and take my money!”

Eles fazem isso diariamente pelo mundo todo. Aproveitam,


para não dizer que criam, momentos de euforia e pânico, afim
de conseguirem negociar rios de ativos sem serem percebidos.
Você pode ter imaginado que depois do banho de água fria de
março de 2020 as pessoas ficaram mais cautelosas na bolsa
de valores, não é?

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Mas vamos ver a progressão de número de pessoas físicas na
bolsa ao longo dos anos:

2002 85,249 participantes

2003 85,478 participantes

2004 116,914 participantes

2005 155,183 participantes

2006 219,634 participantes

2007 456,557 participantes

2008 536,483 participantes

2009 552,364 participantes

2010 610,915 participantes

2011 583,202 participantes

2012 587,165 participantes

2013 589,276 participantes

2014 564,116 participantes

2015 557,109 participantes

2016 564,024 participantes

2017 619,625 participantes

2018 813,291 participantes

2019 1,681,033 participantes

2020 3,229,318 participantes

Entre 2008 e 2009, após a crise do subprime que também


fez as bolsas despencarem, o número de investidores pessoas
físicas praticamente estagnou.

Porém entre 2019 e 2020 o número de participantes dobrou.


Entraram mais pessoas comuns na bolsa de valores do que em
TODA a sua história. Em um único ano.

São as “formiguinhas curiosas” sob os pés dos king kongs e


godzilas.

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A conta tem que fechar positiva

Então, os BIG PLAYERS estão sempre ou quase sempre


comprando quando todo o resto dos participantes quer
vender e vendendo quando quase todo o mundo quer
comprar.

Isso acontece não só na escala macro (ao longo dos


anos e das décadas), mas também na escala micro (no
gráfico dos minutos e até menos).

Claro que, para essa conta fechar positiva, é preciso


um intenso entendimento matemático, financeiro e até
mesmo, por que não, de Teoria dos Jogos (sim, isso é
uma ciência séria e, se você não acredita, procure no
Google).

Os BIG PLAYERS que tiverem os melhores recursos


serão aqueles que irão sobreviver e crescer. Os outros
irão diminuir e até sucumbir.

Vejamos alguns dos recursos que com os quais o dinheiro


esperto conta.

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Dinheiro é poder, mas o poder dos BIG PLAYERS não se
resume à sua força financeira. Ao seu lado eles também têm:

• Intensa utilização de robôs HFT: Robôs de Alta Frequência


de Negociação são algoritmos que se aproveitam das menores
distorções do mercado, sendo capazes de posicionar e
reposicionar ordens em questão de milissegundos, utilizando
diversas estratégias, algumas delas mais e outras menos
lícitas. Estima-se de que 70% dos negócios feitos nas bolsas
de valores do mundo provém de robôs HFT;

• Algumas das mentes matemáticas mais poderosas,


capazes de programar esses algoritmos para funcionar
como verdadeiras máquinas de fazer dinheiro;
• Hardware de última geração, pois como você deve
ter imaginado, algoritmos desse tipo não funcionam no
computador de mesa que você usa para operar. Além disso,
os institucionais chegam ao preciosismo de posicionar seus
equipamentos o mais próximo possível dos servidores da
bolsa para evitar a mínima latência;

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• CEOs dos mais competitivos: os mais preparados,
competitivos, bem informados e, por que não dizer,
sanguinários executivos do mundo. Esteja certo de que eles
não se informam no mesmo portal de notícias que você.
Eles sabem das notícias semanas antes de elas chegarem a
público. Talvez algumas delas nem venham. Eles são a notícia
(ou você acha que Joesley Batista não deu um jeito de lucrar
com a própria bagunça que ele provocou em 2017?). Afinal,
quem sabe da notícia antes? O CEO de uma dessas empresas
ou o estagiário do portal que aperta o botão “publicar”?

Os Big Players escondem o jogo, mas existe um jeito


de enxergarmos o Jogo por detrás do Jogo.

Existem muitas estratégias adotadas pelos Big Players,


algumas graças ao uso dos robôs HFT, de que falamos no
tópico anterior. Algumas são mais lícitas e outras menos.
Vamos a algumas delas.

• Ordens Iceberg: ordens enormes de


compra ou venda de ativos disfarçadas em
centenas ou milhares de ordens de compra
ou venda de menor tamanho. Assim, o
mercado como um todo não percebe a
demanda ou a oferta. Desse modo, demanda
e oferta ficam equilibradas. E o preço nem
sobe, nem cai demasiadamente. Assim, os
players institucionais conseguem comprar
e vender numa faixa de preço que lhes
interessa, escondendo dos outros o que
estão fazendo.

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Spoofing: ordens de compra e venda que são posicionadas
no book sem que haja a intenção de que sejam executadas.
Seu objetivo é simplesmente tomar a frente na fila, forçando
os demais participantes a fazerem ofertas melhores de preço.
Dessa forma, o preço sobe ou desce para patamares mais
interessantes aos institucionais. Atenção: isso é ilegal, mas os
institucionais fazem isso todos os dias nas bolsas de valores.

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A necessidade de liquidez dos BIG PLAYERS acaba comandando
os ciclos de mercado que são compostas das seguintes fases
que se alternam de acordo com a atuação desses participantes.

Vamos exemplificar com uma tendência de baixa que se reverte


em alta, mas o contrário (de alta para baixa) também segue os
mesmos princípios:

• Absorção: o mercado está em queda. Os possuidores


fracos (a base da pirâmide e a parte intermediária) está
vendendo seus ativos (ou abrindo posições vendidas com a
intenção de lucrar), movidos pela falta de esperança, notícias
ruins e pessimismo. Os investidores institucionais (topo da
pirâmide), estão comprando, aproveitando a liquidez. Estão
comprando passivamente, fazendo ofertas e esperando
que os vendedores as agridam a patamares cada vez mais
baixos. O final dessa fase pode ser marcado pelo “desespero
extremo” quando os possuidores fracos não aguentam mais
ver a sangria de suas posições compradas, uma grande parte
deles decide se desfazer de tudo ao mesmo tempo. Muitos
aproveitam para abrir posições vendidas. OS GRANDES
PLAYERS estão passivos, só
absorvendo as agressões de
venda, enchendo o carrinho,
ou seja, comprando tudo o que
podem.

• Acumulação (se o
movimento fosse de alta,
esta fase seria chamada de
distribuição): agora, o preço
se estabiliza. O movimento de
absorção, provavelmente, não

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foi suficiente para o BIG PLAYER
acumular todos os ativos de que
precisava. Este momento tem
menos liquidez, porém tem uma
certa estabilidade e pode ser
mantido por algum tempo. Oferta
e demanda ficam relativamente
equilibradas. A lateralização é a circunstância ideal para o
institucional comprar mais, discretamente, em pequenas
quantidades durante um longo período, com ordens iceberg,
e fazer os testes necessários.

• Teste de oferta (se o movimento anterior fosse uma


tendência de alta, falaríamos de teste de demanda):
finalmente, está na hora de descobrir se o mercado está
“maduro” e se está na hora de passar a foice. O BIG PLAYER
se retira do mercado para ver se a oferta se esgotou, isto é,
se não tem mais gente querendo vender (um participante
tão forte quanto ele, naturalmente, capaz de jogar os preços
ainda mais pra baixo. Talvez quem estava vendendo a
descoberto começou a ficar desconfiado. Talvez quem tinha
ativos já vendeu todos. O fato é que ninguém mais quer
vender. Se não entrar uma oferta representativa, suficiente
para jogar o mercado ainda mais para baixo, está na hora da
próxima fase.

• Spike: o ideal, se você já opera na bolsa, é se posicionar


antes dessa fase ou ao menos no seu início. Porque agora
que a oferta está esgotada, o BIG PLAYER vai voltar a
comprar com força, mas não passivamente dessa vez. Agora,
ele compra ativamente, agredindo preços de compra mais
acima, não poucas vezes BEM acima do preço de mercado a
fim de abrir um gap e pular stops. Aumentando a demanda,

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quando há pouca oferta… o que acontece? Lei básica: os
preços sobem. Esse movimento violento e até esse gap faz
com que quem quer que tenha aberto posições vendidas lá
embaixo fique absolutamente desnorteado. Muitos terão que
fazer o fechamento dessas posições vendidas. Fechar posição
vendida a gente faz como? Compra. Mais compras? Mais
demanda. Mais demanda? Preços ainda mais altos. O nome
dessa fase não vem à toa: com essa estratégia, o preço vai
para cima como se fosse um foguete. É o estouro da boiada,
o rompimento da represa.

• Spike channel: é o movimento residual do spike. Os amadores


começam a comprar, imaginando que a tendência de alta se
manterá, como diz a Teoria de Dow, até prova em contrário.
Nessa hora, é bem possível que os BIG PLAYERS já estejam
absorvendo essas agressões de compra com vendendo de
forma passiva, só absorvendo. Isso mesmo. Um novo ciclo
começou.

Para entender a fundo todo esse ciclo e se aprofundar em cada um


desses movimentos, você pode baixar gratuitamente o e-book:
As Fases que compõem os Ciclos do Mercado, disponível em:

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A velha análise técnica ou Análise Técnica Clássica foca no
preço. Os movimentos dos preços dos ativos, supostamente,
dariam pistas do que eles farão no futuro.

Acontece que o preço é só uma parte da informação.


E certamente não é a parte mais importante porque
frequentemente ignora a atuação dos GRANDES PLAYERS.

O movimento do preço é só uma consequência das reais


causas.Não seria mais interessante entender as causas para,
assim, de fato, antecipar as consequências, acertando com
mais frequência quando um ativo vai subir ou cair?

Esta é a proposta da Nova Análise Técnica sistematizada


pelo RAIOX PREDITIVO: o foco nos Grandes Investidores
Institucionais, aqueles que têm de fato poder financeiro e
tecnológico para movimentar os preços por terem em suas
mãos o verdadeiro combustível do mercado. Sim, eles são
responsáveis por 80% do volume de ativos negociados todos
os dias nas Bolsas de Valores mundiais. Talvez mais!

O RAIOX PREDITIVO coloca em suas mãos os conceitos


e as ferramentas para detectar o uso e a atuação desse
combustível (o volume) e, assim, operar não contra, mas lado
a lado aos players institucionais.
Enquanto a velha análise técnica
olha para o preço (algo que já
aconteceu), a Nova Análise Técnica
olha para o futuro próximo.

O RAIOX PREDITIVO observa


onde os BIG PLAYERS estão
posicionados, quais são as regiões
de preço que eles estão dispostos

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a defender, pois foi essas regiões que empilharam suas
“fichas” e, assim, encontramos as chamadas regiões de Trade
Location.
As regiões de Trade Location têm uma assimetria de risco
excelente: se você perde, perde pouco (stop curto) e se ganha,
ganha muito. Além disso, é possível controlar a duração da
operação através do fluxo de volume e sair dela tão logo
percebamos o desinteresse institucional na continuidade de
um movimento de alta ou de baixa.

O RAIOX PREDITIVO pega o King Kong e o Godzila e os


transforma em seus aliados.

Os conhecimentos aqui apresentados são apenas uma parte


bem pequena do que o RAIOX PREDITIVO tem para oferecer.

O RAIOX PREDITIVO é a metodologia revolucionária trazida


pelo trader LUIZ SATO a partir de seus quase 30 anos de
experiência no mercado.

Nos últimos anos, o RAIOX PREDITIVO tem sido responsável


pela formação do maior exército de traders e investidores
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vencedores do Brasil, com métodos que trazem o
entendimento do mercado e, por consequência, operações
baseadas nesse entendimento, sem indicadores mágicos ou
receitas de bolo.

Os traders que usam essa metodologia passam a entender


o mercado e tomar decisões baseadas na realidade e não
porque um indicador disse que era a hora de clicar no mouse
para iniciar a operação.

Essa metodologia, o RAIOX PREDITIVO, se especializou em


seguir o volume de negócios dos ativos. O volume mostra a
participação dos BIG PLAYERS no mercado, visto que certos
volumes só são possíveis graças a esses participantes.

Por isso, o RAIOX PREDITIVO é a metodologia que melhor


entende os titãs do mercado e como podemos tirar proveito
da sua atuação em nosso favor.-

Se você gostou deste livro, se achou que tudo o que está


escrito aqui faz sentido, então certamente vai entender
o que o RAIOX PREDITIVO tem a oferecer para você:
lucro, segurança, baixo risco - mesmo em meio à guerra do
mercado - e um futuro promissor na bolsa de valores.

Nesse caso, convidamos você a se inscrever em nosso curso


do RAIOX PREDITIVO Você acaba de dar seu primeiro
passo em sua jornada.

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