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Amana Martins Fagundes

Historiadora graduada pela UFPB

É contado que por causa de uma grande seca ocorrida em 1877, Francisco Felisberto da Silva
saiu de Pernambuco junto com seis escravos para procurar outro local de moradia e para
desenvolver suas atividades pecuárias e agrícolas. Os escravos, ao explorarem a área,
chegando no cume da serra encontraram a pedra e escalaram-na até a sua bifurcação
triangular. Lá encontraram a estátua de Santo Antônio, que hoje dá nome à pedra. Eles
falaram para outras pessoas o ocorrido, que logo se espalhou, e os padres da igreja de
Fagundes levaram o Santo em procissão para o altar da capela. Tempos depois a imagem
sumiu e foi reencontrada na pedra em que foi descoberta. Todo este mesmo processo se
repetiu duas vezes, e na terceira vez em que foi levada à igreja a estátua sumiu
definitivamente.

Disto originou-se a tradição de peregrinação e romaria ao local e a visitação turística de


pessoas que acreditam na boa sorte que Santo Antônio traz para os relacionamentos por ser
este considerado “casamenteiro”. A receita da simpatia é passar três vezes debaixo da rocha e
pedir que sua graça seja alcançada.

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