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momento específico, mas deve ser entendido como um fenômeno construtivo (mega =
"grande" e litos = "pedra") que usa grandes blocos de pedra ou alvenaria de pequeno e
tamanho médio para a construção de monumentos que têm um propósito funerário, mas
que, por sua vez, podem ou devem ter funções relacionadas à ritualidade e que não estão
estritamente relacionadas ao mundo funerário. Nem temos que entender o megalismo como
uma manifestação arquitetônica homogênea, mas pelo contrário, uma vez que existe uma
grande variedade de construções arquitetônicas que variam de 2-3 metros a várias
centenas de metros. Finalmente, não devemos entender esse fenômeno em um período de
tempo específico, mas começa no início do 5º milênio aC e durará pelo menos até a Idade
do Bronze. É, portanto, um fenômeno transcultural, transgeográfico e transtemporâneo.
O homem primitivo sempre esteve ligado por muito tempo a rituais, acredita-se que seus
primeiros monumentos arquitetônicos como “dolmens”, tenham sido criados em honra a
deuses ou até mesmo devido acontecimentos importantes. Esses monumentos eram feitos
com pedras cravadas verticalmente no solo, em diferentes tamanhos. Devido ao peso
dessas pedras, suspeita-se que eles já tinham conhecimento da alavanca.
As colunas foram originadas a partir de pedras verticais conhecidas como menires. Quando
o homem primitivo aproximou as colunas notou que era possível a construção, e assim foi
conhecido o Dolmen em forma de mesa ou trilito (duas colunas e uma arquitrave), e a
sequência ganhou o nome de colunata.
Coluna
Trílito
Colunata
O dólmen é conhecido também como galeria coberta, havia diversas utilidades para essas
construções, poderiam ser um corredor que facilitava o acesso a uma tumba. O princípio da
arquitetura grega teve bastante influencia as colunas e a arquitrave foi usada para sustentar
o arco das portas e janelas.
Localização
Muitos locais onde haviam dolmens, foram encontrados restos de esqueletos e vários
objectos em pedra, e utensílios, etc. Abaixo vemos alguns deles:
Mar do Norte;
Mar Báltico;
Norte de África;
Síria;
Pérsia,
Índia;
Península Ibérica;
Nave de Tudons
Características
Uma das características dos dolmens é a câmara de forma poligonal ou circular utilizada
como espaço sepulcral, conhecida como câmara dolménica. Os esteios ou ortóstatos eram
pedras em posição vertical, em número variável entre seis e nove. O chapéu era a laje
horizontal que ficava em cima, normalmente essas câmeras tinham seis metros.
Dólmenes simples abertos: gealmente são abertas na parte lateral da câmara, e possuem
diversas formas;
Dólmenes de corredor: possuem um corredor para acesso, com lajes menores designadas
por tampas.