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CÓDIGO

IGAC 001
DATA DA EMISSÃO
PROGRAMAS AMBIENTAIS 06/2012
DATA DA REVISÃO
11/2021
No REVISÃO
08
Documento do Sistema INSTRUÇÃO DE CONTROLE AMBIENTAL –
de Gestão Ambiental
Corporativo MONITORAMENTOS DE PARAMETROS PÁGINAS
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AMBIENTAIS

1. INTRODUÇÃO

A presente Instrução de Controle Ambiental – Monitoramento de Parâmetros


Ambientais estabelece os procedimentos técnicos operacionais de controle e gestão
ambiental a serem aplicados em todo processo produtivo e nas atividades de apoio (oficina
de manutenção, Central de Resíduos, sala de produtos químicos, entre outros).

2. OBJETIVO

Esta instrução de controle ambiental tem como objetivo orientar os gestores de cada
área produtiva e de apoio, a cumprir os procedimentos, a fim de evitar potenciais impactos e
consequentemente, as não conformidades.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este programa se aplica a todas as unidades gerenciadas pelo Sistema de Gestão


Integrado Corporativo (SGIC).

4. TERMO DE COMPROMISSO

A Alta direção da Registro Confidencial Marfrig Global Foods S.A. e Pampeano


Alimentos S.A não podendo ser copiado ou distribuído, ou ter qualquer coisa descrita sem o
consentimento do Meio Ambiente Corporativo., se compromete quanto ao fornecimento de
recursos humanos e financeiros para realização da Instrução de Controle Ambiental –
Monitoramento de Parâmetros Ambientais gerenciadas pelo SGIC. Tanto no desenvolvimento
de programas capazes de garantir o cumprimento da Norma ISO 14001, quanto na qualidade
técnica e capacitação de seus profissionais, buscando melhoria continua.

5. DEFINIÇÕES

Não aplicável

6. REFERÊNCIAS

- PGAC 002 - Programa de Monitoramento de Parâmetros Ambientais.

- ABNT NBR ISO 14001:2015 Sistema de Gestão Ambiental - Requisitos com orientação
para uso.

7. DESCRIÇÃO
7.1. Analises ambientais laboratoriais

Para realização das análises ambientais de efluente bruto, efluente tratado, água bruta
de abastecimento, água tratada, água do corpo receptor (montante e jusante), (aplicável
apenas para unidades que descartam efluentes tratados em corpos receptores), análises de
Elaborador: José Revisor: Leonel A. Aprovador: Elaine
Antônio. S. Ferreira Martins Almeida Bedeschi
Visto: Visto: Visto: ORIGINAL
*Documento Confidencial Marfrig Global Foods S.A. e Pampeano Alimentos S.A. não podendo ser copiado ou distribuído,
ou ter qualquer coisa descrita sem o consentimento do Meio Ambiente Corporativo.
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água dos poços de monitoramento (piezômetros), (aplicável apenas para unidades que
possuam poços de monitoramento), e análises de solo (áreas de fertirrigação ou disposição
de resíduos em solo) (aplicável para as unidades que tenhão disposição de resíduo em solo
e/ou realizem fertirrigação), a unidade deverá prosseguir da seguinte forma:

• Planejar as amostragens a fim de garantir que as atividades de coleta,


preservação, manuseio e o transporte das amostras, assegure a obtenção de
todas as informações necessárias da forma mais precisa;
• Para a coleta de amostras devem ser solicitados os recipientes adequados ao
laboratório devidamente homologado e credenciado. Os recipientes
encaminhados devem ser verificados um a um, a fim de certificar-se que os
recipientes encaminhados contemplem todos os parâmetros necessários;
• Os recipientes de coleta não devem ser tocados internamente, expostos a
poeira ou outras impurezas que possam ocasionar contaminação e
comprometer as amostras;
• As amostras de efluente bruto devem ser coletadas na junção das linhas após
o tratamento primário;
• As amostras de efluente tratado devem ser coletadas na saída do sistema,
após a calha parshall;
• Para amostragem de solo, devem ser seguidos os pontos determinados nos
Projetos definidos para fertirrigação ou disposição em solo;
• As amostras a montante devem ser realizadas antes do ponto de lançamento
a uma distância que não ocasione interferência no resultado da amostra
(sugestão 50 m antes do lançamento);
• As amostras a jusante devem ser realizadas após o ponto de lançamento, a
uma distância suficiente (sugestão 100 m depois do lançamento), de modo que
se comprove que o corpo receptor absorveu a carga orgânica recebida no
lançamento;
• As análises de água bruta, de captação superficial e subterrânea, deverão ser
realizadas semestralmente conforme especificação do controle de qualidade
local. Anualmente, seguir especificações de condicionante de outorga para
captação;
• Durante as amostragens, de efluente e água bruta de abastecimento, deve ser
medido no local o pH e a temperatura ambiente, exceto para as amostragens
de solo;
• Todas as amostras devem contar com identificação de modo que detalhe o
ponto onde foram coletadas, as condições meteorológicas nas ultimas 24 horas
anteriores à coleta, temperatura ambiente e do local amostrado;
• Para as amostras, cuja coleta é efetuada pela própria unidade, é necessário o
preenchimento da ficha de coleta, devendo a mesma ser encaminhada com as
amostras coletadas, com cuidado para que não ocorra extravio ou dano,
durante o trajeto até o laboratório;
• Os frascos não poderão ser totalmente preenchidos, deixando espaço
suficiente para homogeneização da amostra. Apenas para a amostragem de
oxigênio dissolvido, o frasco deverá ser totalmente preenchido;
• Após a coleta, as amostras devem ser acondicionadas corretamente (caixas
térmicas), sendo encaminhadas em condições adequadas e em tempo hábil,
para o não comprometimento das análises que serão realizadas.

Os equipamentos encaminhados a campo devem estar calibrados, e os laboratórios


credenciados conforme a ISO/IEC 17025, ou outro organismo reconhecido pelo INMETRO ou
órgão ambiental.

*Documento Confidencial Marfrig Global Foods S.A. e Pampeano Alimentos S.A. não podendo ser
copiado ou distribuído, ou ter qualquer coisa descrita sem o consentimento do Meio Ambiente Original
Corporativo.
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7.2. Monitoramento da vazão de saída de efluente

Os monitoramentos de vazão de saída de efluente devem ser efetuados diariamente


e quando possível, no mesmo horário.
Para as medidas realizadas com régua calha parshall, efetuar três leituras ao longo do
dia anotando no campo específico, 1ª, 2ª e 3ª leitura, do Registro RMPAC 001 –
Monitoramento de Saída de Efluente – Opção 1, sendo que deverá ser realizada a média e
anotado o resultado no campo Vazão Média (m³/h).
Para as medidas realizadas pelo sensor, anotar a leitura do volume totalizado no
campo “Leitura” (m³). No campo “Volume Medido” (m³/dia), anotar a diferença do totalizado
no dia anterior pelo valor medido no dia atual. O valor obtido deverá ser dividido por 24 horas
obtendo o valor total da vazão no dia em m³/h, o qual deverá ser anotado no campo “Vazão
Média” (m³/h) do Registro RMPAC 001 – Monitoramento de Saída de Efluente – Opção 2.
Para as unidades que possuem outorgas de lançamento, anotar no campo específico
da planilha o total outorgado.

7.3. Monitoramento de emissões atmosféricas.

As emissões atmosféricas nas unidades Marfrig Global Foods S.A. e Pampeano


Alimentos S.A., seguirão o estabelecido na legislação ambiental vigente. Para avaliação das
emissões, as mesmas se dividiram em fontes fixas e móveis, sendo as diretrizes a serem
obdecidas conforme descrita nos itens 7.3.1 e 7.3.2.

7.3.1 Emissões atmosféricas fontes fixas

Gases (Caldeiras e fornos crematórios)

• Para as caldeiras instaladas antes de 02 de janeiro 2007, verificar os


parâmetros estabelecidos no anexo da CONAMA 436/11, de acordo com o
combustível utilizado, e parâmetros solicitados em condicionantes da licença
ambiental;
• Para as caldeiras instaladas após 02 de janeiro de 2007, verificar os
parâmetros estabelecidos nos anexos da CONAMA 382/06, de acordo com o
combustível utilizado, e parâmetros solicitados em condicionantes da licença
ambiental;
• Não é necessária a amostragem em chaminé em fluxo gasoso, enviados a
uma única chaminé, provenientes de caldeiras com capacidade igual ou inferior
a 5 t/h de vapor, independente do tipo de combustível, segundo a Decisão de
Diretoria CETESB N° 10, de 12 de janeiro de 2010, para o estado de São Paulo.
• A empresa contratada deve ser homologada para a realização das análises,
conforme Programa de Fornecedores e Prestadores Ambientalmente Críticos;
• Caso ocorra parâmetro fora do padrão, abrir RACP verificando possíveis
causas tais como: forma de execução da amostragem, alimentação do
equipamento, questões operacionais entre outros.
• Em situações, cujo combustível da caldeira não seja nenhum dos listados nos
anexos das Resoluções CONAMA e da Decisão de Diretoria CETESB N° 10,
de 12 de janeiro de 2010, a unidade elaborará uma carta consulta a qual
encaminhará para o órgão ambiental afim de que seja definido os parâmetros
a serem seguido.

Grau de enegrecimento - Escala de Ringelmann (Caldeira, forno crematório e


geradores a diesel);
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• Para efetuar a leitura, utilizar a escala gráfica (Escala de Ringelmann), sendo


que o leitor deverá estar posicionado de costas para o sol, com antebraço
totalmente estendido a uma distância de 30 a 150 metros mirando no sentido
da saída da chaminé (gerador, caldeira e forno crematório). Essa leitura não
deverá ser feita no intervalo entre as 11:30 as 14:00 horas;
• Segure o cartão por um período de 20 segundos. Antes de realizar a medição,
já com o braço estendido fixe a visão no verso da escala (lado todo negro) por
aproximadamente 10 segundos em seguida vire a escala e compare a fumaça
(vista pelo orifício) com o padrão colorimétrico, determinando qual a tonalidade
da escala que mais se assemelha com a tonalidade (densidade) da fumaça.
• Para efetuar a leitura no gerador de energia é necessário que o mesmo já
esteja em funcionamento por um período mínimo de 5 minutos.
• Anote as leituras no Registro RMPAC 002 - Controle de Emissões de Fumaça
Preta Fonte Fixa;
• Em dias que apresentem condições climáticas adversas (chuva ou céu
completamente nublado), não devem ser realizadas medições. Caso as
condições climáticas adversas perdurem por uma semana ou mais, informe no
campo “Observação” do Registro RMPAC 002 - Controle de Emissões de
Fumaça Preta Fonte Fixa;
• As fontes estacionárias não poderão exceder o padrão N0 1 da Escala
Ringelmann. Caso esteja acima do padrão, o supervisor da caldeira deverá
tomar as providências cabíveis. Porém, caso persista o problema, deverá ser
aberto um Relatório de Ação Corretiva Preventiva – RACP para avaliação das
possíveis causas do desvio.
• As medições de fumaça preta em caldeiras serão realizadas quinzenalmente,
(3) três vezes ao dia. As medições não devem ser realizadas no momento da
partida dos equipamentos.
• As medições realizadas no gerador deverão ser efetuadas semestralmente
para geradores movidos a óleo diesel, quando utilizados somente em caso de
emergência ou alguma eventualidade, e quinzenal quando utilizados por
período maior que 1 dia e menor que 1 semana.
• A verificação de fontes fixas poderá ser realizada pelos colaboradores do setor.

7.3.2 Emissões atmosféricas fontes móveis

• Em dias que apresentem condições climáticas adversas (chuva ou céu


completamente nublado) não devem ser realizadas medições. Caso as
condições climáticas adversas perdurem por uma semana ou mais, informe
Registro RMPAC 003 - Controle de Emissão de Fumaça Preta – Fonte Móvel;
• Para medições de fumaça preta em fontes móveis, deve ser realizado contato
inicial com o motorista do veículo transportador, solicitando ao mesmo a
permissão para medição em seu veículo;
• Instrua o motorista para que o mesmo acelere o veículo em marcha lenta até o
final de seu curso;
• Com a escala em mãos posicione-se de costas para o sol segurando o cartão
com o braço totalmente estendido a uma distância de 20 a 50 metros mirando
no sentido da saída do escapamento do veículo.
• Antes de realizar a medição, já com o braço estendido fixe a visão no verso da
escala (lado todo negro) por aproximadamente 10 segundos em seguida vire a
escala e compare a fumaça (vista pelo orifício) com o padrão colorimétrico,
determinando qual a tonalidade da escala que mais se assemelha com a
tonalidade (densidade) da fumaça;

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• Em seguida, peça ao motorista que alivie o acelerador até que o motor retorne
à velocidade de marcha lenta;
• Peça ao motorista que repita esta sequência por 10 vezes. Entre uma
sequência e outra, o período de marcha lenta não deve ser inferior a 2
segundos e nem superior a 10 segundos. A leitura será feita a partir da quarta
aceleração.
• A partir do quarto ciclo, devem ser registradas as leituras no
Registro RMPAC 003 - Controle de Emissões de Fumaça Preta Fonte Móvel
- dos valores observados durante as acelerações, através da Escala de
Ringelmann. O valor final considerado é a leitura mais frequente dentre as
observadas (da 4ª a 10ª leitura).
• Para valores finais maiores que o padrão nO 2, o transportador deverá ser
comunicado, primeiro verbalmente. Em um segundo momento, caso o veículo
retorne à unidade, e em nova amostragem constar que o mesmo continua fora
do padrão, será expedida uma comunicação escrita. Se ainda em um terceiro
momento, o veículo estiver fora do padrão, o mesmo será impedido de entrar.
• As leituras de emissões atmosféricas em fontes móveis serão realizadas
através de uma amostragem de veículos, devendo ser avaliado no mínimo
quatro veículos por semana, além dos veículos da frota própria (trator e outros
quando houver) ou que prestem serviço constante nas unidades.

7.4. Monitoramento de água bruta para abastecimento

O monitoramento de água bruta para abastecimento, superficial e subterrânea, deve


ser efetuado diariamente e sempre que possível, no mesmo horário. Esse monitoramento
trata-se das leituras diárias dos hidrômetros instalados junto às fontes de captação. Essas
leituras devem ser transcritas no Registro RMPAC 004 - Monitoramento do Consumo de
Água para Abastecimento, o qual será comparado com os volumes outorgados para captação.

7.5. Passivos ambientais

Caso haja suspeitas de possíveis contaminações de solo ou lençol freático, a área de


Meio Ambiente deverá realizar estudo através de empresas especializadas para a
confirmação de qualquer tipo de contaminante.

Para isso deverá seguir os seguintes passos:

• Contratar uma empresa especializada para levantamento preliminar de


possíveis contaminações indicando o local a ser monitorado;
• Caso seja identificado possível contaminação, realizar a investigação
confirmatória através de analises laboratoriais;
• Confirmada a contaminação através de laudos laboratoriais, deverá ser
enviado pela empresa, relatórios com indicações de remediação;
• Efetuar a remediação do local e realizar monitoramentos periódicos conforme
indicações técnicas até a remediação total.

7.6. Avaliação dos laudos gerais

Todos os laudos de analises de água, efluentes, emissões, ruídos, bem como


licenças, outorgas e registros, tais como os manifestos de transporte de resíduos (MTR's)
devem ser avaliados, assim que os mesmos chegarem à unidade, verificando o atendimento
aos requisitos legais, bem como outros requisitos pertinentes.

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Os laudos de análises devem ser rubricados, datados e carimbados pelo coordenador


local ou responsável local, afim de averiguar se os parâmetros encontram-se dentro dos
padrões estabelecidos por lei.

7.7. Equipamentos de Medição

Todos os equipamentos de medição relacionados ao processo, cujas atividades


possam gerar impactos ao meio ambiente precisam estar calibrados para apresentar
resultados confiáveis, visando controlar e tratar possíveis desvios. Os resultados obtidos nos
monitoramentos também são indicadores, que permitem traçar ações e estratégias para a
melhoria contínua. Pode-se citar, como exemplo, os hidrômetros, réguas calha parshall,
sensores totalizadores de vazão, entre outros. Esses equipamentos devem ser calibrados a
cada dois anos, exceto quando o fabricante determinar perídos menores de calibração. Para
encaminhar qualquer equipamento à calibração, o mesmo deverá ter um reserva para dar
continuidade na medição (“stand by”), retornando à unidade com certificado de calibração.

Antes mesmo de realizar as calibrações, deve-se consultar o fabricante do


equipamento para que o mesmo indique os critérios de calibração utilizados e o máximo de
erro tolerável nos resultados de calibração obtidos.

Vale a pena ressaltar que todos os controles de equipamentos de medição da Marfrig


Global Foods S.A. e Pampeano Alimentos S.A são de responsabilidade, bem como os
registros permanecem com o departamento de Instrumentação em cada unidade.

7.8 Obras Contratadas

As orientações abaixo são de utilidade para obras realizadas por equipe interna, bem
como para empresas contratadas, visando o gerenciamento das obras, no que diz respeito
aos aspectos ambientais previamente encontrados e no planejamento, visando atender aos
requisitos legais aplicáveis, desta forma, tem-se:

- Projeto devidamente assinado pela equipe de engenharia e a respectiva Anotação


de Responsabilidade Técnica (ART);
- Levantamento dos aspectos e impactos ambientais, descritos no Registro RCAOC
001 - Planilha de Aspecto Impacto Ambiental;
- Licença do órgão ambiental para a obra executada (novas obras, ampliações, entre
outras), respeitando as etapas e os prazos previstos para obtenção de cada licença, como
também o prazo de vencimento da licença emitida;
- Alvará de Licença da Prefeitura Municipal;
- Protocolar junto ao corpo de bombeiros o projeto contemplando as novas áreas ou
alteração de layout;
- Autorização junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
para grandes obras ou encaminhamento de ofício ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) local,
em caso de pequenas modificações.
- Todos os serviços de construção, executados internamente ou através da
contratação de empresas construtoras, devem ser executados visando atender às
condicionantes estabelecidas pelo órgão ambiental;
- Em caso de obras realizadas por terceiros, deverá seguir orientações dispostas no
Programa de Diretrizes e Gerenciamento de Terceiros;
- A empresa contratada deverá ser homologada, obedecendo aos requisitos
necessários aplicáveis em cada uma das normas.
- Os terceiros deverão passar por treinamento onde serão apresentados quesitos de
cada uma das normas, assim como demais diretrizes a serem obedecidas durante o período
em que as mesmas permanecerem na Unidade.
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- O canteiro de obras deverá obedecer minimamente as seguintes condições para o


não comprometimento ambiental da unidade:
• Local distante de corpos hídricos;
• Utilizar coletores seletivos de resíduos;
• Local adequado para instalação de betoneiras;
• Locação de caçambas para a coleta de resíduos de construção.
• Manter produtos químicos (solventes, tintas entre outros) dentro de bacias de
contenção adequados;
• Manter produtos químicos e demais matérias de construção ao abrigo de
intempéries (sol, chuva, ventos);
- Para a destinação de resíduos, deve-se seguir as orientações descritas no Programa
PGAC 003 - Programa de Gerenciamento de Resíduos;
- Caso tenham ocorrido desvios, no decorrer da obra, como por exemplo: resíduos
dispostos inadequadamente em solo, vazamento de água, sem os devidos controles;
vazamento de produtos químicos em solo (sem contenção), dentre outros deverá ser aberta
uma RACP para tratativa, avaliando as possíveis causas e propondo ações para evitar a
recorrência dos desvios.
- A supervisão ambiental dos serviços de construção civil será contínua em todas as
obras da unidade industrial, gerenciadas pelo SGI, desde o início no processo de implantação
do canteiro de obras até a total desativação do mesmo.
- Para facilitar e registrar a checagem das conformidades das obras, o líder/supervisor
ambiental ou pessoa por ele designada, poderá ter em mãos o Registro RIAC 001 - Check-
list de Inspeções Ambientais. O coordenador local deverá incluir no check list, pontos que
julgar necessário avaliar, bem como sua periodicidade, porém esta checagem não poderá ser
realizada num período maior que trinta dias da anterior.
- Outros documentos podem ser solicitados.

8. EQUIPE DE CONSENSO

Participantes Área/Unidade A B C D Data


Elaine Bedeschi SGIC X 10/11/2021
Gerente de
Leonel A. Martins Almeida X 10/11/2021
Sustentabilidade
José Antônio S. Ferreira Meio Ambiente X 10/11/2021
Garantia da Qualidade
Alfir Menezes Martins X 10/11/2021
Corporativa
Responsabilidade
Janaina Liz Catardo Martins X 10/11/2021
Social
Artezor Toniolo Junior SESMT X 10/11/2021
Legenda:
A – Aprovado
B – Aprovado com Restrições/Sugestões
C – Reprovado
D – Abstenção

9. HISTÓRICO DE REVISÕES

HISTÓRICO DAS REVISÕES

Data Registro O quê Justificativa


Elaboração Instrução de Controle Implementação do Sistema de
01/06/2012 00 Ambiental – Monitoramento de Gestão Integrado Corporativo
Parametros Ambientais Multisite
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copiado ou distribuído, ou ter qualquer coisa descrita sem o consentimento do Meio Ambiente Original
Corporativo.
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HISTÓRICO DAS REVISÕES

Data Registro O quê Justificativa


Melhoria contínua
Inclusão (no rodapé dos programas) da
no Programa de
descrição quanto à confidencialidade do
Gerenciamento de Resíduos.
documento e Inclusão no item 6.
Atendimento a Política de
Referências ao atendimento à Política
03/06/2013 01 Cadeia de Custódia- Rede de
de Cadeia de Custódia- Rede de
Agricultura Sustentável (RAS)
Agricultura Sustentável (RAS) e Norma
e Norma de Cadeia de
de Cadeia de Custódia- Rede de
Custódia- Rede de Agricultura
Agricultura Sustentável (RAS).
Sustentável (RAS)
Revisão do conteúdo do documento e
mudança de equipe de consenso de
Readequação interna da
Cristiano Kulczynski para Mathias
empresa. Adequação do
26/02/2014 02 Azeredo De Almeida e alteração do logo
conteúdo de acordo com as
da empresa. Alteração da periodicidade
legislações vigentes.
de monitoramento de fontes móveis
movidas a diesel. Inclusão do item 7.5.
Melhorias na descrição dos conteúdos
do texto; revisão anual. Inclusão do Item
7.8 Obras Contratadas, devido a Melhoria contínua na Instrução
09/02/2015 03
exclusão do Programa PACM 003 de Controle Ambiental
(Programa de Controle Ambiental de
Obras Contratadas).
Adequação do documento para Readequação para Sistema
22/12/2015 04 contemplar todas as unidades da Marfrig de Gestão Ambiental
Global Foods S.A. - Divisão Beef Brasil. Corporativo
Revisão anual e mudança da equipe de
Melhoria contínua na Instrução
25/11/2016 05 consenso: de Mathias Azeredo De
de Controle Ambiental
Almeida para Leonel A. Martins Almeida

04/10/2017 06 Revisão anual Melhoria contínua.

Atualização do documento a
Adequação as necessidades da
02/03/2018 07 versão da NBR/ISO
NBR/ISO 14001:2015
14001:2015

10/11/2021 08 Adequação do modelo de notificação Melhoria contínua

10. ANEXOS

Anexo 1 – Notificação de Emissão de Fumaça Preta

11. REGISTRO

Não Aplicável

*Documento Confidencial Marfrig Global Foods S.A. e Pampeano Alimentos S.A. não podendo ser
copiado ou distribuído, ou ter qualquer coisa descrita sem o consentimento do Meio Ambiente Original
Corporativo.
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Revisão 08

ANEXO 1

*Documento Confidencial Marfrig Global Foods S.A. e Pampeano Alimentos S.A. não podendo ser
copiado ou distribuído, ou ter qualquer coisa descrita sem o consentimento do Meio Ambiente Original
Corporativo.

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