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MISAU- Ministério da Saúde

CMAM – Central de Medicamentos e Artigos Médicos


PSM – Procurement and Supply Management Project
Projecto Tipo para Depósito Intermediário de Medicamentos

PROJECTO TIPO PARA DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO DE MEDICAMENTOS

MEMÓRIA DESCRITIVA DE HIDRÁULICA

INDICE

INDICE .......................................................................................................................................................... i
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................1
1.1 Generalidades.................................................................................................................................... 1
1.2 Descrição Geral do Projecto............................................................................................................... 1
2 REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E REAPROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAS..2
2.1 Descrição geral das redes .................................................................................................................. 2
2.2 Materiais ............................................................................................................................................ 3
2.3 Cálculo............................................................................................................................................... 3
2.4 Ensaios .............................................................................................................................................. 4
3 REDE DE COMBATE À INCÊNDIOS ....................................................................................................4
3.1 Descrição Geral da Rede ................................................................................................................... 4
3.2 Traçado e Instalação da Rede............................................................................................................ 5
3.3 Natureza dos materiais ...................................................................................................................... 5
3.4 Elementos acessórios da rede ........................................................................................................... 5
3.4.1 Válvulas ........................................................................................................................................ 5
3.4.2 Hidrantes ...................................................................................................................................... 5
3.5 Elementos base para o cálculo da rede .............................................................................................. 6
3.5.1 Classificação do Edifício em Relação ao Grupo de Risco .............................................................. 6
3.5.2 Número de Bocas-de-incêndio em funcionamento simultâneo ....................................................... 7
3.5.3 Demanda de água para o combate a Incêndios ............................................................................. 7
3.6 Dimensionamento hidráulico .............................................................................................................. 7
3.6.1 Rede de Distribuição ..................................................................................................................... 7
3.6.2 Estacão de Bombagem (Reservatório e Bombas).......................................................................... 7
3.7 Simulação da rede com CYPECAD, versão 2016 ............................................................................. 10
3.8 Verificação, ensaios e desinfecção................................................................................................... 10
4 REDE DE ESGOTOS.......................................................................................................................... 10
4.1 Concepção Geral ............................................................................................................................. 10
4.2 Materiais .......................................................................................................................................... 11
4.3 Cálculo............................................................................................................................................. 11
4.4 Ensaios ............................................................................................................................................ 11
5 REDE DE DRENAGEM E ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS ............................................... 11
5.1 Concepção geral .............................................................................................................................. 11
5.2 Materiais .......................................................................................................................................... 12

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Projecto Tipo para Depósito Intermediário de Medicamentos

5.3 Elementos de base para dimensionamento ...................................................................................... 12


5.3.1 Intensidade, duração e frequência............................................................................................... 12
5.3.2 Coeficiente de escoamento ......................................................................................................... 13
5.3.3 Caudais de cálculo ...................................................................................................................... 13
5.4 Dimensionamento hidráulico ............................................................................................................ 14
5.4.1 Ramais de descarga ................................................................................................................... 14
5.4.2 Caleiras ...................................................................................................................................... 14
5.4.3 Tubos de queda .......................................................................................................................... 15
5.4.4 Colectores prediais ..................................................................................................................... 15
5.5 Acessórios ....................................................................................................................................... 16
5.5.1 Ralos .......................................................................................................................................... 16
5.6 Simulação da rede com CYPECAD, versão 2016 ............................................................................. 16
5.7 Ensaios ............................................................................................................................................ 16
5.7.1 Ensaios de estanquidade ............................................................................................................ 17
6 SÍNTESE ............................................................................................................................................ 17
7 ANEXOS ............................................................................................................................................. 18
7.1 Anexo 1 – Catálogos ........................................................................................................................ 18

INDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Imagem de hidrantes de coluna a colocar no pátio ....................................................................... 6

Figura 2 - Grupo de pressurização combate a Incêndios .............................................................................. 9

Figura 3 - Curvas IDF para Moçambique. ................................................................................................... 13

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Classificação dos edifícios em relação ao grupo de risco de acordo com NFPA 13 ..................... 6

Tabela 2 – Capacidade da fossa que recebe águas negras do(s) edifício(s) ............................................... 10

Tabela 3 - Dimensionamento de ramais de descarga ................................................................................. 14

Tabela 4 - Dimensionamento de tubos de queda ........................................................................................ 15

Tabela 5 - Dimensionamento de colectores prediais................................................................................... 16

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PROJECTO TIPO PARA DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO DE MEDICAMENTOS

MEMÓRIA DESCRITIVA DE HIDRÁULICA

1 INTRODUÇÃO

1.1 Generalidades

A presente memória descreve as redes hidráulicas do Armazém Intermediário de Medicamentos.

Foram concebidas redes com uma dimensão que permita um bom nível de conforto.

Esta Memória Descritiva inclui as seguintes redes hidráulicas:

· Rede de abastecimento de água potável;

· Rede de reaproveitamento de águas pluviais;

· Rede combate a incêndios;

· Rede de drenagem de águas residuais domésticas;

· Rede de drenagem de águas pluviais.

Os sistemas hidráulicos propostos neste projecto obedecem à regulamentação de sistemas prediais de


distribuição de água e drenagem de águas residuais e pluviais (RSPDADAR) em vigor no país, bem como a
normas técnicas seguidas em projectos similares.

1.2 Descrição Geral do Projecto

Os depósitos Intermédios de Medicamentos terão um edifício Central que será um depósito com capacidade
para 300, 600 ou 1.200 Paletes, rodeado por uma área de circulação de viaturas pesadas e serviços de
apoio.

As apoio serão contituidas por:

· Guarita;

· Posto de Transformação e Grupo Gerador;

· Área de Manutenção;

· Área de apoio a colaboradores externos (copa e balneários para motoristas);

· Depósito de água enterrado e outro elevado;

· Armazém de Produtos Tóxicos e Inflamáveis; e,

· Área de tratamento de lixos.

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De acordo com o projecto de arquitectura o número máximo estimado de colaboradores para o armazém de
1200 paletes é de 30 pessoas, valor considerado no dimensionamento dos sistemas hidráulicos.

Os edifícios do Depósito de Medicamentos, de apoio a colaboradores externos, de Produtos Tóxicos e


Inflamáveis, Manutenção e Guarita, dispõem de casas de banho, cozinhas/copas, etc., que necessitarão de
ser abastecidos com água potável, para as pias lava-loiças, lavatórios e chuveiros, e com água pluvial para
Mictórios e Autoclismos.

Importa referir que apenas os mictórios, Autoclismos e bocas de rega ou lavagens serão abastecidos, quer
por água potável, quer por águas pluviais, de alternada.

2 REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E REAPROVEITAMENTO DE


ÁGUAS PLUVIAS

2.1 Descrição geral das redes

As redes de água potável e de reaproveitamento de água pluvial são completamente independentes.

Devido ao facto do abastecimento de água em muitos pontos do país ser feito de forma intermitente e com
grande oscilação de pressão, optou-se por um sistema indirecto de abastecimento de água potável com
armazenamento de água obtida da rede pública ou do furo de água no reservatório inferior da torre pressão
com capacidade para 78 m³ de água.

A partir do reservatório inferior a água será bombeada, através de um sistema compacto composto por duas
bombas centrífugas multicelulares verticais de funcionamento alternado, GRUNDFOS Hydro Multi-E 2 CRE
3-5 (para um caudal, Q=4 m³/h e altura total de elevação, H=20 m) para um reservatório elevado em betão
armado, com capacidade de 10 m³ e uma altura, até a base do mesmo, de 13 m.

A tubagem de ligação das bombas de elevação de água ao reservatório superior, na ligação com o
reservatório inferior e na ligação entre bombas, até sair da casa das bombas da torre de pressão, será em
Ferro Galvanizado com um diâmetro de 2”.

A distribuição de água para o sistema de abastecimento de água do Depósito será a partir do reservatório
superior, descendo por uma baixada em Ferro Galvanizado de 4” de diâmetro ligada a tubagem PP-R PN12
ao nível do solo, cujos diâmetros estam indicados em desenhos da especialidade.

À entrada de cada compartimento e habitação a serem alimentados de água vinda da torre de pressão, está
prevista uma válvula de seccionamento (corte) de modo a permitir o seu isolamento em caso de
necessidade de manutenção.

Está previsto o fornecimento de água quente através de Termoacumuladores Eléctricos às cozinhas/ copas
com capacidade de 80 litros.

Caso se considere o furo de água como a fonte de água para o sistema de abastecimento de água potável,
dever-se-á avaliar a qualidade da água de modo a decidir-se o tipo de tratamento a submete-la, por forma a
torná-la potável.

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De acordo com a Decreto-Lei x de 2005 de Moçambique, devem “Aproveitar-se águas pluviais que caiam
sobre as coberturas de edifícios públicos”.

Assim sendo, as águas Pluviais recolhidas na cobertura do Depósito de Medicamentos, serão armazenadas
num dos compartimentos do reservatório inferior da torre de pressão, cuja capacidade é de 55 m³ de água
pluvial, para que posteriormente se use a mesma no abastecimento de água aos autoclismos de bacia de
retrete, mictórios e bocas de rega e lavagens indicados em peças desenhadas. Este sistema de
reaproveitamento de águas pluviais terá um sistema compacto de pressurização composto por duas
bombas centrífugas multicelulares verticais de funcionamento alternado, GRUNDFOS Hydro Multi-E 2 CRE
10-3 (para um caudal, Q=20 m³/h e altura total de elevação, H=25 m) que alimentará directamente os
pontos de consumo abrangidos pela rede de reaproveitamento de água pluvial.

2.2 Materiais

A ligação à rede pública de fornecimento de água será em tubagem PEAD PN10 de 50 mm de diâmetro,
com bóia mecânica do mesmo diâmetro que o da tubagem, a entrada do compartimento do reservatório
inferior da torre de pressão (ver desenhos da especialidade). Está prevista a colocação de contador de água
no ramal de ligação à rede pública, incluindo válvulas de seccionamento à montante e à jusante do mesmo,
instalados dentro dum armário junto ao muro de vedação.

Nas redes gerais e interna de distribuição de água aos edifícios do Depósito de Medicamentos e às
torneiras de jardim será usada a tubagem em Polipropileno Randómico da classe 12 (PP-R PN12), com
acessórios de ligação do mesmo material ou outro compatível, adequadamente aprovado. Para estes
materiais, nas zonas onde a tubagem estiver à vista, o espaçamento entre as abraçadeiras deverá obedecer
às recomendações do fabricante, não devendo exceder 80 cm para tubagens com diâmetros até 40 mm e
150 cm para tubagens com diâmetros acima de 40 mm.

Todos os acessórios de ligação, válvulas e torneiras, deverão ser compatíveis com o material da tubagem e
a pressão de serviço da rede de distribuição de água, não devendo comprometer a potabilidade da mesma.
Estes deverão ser de elevada qualidade, cuja aplicação será antecedida da aprovação da fiscalização e/ou
do dono da obra.

2.3 Cálculo

Para o dimensionamento da rede de distribuição quer geral, assim como dos edifícios (interna e externa),
teve-se em conta os caudais instantâneos regulamentares previstos para cada tipo de aparelho de
utilização. Na posse desses caudais instantâneos, faz-se a sua acumulação e em função do nível de
conforto pretendido (para este projecto, considerou-se um conforto médio), associado aos coeficientes de
simultaneidade, é achado o caudal de cálculo para cada troço. De seguida, para cada troço e em função da
rugosidade do material considerado, é feito o dimensionamento dos diâmetros das tubagens.

Este dimensionamento tem em vista garantir um eficiente desempenho hidráulico do sistema, respeitando
as velocidades mínimas (0,5 m/s) e máximas (2 m/s) estabelecidas no regulamento em vigor no país e,
fornecer no ponto hidraulicamente mais afastado, um caudal e pressão mínima (de cerca de 5 m.c.a)

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necessários. No presente projecto, recorreu-se ao Software Cype, no módulo de Instalações do Edifício


para efeitos de dimensionamento.

2.4 Ensaios

A verificação da conformidade do sistema implantado com o projecto e com as especificações técnicas deve
ser feita com as canalizações e respectivos acessórios à vista. Antes de se tapar qualquer troço de
tubagem, a mesma deverá ser inspeccionada, e aprovada.

O ensaio de estanqueidade deve ser conduzido com as canalizações, juntas e acessórios à vista,
convenientemente travados e com as extremidades obturadas e desprovidas de dispositivos de utilização.

O processo de execução do ensaio deverá seguir o descrito abaixo:

a) Ligação da bomba de ensaio com manómetro, localizada tão próximo quanto possível do ponto de menor
cota do troço a ensaiar;

b) Enchimento das canalizações por intermédio da bomba, de forma a libertar todo o ar nelas contido e
garantir uma pressão igual a uma vez e meia a máxima de serviço com o mínimo de 900 kPa (9 bar);

c) Leitura do manómetro, que não deve acusar redução durante um período mínimo de quinze minutos,

d) Esvaziamento do troço ensaiado.

Após construído, será ensaiado o sistema num todo, devendo-se para isso proceder-se ao seu enchimento
tendo especial cuidado em que o mesmo se faça lenta e gradualmente, a fim de evitar roturas na tubagem e
como forma de verificar o comportamento hidráulico do sistema.

Antes da entrada em funcionamento do sistema, este deverá ser desinfectado.

Depois de concluída a rede e já com os dispositivos de utilização colocados, será feita a limpeza e
desinfecção de todo o sistema com uma solução à base de cloro.

3 REDE DE COMBATE À INCÊNDIOS

3.1 Descrição Geral da Rede

Trata-se de uma rede independente e autónoma de combate a incêndios do tipo armada/molhada,


constituída por bocas-de-incêndio armadas dispostas no perímetro do Depósito de Medicamentos cada uma
cobrindo um raio de acção de 30 m.

Em caso de combate a incêndios, a água será bombeada a partir do reservatório inferior de água da torre
de pressão de 78 m³ de capacidade útil, para as bocas-de-incêndio por meio de tubagem em aço
galvanizado de diferentes diâmetros.

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3.2 Traçado e Instalação da Rede

A instalação da rede de incêndio deverá ser feita de acordo com as pecas desenhadas do projecto e demais
aspectos relativos aos fabricantes dos equipamentos, especificações técnicas gerais de Engenharia civil e
de acordo com as sugestões da fiscalização. A tubagem será instalada enterrada e no tecto, fixa por
braçadeiras com espaçamento adequado.

As bocas-de-incêndio foram posicionadas em locais de fácil acesso e visíveis nomeadamente nos


corredores próximo das escadas de acesso, cada uma cobrindo um raio de acção de 30 m (comprimento
das mangueiras).

3.3 Natureza dos materiais

As tubagens e todos os acessórios que constituem a rede de incêndio deverão ser em ferro galvanizado FG.

A escolha destes materiais prende-se com o facto de serem materiais com disponibilidade no mercado
nacional e, não ser adequado o uso de tubagem plástica não enterrada, para o combate a incêndios.

3.4 Elementos acessórios da rede

3.4.1 Válvulas

Serão instaladas válvulas de seccionamento na tubagem de sucção das bombas, imediatamente a jusante e
montante das bombas de incêndio e a montante das bocas-de-incêndio e em outros pontos estratégicos na
rede de incêndio.

As válvulas serão em ferro galvanizado ou outro material que reúna as necessárias condições de utilização
desde que previamente aprovado pela fiscalização.

Dever-se-á garantir o fácil acesso para manutenção e manuseio das válvulas. No pátio as mesmas deverão
ser instaladas em caixas de válvulas, munidas com todos os acessórios para o manuseio das mesmas a
partir do topo de acordo com as peças desenhadas do projecto.

3.4.2 Hidrantes

No pátio exterior do Depósito de Medicamentos deverão ser instalados hidrantes de coluna derrubáveis em
ferro fundido dúctil com 100 mm de diâmetro nominal e três saídas (100x65x50mm) de cor vermelha.

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Figura 1 - Imagem de hidrantes de coluna a colocar no pátio

No pátio perimetral do Depósito de Medicamentos serão instaladas bocas-de-incêndio de tipo carretel no


interior de armários e munidas de todos os acessórios necessários ao combate a incêndios.

3.5 Elementos base para o cálculo da rede

3.5.1 Classificação do Edifício em Relação ao Grupo de Risco

De acordo com a National Fire Protection Association, NFPA 13 (ver tabela 1) o edifício em causa é
classificado com sendo de risco Ordinário Grupo 3.

Tabela 1 – Classificação dos edifícios em relação ao grupo de risco de acordo com NFPA 13

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3.5.2 Número de Bocas-de-incêndio em funcionamento simultâneo

Foi assumido que funcionarão em simultâneo 2 bocas-de-incêndio tipo hidrante de coluna.

3.5.3 Demanda de água para o combate a Incêndios

A quantidade de água necessária para o combate a incêndio foi determinada em função de número de
bocas-de-incêndio em funcionamento simultâneo durante 120 min (2 horas) correspondendo a um volume
de água de cerca de 43,2 m³.

3.6 Dimensionamento hidráulico

3.6.1 Rede de Distribuição

O dimensionamento hidráulico da rede de incêndio composta bocas-de-incêndio armadas foi efectuado de


acordo com os seguintes elementos:

· Caudais de cálculo;

· Velocidades entre 0,5 m/s e 2,0 m/s;

· Rugosidade do material;

· Pressão mínima nas bocas-de-incêndio: 250 kPa;

· Diâmetros mínimos dos ramais: 50 mm (2”);

· Bocas-de-incêndio de posicionamento hidraulicamente mais desfavorável.

3.6.2 Estacão de Bombagem (Reservatório e Bombas)

Foi estabelecido um volume do reservatório de incêndio de 78 m³. Este valor é superior ao necessário ao
combate com 2 bocas-de-incêndio durante 2 horas tendo em consideração que o mesmo reservatório é
usado para o abastecimento de água.

A estação de bombagem é o coração do sistema e será constituída por 2 bombas, sendo uma bomba
eléctrica e outra uma bomba Jockey.

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As bombas devem ter accionamento directo e arranque automático. Deve existir a possibilidade de arranque
manual. Estando ligadas, as bombas devem funcionar continuamente até ordem de comando manual de
paragem.

Deve ser fornecido um quadro geral de sinalização com botões de comando, teste de lâmpadas pilotos que
indicam o estado de funcionamento e alarme, e mostradores tensão e correntes.

Será fornecido um equipamento de escorva automática para garantir que as bombas estejam com água
todo o tempo, com eliminação do ar existente no interior da bomba e da tubulação de sucção.

Qualquer queda de pressão no sistema que origine o arranque automático das bombas deve produzir um
sinal visual e audível de alarme em local apropriado das instalações.

Deverá estar previsto um sistema de válvulas que permita o teste de arranque automático das bombas de
forma periódica, para efeitos de manutenção.

Os manómetros a serem instalados no sistema de tubagem deverão indicar as pressões relevantes no


sistema.

As bombas de água serão instaladas dentro de uma casa de bombas construída para o efeito, sendo este
abrigo resistente ao fogo. O compartimento das bombas deve ser acessível de fora e deve ser de
dimensões tão pequenas quanto possível de modo a desencorajar a sua utilização para outros propósitos.

A bomba eléctrica foi calculada por forma a garantir o caudal mínimo necessário ao funcionamento 2 Bocas-
de-incêndio simultaneamente e com pressões mínimas adequadas e estabelecidas.

As características das bombas eléctricas podem ser visualizadas nos catálogos do projecto hidráulico ou na
figura abaixo.

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Figura 2 - Grupo de pressurização combate a Incêndios

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3.7 Simulação da rede com CYPECAD, versão 2016

Após o cálculo manual, a rede foi simulada com o cypecad, versão 2016.

3.8 Verificação, ensaios e desinfecção

A verificação da conformidade do sistema com o projecto aprovado e com as disposições legais em vigor
deve ser feita com as canalizações e respectivos acessórios à vista de acordo com o descrito no ponto 2.4.

4 REDE DE ESGOTOS
4.1 Concepção Geral

O objectivo fundamental da concepção e do dimensionamento desta rede é de recolher os esgotos dos


aparelhos sanitários do edifício e evacuá-los até ao ponto de descarga final (sem que coloque em perigo a
saúde dos utentes do local) também localizado no mesmo recinto. A drenagem desses esgotos será feita de
forma separativa, o que significa que as águas brancas serão encaminhadas directamente para o dreno de
infiltração e as águas negras, provenientes das descargas de sanitas, serão encaminhadas para fossas
sépticas e, após sofrerem um pré-tratamento, serão encaminhadas para o dreno de infiltração.

A condução das águas tanto para o dreno, assim como para as fossas sépticas será por tubagens em uPVC
intercaladas por caixas de visita. As caixas de visita serão em alvenaria de blocos de cimento e areia, com
dimensões internas mínimas de 50x50cm2, com profundidade mínima de 40 cm e, deverão estar espaçadas
a não mais de 15 m (de acordo com as peças desenhadas).

Todas as caixas de visita, para além de serem sifonadas, levarão tampas hidráulicas em betão, apropriadas
para sistemas de saneamento. No caso de caixas de águas negras estas deverão ser isoladas mediante o
enchimento entre cantoneiras com massa ou outro material isolante que não permita a saída dos gases
para o exterior destas.

As fossas sépticas previstas no projecto têm as seguintes capacidades:

Edifício Capacidade da Fossa


Guarita
25 pessoas
Manutenção
Armazém de Produtos Tóxicos e Inflamáveis 3 pessoas
Depósito de Medicamentos 25 pessoas
Tabela 2 – Capacidade da fossa que recebe águas negras do(s) edifício(s)

O traçado da tubagem, assim como os seus calibres são indicados nos desenhos anexos a esta memória.

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4.2 Materiais

O material da tubagem a aplicar no projecto de drenagem de esgotos será o uPVC PN6, da Marley, DPI ou
MACNEIL, ou ainda de outro fabricante sendo da melhor qualidade e previamente aprovado pela
fiscalização, do seguinte tipo:

· tubagem homologada como cumprindo com a norma SABS 967 - para ser utilizada embutida nas
paredes ou à vista fixa por abraçadeiras;

· tubagem homologada como cumprindo com a norma SABS 791 ou 1601 - para ser utilizada
enterrada.

4.3 Cálculo

Para o dimensionamento tanto dos ramais de descarga, assim como dos colectores, teve-se em conta os
caudais de descarga regulamentares para cada tipo de aparelho de utilização. Na posse dos caudais, faz-se
a sua acumulação e de seguida, para cada troço é definido o caudal de dimensionamento tendo em
consideração a simultaneidade nas descargas.

Assim, em função da rugosidade do material considerado e intervalo de variação da inclinação das


tubagens, é feito o dimensionamento das tubagens, considerando um escoamento a meia secção para os
ramais e colectores.

No presente projecto, para efeitos de dimensionamento, recorreu-se ao Software Cype, no módulo de


Instalações do Edifício.

4.4 Ensaios

Será obrigatória a realização de ensaios de estanqueidade e de eficiência, com a finalidade de assegurar o


correcto funcionamento da rede de drenagem de águas residuais.

Toda a tubagem instalada será submetida a ensaios de água de acordo com o especificado no
Regulamento dos Sistemas Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, antes do
fecho de roços ou valas.

Não serão permitidos ensaios com o tubo coberto deixando apenas à vista as juntas dado não ser possível
avaliar dessa maneira as condições da tubagem. O resultado dos ensaios deve ser registado em módulos
criados para o efeito.

5 REDE DE DRENAGEM E ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

5.1 Concepção geral

No que diz respeito à drenagem de águas pluviais, o sistema projectado destina-se à recolha das águas das
chuvas que caem ao nível da cobertura do Depósito de Medicamentos, através de caleiras rectangulares e
sua condução até ao nível do pavimento, em caixas de inspecção, por tubos de queda circulares. Grande
parte dessas águas será conduzida por tubagem uPVC PN6 de diâmetros 160 e 200 mm, conforme

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desenhos em anexo, ligada a caixas de inspecção até um compartimento do reservatório inferior da torre de
pressão com capacidade para 55 m³ de água.

Nos edifícios da Guarita, de Manutenção e de Tratamento de Lixo, as águas pluviais serão descarregadas
directamente no passeio por tubagem de queda.

5.2 Materiais

Os tubos de queda e as caleiras a aplicar serão em chapa galvanizada. As caleiras serão quadrangulares
de 150 mm e 150 mm de secção (conforme as peças desenhadas), com espessura de 0,6 mm e os tubos
de queda serão circulares de 50 mm e 125 mm de diâmetro (conforme as peças desenhadas), com uma
espessura de 0,5 mm. Tanto as caleiras, assim como os tubos de queda e todos os seus acessórios serão
galvanizados a Z275 (Galvanização com 275 g/m2 de zinco).

Nas zonas de coberturas em lajes, onde se previu a recolha de águas pluviais, serão usados para a recolha
de águas pluviais, ralos ACO PASSAVANT, de acordo com as peças desenhadas e catálogo do fabricante.

Também está prevista a colocação de ralos da ACO PASSAVANT em pavimentos internos do armazém
para a recolha de águas resultantes da lavagem dos mesmos.

Os colectores serão em uPVC PN6, similares aos especificados para a drenagem de esgotos.

5.3 Elementos de base para dimensionamento

5.3.1 Intensidade, duração e frequência

O período de retorno considerado no dimensionamento hidráulico de uma rede predial de drenagem pluvial
foi de 5 anos. Para uma duração de precipitação de 5 minutos, teremos uma intensidade de precipitação de
400,65 mm/h (1,5 x 267,1 mm/h).

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a= 694,50
b = -0,5938

Figura 3 - Curvas IDF para Moçambique.

5.3.2 Coeficiente de escoamento

Foi adoptado um coeficiente de escoamento igual a 1 para as coberturas.

5.3.3 Caudais de cálculo

Os caudais de cálculo de ramais de descarga de águas pluviais basearam-se nas áreas a drenar em
projecção horizontal, no coeficiente de escoamento e na precipitação e é feito pela fórmula racional:

Em que:

Q…caudal de cálculo (l/min);

C…coeficiente de escoamento, que depende da natureza e inclinação do terreno;

I…intensidade da precipitação (l/min*m²), dependendo do período de retorno e da duração da precipitação;

A …área a drenar, medida em projecção horizontal (m²).

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5.4 Dimensionamento hidráulico

5.4.1 Ramais de descarga

5.4.1.1 Diâmetro mínimo

O diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga de águas pluviais é de 50 mm.

5.4.1.2 Sequência de secções

A secção do ramal de descarga não pode diminuir no sentido do escoamento.

5.4.1.3 Dimensionamento hidráulico

No dimensionamento hidráulico dos ramais de descarga de águas pluviais teve-se em atenção:

a) Os caudais de cálculo;

b) As inclinações, que não devem ser inferiores a 5 mm/m;

c) A rugosidade do material.

Os ramais de descarga de águas pluviais foram dimensionados para escoamento a secção cheia.

Tabela 3 - Dimensionamento de ramais de descarga

5.4.2 Caleiras

No dimensionamento hidráulico caleiras deve ter-se em atenção:

a) Os caudais de cálculo;

b) A inclinação;

c) A rugosidade do material;

d) A altura da lâmina líquida, que não deve exceder 0,1 da altura da secção transversal.

As caleiras serão em ferro galvanizado com secção rectangular.

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5.4.3 Tubos de queda

Os caudais de cálculo de tubos de queda de águas pluviais devem ser o somatório dos caudais de cálculo
das caleiras e ramais de descarga que para eles descarregam.

5.4.3.1 Diâmetro mínimo

O diâmetro nominal dos tubos de queda de águas residuais, domésticas ou pluviais, não pode ser inferior
ao maior dos diâmetros dos ramais a eles ligados, com um mínimo de 50 mm.

5.4.3.2 Dimensionamento hidráulico

No dimensionamento hidráulico dos tubos de queda de águas pluviais deve ter-se em atenção:

a) Os caudais de cálculo referidos no artigo anterior;

b) A altura de água acima de tubo de queda, ou seja a carga na coluna.

Tabela 4 - Dimensionamento de tubos de queda

5.4.4 Colectores prediais

Os caudais de cálculo dos colectores prediais de águas pluviais devem ser o somatório dos caudais de
cálculo de tubos de queda e ramais de descarga que lhes estão directamente ligados e, eventualmente, de
águas freáticas.

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5.4.4.1 Diâmetro mínimo

O diâmetro nominal dos colectores prediais não pode ser inferior ao maior dos diâmetros das canalizações a
eles ligadas, com um mínimo de 100 mm.

5.4.4.2 Sequência de secções

A secção do colector predial não pode diminuir no sentido do escoamento.

5.4.4.3 Dimensionamento hidráulico

No dimensionamento hidráulico dos colectores prediais de águas pluviais deve ter-se em atenção:

a) Os caudais de cálculo;

b) A inclinação, que deve situar-se entre 10 mm e 40 mm/m podendo baixar até 5 mm/m;

c) A rugosidade do material.

Os colectores prediais de águas pluviais devem ser dimensionados para um escoamento com secção cheia.

Tabela 5 - Dimensionamento de colectores prediais

5.5 Acessórios

5.5.1 Ralos

Serão colocados nos locais nas caleiras de betão no topo dos tubos de queda.

Devem ter uma área útil igual ou superior a 1,5 vezes a área da secção daqueles tubos.

Os ralos podem ser de ferro fundido, latão ou outros materiais que reúnam as necessárias condições de
utilização.

5.6 Simulação da rede com CYPECAD, versão 2016

Após o cálculo manual, a rede foi simulada com o cypecad, cersão 2016.

5.7 Ensaios

É obrigatória a realização de ensaios de estanquidade, com a finalidade de assegurar o correcto


funcionamento das redes de drenagem de águas pluviais.

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5.7.1 Ensaios de estanquidade

Nos ensaios de estanquidade nas redes de águas pluviais interiores, deve verificar-se o seguinte:

a) Os sistemas são cheios de água pelas extremidades superiores, obturando-se as restantes, não
devendo verificar-se qualquer abaixamento de nível de água durante, pelo menos, 15 minutos;

b) Nestes ensaios pode também usar-se ar ou fumo, nas condições de pressão equivalentes às da
alínea anterior.

6 SÍNTESE

Relativamente aos traçados, diâmetros, equipamento e pormenores de execução, deverão ser seguidas
todas as indicações fornecidas pelo presente documento, bem como pelas Peças Desenhadas, mapa de
quantidades e catálogos.

Em toda a execução serão respeitadas as normas técnicas de execução aplicáveis, devendo todos os
materiais a aplicar ser possuidores de certificado de qualidade, e ser submetidos a aprovação prévia pela
fiscalização no caso de peças sanitárias e respectivos acessórios.

Em tudo o omisso ou não especificado no presente documento, será respeitada toda a legislação e
regulamentação em vigor, bem como as demais indicações da fiscalização.

Maputo, 24 de Novembro de 2017

_____________________

(Ivane Paulo, Hidráulico)

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7 ANEXOS

7.1 Anexo 1 – Catálogos

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