URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

Prof. Gabriel Fernandes

RJ
2022
 1. O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

• URBANIZAÇÃO: TRANSFORMAÇÃO DE
ESPAÇOS NATURAIS E RURAIS EM ESPAÇOS
URBANOS;
• CIDADE: TODA SEDE DE MUNICÍPIO;
• MUNICÍPIO: TERRITÓRIO ADMINISTRADO PELO
PODER PÚBLICO MUNICIPAL (ÁREA RURAL E
URBANA);
• DOIS FATORES CONDICIONANTES: OS
ATRATIVOS, QUE ESTIMULAM AS PESSOAS A IR
PARA AS CIDADES, E OS REPULSIVOS, QUE AS
IMPULSIONAM A SAIR DO CAMPO;
 1. O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

• OS FATORES ATRATIVOS

• ESTÃO ASSOCIADOS AO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO

(GERAÇÃO DE EMPREGOS NO PRÓPRIO SETOR INDUSTRIAL
E NO DE SERVIÇOS);

• OS FATORES REPULSIVOS

 ESTÃO ASSOCIADOS ÀS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE VIDA

EXISTENTES NA ZONA RURAL, POR CAUSA DA ESTRUTURA
FUNDIÁRIA BASTANTE CONCENTRADA, DOS BAIXOS
SALÁRIOS, DA FALTA DE APOIO AOS PEQUENOS
AGRICULTORES E DO ARCAÍSMO DAS TÉCNICAS DE
CULTIVO;
 1. O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

• AGLOMERAÇÕES URBANAS: TERRITÓRIO CONTÍGUO, HABITADO EM NÍVEIS VARIÁVEIS DE

DENSIDADE, SEM LEVAR EM CONTA OS LIMITES ADMINISTRATIVOS DAS CIDADES;
• REGIÕES METROPOLITANAS: AGLOMERAÇÕES URBANAS COM UM MUNICÍPIO-NÚCLEO, COM MAIOR
CAPACIDADE POLARIZADORA E QUE LHE DÁ NOME;
• MEGALÓPOLE: SE FORMA QUANDO OS FLUXOS DE PESSOAS, CAPITAIS, INFORMAÇÕES,
MERCADORIAS E SERVIÇOS ENTRE DUAS OU MAIS METRÓPOLES ESTÃO FORTEMENTE INTEGRADOS
POR MODERNAS REDES DE TRANSPORTE (NÃO NECESSARIAMENTE COM TODAS CIDADES
CONURBADAS);
 1. O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

• CIDADES GLOBAIS: NÓS OU PONTOS DE

INTERCONEXÃO DA REDE URBANA MUNDIAL
(DEFINIÇÃO QUALITATIVA) – UNIVERSIDADE DE
LOUGHBOROUGH (GLOBALIZATION AND
WORLD CITIES - gaWC) DEFINE 178 CIDADES
GLOBAIS;

 DEFINIDAS EM TRÊS NÍVEIS (ALFA, BETA E

GAMA) E EM SUBNÍVEIS;

 SÃO PAULO (ALFA); RIO DE JANEIRO (BETA -);

PORTO ALEGRE E CURITIBA (GAMA -);
 1. O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

• REDE URBANA: SISTEMA DE CIDADES QUE SE INTERLIGAM UMAS ÀS OUTRAS POR MEIO DE
SISTEMAS DE TRANSPORTES E DE TELECOMUNICAÇÕES, ATRAVÉS DOS QUAIS OCORREM OS
FLUXOS DE PESSOAS, MERCADORIAS, INFORMAÇÕES E CAPITAIS;
• MEGACIDADES: AGLOMERAÇÕES URBANAS COM 10 OU MAIS MILHÕES DE HABITANTES
(DEFINIÇÃO QUANTITATIVA) – TÍPICAS DE PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO;
• QUASE 90% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
TÊM ATÉ 50 MIL HABITANTES (34% DA
POPULAÇÃO DO PAÍS);
 2. ETAPAS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

• ATÉ A DÉCADA DE 1930 – URBANIZAÇÃO EM ESCALA REGIONAL;

• ENTRE AS DÉCADAS 1930 E 1950 - ATRAÇÃO POPULACIONAL ULTRAPASSA A ESCALA REGIONAL;
• ENTRE AS DÉCADAS DE 1950 E 1980 - INTENSO ÊXODO RURAL E MIGRAÇÃO INTER-REGIONAL;
• DA DÉCADA DE 1980 AOS DIAS ATUAIS – MAIOR CRESCIMENTO EM CIDADES MÉDIAS;
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• HISTÓRICO DE CONCENTRAÇÃO DE CIDADES NA FAIXA LITORÂNEA (AGRÁRIO-EXPORTADOR);

• INTENSO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO CICLO DA MINERAÇÃO (MINAS GERAIS, GOIÁS E
MATO GROSSO);
• COM A DECADÊNCIA DA MINERAÇÃO, ESSAS REGIÕES, MAIS DISTANTES DO LITORAL, ACABARAM
SE ESVAZIANDO;
• FORTE MIGRAÇÃO PARA A ENTÃO PROVÍNCIA DE SÃO PAULO, ONDE SE INICIAVA A CAFEICULTURA
(TAUBATÉ, BRAGANÇA PAULISTA E CAMPINAS);
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• 1953 HAVIA 2.273 MUNICÍPIOS NO BRASIL;

• EM 1980 ESSE NÚMERO PASSOU PARA 3.991;
• EM 2000 O BRASIL PASSOU A TER 5.561;
• EM 2010 O NÚMERO DE MUNICÍPIOS PASSOU PARA 5.565;
• HOJE O BRASIL CONTA COM 5.568 MUNICÍPIOS
• A MAIORIA SURGIU DA EMANCIPAÇÃO DE ANTIGOS DISTRITOS;
• MUITOS MUNICÍPIOS ACABAM DEFICITÁRIOS, DEPENDENTES DE AUXÍLIO ESTADUAL E FEDERAL;
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• PODEMOS DIVIDIR O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA

BRASILEIRA EM QUATRO ETAPAS:
• ATÉ A DÉCADA DE 1930:
• MIGRAÇÕES E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO SE ORGANIZAVAM PREDOMINANTEMENTE EM
ESCALA REGIONAL;
• ATIVIDADES ECONÔMICAS, QUE IMPULSIONAM A URBANIZAÇÃO, DESENVOLVIAM-SE DE FORMA
INDEPENDENTE E ESPARSA PELO TERRITÓRIO NACIONAL;
• A INTEGRAÇÃO ECONÔMICA ENTRE SÃO PAULO (REGIÃO CAFEEIRA), ZONA DA MATA NORDESTINA
(CANA-DE-AÇÚCAR, CACAU E TABACO), MEIO-NORTE (ALGODÃO, PECUÁRIA E EXTRATIVISMO
VEGETAL) E REGIÃO SUL (PECUÁRIA E POLICULTURA) ERA MUITO RESTRITA;
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• ENTRE AS DÉCADAS 1930 E 1950 :

• O MERCADO SE UNIFICAVA À MEDIDA QUE A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES E
TELECOMUNICAÇÕES SE EXPANDIA PELO PAÍS;
• CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES URBANO-INDUSTRIAIS NA REGIÃO SUDESTE;
• ATRAÇÃO POPULACIONAL ULTRAPASSA A ESCALA REGIONAL;
• SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, PASSARAM A ATRAIR UM ENORME CONTINGENTE DE MÃO DE OBRA
(MINEIROS E NORDESTINOS);
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• ENTRE AS DÉCADAS DE 1950 E 1980:

• INTENSO ÊXODO RURAL E MIGRAÇÃO INTER-REGIONAL;
• FORTE AUMENTO DA POPULAÇÃO METROPOLITANA NO SUDESTE, NORDESTE E SUL;
• CONCENTRAÇÃO PROGRESSIVA E ACENTUADA DA POPULAÇÃO EM GRANDES CIDADES, COMO
SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO;
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• DA DÉCADA DE 1980 AOS DIAS ATUAIS:

• O MAIOR CRESCIMENTO TENDE A OCORRER NAS CIDADES MÉDIAS;
• PREDOMÍNIO DA MIGRAÇÃO URBANA-URBANA;
• DESLOCAMENTO DE POPULAÇÃO DAS CIDADES PEQUENAS PARA AS MÉDIAS E RETORNO DE
MORADORES DAS CIDADES DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO PARA AS CIDADES MÉDIAS ATÉ DE
OUTROS ESTADOS;
• OS MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO ENTRE 100 MIL E 500 MIL HABITANTES FORAM OS QUE TIVERAM
MAIOR CRESCIMENTO ENTRE 2000 E 2012;
 3. A REDE URBANA BRASILEIRA

• OS MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO ABAIXO DE 100 MIL HABITANTES TIVERAM REDUZIDAS TAXAS
DE CRESCIMENTO;
• ISSO RESULTA DA DISPERSÃO ESPACIAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS, INTENSIFICADA A
PARTIR DOS ANOS 1980;
• DA REVOLUÇÃO DE 1930 ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 1970, O GOVERNO FEDERAL
CONCENTROU INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL NA REGIÃO SUDESTE, QUE,
EM CONSEQUÊNCIA, TORNOU-SE O GRANDE CENTRO DE ATRAÇÃO POPULACIONAL,
SOBRETUDO A PARTIR DA DÉCADA DE 1950 (MODERNIZAÇÃO NO CAMPO);
• OS MIGRANTES QUE A REGIÃO RECEBEU ERAM, EM SUA MAIORIA, TRABALHADORES COM BAIXA
QUALIFICAÇÃO QUE FORAM SE INSTALANDO NA PERIFERIA DAS GRANDES CIDADES;
 4. AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

• CRIADAS PELA LEI COMPLEMENTAR N° 14 APROVADA EM 1973;

• “UM CONJUNTO DE MUNICÍPIOS CONTÍGUOS E INTEGRADOS SOCIOECONOMICAMENTE A UMA
CIDADE CENTRAL, COM SERVIÇOS PÚBLICOS E INFRAESTRUTURA COMUM;
• A CONSTITUIÇÃO DE 1988 PERMITIU A ESTADUALIZAÇÃO DO RECONHECIMENTO LEGAL DAS
METRÓPOLES, CONFORME O ARTIGO 25, PARÁGRAFO 3º;
• OS ESTADOS PODEM, MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR, INSTITUIR REGIÕES METROPOLITANAS;
 4. AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

• FUNÇÃO: INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO, O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DE FUNÇÕES PÚBLICAS

DE INTERESSE COMUM;
• AS REGIÕES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO (RIDE) TAMBÉM SÃO REGIÕES
METROPOLITANAS, MAS OS MUNICÍPIOS QUE AS COMPÕEM SE SITUAM EM MAIS DE UM ESTADO;
• SÃO CRIADAS POR LEI FEDERAL;
• LEI COMPLEMENTAR 94/1998, QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A RIDE-DF;
• LEI COMPLEMENTAR 112/2001, QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A RIDE TERESINA;
• LEI COMPLEMENTAR 113/2001, QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A RIDE PETROLINA-
JUAZEIRO;
• O BRASIL POSSUI 36 REGIÕES METROPOLITANAS E TRÊS REGIÕES INTEGRADAS DE
DESENVOLVIMENTO;
 4. AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

• À MEDIDA QUE AS CIDADES VÃO SE EXPANDINDO HORIZONTALMENTE, OCORRE A CONURBAÇÃO,

OU SEJA, ELAS SE TORNAM CONTÍNUAS E INTEGRADAS;
• OS PROBLEMAS DE INFRAESTRUTURA URBANA PASSAM A SER COMUNS AO CONJUNTO DE
MUNICÍPIOS QUE FORMAM A REGIÃO METROPOLITANA;
• O EIXO RIO DE JANEIRO-SÃO PAULO, COM A BAIXADA FLUMINENSE (RJ), A BAIXADA SANTISTA, A
REGIÃO DE CAMPINAS E O VALE DO PARAÍBA (SP), FORMA UMA ENORME CONCENTRAÇÃO URBANA
INTEGRADA, QUE FORMARÁ UMA MEGALÓPOLE;
 5. HIERARQUIA URBANA

• AS CIDADES SÃO OS NÓS DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MERCADORIAS E

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DIVERSOS, QUE SE ORGANIZAM SEGUNDO NÍVEIS HIERÁRQUICOS;
• O CENTRO-SUL DO PAÍS POSSUI UMA REDE URBANA ARTICULADA COM GRANDE NÚMERO DE
METRÓPOLES, CAPITAIS REGIONAIS E CENTROS SUB-REGIONAIS BASTANTE ARTICULADOS ENTRE
SI;
• JÁ NA AMAZÔNIA, AS CIDADES SÃO ESPARSAS E BEM MENOS ARTICULADAS;
 5. HIERARQUIA URBANA

• O IBGE CLASSIFICOU AS CIDADES EM CINCO NÍVEIS:

• 1. METRÓPOLES – OS DOZE PRINCIPAIS CENTROS URBANOS DO PAÍS, DIVIDIDOS EM TRÊS
SUBNÍVEIS, SEGUNDO O TAMANHO E O PODER DE POLARIZAÇÃO:
• A. GRANDE METRÓPOLE NACIONAL - SÃO PAULO, A MAIOR METRÓPOLE DO PAÍS, COM PODER DE
POLARIZAÇÃO EM ESCALA NACIONAL;
• B. METRÓPOLE NACIONAL - RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA, QUE TAMBÉM ESTENDEM SEU PODER DE
POLARIZAÇÃO EM ESCALA NACIONAL, MAS COM UM NÍVEL DE INFLUÊNCIA MENOR QUE O DE SÃO
PAULO;

• C. METRÓPOLE - MANAUS, BELÉM, FORTALEZA, RECIFE, SALVADOR, CURITIBA, GOIÂNIA, PORTO

ALEGRE E BELO HORIZONTE, SÃO REGIÕES METROPOLITANAS QUE TÊM PODER DE POLARIZAÇÃO
EM ESCALA REGIONAL;
 5. HIERARQUIA URBANA

• 2. CAPITAL REGIONAL – COMANDA UM

PEQUENO GRUPO DE CENTROS REGIONAIS.
NESTE NÍVEL DE POLARIZAÇÃO EXISTEM
SETENTA MUNICÍPIOS COM INFLUÊNCIA
REGIONAL;
• A. CAPITAL REGIONAL A - ONZE CIDADES;
• B. CAPITAL REGIONAL B - VINTE CIDADES;
• C. CAPITAL REGIONAL C – 39 CIDADES;
 5. HIERARQUIA URBANA

• 3. CENTRO SUB-REGIONAL – ABARCA 169 MUNICÍPIOS COM SERVIÇOS MENOS COMPLEXOS E ÁREA
DE POLARIZAÇÃO MAIS REDUZIDA;
• A. CENTRO SUB-REGIONAL A – 85 CIDADES;
• B. CENTRO SUB-REGIONAL B – 79 CIDADES;
 5. HIERARQUIA URBANA

• 4. CENTRO DE ZONA – SÃO 556 CIDADES DE MENOR PORTE QUE DISPÕEM APENAS DE SERVIÇOS
ELEMENTARES E ESTENDEM SEU PODER DE POLARIZAÇÃO SOMENTE NAS CIDADES VIZINHAS;
• A. CENTRO DE ZONA A – 192 CIDADES;
• B. CENTRO DE ZONA B – 364 CIDADES;
 5. HIERARQUIA URBANA

• 5. CENTRO LOCAL – 4.473 CIDADES CUJOS

SERVIÇOS ATENDEM SOMENTE À POPULAÇÃO
LOCAL, NÃO POLARIZAM NENHUM MUNICÍPIO,
SÓ SÃO POLARIZADOS POR OUTROS;
 6. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR

• 2001 APROVAÇÃO DA LEI FEDERAL N° 10.257, QUE FICOU CONHECIDA COMO ESTATUTO DA
CIDADE;
• FORNECE AS PRINCIPAIS DIRETRIZES A SEREM APLICADAS NOS MUNICÍPIOS:
 REGULARIZAÇÃO DA POSSE DOS TERRENOS E IMÓVEIS;
 ORGANIZAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE A CIDADE E O CAMPO;
 GARANTIA DE PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL, ENTRE OUTRAS;
• SEGUNDO O ESTATUTO DA CIDADE, É OBRIGATÓRIO QUE DETERMINADOS MUNICÍPIOS ELABOREM
UM PLANO DIRETOR;
 6. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR

• QUE É UM CONJUNTO DE LEIS QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO

SOCIOECONÔMICO E A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, REGULAMENTANDO O USO E A OCUPAÇÃO DO
TERRITÓRIO MUNICIPAL, ESPECIALMENTE O SOLO URBANO;
• O PLANO DIRETOR É OBRIGATÓRIO PARA MUNICÍPIOS QUE APRESENTAM UMA OU MAIS DAS
SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
 ABRIGA MAIS DE 20 MIL HABITANTES;
 INTEGRA REGIÕES METROPOLITANAS E AGLOMERAÇÕES URBANAS;

 INTEGRA ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE TURÍSTICO;

 INSERE-SE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DE EMPREENDIMENTOS COM SIGNIFICATIVO IMPACTO
AMBIENTAL DE ÂMBITO REGIONAL OU NACIONAL;
 6. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR

• OS PLANOS SÃO ELABORADOS PELO GOVERNO MUNICIPAL POR UMA EQUIPE DE PROFISSIONAIS
QUALIFICADOS;
• A PARTE FINAL DETALHA AS DIRETRIZES DEFINIDAS PARA CADA SETOR DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA – HABITAÇÃO, TRANSPORTE, EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO BÁSICO, ETC. –, ASSIM
COMO AS NORMAS TÉCNICAS PARA OCUPAÇÃO E USO DO SOLO, CONHECIDAS COMO LEI DE
ZONEAMENTO.