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REABILITAÇÃO 

DOS PAVIMENTO DE CONCRETO 

Eng. DALTER PACHECO GODINHO, M.Sc.

Ronaldo Vizzoni 

Conceitos básicos

 Manutenção Periódica
– QUALQUER ATIVIDADE OU TRABALHO REALIZADO COM O INTUITO DE 
PRESERVAR O PAVIMENTO EXISTENTE, DE MODO  QUE POSSA SUPORTAR AS 
CARGAS PREVISTAS NO PROJETO.
 Reabilitação
– SÃO AS ATIVIDADES OU TRABALHOS REALIZADOS COM O OBJETIVO DE 
RESTAURAR A CONDIÇÃO ESTRUTURAL OU FUNCIONAL DO PAVIMENTO, 
PROLONGANDO SIGNIFICATIVAMENTE A SUA VIDA DE SERVIÇO.
 Restauração (Reparação ou Recuperação)
– SÃO REPAROS REALIZADOS EM ÁREAS ISOLADAS, DE MODO A ELIMINAR 
DEFEITOS QUE AFETAM A CONDIÇÃO    FUNCIONAL OU ESTRUTURAL DO 
PAVIMENTO.

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Técnicas de Reparação

Fissuras de retração plástica

 Vassouramento com cimento, logo a pós a ocorrência das 
fissuras, com o concreto na fase plástica ou semi‐endurecida.

 Aplicação de endurecedores superficiais.

 Aplicação de resinas fluídas, de baixa viscosidade.

 Aplicação de nata de microcimento, de baixa viscosidade, por 
injeção ou gravidade (Sistema Microinjet).

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Colmatação de fissuras de retração plástica

• Para fissura com abertura ≤ 
2 mm.
• A calda é vertida sobre a 
fissura e, pela sua alta 
fluidez e baixa viscosidade, 
vai preenchendo por 
gravidade todo espaço livre.
• Nata de microcimento por 
gravidade (sistema 
Microinjet – Microcimento 
Holcim Microcem  20.

Injeção de fissuras de retração plástica com 
nata de microcimento – Microinjet 
• Para fissura com abertura ≥ 
2 mm.
• Coloca‐se um obturador 
sobre a fissura, fixada com 
cola a base de epóxi.
• Fecha‐se a fissura por meio 
de uma fita metálica, 
deixando um pequeno 
espaço livre (respingo).
• Por meio de bomba, injeta‐
se a calda até que a mesma 
apareça no respiro.

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Injeção de fissuras de retração plástica com 
nata de microcimento – Microinjet 

Injeção

Colmatação

Fissuras de retração plástica colmatadas e 
injetadas com Microinjet 

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Injeção de microcimento – sistema Microinjet 

Corpo de prova extraído de fissura
injetada, com resistência à compressão
simples  (fc) superior a 38 MPa.

Reparo de fissuras lineares

A selagem de fissuras poderá ser contemplada, dentro de um 
plano global de gerência do pavimento, a partir da análise das 
causas prováveis e do grau de severidade delas.

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Técnicas de reparação por demolição parcial ou 
total da placa
 Reparos que afetam toda a espessura da placa.

 Reparos que não afetam toda a espessura da placa.

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Reparos que afetam toda a espessura da placa

 Reparos de defeitos que ultrapassam 1]3 da espessura da 
placa.
– Defeitos típicos:
 Fissuras lineares (transversais, longitudinais e diagonais
 Fissuras de cano
 Quebras localizadas
 Placas divididas
 Alçamento de placas
 Buracos

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Reparos que afetam toda a espessura da placa

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Seqüência de reparação

 REMOÇÃO DO CONCRETO NA ÁREA AFETADA, COM SERRA 
DE DISCO E MARTELETE PNEUMÁTICO
 REPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO (SE NECESSÁRIO)
 COLOCAÇÃO (INJEÇÃO) DE BARRAS DE TRANSFERÊNCIA OU 
DE LIGAÇÃO (CONFORME O CASO)
 COLOCAÇÃO DE ARMADURA DISTRIBUÍDA DESCONTÍNUA
 LANÇAMENTO, ADENSAMENTO, ACABAMENTO E CURA DO 
CONCRETO NOVO

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Fissuras transversais, diagonais ou de canto

1 1 1 1 1
corte

corte

 1,5 m  1,5 m

1 Juntas transversais
2 Juntas longitudinal
Planta baixa

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Fissuras transversais, diagonais ou de canto
Junta transversal

 1,5 m
Junta transversal existente Corte com disco de serra

BT existentes
BT chumbadas

Selante Armadura distribuída Q196

Concreto novo Junta nova

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Fissuras transversais diagonais ou de canto

 O reparo deverá ser dotado de armadura distribuída 
descontínua, do tipo Telcon Q196, colocada a 5cm da 
superfície.
 O concreto do reparo deverá ser adensado e acabado de 
modo que tenha a mesma textura do pavimento existente.
 A cura deverá ser a mais rigorosa possível. A cura inicial será 
dada pela aplicação de um produto de cura químico, líquido, 
formador de película plástica, numa taxa de 400 ml/m2. A 
cura final será dada pela aplicação de mantas ou sacos de 
estopa ou aniagem, mantidos permanentemente 
umedecidos até a liberação do pavimento ao tráfego. 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto

 O concreto do reparo deverá ter resistência característica à 
tração na flexão igual a 4,5 MPa, na data da abertura ao 
tráfego.
 Se a área a ser reparada for superior a dois terços da área da 
placa, toda a placa deverá ser removida e reconstruída.
 As juntas deverão ser resseladas conforme o projeto 
original.

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Fissuras transversais diagonais ou de canto

 É recomendável a execução cortes internos na área a ser 
removida, com serra de disco, de modo a facilitar a remoção 
do concreto e evitar quebras nessas bordas.
 As barras de transferência a ser chumbadas na parede do 
reparo deverão ser as mesmas previstas no projeto original 
de pavimentação, criando‐se, ali, uma nova junta transversal 
de construção, de topo.
 Os furos para a inserção das barras deverão ser executados 
por equipamentos apropriados, de modo que garantam a 
profundidade, o diâmetro e o alinhamento desejados. Antes 
do chumbamento das barras, normalmente feito com resina 
epóxi, os furos deverão ser limpos com jatos de ar 
comprimido.

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Fissuras transversais diagonais ou de canto –
corte da placa com serra de disco

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Fissuras transversais diagonais ou de canto –
corte da placa com serra de disco

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Fissuras transversais diagonais ou de canto –
corte da placa com serra de disco

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Fissuras transversais diagonais ou de canto –
quebra com “picão”

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Fissuras transversais diagonais ou de canto –
quebra com “picão”

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Execução de furos horizontais (inserção de barras)

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Execução de furos horizontais (inserção de barras)

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Execução de furos horizontais (inserção de barras)

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Execução de furos horizontais (inserção de barras)

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Execução de furos horizontais (inserção de barras)

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras transversais diagonais ou de canto 

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Fissuras longitudinais
1 1 1 1 1

2
1,7 m

Cortes

1 Juntas transversais
2 Juntas longitudinal
Planta baixa

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Fissuras longitudinais

Junta longitudinal

1,7 m
Barras de transferência

Junta longitudinal
existente Corte

Barras de ligação
Barras de ligação
chumbadas

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Fissuras longitudinais
Selante Armadura distribuída Q196

Junta longitudinal existente Corte com serra

Junta longitudinal
Junta longitudinal
existente Corte

Concreto novo Barras de ligação


Barras de ligação chumbadas

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Fissuras longitudinais

 É recomendável a execução de um corte interno na área a 
ser removida, de modo a facilitar a remoção do concreto e 
evitar quebras nas bordas e nas placas adjacentes.
 Deverão ser chumbadas barras de ligação na nova junta 
longitudinal formada entre o concreto novo e o antigo, na 
placa a ser reparada. 
 As barras de ligação deverão ser de aço CA 50 ou CA 60 e 
obedecerem ao especificado no projeto original do 
pavimento.

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Fissuras longitudinais

 O reparo deverá ser dotado de armadura distribuída 
descontínua, do tipo Telcon Q196, colocada a 5cm da 
superfície.
 O concreto do reparo deverá ser adensado e acabado, de 
modo a ter a mesma textura do pavimento original.
 A cura deverá ser a mais rigorosa possível. A cura inicial será 
dada pela aplicação de produto de cura químico, líquido, 
formador de película plástica, numa taxa de 400 ml/m2. A 
cura final será dada pela aplicação de mantas ou sacos de 
estopa ou aniagem, mantidos permanentemente 
umedecidos até a liberação do pavimento ao tráfego.

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Fissuras longitudinais

 O concreto do reparo deverá ter resistência característica à 
tração na flexão igual a 4,5 MPa, na data da abertura ao 
tráfego.
 Se a área a ser reparada for superior à metade da área da 
placa, toda a placa deverá ser removida e reconstruída. 
Nesses casos, as barras de transferência deverão ser 
realinhadas e engraxadas e as barras de ligação deverão ser 
simplesmente realinhadas.
 As juntas deverão ser resseladas conforme o projeto 
original.

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Fissuras longitudinais

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Alta durabilidade dos reparos

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Reparos que não afetam toda a espessura da 
placa
 Remoção de no máximo 1/3 da espessura da placa
 Defeitos típicos:
– Esborcinamento de juntas ou cantos
– Desgaste superficial e escamação
– Buracos pouco profundos

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Esborcinamento de juntas e quebras de canto

1 1 1 1 1

Cortes

2
10 cm

 20 cm  20 cm

10 cm

1 Juntas transversais
2 Juntas longitudinal
Planta baixa

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Esborcinamento de juntas e quebras de canto
 5 cm

Junta transversal 10 cm

 5 cm

Isopor ou similar Pintura de ligação

Reparo

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Esborcinamento de juntas e quebras de canto

 A área danificada deverá ser delimitada e removida com o 
emprego de serra de disco e ferramentas manuais, de modo 
que o reparo tenha as seguintes dimensões mínimas:
– Comprimento = 20 cm
– Largura = 10 cm
– Profundidade = 5 cm
 O corte inicial com serra deverá ter 5 cm de profundidade, 
sendo o restante removido com martelete leve e 
ferramentas manuais. Cortes internos poderão ser realizados 
para facilitar a remoção do concreto.

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Esborcinamento de juntas e quebras de canto

 Depois de removido o concreto, tanto o fundo quanto as 
paredes do reparo deverão ser rigorosamente limpos com 
jatos de areia ou ar, de modo a remover as partes soltas ou 
fracamente aderidas do concreto.
 Após limpeza e a secagem da região do reparo, aplicar a 
pintura de ligação  (ponte de aderência), geralmente à base 
de resina epóxi, utilizando um pincel. O produto deve ser 
aplicado no fundo e nas laterais do reparo, exceto na parede 
formada pela placa ou placas adjacentes, onde serão refeitas 
as juntas existentes. 

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Esborcinamento de juntas e quebras de canto

 A junta existente será refeita pela colocação de um material 
compressível (isopor ou similar), em toda a profundidade da 
junta, mais 2,5 cm na profundidade e 5 cm no comprimento, 
para cada lado do reparo.
 Logo após a aplicação da pintura de ligação e antes que ela 
seque, o reparo deverá ser preenchido com microconcreto 
de alta resistência mecânica, industrializado. 
 O concreto do reparo deverá ser adensado e acabado de 
modo que tenha a mesma textura do pavimento existente

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Esborcinamento de juntas e quebras de canto

 A cura deverá ser a mais rigorosa possível.
 As juntas formadas pelas paredes do reparo e pela placa ou 
placas adjacentes deverão ser resseladas, conforme previsto 
no projeto original.

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Reparo de esborcinamento 

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Marcas de pneus em pavimento recém 
executado

USO DE ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA

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Marcas de pneus em pavimento recém 
executado

USO DE ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA

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Outras técnicas

 Restauração da capacidade de transferência de carga (Dowel 
Bar Retrofit) 

 Grampeamento ou costura de fissuras (Cross Stitching)

 Fresagem (Diamond Grinding) 

 Estabilização e nivelamento de placas por meio de injeção

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Dowel Bar Retrofit 
 Restauração de transferência de carga nas juntas
– Corte com serra de disco diamantado
– Colocação de barras de transferência
– Enchimento com microconcreto ou graute
 Obter  Eficiência das juntas transversais

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Dowel Bar Retrofit 

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Cross Stitching (costura em cruz) 

FILME

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Cross Stitching (costura em cruz) 

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Cross Stitching ou costura em cruz 

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Microfresagem (Diamond Grinding)
CEPILHAMENTO
 Remoção superficial do concreto existente (5 mm a 15 mm).
 190 discos diamantados acoplados a um eixo rotor.
 Reparação dos defeitos de superfície.
– Degraus nas juntas
– Empenamento de placas
– Desgaste superficial
– Superfície polida (baixa aderência e hidroplanagem
 Aumenta significativamente o conforto de rolamento.

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Microfresagem (Diamond Grinding)
CEPILHAMENTO

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Microfresadoras 

Cepilhamento

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Superfície microfresada 

100

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Injeção de microcimento

 Estabilização, nivelamento ou alçamento de placa.
 Placas bailarinas, degraus nas juntas ou bombeamento.

101

Injeção de microcimento  Seqüência 

102

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BR 101 PB    

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