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~iI
Restauraçõo
de motos por grupos taxonômicos, com me- Referências bibliográficas t As teorias e os Processos Ecológicos Envolvidos
Restauraçõo
de matas
ciliares lhor nível de identificação possível e
destinação dada para cada amostra
Bruno, J. F. Asobras do rodoanel: propostas de
mitigação e compensação ambienta\. Sirn-
t nas Diversas Etapas da Restauração Florestal
ciliores

coletada (identificação da coleção pósio Regional de Recuperação de áreas (capitulo 5)


depositária). degradadas do Grande ABC: gestão e pro-
O melhor conhecimento dos postas. pp. 106-115. 2006. Ricardo Ribeiro Rodrigues I
Calharino, E.L.M (coord). 1996.Diagnoseda vege-
aspectos relacionados a botânica e Sergius Gandolf; I
tação e modelos de recomposição vegetal da
ecologia vegetal certamente é um bacia do Guarapiranga, região metropolitana
bom exemplo de contribuição da de São Paulo, SP, Brasil. São Paulo: Programa
Botânica nas questões de políticas de saneamento ambienta! da região metropo-
ambientais necessárias ao desenvol- litana da bacia do Guarapiranga. Instituto de Atualmente, a restauração florestal priedade rural, que varia de 20% até
vimento sustentável. Botânica de São Paulo. Publicação Técnica.
tem se concentrado principalmente 80% da área da propriedade, depend-
no ambiente ciliar, dada a importân- endo do estado, excluída a APP, que
cia ambiental das florestas ciliares pode ser explorada economicamente,
na microbacia hidrográfica (Wenger mas com menor impacto ambienta!,
& Fowler, 2000), principalmente re- tendo a exigência de estar ocupada
lacionadas com o papel de filtro na com espécies nativas e não ser per-
retenção de sedimentos e elementos mitido o corte raso e;
químicos, de proteção e manutenção c) as áreas agrícolas destinadas para
das nascentes, de detentora de elevada produção e que devem ser aproveita-
biodiversidade, dada pela elevada het- das com a melhor tecnologia possível
erogeneidade do ambiente ciliar (Bell nas situações de boa aptidão agrícola,
et aI. 1997; Rodrigues & Nave 2004), reservando as situações de baixa ap-
de corredor ecológico interligando tidão pra complementação da RL.
os fragmentos naturais na paisagem As duas primeiras situações são
(Wenger 1999) ete. Mas também devi- inteiramente reguladas pela legislação
do a forte atuação dos órgãos públicos ambiental e a terceira apesar de ser
ou privados licenciadores, fiscaliza- regulada pela legislação agrícola, está
dores e mesmo certificadores, para o também relacionada à legislação ambi-
equacionamento desse passivo ambi- enta!, por ser a principal fonte de per-
ental nas unidades de produção. turbação das duas primeiras.
Na legislação ambiental brasileira Em função da falta de padronização
(Machado 2002) uma propriedade está dos procedimentos de regularização da
constituída das seguintes situações: Reserva Legal nas propriedades rurais,
a) a faixa ciliar, denominada legalmente da inexperiência com restauração e
de Área de Preservação Permanente manejo de áreas passíveis de aprovei-
(APP), que se refere às margens de cur- tamento econômico, como a Reserva
sos d'água e entorno de nascentes, de Legal e da resistência dos proprietários
largura variável, dependendo da largura para com essa entidade da legislação
do rio, na maioria de 30 metros de cada ambiental, que restringe a atividade de
margem em rios de até 10m de largura e produção em parte da propriedade ru-
SOmde raio ao redor de nascentes; ral, as ações de restauração em Reserva
b) a Reserva Legal (RL), que corre- Legal nas propriedades tem se restring-
sponde a uma porcentagem da pro- ido principalmente na proteção dos

I LERF/LCB/ESALQ/USP- www.lerf.esalq.usp.br

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:ursos ~ ,-ursos
Restauração
estouroção
e matas fragmentos florestais remanescentes mera aplicação de práticas agronômi- quando novos conhecimentos forem adequada como modelo dentre as de matas
"Iiares fora da faixa cHiar (APPs), que podem cas e/ou silviculturais, para assumir efetivamente incorporados numa comunidades naturais remanescentes ciliares

ser contabHizados como Reserva Legal, a difícil tarefa de reconstrução das perspectiva de biologia de populações na paisagem regional para as mesmas
mas sem efetivamente a restauração de complexas interações de uma comuni- (Montalvo et ai. 1997) e de ecologia condições do ambiente, de acordo
áreas para isso, já que, nesse momento, dade. O desafio atual se concentra na de paisagem (Bell et ai. 1997; Metgzer com os seus dados florísticos e fitosso-
a prioridade tem sido de restauração tradução desse conhecimento cientí- 2003; van Andei & Aronson 2005) e ciológicos. Nesse modelo (b), os indi-
do ambiente ciliar. fico em ações práticas de conservação, também com a adequação do moni- cadores de sucesso da restauração se
As cobranças legais, de certifi- manejo e principalmente de restau- toramento de sucesso da restauração baseiam fundamentalmente no desen-
cação e da própria opinião pública ração dessas formações naturais, que (Mayer 2006). volvimento dos indivíduos plantados
para conservação e restauração da efetivamente resultem na perpetuação Dentre os modelos disponíveis at- e no quanto a comunidade restaurada
floresta cHiar passaram a ser cada dessas áreas restauradas, num tempo e ualmente de restauração de florestas chegou o mais próximo possível, em
vez mais freqüentes e exigentes na custo aceitável, que viabilize e incentive tropicais (Engel & Parrota 2003; Bar- termos florísticos e fitossociológicos,
qualidade das ações propostas. No a adoção das práticas de restauração bosa 2002; 2004; Kageyama et ai. 2003, da comunidade modelo, enquanto no
entanto, muitas vezes o cumprimento pelas unidades de produção. Kageyama & Gandara 2004; Rodrigues primeiro modelo (a), os indicadores
dessas exigências não se expressavam Muitos aspectos teóricos, no- & Gandolfi 2004; Vieira & Scariot do sucesso são baseados principal-
em sucesso da conservação e mesmo menclaturais e metodológicos da 2006), alguns deles já incorporam as mente na restauração do funciona-
restauração das florestas cHiares, no restauração ecológica estão sendo particularidades de cada unidade da mento da comunidade final, inclusive
que se refere à reconstrução de uma exaustivamente discutidos e testados paisagem na definição das ações de res- com a possibilidade de diferentes es-
floresta com espécies nativas, de el- na academia. Nessa discussão, um dos tauração e essas ações são planejadas pécies dos mesmos grupos funcionais,
evada biodiversidade, num ambiente pontos de quase total consenso quan- focando principalmente a restauração participarem dos processo ecológicos.
degradada, e principalmente na sus- do o objeto da restauração é a recon- dos processos ecológicos responsáveis A metodologia de restauração flore-
tentabilidade dessa floresta no tempo strução de ecossistemas naturais, é que pela reconstrução de uma comunidade stal apresentada nesse artigo e prati-
(Souza & Batista 2004). Esse insucesso o sucesso dessas propostas está pau- funcional, com elevada diversidade, cada pelo Laboratório de Ecologia e
das iniciativas de restauração acabou tado pelo sucesso na restauração da sem a preocupação de restabelecer Restauração Florestal (www.lerf.esalq.
por estimular pesquisas sobre o fun- flora regional e no restabelecimento um modelo único pré-estabelecido de usp.br) do LCB/ESALQ/USP, se pauta
cionamento de florestas ciliares e com dos processos ecológicos responsáveis comunidade final, em termos florís- em três preocupações principais:
sua restauração, nas mais diferentes pela reconstrução e manutenção ticos e fitossociológicos (Pickett et ai. 1- de estabelecer as ações de res-
áreas do conhecimento (Wenger 1999; da comunidade funcional, e ainda 1992; Parker & Pickett 1999). Nessa tauração, sempre atentando para o
Rodrigues & Leitão Filho 2004), dada quando tratamos de restauração nos proposta metodológica de restauração aproveitamento do potencial de auto-
a constatação que muitas das ações de trópicos, tudo isso deve ocorrer com (Modelo a), se aceita, para as mesmas recuperação ou resiliência ecológica
restauração foram estabelecidas sem elevada diversidade, envolvendo não condições do ambiente, o restabel- (conforme descrito a frente), ainda
o devido respaldo no conhecimento só as árvores, mas também as demais ecimento de diferentes comunidades existente nos diferentes nichos des-
recente de ecologia de comunidades formas de vida vegetal, e os diferentes finais funcionais, cada qual com par- sas áreas em processo de restauração,
(Young et ai. 2005). grupos da fauna e suas interações ticularidades florísticas e fitossociológ- definido pelo histórico de degradação
O conhecimento acumulado nas (Engel & Parrota 2003; Rodrigues icas, definidas pelo histórico pretérito da referida área e pelas características
últimas décadas sobre ecologia flore- & Gandolfi 2004; Young et ai. 2001; e futuro de perturbações naturais e hu- da vizinhança. Nesse sentido, áreas ou
stal, especialmente sobre ecologia de 2005; Aronson & van AndeI 2005). manas (Pickett & Cadenasso 2005). nichos reconhecidos com algum po-
comunidades, tem influenciado forte- Essa diversidade pode ser implantada Já outros modelos de restauração tencial de auto-recuperação, não são
mente a definição das ações de restau- diretamente nas ações de restauração (b), principalmente aplicados num submetidas diretamente ao plantio de
ração ecológica, que inclusive tem sido e/ou garantida ao longo do tempo, passado recente, as ações de restau- mudas de espécies nativas como ação
considerada como muito apropriadas pela própria restauração dos proces- ração são fundamentadas na recon- de restauração, mas às ações que indu-
para testar na prática, as teorias ecolo- sos que garantam a funcionamento da strução de uma úflica comunidade zam a expressão desse potencial, como
gias (Young et ai.2005). A incorporação comunidade restaurada. final, pré-estabelecida ou concebida indução e condução da regeneração
recente desse conhecimento na restau- Vale destacar que, apesar do grande pelo praticado r da restauração, com natural, que após avaliação no tempo,
ração ecológica tem conduzido a uma avanço recente nas metodologias de base nas características florísticas e podem receber ações complementares
significativa mudança na orientação restauração de ecossistemas florestal, fitossociológicas de uma única comu- de restauração, como adensamento ou
dessa restauração, que deixou de ser muitos avanços devem ainda ocorrer nidade final, escolhida como a mais preenchimento dos trechos que por
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oi.i.
c'
:estauração
le matas algum motivo não foram totalmente desenvolvimento recente das metodo- centes das propriedades, identificadas de llSOha/ano de mata ciliar, nos Restauraçôo
de matos
iliares regenerados naturalmente e enriqueci- logias de recuperação da mata ciliar, como de interesse ambienta! e/ou de próximos 10 anos. ciliares

mento, com introdução de diversidade muitos avanços devem ainda ocor- grande beleza cênica são ainda objetos Acreditamos que com programas
florística e genética da área em proc- rer com o acúmulo do conhecimento da implantação de trilhas educativas, desse tipo e outros similares, desen-
esso de restauração, usando para isso científico, referente principalmente à com conseqüente elaboração de mate- volvidos por órgãos públicos ou pri-
diferentes técnicas de restauração, biologia e ecologia das espécies ocor- rial didático para uso em atividades de vados, seja possível agir de forma
como semeadura direta (introdução de rentes em cada situação ciliar e com Educação Ambiental. organizada e cientificamente funda-
sementes em vez da muda), introdução estabelecimento de indicadores de O relatório gerado nesse Progra- mentada, atuando assim na definição
de poleiros naturais e artificiais, etc; monitoramento dessas áreas, que pos- ma de Adequação Ambiental aponta de políticas públicas, colaborando
2- que as iniciativas de restauração re- sibilitem a construção de modelos de as regularidades e irregularidades de na gradual recuperação as mata cili-
sultem na reconstrução de uma comu- restauração, que considerem as par- cada propriedade, a metodologia mais ares degradadas, um imenso passivo
nidade florestal funcional, com elevada ticularidades de cada unidade da pais- adequada de restauração de cada uma ambiental acumulado nos últimos
diversidade, garantindo assim a per- agem e permitam a restauração de das situações de degradação, aproveit- séculos. Apontando assim para uma
petuação dessas iniciativas e, portanto, processos ecológicos mantenedores da ando o potencial de auto-recuperação perspectiva de integração entre as áre-
a restauração da diversidade regional. biodiversidade e da dinâmica dessas dessas áreas, as espécies ocorrentes as de produção e as áreas destinadas
Para isso, são usadas outras estratégias formações ciliares, garantindo a per- na região, as matrizes marcadas para à preservação ambiental nas proprie-
de restauração que não apenas o plan- petuação dessas áreas. coleta de sementes e orienta ainda a dades rurais.
tio de mudas, como o transplante de No "Programa de Adequação Am- implantação de um viveiro de mudas
plântulas alóctone (oriundo de outras biental de Propriedades Agrícolas do local ou regional. Ele apresenta ainda Referências bibliográficas
áreas), o transplante de serapilheira e LERF-LCB/ESALQ/USP" (www.lerf. um cronograma de restauração dessas Aronson, I. & van Andel, J. 2005. ChaUenges for
banco de sementes alóctone, o uso de esalq.usp.br) essas questões estão áreas, elaborado com bases técnicas, ecological theory. In: van Andei, I. & Aron-
espécies atrativas da fauna (poleiros sendo consideradas e todas as regular- de forma a garantir a adoção des- son. I. Restoration Ecology: the new frontier.
naturais) e poleiros artificiais, a se- idades e irregularidades legais e ambi- sas ações de restauração num tempo Blackwell Publishing Oxford. Pp.223-233.
meadura direta (banco de sementes entais são identificadas no zoneamento Barbosa, L.M. 2004. Considerações gerais e
adequado e que não comprometa a
modelos de recuperação de formações cili-
artificial) e outras. Essas ações, pela das propriedades agrícolas, usando viabilidade econômica da propriedade. ares. In: Rodrigues, R.R. & Leitão Filho, H.F.
imprevisibilidade das espécies en- imagens aéreas e checagem de campo. Esse relatório é submetido aos órgãos (editores) Matas Ciliares: Conservação e
volvidas, acabam por proporcionar Nele cada situação da propriedade é licenciadores para análise e aprovação, recuperação. EDUSP/FAPESP. pp.235-247.
o resgate da diversidade florística, in- particularizada quanto à ocupação at- garantindo a efetivação das ações de Barbosa, L.M. 2002. Contribuições para o Plane-
ual, uso pretérito e características do jamento Estratégico do Programa de Re-
corporando inclusive outras formas de restauração de acordo com o cronogra-
povoamento Vegetal do Estado de São Paulo.
vida, que não só as espécies arbóreas, entorno, visando a definição da mel- ma acordado. Esse relatório se constitui
Workshop Matas Ciliares - Secretaria do Meio
além de possibilitar também o resgate hor metodologia de restauração, que na base dos processos de certificação Ambiente do Estado de São Paulo. São Paulo.
da diversidade genética; aproveite as particularidades de cada ambiental dessas propriedades, como BeB,S.S., Fonseca, M.S. Motten, L.B. 1997. Link-
3- que as ações de restauração de uma unidade do zoneamento, que possam as certificações florestais (FSC, Cerflor ing Restoration and Landscape Ecology.
etc.) e da família ISO 14000. Restoration Ecology 5 (4): 318-323.
dada unidade da paisagem sejam plane- favorecer a restauração. É em função '

Engel, V.L.; Parrotta, I.A. 2003. Definindo A Res-


jadas de forma a se constituir num disso que os mapas construídos no Até junho de 2007 o Programa tauração Ecológica: Tendências E Perspecti-
programa de adequação ambienta! da programa de adequação ambiental, se de Adequação Ambiental do LERF, vas Mundiais. In: Kageyama, P.Y.; Oliveira,
respectiva unidade (microbacia hidro- diferenciam muito do mapa de uso e já elaborou e protocolou nos órgãos R.E.; Moraes, L.F.D. Eta/. (Coord.). Restau-
gráfica, município, empresa ou proprie- ocupação do solo, comum ente elabo- fiscalizadores relatórios referentes ração Ecológica De Ecossistemas Naturais.
dade rura! etc), de forma a incorporar rados para outros fins. Botucatu: Fepaf, pp. 01-26.
à aproximadamente 1.2S0.000ha de
Kageyama, P.; Gandara, F. B. & Oliveira, R.E.
o componente ambienta! na estrutura Esse programa envolve ainda a áreas produtivas de diferentes ativi- 2003. Biodiversidade e restauração da
de decisão dessa unidade, como es- caracterização florística da vegetação dades, em vários estados brasileiros, floresta tropical. In: Kageyama, P.Y. Restau-
tratégia de política pública, garantindo remanescente, identificando cada tipo tendo sido já restaurados aproxi- ração ecológica de ecossistemas naturais.
a perpetuação das áreas restauradas e a vegetacional presente na propriedade, madamente 3.300ha de florestas cili- Botucatu: FEPAF.

cessão de qualquer possibilidade de de- onde são marcadas matrizes para coleta Kageyama, P.Y & Gandara, F.B. 2004. Recuper-
ares nessas propriedades, protegido e
ação de áreas ciliares. In: Rodrigues, R.R.
gradação das formações naturais rema- de sementes das espécies que serão recuperado 42.000ha de fragmentos & Leitão Filho, H.F. (editores) Matas Cili-
nescentes e das restauradas. usadas na produção de mudas local florestais remanescentes e gerado um ares: Conservação e recuperação. EDUSPI
Vale destacar que, apesar do grande ou regional. Áreas naturais remanes- compromisso anual de restauração FAPESP. pp.235-247.
;52 653
Restauração Machado, P.A.L. 2002. Direito Ambiental Bra- R.R. Rodrigues & H.F.Leitão-Filho (Eds.).
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750pp.
Mayer. P. 2006. Biodiversity- The appreciation
São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, Fapesp. 11 Percepção Design
of different thought styles and values helps Rodrigues. R.R. e Leitão Filho, H.F. (Eds.). 2004
to clarify the termo Restoration Ecology 14 Matas Ciliares: Conservação e Recuper-
Revisão
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Metzger, J.P. 2003. Como restaurar a conec- São Paulo, BR. 320pp.
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Ficha Catalográfica elaborada pela


Seção de Biblioteca do Instituto de Botânica

Barbosa, L.M.; Santos Junior, N.A. dos, orgs. B238a


A botânica no Brasil: pesquisa, ensino e políticas póblicas
ambientais / Luiz Mauro Barbosa; Nelson Augusto dos Santos
Junior -- São Paulo, Sociedade Botânica do Brasil, 2007.
680p.

ISBN 978-85-60428-01-4

I. Botânica. 2. Meio Ambiente. I. Título

CDU 58
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