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1.

Constituição

Como um Transformador Trifásico funciona

Como o próprio nome sugere, ele é construído em três bobinas, cada um abrigando dois rolamentos:
circuito primário e circuito secundário. Dessa forma, é possível realizar tensões simples e tensões
compostas.

1.1.Transformador trifásico de distribuição 2000/380/220V 630KVA

O transformador de distribuição de com potência até 630KVA São também fabricados sem conservador,
isto é estanque com enchimento total o transformador é Enchidos Com dieléctrico até á tampa sendo a
Cuba totalmente desgaseificada e hermeticamente fechados. O material das paredes das cubas e das
aletas é suficientemente deformável por forma a campanhar as variações de volume do dieléctrico com
a temperatura.

Estes transformadores são usados em local exteriores e interiores e permitem reduzir as dimensões dos
postos de transformação do tipo monobloco.

Transformador de distribuição do tipo seco

Para as situações de riscos de incêndio é elevado os construtores apresentam os transformadores de


distribuição do tipo seco como alternativa preferível aos Transformadores com piralelo.

Utiliza se materiais incombustível para que os riscos de explosões, incêndio e a sua propagação sejam
eliminados.

O circuito magnético é protegido contra oxidação. Os enrolamentos são de cobre ou alumínio Com
camadas de espiras Ou bandas. Os condutores são isolados a esmalte, fibra de vidro ou resina epoxy. O
isolamento entre enrolamentos é assegurado Por tubo de fibras de vidro e resina.

O conjunto da bobinas e de todas peças isolantes que a ele estão associadas é impregnado com um
verniz garantindo uma boa resistência mecânica e protecção contra humanidade.

2. Comparação entre a unidade trifásico e o banco de transformadores monofásico

1°- vantagens de transformadores trifásico

Ocupa menos espaço e é mais leve que 3 monofásicos, o que é grande importância nos postos de
transformação de baixa potência.

É mais barato em cerca de 15% . Para está diferença de preço contribuem em grande parte os preços
dos isoladores de alta tensão que são elevados o banco requer 6 isoladores enquanto o trifásico requer
apenas 3.
Tem maior rendimento.

2° - vantagens do banco de transformadores monofásicos.

Transporta- se mais facilmente, dado é constituído por unidade independente.

Exige uma reserva de potência mais econômico. Com efeito, quando um transformador avaria é
necessário uma unidade de reserva com potência S/3, enquanto que por avaria da unidade trifásico se
tornar necessário uma reserva com potência total A

O banco de transformadores, mesmo que tenha uma unidade avariada, pode continuar em
funcionamento deste que as ligações dos enrolamentos no primário e no secundário sejam em
triângulo.

3. Ligação dos enrolamentos

Os 3
enrolamentos primário e secundário podem ser ligados em diferentes modos. Três dos processos mais
usados são: em Estrela ( com ou sem neutro), em triângulo, e em ziguezague.

Na ligação ziguezague cada enrolamentos é dividido em duas partes bobinadas sobre duas colunas
diferentes, sendo a ligação eléctrica entre as duas partes de forma que a corrente provoque fluxo de
sentado contrário numa e neutro coluna.

A associação num mesmo transformador das duas ligações de enrolamentos ( no primário e no


secundário) constituí uma ligação.
Por exemplo uma ligação triângulo-estrela quer dizer que o enrolamentos no primário estão ligados em
triângulo e os dos secundário em Estrela.

Havendo 3 formas diferentes de ligar os enrolamentos no primário e no secundário, teoricamente


existiriam 3x3=9 ligação diferentes. Na prática estás 9 reduzem-se apenas a 6 visto que o primário
raramente é ligado em ziguezague por motivos iremos ver.

4. Convenções. placa de terminais

Recordemos que dizer que tem igual polaridade 2 extremos de enrolamentos de uma mesma coluna
simultaneamente possuem potenciais posetivos ou negativo em relação aos outros dois.

Na primeira coluna 2 extremos com a mesma polaridade designa-se por A e a, sendo os postos
designado respectivamente A e a analogamente para os restantes enrolamentos, com letras diferentes
obviamente.

Representamos várias formas de designar os terminais do transformador, as quais dependem da origem


deste (fabricante).

Quando se utilizam letras malúsculas e minúsculas, as primeiras referem-se à tensão mais elevada e as
segundas à tensão inferior. Convencionou-se também designar as ligações por letras malúsculas para a
tensão mais elevada e minúsculas para a tensão inferior, conforme represen tamos no seguinte quadro:

Quando o neutro é disponivel acrescenta-se a letra N ou n à letra da tensão superior ou inferior


respectivamente.

Podendo a tensão superior estar no primário como no secundário, obviamente que a variedade de
designações simbólicas será grande.

Por exemplo a ligação da fig. 12, correspondente a um transformador redutor triangulo-estrela com
neutra, é representada por: Dyn. Um transformador elevador Dy tem o primário ligado em estrela e o

secundário ligado em triângulo, Com efeito a primeira letra representa sempre a tensão superior (e é
malúscula) e a segunda letra a tensão inferior, corresponda ou não ao primário ou ad secundário. Um
transformador redutor Yzn tem o primário ligado em estrela ⚫ o

secundário ligado em ziguezague com o neutro acessivel


5. APLICAÇÕES DE CADA LIGAÇÃO

Cada uma das ligações possívels tem a sua aplicação dependente da funçao do transformador.

Assim, a ligação em triângulo tem a partida, em relação à ligação em triângulo, a vantagem de ter
neutro acessivel, podendo portanto ter-se acesso a 2 niveis de tensão. Esta vantagem é aproveitada
principalmente em baixa tensão. Tem ainda a vantagem de os seus enrolamentos necesaltarem
geralmente de um isola mento eléctrico geralmente inferior ao dos enrolamentos em triangulo. Com
efeito, enquanto numa ligação em estrela é aplicada aos enrolamentos uma tensão simples, numa
ligação em triângulo cada enrolamento está submetido à tensão composta.

A ligação em triángulo é utilizada, com vantagem sobre a ligação em estrela. quando as correntes que se
pravém são elevadas, pois que desta modo a corrente no enrolamento (1) V3 vezes inferior à corrente
na linha (L), permitindo assim enrolamentos com espiras de menor secção e portanto de mais fácil
construção. Além disso, num banco de transformadores monofásicos ligados em triângulo, a avaria de
um dos transformadores não impade a continuação da alimentação com um sistema trifásico de
tensões, embora com potência reduzida a cerca de 2/3 da potência nominal. Nesta situação os
transformadores ficam ligados em V (fig. 16).

Quanto à ligação em ziguezague é utilizada quando se prevem no circuito de carga grandes


desequilibrios. Com efeito este tipo de ligação, estando subdividido por colunas diferentes, tem a
vantagem de uma sobrecarge numa fase do consumidor afectar sempre duas fases da rede de
distribuição, minimizando assim o efeito do desequilibrio. Por este motivo esta ligação é utilizada no
secundário de transformadores de distribuição onde a repartição de cargas por cada fase dificilmente é
equitativa, provocando assim desequilibrios.

ponda

Fig. 16-a-Ligação em triângulo. b-Ligação em V

Da análise dos factos apontados resultario finalmente as opções por cada um dos tipos de ligações.
Assim, de uma forma geral, temos as seguintes aplicações:
Yd-ligação de alternadores à linha de transporte, Yd ou Yy entre linhas de transporte. Dyne Yzn-na
distribuição em baixa tensão.

6 GRUPOS DE LIGAÇÕES. NOTAÇÃO HORÁRIA

1."-INTRODUÇÃO

Quando 2 transformadores trifásicos T, e T, se destinam a ser ligados em paralelo é necessário conhecer


os desfasamentos entre as tensões primárias e secundá rias em cada um deles. Só assim se poderá saber
se as 3 tensões secundárias de T, estão em fase com as respectivas de T,: se o não estiverem, então não
deverá ser feito o paralelo pois que, nesse caso, poderão circular correntes intensas entre os
transformadores, danificando-os.

O desfasamento das tensões secundárias em relação às primárias é sempre um múltipla de 30. Este
desfasamento depende do sentido relativo dos enrolamentos e dos modos de ligação no primário e no
secundário. Atente-se na fig. 18. A volta de uma das pernas do núcleo temos a bobinaprimária e a
secundária de uma das fases, com os condutores enrolados no mesmo sentido, pelo que os terminals A
e a tém a mesma polaridade, assimcomo os terminais A' e a'. Deste modo as tensões U, e U, estão em
fase.

Na representação esquemática dos enrolamentos considerar-se-á sempre que os enrola mentos


primário e secundário tém o mesmo sentido. Além disso os enrolamentos de uma coluna serão
dispostos no mesmo enfiamento (fig. 19) para permitir identificar facilmente os termi nals com a mesma
polaridade.

2.- ATRIBUIÇÃO DO INDICE HORÁRIO

Consideremos um transformador Yy e tracemos o diagrama vectorial das tensões simples primárias e


secundárias correspondentes aos dois casos possíveis.

No primeiro caso, tendo A e a a mesma polaridade, as tensões primária U, e secundária U estão em fase
como se representa no diagrama. No segundo caso o ponto neutro é o ponto comum aos terminais a, b
e c. Os terminais a', b^ prime . c' tém polaridade inversa em relação aos terminais A, B, C
respectivamente. Assim as tensões U } e U, estão em oposição de fase, Façamos agora corresponder os
vectores U e (tensões simples) aos ponteiros de um relógio, respectivamente aos ponteiros dos minutos
e das horas, colocando o dos minutos na posição 12 conforme se representa na

Dizemos então que o transformador representado no primeiro caso tem o Indice horário 0 (ou 12) e
representa-se por Yyo (o zero é mais utilizado que o doze).
No segundo caso o transformador ter o indice horário 6 representando-se portanto por Yy6. Em resumo
temos a seguinte sequência de operações para a determinação do indice horário de um transformador:

1- Traça-se o diagrama vectorial das tensões simples do lado da tensão supe

rior, tendo em atenção as polaridades dos terminals acessívels.

2-Supondo o ponteiro grande (dos minutos) na hora 12 faz-se coincidir com ele o

vector da tensão simples mais elevada. Sendo o transformador redutor trata-se da tensão primária, mas
se for elevador é a tensão secundária.

3-Faz-se coincidir o ponteiro pequeno (das horas) com o vector da tensão simples mais baixa.

4 - A posição do ponteiro pequeno determina o indice horário.

Note-se que a mesma ligação (Yy por exemplo) pode ter mais do que um Indice horário correspondente
ao facto de se trocarem as ligações dos terminals ou também ao facto de os enrolamentos do primário e
do secundário poderem ter o mesmo sentido ou sentidos contrários (situação menos usual).

Um transformador redutor Dy5 tem o primário ligado em triângulo e o secundário em estrela cujas
tensões simples estão desfasadas de 5 * 30 = 150 degrees (atraso) em relação às daquele.

7. GRANDEZAS NOMINAIS

O valor nominal das tensões, tanto no primário oomo no secundário, é a tensão composta. So na ligação
em triangulo é que a tensão composta é igual à tensão no enrolamento.

O valor nominal das correntes é sempre o da corrente na linha. Só na ligação em estrela e em


ziguezague é que a corrente na linha é igual à corrente no enrolamento.
A potência nominal é dada por S, VS Un V3 Uso la sendo U₁ U tensões compostas e I, e l as intensidades
das correntes na linha.

Resumindo, os valores nominais são os valores mensurávels no exterior do transformador (placa de


terminals) e não os valores interiores que variam com o

tipo de ligação dos enrolamentos... Apresentamos de seguida as potências mais usuais para os
transformadores trifásicos de distribuição (NP-443), estando impressos a negro os valores preferenciais.

8 RELAÇÃO GLOBAL DE TRANSFORMAÇÃO


Toma-se claro que se no primário e no secundário tivermos o mesmo tipo de ligação (Yy ou Dd) então a
relação entre tensões compostas ou entre tensões simples (reais ou ficticias) é igual à relação entre
espiras já estudada no transformador monofásico,

Se, no entanto, as duas ligações forem diferentes então a relação entre tensões com postas U e U já não
é igual a N,/N,. Senão vejamos para o transformador Yd represen tado na figura.

Se, ao primário, aplicarmos uma tensão composta de 380 V, temos al uma tensão simples de 220 V
aplicada a cada enrolamento. Então, segundo a lei de Faraday, é induzida no secundário em cada
enrolamento uma tensão de 220/, 220/N,/N. (em que r, é a relação entre espiras). Ora, esta tensão
aplicada ao enrolamento coincide com a tensão composta no secundário do transformador. Resumindo:

Tensão composta no primário =380 V

Tensão composta no secundário = 220V

Portanto no transformador trifásico definimos a relação global de transformação r por:

(para transformadores redutores).

(para transformadores elevadores)


Cada tensão secundária simples é composta de duas metades de tensões secundárias. Assim U, é igual à
soma de U,, com-U O desfasamento entre U eU, é de 30 em atraso pelo que se trata de um
transformador Y211. Vamos determinar a relação entre a relação global de transformação r, e a relação
rt.

9. LIGAÇÃO EM PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

Tal como no transformador monofásico, diz-se que 2 transformadores trifásicos estão ligados em
paralelo se os primários são alimentados pela mesma rede e se os secundários fornecem energia a rede
comum, conforme representamos na fig. 17. A ligação em paralelo de transformadores trifásicos deve
obedecer as seguintes condições:

1-Terem as mesmas tensões primárias e secundárias respectivamente, isto é, a mesma relação global de
transformação.

2-Terem iguals tensões de curto-circuito.

3-Pertencerem ao mesmo grupo de ligações.

A satisfação destas condições evita que haja circulação de correntes entre os enrolamentos dos 2
transformadores, que podem atingir valores elevados. Analisemos a terceira condição com a ajuda da

O paralelo entre os transformadores Dyo e Yyo pode fazer-se pois as tensões secundárias estão em fase
(basta usar estrelas da tensão simples) e as fases homólogas estão ligadas entre si. Quanto ao paralelo
do transformador Yy6 com os anteriores, não pode ser feito dado que as tensões secundárias não estão
em fase (estão em oposição de fase), o que provocaria um curto-circuita entre os transformadores
conforme se assinala a tracejado na figura, para a fase a.

Apesar do transformador Dd4 pertencer a outro grupo de ligações, o paralelo pode efectuar-se desde
que se faça uma permutação ciclica dos terminais secundários. Assim o terminal a liga à fase c, o
terminal bliga á fase a ao terminal c liga à fase b. Concluimos que desde que a desfasagem entre as
tensões de 2 grupos de

ligações seja de 120° ou 240°, isto é, a diferença de indices seja igual a 4 ou 6 (4 x 3 120° ou 8 x 3=240")
o paralelo pode fazer-se desde que se faça uma permuta ciclica na ligação dos

terminals secundários à rede.

Assim é possivel o paralelo entre os transformadores Dye Dy5, assim como

entre os transformadores Yy0, Dd4 e Dd8, entre outras possibilidades.


10 CHAPA DE CARACTERÍSTICAS

A fig. 25 (pág. seguinte) corresponde à chapa de características de um transformador de distribuição de


10 000/400 V, 200 KVA pertencendo ao grupo de ligações Dy5. A tensão de curto-circuito é 4% e as
correntes nominais são 11,55 A e n = 288,7 A.

O transformador dispõe no primário de um comutador de tensão em vazio permitindo uma regulação


de tensão no secundário de ±5%. Consultando o respectivo catálogo obtemos ainda os seguintes dados:

P=570 W @ Pobre=3000 W Peso total do transformador = 1030 kg

• Peso do óleo 280 kg

11.

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