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Journal of Research in Special Educational Needs  Volume 16  Number s1  2016 1014–1017

doi: 10.1111/1471-3802.12355

~ DO
ß AO
TECNOLOGIA ASSISTIVA E PRODUC
CONHECIMENTO NO BRASIL
Lıgia Maria Presumido Braccialli
Universidade Estadual Paulista - UNESP, Marília/SP, Brasil

~o de Conhecimento, Revisa
Key words: Tecnologia Assistiva, Producßa ~o Sistema
tica.

O Brasil tem 190.755.799 pessoas com defi- cegas, auxılios para vida dia ria e pra tica, e ade-
^ ncia, sendo que 45.941.635dessas pessoas
cie ßa
quac ~ o postural, poucos estudos sobre auxılios
tem entre 0 e 14 anos (IBGE, 2012). Em relac ßa~o para pessoas com deficie ^ ncia auditiva e recursos
ao universo escolar o Censo Escolar de 2011 mos- para o esporte e lazer e a inexiste ^ ncia de estudos
tra que no Brasil sa ~ o 437.132 alunos com defi- sobre sistemas de controle de ambiente.
^
ciencia matriculados no ensino fundamental (INEP,
2012). Para atender esse alunado nos u  ltimos
anos o Ministe  rio da Educac ~ o (MEC) tem investido
ßa
em salas de recursos multifuncionais, a Portaria
Normativa n13 dispo ~ e que as salas de recursos Introducß~ao
multifuncionais constituem um espac ß o organizado O Brasil tem 190 755 799 pessoas com defici^encia, sendo
com equipamentos de informa  tica, tecnologia que 45.941.635 dessas pessoas tem entre 0 e 14 anos
assistiva, materiais pedago  gicos e mobilia  rios (IBGE, 2012). Em relacß~ao ao universo escolar o Censo
adaptados para o atendimento das necessidades Escolar de 2011 mostra que no Brasil s~ao 437.132 alunos
educacionais especiais do aluno com deficie ^ ncia
com defici^encia matriculados no ensino fundamental
(BRASIL, 2007). No Brasil Tecnologia Assistiva e 
 rea do conhecimento, de
(INEP, 2012).
definida como (. . .) uma a
caracterıstica interdisciplinar, que engloba produ-
tos, recursos, metodologias, estrate  gias, pra  ticas Para atender esse alunado nos ultimos anos o Ministerio
e servic ß os que objetivam promover a funcionali- da Educacß~ao (MEC) tem investido em salas de recursos
dade, relacionada a  atividade e participac ßa~ o, de multifuncionais, em 2012 o paıs possuıa 37.774 classes
pessoas com deficie ^ ncia, incapacidades ou mobili- instaladas com a seguinte distribuicß~ao 3.678 instaladas na
dade reduzida, visando sua autonomia, inde- regi~ao Centro-Oeste; 12.560 na regi~ao Nordeste; 4.341 na
pende ^ ncia, qualidade de vida e inclusa ~ o social regi~ao Norte; 9.250 na regi~ao Sudeste e 7.945 na regi~ao
(BRASIL, 2007). Nessa perspectiva, o estudo teve Sul (MEC, 2012).
como objetivo analisar as dissertac ~ es e teses
ßo
produzidas no Brasil em relac ßa~ o a tema  tica tec-
A Portaria Normativa numero 13 disp~oe que as salas de
nologia assistiva. Para a ana  lise foi feita a busca
~ es produzidas no Brasil, por
recursos multifuncionais constituem um espacßo organi-
das teses e dissertac ßo
meio do descritor tecnologia assistiva, no Banco
zado com equipamentos de informatica, tecnologia assis-
de teses da CAPES e na Biblioteca Digital Brasi- tiva, materiais pedagogicos e mobiliarios adaptados para
leira de Teses e Dissertac ~ es (IBICT). Realizou-se
ßo o atendimento das necessidades educacionais especiais do
a leitura e ana  lise dos 135 resumos disponıveis, aluno com defici^encia (BRASIL, 2007).
sendo identificadas as seguintes categorias: 1)
ano de produc ßa~ o; 2) instituic ßa~ o; 3) nıvel do pro- A tecnologia assistiva tem como objetivo compensar o
grama de po  s-graduac ßa~ o; 4) objetivo do estudo; 5) deficit sensorial e funcional do indivıduo com alguma
tipo de categoria de tecnologia assistiva; 6) tipo limitacß~ao de forma que o permita obter o maximo de
de pesquisa. A ana  lise indicou uma maior pre- independ^encia e de satisfacß~ao de vida (Verza, Lopes Car-
ocupac ~ o com a tema
ßa  tica a partir de 2011, uma
valho, Battaglia, et al., 2006).
predomina ^ ncia de estudos descritivos, desenvolvi-
dos no mestrado, com foco na descric ~ o de uso
ßa
de tecnologias disponıveis ou no desenvolvimento
No Brasil Tecnologia Assistiva e definida como:
de produto, pore  m sem a ana  lise de usabilidade e
sem a preocupac ßa~ o com uma abordagem multidis- (. . .) uma area do conhecimento, de caracterıstica
ciplinar. Houve uma predomina ^ ncia de estudos interdisciplinar, que engloba produtos, recursos,
sobre auxılios para pessoas com baixa visa ~ o ou metodologias, estrategias, praticas e servicßos que
objetivam promover a funcionalidade, relacionada  a

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atividade e participacß~
ao, de pessoas com defici^encia, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertacß~ oes
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua (IBICT). Foi utilizado o descritor tecnologia assistiva para
autonomia, independ^encia, qualidade de vida e realizar a busca.
inclus~
ao social” ( BRASIL, 2007).
Foram encontradas 83 pesquisas na CAPES correspon-
Segundo a Portaria Interministerial N 362, de 24 de Out- dente ao perıodo de 2011 e 2012 e 96 estudos na Bib-
ubro de 2012, que disp~ oe sobre linha de credito para lioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertacß~ oes
aquisicß~ao de bens e servicßos de Tecnologia Assistiva, s~ao correspondente ao perıodo de 2003 a 2014.
consideradas as seguintes categorias: 1) Auxılios para a
vida diaria e a vida pratica; 2) Comunicacß~ao Aumentativa Primeiramente, realizou-se a leitura de todos os resumos
e/ ou Alternativa; 3) Recursos de acessibilidade ao com- disponıveis, sendo excluıdos os estudos repetidos e aque-
putador; 4) Sistemas de controle de ambiente; 5) Projetos les que n~ao se relacionavam diretamente a tematica estu-
arquitet^ 
onicos para acessibilidade; 6) Orteses e Proteses; dada. No final foram analisados 135 resumos.
7) Adequacß~ao Postural; 8) Auxılios de mobilidade; 9)
Auxılios para qualificacß~ao da habilidade visual e recursos Realizou-se a analise de frequ^encia da producß~ao para as
que ampliam a informacß~ao a pessoas com baixa vis~ao ou seguintes categorias: 1) ano de producß~ao; 2) instituicß~ao;
cegas; 10) Auxılios para ampliacß~ao da habilidade auditiva 3) nıvel do programa de pos-graduacß~ao; 4) objetivo do
e para autonomia na comunicacß~ao de pessoas com deficit estudo; 5) tipo de categoria de tecnologia assistiva; 6)
auditivo, surdez e surdo-cegueira; 11) Adaptacß~ oes em tipo de pesquisa.
veıculos e em ambientes de acesso ao veıculo; 12)
Esporte e Lazer (BRASIL, 2012). Em relacß~ao ao tipo de pesquisa foi considerado a
informacß~ao disponıvel na dissertacß~ao ou tese, sendo que
Apesar de indiscutıvel a import^ancia da aquisicß~ao e do uso algumas delas trazia a classificacß~ao de mais de um tipo
de dispositivos de auxılios para melhorar a interacß~ao social, de pesquisa e outras n~ao informavam. Quanto a categoria
o desempenho e a qualidade de vida da pessoa com defi- de tecnologia assistiva seguiu-se a recomendacß~ao dis-
ci^encia, varios estudos t^em mostrado que mais de 30% de ponıvel na Portaria Interministerial N 362, de 24 de Out-
todos os dispositivos adquiridos s~ao abandonados pelo ubro de 2012.
usuario entre o primeiro ano e o quinto ano de uso, e alguns
n~ao chegam nem mesmo a ser utilizado (Goodman, Tiene Resultados e Discuss~ao
and Luft, 2002; Phillips and Zhao, 1993; Scherer, 2002; No Grafico 1 e possıvel observar que o perıodo de maior
Verza, Lopes Carvalho, Battaglia, et al., 2006). Estes auto- producß~ao de dissertacß~oes e teses foi de 2011 a 2012.
res relataram varios motivos que levam o usuario a aban- Deve-se considerar que o termo tecnologia assistiva apar-
donar o recurso prescrito e adquirido: 1) falta de ece oficialmente no Brasil a partir de 2007 (BRASIL,
participacß~ao do usuario durante a selecß~ao do dispositivo; 2) 2007), portanto seria importante realizar a busca com out-
desempenho ineficaz do dispositivo; 3) mudancßas nas neces- ras palavras chaves como ajudas tecnicas. Faz se a ressalva
sidades do usuario; 4) falta do treinamento do usuario; 5) que as producß~oes referentes aos anos de 2013 e 2014
dispositivo inadequado as necessidades do usuario; 6) dis- podem ainda n~ao completamente disponıvel no sistema.
positivos de uso complicado; 7) aceitacß~ao social do disposi-
tivo; 8) falta de motivacß~ao; para o uso do dispositivo; 9) Prioritariamente os estudos foram desenvolvidos na
falta de treinamento e conhecimento do dispositivo; 10) dis- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na
positivos com apar^encia, peso e tamanho n~ao-esteticos. Universidade de S~ao Paulo (USP) e na (UFSCar)
(Grafico 2).
Scherer (2002) enfatizou que, para diminuir o abandono
do recurso prescrito, deve ser dada maior atencß~ao a
opini~ao do usuario e entender que um dispositivo unico Grafico 1: Categorizacß~ao quanto ao ano de producß~
ao
deve ser confeccionado para atender as necessidades das dissertacß~oes e teses
especıficas e 
unicas de um usuario.
Ano de produção
50
Nessa perspectiva, e importante conhecer o estado da arte 45
da producß~ao de teses e dissertacß~
oes brasileiras sobre a 40
tematica. O estudo teve como objetivo analisar as dis- 35
sertacß~
oes e teses produzidas no Brasil em relacß~ao a 30
25
tematica tecnologia assistiva. 20
15
Metodo 10
Para a analise foi feita a busca das teses e dissertacß~oes 5
0
produzidas no Brasil no Banco de teses da CAPES e na 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Grafico 2: Instituicß~
ao em que o estudo foi desen- Grafico 5: Categorias de Tecnologia Assistiva
volvido
Categorias de TA
Instuições Contr Amb
35 Esp Lazer
Adap Veic
30 Aux DA
outros
PO
25 Proj Arq
Aux Mobil
20 CSA
Adeq Post
15 AcessComp
AVD/AVP
10 Aux DV
0 5 10 15 20 25 30
5

0
Grafico 6: Tipo de pesquisa desenvolvida
UFRGS
USP
UNICAMP
UMC
UNESP
UERJ
UFU

INST TOLEDO
PUC
UFRJ
UFRN
UNOESTE
UFPE
UECE
METODiSTA
UFBa
UTP
UFMG
UFSC
ANHEMBI
UNB
UFS
UNEB

UEPB
SENAI
GV/SP

UFES
UFAL
Tipo de pesquisa
30
25
20
15
Gr os-Graduacß~
afico 3: Nıvel do programa de P ao 10
5
0
Nível do Programa

mestrado profissional

doutorado
de produto, processo ou servicßo, demonstracß~ao de
conceito, prototipagem, e aprimoramento tecnologico
mestrado (BRASIL, 2009; FINEP, 2012).
0 20 40 60 80 100 120
Quanto a categoria de tecnologia assistiva observa-se a
predomin^ancia de estudos sobre auxılios para qualificacß~ao
afico 4: Classificacß~
Gr ao quanto ao objetivo do estudo da habilidade visual e recursos que ampliam a informacß~ao
a pessoas com baixa vis~ao ou cegas, auxılios para vida
Objevos diaria e pratica, e sobre a adequacß~ao postural, poucos
outros estudos sobre auxılios para pessoas com defici^encia audi-
desenv metodologia tiva e recursos para o esporte e lazer e a inexist^encia de
desempenho usuário TA
desenv instr e equip de avaliação
estudos sobre sistemas de controle de ambiente.
formação de profissionais (Grafico 5). O modelo polıtico regulamentado pela Por-
desenvolver sistemas, plataformas, soware, hardware taria Normativa n 13, de abril de 2007 que regulamentou
a criacß~ao do Programa Implantacß~ao de Salas de Recursos
desenv programas de intervenção
desenv produtos
descrever o uso e a TA Multifuncionais traz no Artigo 1, paragrafo unico, uma
0 5 10 15 20 25 30 35 definicß~ao de sala de recursos como um espacßo organizado
com equipamentos de informatica, ajudas tecnicas, materi-
Quanto ao nıvel do programa os estudos foram desen- ais pedagogicos e mobiliarios adaptados, para atendi-
volvidos majoritariamente no mestrado (Grafico 3). A mento as necessidades educacionais especiais dos alunos
predomin^ancia da tematica no mestrado, talvez, justifique- (BRASIL, 2007). Foram instituıdos dois tipos de Salas de
se pelo tipo de estudo que vem sendo realizado no Brasil, recursos multifuncionais, Tipo 1 e 2, diferenciando-se
desenvolvimento de projetos ou produtos. pela composicß~ao dos materiais para o atendimento aos
alunos com diversas defici^encias. As salas de tipo 2 s~ao
Verificou-se uma predomin^ancia de estudos que tinha complementadas por recursos de Tecnologia Assistiva,
como objetivo descrever o uso e as tecnologias disi- destinados ao atendimento educacional especializado para
ponıveis e projetos que visavam desenvolver um produto estudantes com defici^encia visual ou cegueira (Queiroz,
de TA que poderia contribuir para a funcionalidade da 2015). Tal modelo quase que naturalmente pode estar
pessoa com necessidades especiais (Grafico 4). Ressalta- incentivando o desenvolvimento de estudos sobre TA
se que a predomin^ancia de estudos de desnevolvimento para pessoas com defici^encia visual e motora.
de produtos pode ter relacß~ao com a polıtica vigente no
paıs nas ultimas decadas de incentivo e liberacß~ao de Quanto ao tipo de pesquisa desenvolvida prevaleceu a pes-
recursos para pesquisa basica e aplicada, desenvolvimento quisa de metodologia de projeto e a qualitativa (Grafico 6).

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Na metodologia de projeto foram incluıdos todos os estu- BRASIL. Secretaria dos Direitos Humanos. Comit^e de
dos que resultaram em prot otipos de recursos para serem Ajudas Tecnicas. Ata da III reuni~ao do Comit^e de
utilizados por pessoas com necessidades especiais. Ajudas Tecnicas – CAT/CORDE, realizadas nos dias
13 e 14 de dezembro, 2007. Disponıvel em: <http://
Conclus~ oes www.infoesp.net/CAT_Reuniao_VII.pdf>. Acesso em:
A analise indicou uma maior preocupacß~ao com a tematica 23 jun. 2014.
a partir de 2011, uma predomin^ancia de estudos FINEP. Inovacß~ao em Tecnologia Assistiva. In: Programa
descritivos, com foco no desenvolvimento de produto, de Inovacß~ao em Tecnologia Assistiva. 2012.
muitas vezes sem a analise de usabilidade e sem a pre- Disponıvel em <http://www.finep.gov.br/pagina.asp
ocupacß~ao com uma abordagem multidisciplinar. ?pag=programas_tecnologia%20assistiva>. Acesso em:
25 jan. 2015.
Conflicts of Interest Goodman, G; Tiene, D; Luft, P. Adoption of Assistive
There is no conflict of interest. Technology for computer access among college
students with disabilities. Disability and
Rehabilitation, v. 24, n.. 1/2/3, p. 80–92, 2002.
Address for correspondence IBGE. Censo demografico 2010: Caracterısticas gerais
Lıgia Maria Presumido Braccialli, da populacß~ao, religi~ao e pessoas com defici^encia. Rio
Avenue Hygino Muzzi Filho, 737,
Mirante, 17.525-000 - Marília, de Janeiro: IBGE, 2012.
SP, BRAZIL. INEP. Censo escolar da educacß~ao basica 2011: resumo
Email: bracci@marilia.unesp.br tecnico. Brasılia: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anısio Teixeira, 2012.
MEC. Documento orientador Programa implantacß~ ao de
salas de recursos multifuncionais. Brasılia: Ministerio
da Educacß~ao, Secretaria de Educacß~ao Especial, 2012.
Refer^encias
Disponıvel em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?
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sobre a criacß~ao do “Programa de Implantacß~ao de Salas
&Itemid=817>
de Recursos Multifuncionais”. 2007. Publicado em
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Queiroz, F M M G. Tecnologia assistiva e perfil funcional
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dos alunos com defici^encia fısica nas salas de recursos
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multifuncionais. 2015. Dissertacß~ao (Mestrado em
Direitos da Pessoa com Defici^encia. Tecnologia
Educacß~ao) – Faculdade de Filosofia e Ci^encias,
Assistiva. Comit^e de Ajudas Tecnicas – Brasılia:
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CORDE, 2009
Scherer, M. The change in emphasis from people to
BRASIL. Portaria Interministerial N 362 - Disp~oe
person: introduction to the special issue on Assistive
sobre o limite de renda mensal dos tomadores de
Technology. Disability and Rehabilitation, v 24, n. 1/
recursos nas operacß~oes de credito para aquisicß~ao de
2/3, p. 1–4. 2002.
bens e servicßos de Tecnologia Assistiva destinados as
Verza, R; Lopes Carvalho, M. L., Battaglia, M. A.;
pessoas com defici^encia e sobre o rol dos bens e
Messmer Uccelli, M. An interdisciplinary approach to
servicßos. 2012. Publicado em DOU N 207, 24/10/2012.
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Disponıvel em: <http://www.pessoacomdeficiencia.
equipment abandonment. Multiple Sclerosis, v. 12, p.
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88–93. 2006.
generico_imagens-filefield-description%5D_58.pdf>
Acesso em 05 de janeiro de 2015.

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