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Alcoolismo

É caracterizado pela vontade incontrolável de beber, falta de


controle ao tentar parar a ingestão, tolerância ao álcool e
dependência física, que se manifesta com sintomas físicos e psíquicos
nas situações de abstinência alcoólica. O diagnóstico de alcoolismo
não tem relação com o tipo e quantidade da substância ingerida pela
pessoa, mas sim à capacidade em controlar o consumo de bebida.
Além da já reconhecida predisposição genética para a dependência,
outros fatores podem estar associados: ansiedade, angústia, fácil
acesso ao álcool. Por ser muito relacionado à socialização, os
primeiros efeitos do álcool são euforia e desinibição é comum que o
hábito se inicie na adolescência, período em que começam a ser
frequentes reuniões com oferta de bebidas alcoólicas. No Brasil, 10%
da população sofre com o alcoolismo. Os homens correspondem a
70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%.

 Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas classicamente associados à dependência de
substâncias são falta de controle sobre o uso, tolerância cada vez
maior e manifestações de síndrome de abstinência. Neste último
caso, a pessoa manifesta alguns sintomas quando interrompe o
consumo de álcool: tremores nos lábios e extremidades (mãos, pés),
náuseas, vômitos, suor excessivo, irritação, podendo evoluir para
convulsões e estados de confusão mental, com falta de orientação no
tempo e no espaço e alucinações.
 Diagnóstico
VOCÊ JÁ SENTIU QUE DEVERIA DIMINUIR A BEBIDA?
VOCÊ JÁ SE SENTIU CULPADO POR BEBER?
VOCÊ JÁ INGERIU BEBIDA ALCOÓLICA PELA MANHÃ?
Se uma das perguntas tiver a resposta SIM, é sinal de que é preciso
investigar. Procurar um médico é uma boa opção.

 Tratamento
O doente precisa reconhecer que é alcoolista e querer mudar a
situação. Depois, a família ou o dependente devem procurar um
psicólogo ou psiquiatra, que avaliará as possibilidades de tratamento.
O tratamento pode envolver a desintoxicação, que é a retirada da
bebida com acompanhamento profissional, a ingestão de
medicamentos que auxiliam no controle do desejo de beber e
aconselhamento individual ou em grupo.
Cigarro

O cigarro é uma droga lícita no Brasil, e por causa dela há milhões de


pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos
poucos em todo o país. Ele é o produto de consumo mais vendido no
mundo, e trás um retorno econômico muito promissor para os que o
comercializam. Causa cinquenta vezes mais mortes que as drogas
ilícitas, sem contar com a perspectiva de vida dos fumantes que é
reduzida em um minuto, a cada minuto que estes passam fumando.
Há centenas de substâncias nocivas na composição do cigarro, entre
elas estão gases tóxicos, pesticidas, mais de quarenta substâncias
cancerígenas, inseticidas, entre outros.

Há muito tempo que no Ocidente as empresas de cigarro têm


ganhado lucros assustadores com o cigarro. Agora o marketing
dessas empresas está direcionado para o oriente onde as mulheres
até pouco tempo eram censuradas com a possibilidade de uso do
cigarro. O mercado está investindo em propagandas que associam o
cigarro a mulheres bonitas e bem sucedidas, para que o mesmo
possa se tornar um atrativo para as mulheres orientais, além de
tornar-se símbolo da igualdade entre homens e mulheres. Na África,
além da epidemia de AIDS, agora nota-se também uma epidemia de
tabagismo. Muitos definham até a morte por causa da fome que
junta-se ao efeito do cigarro e por gastarem a maior parte da sua
renda na compra de cigarros.
As pessoas que convivem com fumantes são chamados de “fumantes
passivos” e estão suscetíveis a diversas doenças respiratórias e
cardiovasculares. A fumaça do cigarro exposta no ambiente depois
de tragada é um cancerígeno do tipo A, o mais perigoso, isso traz
sérios riscos à saúde das pessoas que não são fumantes, mas
convivem com um. Crianças que têm pais fumantes possuem mais
chances de adquirirem algum tipo de doença respiratória.
Desde 2002, o ministério da saúde iniciou uma campanha com frases
de efeito e fotos de impacto que obrigatoriamente são colocadas em
cada carteira de cigarros, com o objetivo de diminuir a quantidade de
dependentes do tabaco.
O vício da nicotina é muito difícil de ser abandonado, porém milhões
de pessoas já o conseguiram através de diversas técnicas utilizadas
pelos médicos em um tratamento que se propõe a diminuir aos
poucos a quantidade de nicotina que o organismo necessita para se
manter em controle. Sérias crises de abstinência podem ser
controladas através de chicletes, sprays e outros métodos que
trazem consigo um baixo teor de nicotina, mas que aliviam
temporariamente a dependência do fumante, evitando que este
volte a fumar. Tratamentos mais intensos utilizam alguns
antidepressivos, mas isso só ocorre em casos de pessoas que fumam
mais de 15 cigarros por dia.

É interessante procurar um profissional para acompanhá-lo em sua


empreitada em busca de parar de fumar. Você, provavelmente, não
vai conseguir parar de uma vez. É necessária, portanto, uma dieta, a
mudança de alguns hábitos comportamentais, entre outras práticas
que o ajudarão a diminuir os efeitos da ausência da nicotina. É
importante estabelecer metas para ir parando aos poucos até
conseguir deixar o hábito de vez.
Há diversos benefícios para uma pessoa que resolve deixar de fumar.
Além das funções vitais de respiração, pressão arterial, circulação,
resistência física, etc. Há um dos maiores benefícios que é a
diminuição do risco de se adquirir câncer em diversos órgãos do
corpo, como o pulmão, a laringe, faringe, esôfago, o pâncreas, os
rins, a bexiga, a boca e o colo do útero.

Cigarro eletrônico

Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como Vape ou JUUL, têm um


formato similar a um cigarro, mas também podem vir em forma de caneta
ou parecidos com um pen drive. Embora tenham sido introduzidos no
comércio como uma alternativa para os cigarros convencionais, seu uso se
popularizou, especialmente entre os jovens. No entanto, ainda não há
estudos que comprovem a eficiência contra o tabagismo ou mesmo a
segurança do seu uso.

Como funcionam os cigarros eletrônicos


Os cigarros eletrônicos são compostos, no geral, de uma lâmpada de LED,
bateria, microprocessador, sensor, atomizador e cartucho de nicotina
líquida.
Os dispositivos funcionam a partir do aquecimento do líquido, que produz
o vapor inalado pelos usuários. Além disso, é comum que esse líquido
contenha outras substâncias além da nicotina, como acroleína,
propilenoglicol, glicerina e aromatizantes. E vale ressaltar que essas
substâncias estão presentes mesmo nos cigarros eletrônicos que não
contêm nicotina.
Cigarro eletrônico faz mal à saúde?
Não há estudos que comprovem todos os malefícios dos cigarros
eletrônicos. Ainda assim, pesquisas apontam que os dispositivos podem
fazer mal à saúde, mesmo no caso das opções sem nicotina e mesmo que
possam ser menos nocivos que os convencionais, já que não produzem
alcatrão ou monóxido de carbono, que causam doenças pulmonares e
câncer.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva, o vapor emitido pelos aparelhos pode causar ou aumentar as
chances de infecções pulmonares (como enfisema pulmonar). O Inca
reforça que os dispositivos não são seguros, podendo também causar
dermatite, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer.
Além disso, o Instituto alerta para o risco de experimentação do cigarro
convencional, que pode ser três vezes maior para pessoas que usam
cigarro eletrônico. Sendo quatro vezes maior o risco de que a pessoa se
torne usuária do cigarro convencional, o que acarretaria outros prejuízos à
saúde, já conhecidos e relacionados à prática.
Cigarros aquecidos: trata-se de um pequeno cigarro aquecido à bateria.
Ele produz um aerossol com nicotina e outros compostos químicos,
liberando basicamente a mesma quantidade de nicotina que um cigarro
comum, mas com um mecanismo diferente.
Vaporizadores de ervas secas: eles aquecem apenas o tabaco picado ou
outros tipos de ervas, produzindo um vapor em aerossol.
Produtos híbridos: misturam características dos cigarros eletrônicos e dos
vaporizadores. Eles são compostos de dois reservatórios, um com as ervas
secas e outro com líquidos.
Drogas

As drogas mais consumidas pelos brasileiros são: maconha, ecstasy e


cocaína, principalmente nas regiões sul e sudeste, que lideram essa
prática ilícita. A fácil disponibilidade dessas substâncias contribui para
elevar o consumo e, com isso, novos adeptos sobretudos adolescentes e
jovens se inserem no complicado submundo das drogas.
Atualmente, o Brasil está trabalhando medidas de combate ao
narcotráfico. Há várias emendas tramitando no Congresso. Mas essas
políticas sofrem interferências de outros países latino-americanos, cuja
economia depende basicamente do comércio dessas substâncias ilegais.
A localização geográfica do Brasil favorece o mercado devido a fronteira
com a Colômbia e a Bolívia, que são grandes produtores de cocaína e ópio.
Com isso, nosso país tornou-se um centro distribuidor desses produtos, o
que faz elevar o consumo na América Latina.

Segundo o relatório do Monitor de Políticas de Drogas das Américas


(MPDA), em 2018, a produção e o consumo global de drogas bateram
recorde. O Brasil figura na lista dos maiores consumidores do continente
sul-americano.
Tipos de drogas
O uso e o tráfico de drogas são um dos principais problemas presentes na
sociedade contemporânea. A cada vez mais, os fabricantes reformulam a
composição das drogas e sintetizam novas substâncias ainda mais
prejudiciais à saúde. Tendo isso em vista, apresentaremos os tipos de
drogas mais comuns. Veja quais são:

Maconha;
Cocaína;
Ecstasy;
Crack;
Álcool.

Fatores de risco

 Traumas e adversidades na infância (abuso e negligência);


 Distúrbios mentais;
 Pobreza;
 Uso por colegas;
 Filhos de usuários de drogas;

Algumas situações emergenciais requerem intervenções profissionais


imediatas para salvar o usuário do risco de morte. Veja quais são as
situações mais comuns na rotina de quem está dominado pelo vício.

Overdose
A overdose é uma das piores consequências das drogas, já que a maior
parte dos casos resultam em danos cerebrais irreversíveis ou até em
óbito. Isso torna essa condição uma emergência psiquiátrica, já que
nesse estado de gravidade, o indivíduo precisa ser socorrido com
urgência.

Psicose
Esse transtorno psíquico pode ocorrer como efeito de qualquer tipo de
droga. No entanto, recentes pesquisas associam a psicose ao uso
desenfreado de maconha. A cannabis tem um alto potencial de
desregular as funções cerebrais e de provocar alucinações e delírios.

Por isso, esse tipo de surto requer o encaminhamento para um socorro


emergencial. Uma avaliação médica detalhada é fundamental para
direcionar os profissionais para a conduta mais acertada.

Crise de abstinência
As crises de abstinências decorrem da interrupção do uso da substância
tóxica. O próprio organismo “exige” o consumo da droga e, com isso, o
indivíduo entra em um estado de torpor mental de difícil controle.

Geralmente, esses sintomas fazem parte do processo de


desintoxicação. Assim que o indivíduo inicia um tratamento para
desintoxicar o organismo, a renúncia ao uso da droga provoca graves
perturbações. Isso decorre do fato de o organismo perceber a ausência
da droga.

Nessas circunstâncias, a ajuda profissional e o suporte dos amigos e


familiares podem reduzir os reflexos negativos desse problema e
direcionar para condutas mais adequadas.

Tentativa de suicídio
Os dados recentes sobre o suicídio são alarmantes: a OMS afirma que,
em todo o mundo, mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida a cada
ano. Além do ato concretizado, muitos indivíduos tentam suicídio, mas
conseguem escapar com vida.

Especialistas em reabilitação da saúde mental defendem que o suicídio


é considerado um fenômeno multifatorial. O ato é fruto de uma
interação complexa resultante de múltiplas questões. Uma delas é o
abuso de drogas.
Internet

Atualmente, com a crescente expansão das novas tecnologias virtuais,


intensifica-se também um novo fenômeno, o da compulsão ou
dependência à Internet. Casos como este já constam do rol de
enfermidades psíquicas que exigem um tratamento psiquiátrico. Muitos
estudiosos já consideram este vício tão nocivo quanto o das substâncias
entorpecentes, do tabaco, do álcool e do jogo.

Ficar tempo demais em frente a um computador traz implicações muitas


vezes inimagináveis, pois o ciberviciado pode até mesmo ser levado à
morte por seu comportamento compulsivo. Isto porque ele normalmente
desenvolve graves doenças, como a Trombose Venal Profunda, que pode
desencadear uma Embolia Pulmonar, distúrbio geralmente fatal.
Além disso, o internauta fanático pela Web tem, comumente, sua vida
seriamente atingida, especialmente nas esferas familiar, afetiva e
profissional, pois ele se torna obsessivo pela rede. A cada instante,
novidades fascinantes e tentadoras surgem na Internet, enredando ainda
mais neste universo sedutor os antigos navegadores, e atraindo novos
integrantes da teia virtual. Isto provoca o surgimento de um número cada
vez maior de ciberviciados.

Vários psiquiatras consideram que ficar muito tempo diante da máquina


virtual transmitindo e recebendo e-mails, intercambiando ações,
conversando virtualmente ou trabalhando, pode configurar dependência à
Internet. Com certeza esta pessoa necessita de tratamento psiquiátrico.

Mas quais os sinais que demonstram a presença deste quadro? Pode-se


afirmar que a incessante fixação em estar interligado à rede, minimizar o
tempo que se fica conectado à Web, a tentativa de ocultar o que se está
buscando na Internet, ficar distante do convívio social, sentir dores nas
costas e ganhar peso são alguns sintomas deste fenômeno.
Jogos digitais

O que antes era um simples passatempo ou brincadeira, atingiu níveis de


descontrole tão desproporcionais que hoje passou a ser considerado um
distúrbio mental. O vício por games (ou vício em jogos digitais) foi
reconhecido como um real problema pela Organização Mundial de Saúde.
Esse divertimento pode atingir negativamente a saúde física e mental de
diversas pessoas. Tudo começa a ser notado pela frequência do uso dos
jogos e na mudança visível no comportamento, onde há a preferência do
virtual ao real.
Chamado de “distúrbio de games“, a pessoa que apresenta as
características deste quadro precisa ser observada por 12 meses antes de
um diagnóstico exato. Procedimentos para o combate deste vício foram
tomados na maior parte do mundo, na Coreia do Sul, por exemplo, existe
uma lei para proibir menores de 18 anos jogarem entre meia-noite até
seis horas, e no Japão, existe uma quantidade de tempo diário para jogar.

Como saber se a pessoa é viciada?


De acordo com os critérios que a próprio OMS afirmou, é preciso da ajuda
um profissional, pois há todo um detalhamento recolhido para não haver
equívocos do diagnóstico. Além disso é obrigatório o tempo estipulado de
12 meses de coleto de dados, no entanto, existem novas recomendações
do CID que pode diminuir esse prazo quando os sintomas e atitudes
estiverem muito graves.

Sintomas do distúrbio em games


 Viver literalmente no mundo dos games, isto é, trocar as atividades
como festas, práticas de esportes, leitura, etc, por jogos eletrônicos;
 A maior parte do tempo falar sobre resultados, performances e
características de jogo;
 Perder totalmente a noção de quantas horas que é gasta em função
dos games;
 Persistir no hábito de jogar, mesmo perto de amigos e familiares;
trocar a companhia de pessoa pelos jogos;
 Insônia, e hábito de ficar na madrugada jogando ou acordar para
isso;
 Agressividade, quando não está em contato com os jogos –
desperta a revolta.

Como fazer o tratamento?


Depois de algumas observações, quando percebe-se que a atitude está
passando dos limites – e os sintomas listados estiverem presentes com
frequência -, é preciso procurar ajuda de um profissional. Para que assim,
a pessoa possa entender que o caso é realmente clínico e ser então
encaminhada para o melhor tratamento.

Lembrando que quando o hábito de jogar não atrapalha outras atividades


e nem muda a pessoa, não é considerado um distúrbio, ao contrário esse
tipo de atividade exercida de maneira moderada auxilia no raciocínio
lógico.
Os comportamentos problemáticos que envolvem o vício de jogos
merecem maior atenção, para que através de um embasamento
profissional possam ser tratados da melhor forma.

Compras

O vício em compras, para a psicologia, é considerado um transtorno. Tem


até nome para isso: oniomania, que é definido como o ato de comprar
compulsivamente. É como se houvesse uma necessidade constante em
gastar e consumir sem se preocupar com as consequências desse ato.

A sensação de felicidade que a compra traz, mesmo que aquele item não
seja necessário no momento, se torna tão importante que a pessoa não
pensa em como vai pagar ou onde vai guardar aquela nova aquisição.

A pessoa com oniomania vive um círculo vicioso. Ela se vê presa a uma


cadeia de compras e gastos desnecessários até que a situação se
transforme em uma bola de neve.
Quando compramos nos sentimos mais felizes, mais realizados. A compra
é uma conquista, uma recompensa. Por isso, a pessoa que sofre com vício
em compras busca por essa satisfação com maior frequência.

Como identificar o vício em compras?


Mulher sentada em frente a um computador. Ela apoia a testa na mão
esquerda e mantém uma expressão preocupada. A mão direita está sobre
uma caneta que, por sua vez, está em cima de um papel com anotações.

O primeiro passo é entender que existe diferença entre a compulsão em


compras e o descontrole financeiro. Pessoas que não controlam seus
gastos não necessariamente são viciadas em compras.

O vício em compras apresenta sintomas que são contínuos e atrapalham a


vida de quem sofre desse distúrbio. É uma doença que pode prejudicar os
objetivos pessoais e retirar a pessoa de seu convívio social por estar
constantemente comprando ou pensando em comprar.

Confira abaixo alguns sintomas que podem ser observados para identificar
o vício em compras.

Como superar o vício em compras?


Em primeiro plano aparece uma pessoa cortando um cartão de crédito.
Em segundo plano uma calculadora e quatro cartões de crédito em volta
dela.
A boa notícia é que o vício em compras pode ser controlado. E, quanto
antes ele for identificado, menores serão os prejuízos.

O primeiro passo é procurar a ajuda de um profissional. Existem diversos


tipos de tratamento para esse distúrbio. Alguns envolvem o uso de
medicamentos e acompanhamento de terapias para descobrir a origem
do problema.

Além disso, também é possível tomar algumas precauções para ajudar


nesse processo de cura.
Cancele os cartões de crédito.

Saia de casa apenas com o dinheiro necessário para as despesas do dia.

Não pegue cartões de crédito emprestado.

Cancele a assinatura de e-mails de lojas.

Não frequente regiões com muitas lojas e evite ir ao shopping center.

Fale sobre o seu problema com alguém de confiança. Se precisar sair para
comprar, vá com essa pessoa.

Questione a necessidade de realmente comprar aquele produto.

“Quando for para o trabalho, ignore o canto da sereia que vem das lojas.
O seu novo mantra é: eu preciso realmente disso?”
Sexo

O vício em sexo é o envolvimento compulsivo com a prática sexual, apesar


das consequências negativas. Além disso, tende a se tornar um
comportamento emocionalmente angustiante, em vez de prazeroso.
Embora nem sempre seja reconhecido como um diagnóstico legítimo, o
vício em sexo tem consequências reais, incluindo um impacto negativo
nos relacionamentos e no bem-estar.
O vício em sexo é definido como uma falta de controle sobre os
pensamentos, desejos e impulsos sexuais. Ainda que os impulsos sexuais
sejam naturais a todos os seres humanos, a compulsão sexual interfere na
capacidade do indivíduo de viver normalmente sua rotina diária, podendo
afetar até mesmo a produtividade no trabalho.
Os vícios sexuais podem vir de muitas formas diferentes, incluindo a
procura exagerada por atos sexuais, prostituição, pornografia,
masturbação e voyeurismo, entre outros.
Possíveis causas
Existem várias teorias a respeito das possíveis causas de um vício sexual.
Algumas delas conceituam o vício em sexo como uma forma de controle
de impulsos, transtorno obsessivo-compulsivo ou de relacionamento.
Outras incluem também a ideia de que, em alguns indivíduos, os vícios
sexuais surgem como consequência e forma de lidar com os primeiros
traumas, incluindo o trauma sexual.
Em algumas formas de transtorno mental (como transtorno bipolar), a
hipersexualidade pode ser um sintoma. Em certos casos, distúrbios
neurológicos (como epilepsia, traumatismo craniano ou demência) podem
causar comportamentos hipersexuais. Certos medicamentos que afetam a
dopamina também raramente podem ter o mesmo efeito.
Sintomas
Os critérios a seguir podem ser uma forma de identificar se você sofre de
vício em sexo. Se, por mais de seis meses, você notar algum dos sintomas
abaixo, é recomendável buscar ajuda especializada (psicológica e/ou
psiquiátrica):

 Você tem fantasias, desejos e/ou comportamentos sexuais intensos


e recorrentes;
 Seus comportamentos sexuais, incluindo compulsão por acessar
pornografia, interferem de forma consistente com outras
atividades e obrigações;
 Os comportamentos ocorrem em resposta a estados de humor
disfórico (ansiedade, depressão, tédio, irritabilidade) ou eventos
estressantes da vida;
 Envolve-se em esforços consistentes, mas sem sucesso, para
controlar ou reduzir fantasias, impulsos ou comportamentos
sexuais;
 Envolve-se em comportamentos sexuais, ao mesmo tempo que
desconsidera o potencial de dano físico ou emocional a você
mesmo ou a outros;
 A frequência ou intensidade das fantasias sexuais, impulsos ou
comportamentos causam sofrimento ou prejuízo significativo a
você mesmo ou a outros.
 Você trai o(a) seu(sua) parceiro(a) recorrentemente, e em seguida
se sente envergonhado por isso.
Como mencionado, o vício em sexo também pode estar ligada à depressão
e ansiedade. Alguns indivíduos podem evitar emoções difíceis, como
tristeza ou vergonha, buscando alívio temporário em práticas associadas
ao comportamento sexual compulsivo. Os desejos sexuais muito intensos,
portanto, podem mascarar outros problemas, como depressão, ansiedade
e estresse.
Tratamento
O vício sexual requer tratamento de um profissional médico experiente na
área, como um psicólogo, psiquiatra ou terapeuta sexual. O tratamento
pode variar com base na causa subjacente, mas normalmente será
conduzido em regime ambulatorial com aconselhamento e terapias
comportamentais. Se o vício em sexo estiver associado a um transtorno de
ansiedade ou transtorno de humor, os medicamentos podem ser
prescritos como parte do plano de tratamento. Atualmente, não há
recomendações estabelecidas sobre o uso apropriado de medicamentos
para tratar um vício em sexo fora do domínio desses transtornos
clinicamente classificados.

Medicamentos
O vício em remédio é um problema crescente que por vezes não recebe a
devida atenção. Embora não seja nenhum crime, esse uso indevido e por
vezes abusivo, é nocivo para o corpo e pode gerar dependência, o que
ocorre muitas vezes pois os pacientes aumentam a dosagem do
medicamento por conta própria por considerar que aquela dose prescrita
não está fazendo mais efeito. Muitos dos remédios utilizados de forma
indiscriminada, como alguns calmantes e ansiolíticos, podem ser mais
perigosos que muitas drogas ilícitas.
O que é a dependência de medicamentos?
A dependência de medicamentos é um tipo de dependência química. Para
entender melhor: a dependência química se configura pela compulsão e
obsessão que a pessoa manifesta com relação a alguma substância, de
forma que se manifestem dois fenômenos, a abstinência e a tolerância.
A tolerância é quando o corpo já se acostumou com determinada
substância e é preciso uma quantidade cada vez maior dela para gerar os
mesmos efeitos que antes eram conseguidos com bem menos.
Já a abstinência, ou síndrome de abstinência, se manifesta quando a
pessoa permanece certo período afastado da substância e por não a está
consumindo passar a desenvolver sinais e sintomas relacionados a sua
falta, como sendo uma tentativa do corpo de obter mais.
Claro que muita gente não tem a intenção de se tornar dependente, estão
apenas procurando alívio para dores e sintomas, mas acabam por usar
mais do que deviam.
O grande perigo é que a maioria nem cogita que seu amigo ou familiar
pode estar dependente do remédio. Mesmo que encontre cápsulas e
papéis de remédios não se alarma, afinal não é o mesmo que encontrar
uma droga. Porém, quero alertar que ambas as situações têm o mesmo
nível de gravidade.
Quais são as consequências do vício em remédio para o organismo?
O uso indiscriminado de remédio pode trazer consequências profundas
para o corpo do viciado, que se não for tratado pode ter graves sequelas
ou até mesmo levar a complicações que induzem a morte.
Primeiramente, quando ocorre o uso de diversos medicamentos de uma
só vez, pode acontecer da interação entre os remédios ocasionar reações
adversas que podem ser desde coisas leves até questões de
hospitalização. Altas dosagem e superdosagens podem levar à intoxicação,
chegando a quadros de alucinações e overdose.
Muitos remédios, se usados por muito tempo ou de maneira excessiva,
podem causar danos aos órgãos internos como o coração, o fígado, os
rins, o estômago, os intestinos, alguns até mesmo podem causar danos no
cérebro como perdas cognitivas e quadros de demência.
Outros efeitos comuns são o aumento ou redução da pressão arterial,
taquicardia, alucinações, perda de sensação do corpo, efeito de sedação,
vertigem e tontura, vômito e até mesmo mudanças no comportamento da
pessoa. Os efeitos variam bastante, pois dependem do tipo de remédios
ingerido, da sua quantidade e se houve combinações com outros
remédios.
O que leva uma pessoa a ter vício em remédio?
Entre questões pessoais e gerais, existem alguns fatores que podemos
destacar. O primeiro, obviamente, é o hábito da automedicação.
Essa prática ocorre quando, sem consultar um médico, tomamos um
medicamento que já é de costume usar naquela situação, como um
analgésico, por exemplo. Às vezes, podemos fazer isso até por indicação
de um familiar ou amigo.
Quais são os sintomas do vício em remédios?
A pessoa que está sob influência do vício em remédios age como um
dependente padrão. Se ficar atento, você conseguirá identificar certos
hábitos e comportamentos que podem lhe ajudar a identificar. A pessoa
geralmente vai estar sempre andando com algum tipo de remédio por
perto ou guardando em gavetas e armários. Ela não vai respeitar os
intervalos de tempo de uso nem a quantidade, por isso é bom se atentar
se a pessoa toma os medicamentos nas doses certas e no tempo certo.
Mudanças de comportamento e de humor também podem ser comuns,
seja por efeitos de medicamentos ou pela abstinência. Na suspeita,
verifique também se a pessoa consegue passar algum tempo longe do
medicamento, ou se começa a ter sinais e sintomas adversos. Se
acontecer é sinal de abstinência.
Como se livrar da dependência de medicamento?
A dependência de medicamentos só pode ser abandonada com
tratamento especializado e adequado. A desintoxicação de um viciado é
um processo controlado e acompanhado por médicos e outros
profissionais da saúde que consiste em retirar os medicamentos ao qual a
pessoa é dependente e deixar que a abstinência aconteça, para assim
manter o controle até que o corpo se limpe das substâncias.
Após isso, as opções mais eficazes de tratamento são a psicoterapia, os
tratamentos por medicamentos feitos de forma correta e a internação em
uma clínica de recuperação.
Conclusão
O vício em remédios é mais perigoso do que se pensa. Muita gente já está
nessa condição, porém não se dá conta, pois a automedicação ocorre com
frequência, já que somos incentivados a consumir remédios para quase
tudo que nos aflige.
Faça sua parte e conscientize aqueles que ama a respeito do vício em
remédio, e se algum deles estiver precisando de ajuda já sabe o que fazer
para buscar encontrá-la.
Alimentação

O vício em comida é uma doença crônica e recorrente, com implicações


cerebrais. A definição do vício em comida é a necessidade de procurar e
ingerir compulsivamente determinados alimentos, sem ter em conta as
consequências nocivas que têm, como as implicações na saúde que
acarretam os alimentos com altos níveis de açúcar ou de gordura.
Estes comportamentos viciantes podem aparecer em diferentes
transtornos alimentares como a compulsão alimentar, a bulimia nervosa
ou a obesidade, e embora esteja relacionado com a obesidade, as pessoas
com peso normal também podem sofrer de vício em comida. Foram
reconhecidos mecanismos neurobiológicos implicados nesses padrões
viciantes, mas o vício em comida ainda não é considerado um transtorno
independente.
causas
As causas do vício em comida se relacionam com mecanismos
neurobiológicos. Os sistemas de recompensa do sistema nervoso central
são controlados por neurotransmissores responsáveis dos
comportamentos aprendidos e responsáveis de responder a fatores de
prazer ou de descontentamento. Determinadas substâncias viciantes
produzem um efeito no sistema límbico, produzindo uma associação
artificial de prazer. Se estas substâncias ou alimentos são consumidas
regularmente, afetam diretamente ao sistema límbico, pois produzem o
início do processo de adição. Alguns alimentos que podem afetar este
sistema são os açúcares ou a gordura. Os comportamentos viciantes
afetam ps circuitos cerebrais como o sistema dopaminérgico, o opioide, o
serotoninérgico e ao glutamato, provocando assim as sensações de
prazer.
Por outro lado, importa salientar que a ansiedade desempenha um papel
fundamental nas causas do vício em comida. Quando a pessoa está
estressada ou ansiosa, o seu consumo aumenta e prefere alimentos que
contenham muitos açúcares, altos níveis de gordura ou sal. Este conjunto
de alimentos produzem sensação de bem-estar pois atuam de forma
similar às endorfinas. Quando esta sensação de bem-estar diminui, a
ansiedade aparece de novo pela culpabilidade do excesso cometido e a
pessoa precisa de comer outra vez, criando assim um círculo vicioso.
Portanto, as causas do vício em comida são:
 Gerir a ansiedade com alimentos.
 O efeito do consumo destes alimentos no sistema de recompensa
cerebral.
 Os sentimentos de culpa.

Vício em comida: sintomas
Os sintomas do vício em comida servem para identificar este transtorno.
Os sintomas que apresentam os comedores compulsivos são os seguintes:
 Comer em grandes quantidades de forma recorrente, pelo menos
duas vezes por semana durante um período de seis meses ou mais.
Os comedores compulsivos podem comer até se sentir
desconfortavelmente cheios.
 Perda do controle. Durante o excesso alimentar, a pessoa sente que
não pode controlar a ação.
 Comer excessivamente rápido. A sensação de perda de controle é
um sintoma típico dos vícios.
 Comer sem fome real. Ingerir comida mesmo quando não tem fome
ou está cheio é outro dos sintomas do vício em comida.
 Comer às escondidas ou sozinho. Este sintoma do vício em comida é
devido ao sentimento de culpabilidade e vergonha.
 Problemas gastrointestinais. Depois do excesso podem surgir
inchaço, dores por gases, diarreias, indigestão ou cãibras
abdominais.
 Culpabilidade. O excesso pode causar nos comedores compulsivos
sentimentos de culpa, depressão ou decepções posteriores.
 Ansiedade. O comportamento compulsivo gera angústia, mas a
pessoa não consegue deixar de fazê-lo. Este é um dos sintomas mais
caraterísticos do vício em comida.
 Tentativas de parar o comportamento sem sucesso. Realização de
dietas frequentes, normalmente sem variações de peso.

consequências
As consequências do vício em comida são diversas e podem se diferenciar
em consequências psicológicas e consequências físicas.
No que se refere às consequências do vício em comida de tipo físico, a
principal doença que pode derivar das farras é a obesidade. O vício em
comida e a obesidade podem ocasionar problemas cardíacos, o aparição
de diabetes tipo 2, doenças gastrointestinais e até determinados
transtornos respiratórios.
Por outro lado, as consequências do vício em comida de tipo psicológico
são várias. Para além de gerar elevados picos de estresse, ansiedade e
culpabilidade, o vício em comida se relaciona com o aparecimento dos
transtornos do estado de espírito, como transtornos depressivos e
bipolares, transtornos de ansiedade e com o início de consumo de
substâncias.
como tratar
O vício em comida precisa de um tratamento completo. Como
mencionamos previamente, o vício em comida não se baseia unicamente
em fatores biológicos, mas há uma grande implicação de fatores
psicológicos associados ao comportamento alimentar. Por isso, o seu
tratamento não se pode estipular unicamente sobre uma dieta para
limitar o comportamento e melhorar o estilo de vida.
Em primeiro lugar, o tratamento do vício em comida se deve adaptar às
necessidades e caraterísticas individuais de cada pessoa, reunindo as
informações necessárias para que nos ajudem a compreender a origem do
vício e quais são os fatores que atualmente estão mantendo o
comportamento. Uma vez identificado o foco do problema, se podem
utilizar distintos tipos de psicoterapia para tratá-lo como a terapia EMDR,
a atenção plena (mindfulness) ou as técnicas da terapia cognitivo-
comportamental, entre outras.

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