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CONCEITOS (HTTPS://WWW.POLITIZE.COM.BR/CATEGORY/CONCEITOS/)

O que é interseccionalidade?
(https://".politize.com.br/interseccionalidade-o-
que-e/)
Por Julia Ignacio

Publicado em: Atualizado em:


20/11/2020 20/11/2020

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O termo interseccionalidade nos permite compreender melhor as desigualdades e a sobreposição de


opressões e discriminações existentes em nossa sociedade. Pode ser considerado como uma ferramenta
analítica importante para pensarmos sobre as relações sociais de raça, sexo e classe, e os desaGos para a
adoção de políticas públicas eGcazes.

Se interessou pelo assunto? Vem aprender sobre interseccionalidade com a gente.

Sobre o conceito
O termo interseccionalidade é um conceito sociológico preocupado com as interações e marcadores
sociais nas vidas das minorias.
:
Através dele é possível enxergar que em nossa sociedade existem vários sistemas de opressão – as de raça
ou etnia, classe social, capacidade física, localização geográ;ca, entre outras-, que relacionam-se entre si, se
sobrepõem e demonstram que o racismo, o sexismo e as estruturas patriarcais são inseparáveis e tendem
a discriminar e excluir indivíduos ou grupos de diferentes formas.

Mas como assim?


Para entendermos como esses sistemas de opressão têm impactos diferentes em diferentes pessoas,
precisamos lembrar que existem naturalmente diversas diferenças de  gênero, cor da pele, idade, altura etc
entre nós. Mas muitos indivíduos ou grupos, apenas por pertencerem a essas “categorias”, são submetidos
a uma série de discriminações, preconceitos e opressões, como de classe, de gênero, de geração, de
raça/etnia e de orientação sexual.

Inicialmente o conceito debruçou-se principalmente em relação ao impacto desses sistemas de opressão


sobre as mulheres negras. E graças as lutas, discussões e ativismos feministas sobre o assunto, o conceito
tornou-se importantíssimo para as ciências sociais no geral.

O que o termo signi8ca para a militância feminista


Os debates sobre interseccionalidade surgiram a partir das lutas e teorizações dos movimentos feministas
negros nos Estados Unidos e no Reino Unido entre os anos 1970 e 1980. Assim, o movimento conhecido
como Black Feminism (https://www.geledes.org.br/feminismo-negro-sobre-minorias-dentro-da-
minoria/) foi extremamente produtivo no que diz respeito a produção acadêmica e desenvolvimento das
teorias feministas. Graças à entrada em maior número dessas mulheres no meio acadêmico, foi possível
atingir um desenvolvimento sociológico do pensamento das mulheres negras naquele momento.

Entretanto, foi somente em 1989 que o termo foi de fato sistematizado por Kimberlé Crenshaw,  teórica
feminista e professora estadunidense especializa em questões de raça e gênero.

Segundo Crenshaw, interseccionalidade é 

“… uma conceituação do problema que busca capturar as consequências estruturais e


dinâmicas da interação entre dois ou mais eixos da subordinação. Ela trata especi=camente da
forma pela qual o racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas
discriminatórios criam desigualdades básicas que estruturam as posiçõıes relativas de
mulheres, raças, etnias, classes e outras. Além disso, a interseccionalidade trata da forma
como ações e políticas especíGcas geram opressões que fuem ao longo de tais eixos,
constituindo aspectos dinâmicos ou ativos do desempoderamento” (2002).

Para a professora, é através desse termo que se explica como os eixos de poder relacionados a raça, etnia,
gênero e classe estruturam os terrenos sociais, econômicos e políticos em que vivemos.

Crenshaw também explica que esses eixos são distintos e excludentes. Por exemplo, o racismo é diferente
do patriarcalismo, que por sua vez é diferente da opressão de classe. Mas, frequentemente, eles podem se
interligar criando complexas interseccções em que dois, três ou quatro eixos acabam se cruzando.

Assim, sempre que nos aventuramos a estudar o pensamento feminista negro, sem dúvidas, em algum
momento, encontraremos o conceito de interseccionalidade que se tornou indispensável para pensar o
lugar dessas mulheres na sociedade.

Nos últimos anos, o número de autoras interessadas em alimentar e fortalecer a teoria da


interseccionalidade aumentou consideravelmente. Podemos citar alguns nomes mundialmente
conhecidos:  Audre Lorde (1983), Bell Hooks (1984), Patricia Hill Collins (1990), Avtar Brah (2006), Angela
Davis (2017).

A produção sobre o assunto também é marcante no Brasil por nomes como Sueli Carneiro (1985), Luiza
Bairros (1995); além de Lélia Gonzales (1988) e Beatriz Nascimento (1989), que não trabalharam com o
conceito em si, mas com muitas premissas que o antecedem.

Isso nos mostra que a teoria da interseccionalidade tem estimulado diversas análises e encorajado


investigações refexivas, críticas e responsáveis a Gm de combater as consequências estruturais desses
poderes que criam relações de subordinação, e, promover a adoção de políticas públicas eGcazes de
inclusão social.
:
Contribuições em outros movimentos
Quando pesquisamos sobre a ideia de interseccionalidade, inicialmente, é possível observar uma aplicação
limitada ao âmbito das mulheres. Mas, como já mencionamos, existe a aplicação da teoria em outras
esferas, já que a interseccionalidade nos mostra que os sistemas de opressão, que são inúmeros, se
articulam e podem ser inseparáveis. 

Assim, o termo demonstra-se como um instrumento para os movimentos antirracistas, feministas e


instâncias protetivas dos Direitos Humanos e, a cada dia, amplia suas análises, levando em conta também
outros marcadores sociais como sexualidade, identidade de gênero, geração e tantos outros.

No Brasil, por exemplo, Carla Akotirene (2018), em sua coleção Feminismos plurais, propõe uma revisão
teórica sobre o conceito de interseccionalidade que vai desde sua criação até as principais diferenças
analíticas bem como as críticas que vem sendo construídas sobre o uso que foge da ideia inicial dessa
ferramenta metodológica.

A autora deGne a relação entre os feminismos negros e interseccionalidade da seguinte maneira:

“o Feminismo Negro dialoga concomitantemente entre/com as encruzilhadas, digo, avenidas


identitárias do racismo, cisheteropatriarcado e capitalismo. O letramento produzido neste
campo discursivo precisa ser aprendido por Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer e
Intersexos (LGBTQI), pessoas deGcientes, indígenas, religiosos do candomblé e trabalhadores”
(AKOTIRENE, 2018, p. 19).

Desta forma, entender as circunstâncias concretas nas quais o racismo e o sexismo convergem é apenas
um início.

Leia também: Vertentes do feminismo: conheça as principais ondas e correntes!


(https://www.politize.com.br/feminismo/)

O termo se preocupa com fatores relacionados a raça ou etnia, classe social, capacidade física, localização
geográGca, entre outros, nas vidas de minorias que também podem ser dominadas e discriminadas. Por
isso, grupos minoritários, incluindo judeus, negros, muçulmanos, índios, imigrantes não brancos e LGBTs
também são de igual importância para o conceito sociológico.

AGnal, devido a atos de discriminação intencional no emprego, na educação e em outras esferas,


especiGcamente por esses indíviduos não serem membros dos “grupos dominantes” na sociedade, suas
trajetórias são marcadas por maior vulnerabilidade e menor inserção em sociedade.

Carla Akotirene, a respeito disso, aGrma em seu livro “interseccionalidade’’(2019), que o objetivo do assunto


é introduzir questões relativas ao feminismo negro mas aponta que “a interseccionalidade pode ajudar a
enxergarmos as opressões e combatê-las, reconhecendo que algumas opressões são mais dolorosas. E
que às vezes somos oprimidos, mas às vezes somos opressores”. 

É por isso, então, que a ideia de interseccionalidade serve também como um instrumento de luta política, da
inclusão dessas minorias, da aGrmação dos Direitos Humanos e em favor da justiça social. Para saber mais
sobre justiça social acesse: Igualdade, Equidade e Justiça Social: o que signiGcam?
(https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/)

A partir disso, entende-se que a interseccionalidade é um processo de descoberta que nos alerta para o
fato de que o mundo a nossa volta é complicado, contraditório e requer nossa atenção e a
interseccionalidade  serve como um “aporte teórico metodológico para se pensar múltiplas exclusões e
como de fato construir estratégias para o enfrentamento desse paradigma” (CRENSHAW, 2002).

Gostou do conteúdo? Deixa seu comentário.


REFERÊNCIAS

CRENSHAW, Kimberly. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial


relativos ao gênero. 

HENNING, Carlos Eduardo. Interseccionalidade e pensamento feminista: As contribuições históricas e os


debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença.
:
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais.

E-book Gênero, Sexualidade e Educação


(https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/554207/2/eBook%20-%20Interseccionalidades.pdf).

Quem escreveu este conteúdo?

JULIA IGNACIO
Internacionalista e estudante de Direito, inclinada a compartilhar conhecimentos e contribuir para uma
sociedade mais consciente.

Confira mais textos deste(a) redator(a)


(https://".politize.com.br/autor/julia-ignacio/)

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