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RABI AKIVA 2 – A RAPOSA E OS PEIXES

O Talmud

Estudaram nossos sábios: Certa vez, o perverso império [romano] decretou que [o povo de] Israel fosse
proibido de estudar a Torá. Papus ben Iehudá se aproximou e encontrou Rabi Akiva, que reunia
multidões e ensinava a Torá publicamente. Ele lhe disse: Akiva, você não teme o império? Ele lhe
respondeu: Contar-te-ei uma parábola que se assemelha a esta situação: Uma raposa estava andando
ao lado da margem do rio e viu peixes que se reuniam de um lugar para outro. Ela lhes disse: Por que
vocês estão fugindo? Eles lhe responderam: Por causa das redes que os humanos lançam sobre nós. Ela
lhes disse: É o vosso desejo subir à terra seca para que eu e vós habitemos juntos, assim como meus
antepassados habitaram com os vossos antepassados? Disseram-lhe: Tu és aquele que dizem ser o mais
astuto dos animais? Tu não és astuto, mas tolo! Se, mesmo no lugar onde conseguimos viver, sentimos
medo; no lugar onde certamente morreremos, não muito mais? O mesmo se aplica a nós: Se agora, que
nos sentamos e estudamos a Torá, na qual está escrito (Deuteronômio 30:20): “pois ela é a tua vida e o
prolongamento dos teus dias”, estamos nessa situação; se formos embora e deixarmos de estudá-la,
será muito pior! Foi dito: Não se passaram muitos dias, e Rabi Akiva foi apreendido e encarcerado na
prisão, e Papus ben Iehudá foi capturado e encarcerado ao seu lado. Disse-lhe [Rabi Akiva]: Papus, que
pecado te trouxe até aqui? Ele lhe disse: Afortunado és tu, Rabi Akiva, pois foste capturado por causa de
palavras de Torá! Coitado é Papus, pois foi capturado por causa de coisas vãs.

– Talmud Bavli, Berachot 61b

Considerações e questões

Depois que os romanos decretam a proibição de estudar Torá, Rabi Akiva toma uma decisão extrema:
começa a ensinar a Torá em público, como que confrontando o império romano! Papus ben Iehudá
critica essa atitude e pergunta: “Akiva, você não teme o império?”. E a primeira questão que surge é: De
fato, será que a conduta de Rabi Akiva estava correta? Não seria melhor se o sábio ensinasse a Torá em
segredo e preservasse sua vida? Sabemos que há apenas três proibições pelas quais somos obrigados a
entregar a vida: idolatria, assassinato e relações promíscuas 1. O estudo da Torá não está entre essas três
proibições. Assim sendo, será que Papus ben Iehudá estava tão errado?

Outra questão é: Quem era Papus ben Iehudá? Sua afiliação, “ben Iehudá”, indica que ele era judeu,
mas o nome Papus parece ser um nome gentio. Outro ponto curioso é que ele parece ter intimidade
com Rabi Akiva, pois o chama pelo nome: “Akiva, você não teme o império?”. Outra coisa que não fica
clara no relato é qual foi o crime que Papus cometeu e que o levou à prisão. Ele diz apenas que foi
capturado “por causa de coisas vãs”. O que seriam essas coisas vãs?

1
Veja San’hedrin 74a.
Quando analisamos a parábola contada por Rabi Akiva, encontramos mais algumas questões que
requerem explicação. Primeiro, uma observação linguística: O narrador da parábola diz que os peixes
estavam “se reunindo de um lugar para o outro”, ao passo que a raposa lhes pergunta: “Por que vocês
estão fugindo?”. Ora, eles estavam “se reunindo” ou “fugindo”? Outra passagem muito intrigante é a
proposta da raposa: “É o vosso desejo subir à terra seca para que eu e vós habitemos juntos, assim
como meus antepassados habitaram com os vossos antepassados?”. Desde quando ouvimos falar de
peixes que viveram com raposas no passado? O que a raposa quis dizer com isso?

Época de extermínio – mesmo pelo cadarço do sapato

Comecemos respondendo a primeira pergunta que fizemos acima: Será que a atitude de Rabi Akiva
estava correta? Como dissemos, a obrigação de entregar a vida para não transgredir uma proibição só se
aplica aos três pecados mais graves: idolatria, assassinato e relações promíscuas. No entanto, o Talmud 2
acrescenta um detalhe: “Quando Rav Dimi veio [de Israel], disse em nome de Rabi Iochanan: A lei
estudada [de que só é preciso entregar a vida pelas proibições de idolatria, assassinato e relações
promíscuas] só se aplica a uma época em que não há extermínio, porém, em uma época de extermínio,
deve-se entregar a vida mesmo por um preceito leve. (...) O que se enquadra em ‘preceito leve’? Disse
Ravá bar Rav Itschak, em nome de Rav: mesmo modificar o cadarço do sapato.”. Em outras palavras,
quando há um decreto de extermínio espiritual, que visa erradicar por completo o cumprimento das leis
da Torá, deve-se entregar a vida para não transgredir mesmo proibições muito leves, como trocar os
cadarços dos sapatos a fim de copiar a forma como os gentios se vestem.

Está claro que o decreto imposto ao povo na época de Rabi Akiva se encaixa na definição de “época de
extermínio”. De acordo com isso, os judeus da época tinham a obrigação de entregar suas vidas para
preservar o cumprimento da Torá, mesmo se os romanos os obrigassem a transgredir proibições leves.
Será que isso dava a Rabi Akiva o direito de agir da forma como agiu, estudando a Torá em público e
enfrentando os romanos? Aparentemente sim. No entanto, devemos nos aprofundar na razão pela qual
somos obrigados a entregar a vida durante épocas de extermínio. Duas possibilidades são apresentadas
pelos comentaristas:

1) Deixar-se matar em épocas de extermínio faz parte do preceito de “santificar o nome de Deus” 3.
2) A obrigação de entregar a vida provém da proibição do “preceito leve” em si. De um modo
geral, apenas três proibições compõem a lista de preceitos que requerem que a pessoa se deixe
matar a fim de não transgredi-los, por causa de sua gravidade. No entanto, durante a época de
extermínio, essa lista se expande e passa incluir todas as outras proibições da Torá. A explicação
mais simples para essa expansão é a apresentada por Rashi 4: “Para que os gentios não se
acostumem a amedrontar os corações com seus decretos”.

2
Ibid..
3
Esta é a opinião do Sheiltot deRav Achai, Vaerá, 42.
4
Em San’hedrin 74a.
Essas duas razões jogam luz sobre outra passagem do Talmud, ligada a esse assunto. No tratado de
Shabat5, o Talmud relata que os romanos decretaram que todo aquele que vestisse os tefilin teria seu
crânio perfurado. Apesar disso, um homem chamado Elishá continuava colocando os tefilin sobre sua
cabeça e saindo assim na rua. Certo dia, um oficial romano o flagrou e Elishá começou a correr e foi
perseguido pelo oficial. Quando seu perseguidor o estava alcançando, Elishá retirou os tefilin de sua
cabeça e os escondeu em suas mãos. O homem lhe perguntou: “O que tens aí?”, ao que Elishá
respondeu: “asas de pomba”. Ele estendeu suas mãos e, de fato, havia ali asas de pomba. Desde aquele
dia, ele passou a ser conhecido como Elishá, “o homem das asas”.

Os comentaristas logo perguntam: Por que Elishá tirou os tefilin? Visto que se tratava de uma época de
extermínio, ele deveria se deixar matar por causa do cumprimento desse preceito! A resposta para essa
pergunta está ligada às duas razões que apresentamos acima. Se o motivo da obrigação de entregar a
vida for o preceito de “santificar o nome de Deus”, então o fato de Elishá tirar os tefilin não constitui
uma profanação do nome de Deus, já que há muitos judeus que andam na rua sem os tefilin, e ninguém
perceberia que ele os estava deixando de colocar por causa do decreto. Em contrapartida, aqueles que
explicam que a razão está na proibição em si dirão que só é preciso se deixar matar para não transgredir
proibições, que são mais graves. No entanto, deixar de cumprir um preceito ativo, como a colocação
dos tefilin, não entra na obrigação de entregar a vida.

A conduta de Rabi Akiva

De acordo com o exposto acima, Rabi Akiva não precisava entregar a vida para estudar Torá, mesmo
durante a época de extermínio. Por um lado, assim como não há profanação do nome de Deus quando
uma pessoa anda pela rua sem tefilin, já que muitas outras pessoas fazem o mesmo e colocam os tefilin
apenas em suas casas, o mesmo se aplica ao estudo da Torá. Deixar de estudar em público não
constituiria uma profanação do nome de Deus, já que nem sempre as pessoas estudam em público. Por
outro lado, se a obrigação de entregar a vida se aplica apenas a uma pessoa que transgride proibições,
mas a uma pessoa que deixa de cumprir preceitos ativos, o mesmo se aplica ao estudo da Torá, que é
um preceito ativo. Deixar de estudar não estaria incluso entre os “preceitos leves”, pelos quais se deve
dar a vida.

Por essa razão, somos obrigados a dizer que Rabi Akiva enxergava o estudo da Torá como uma exceção à
regra. De fato, à primeira vista, Papus ben Iehudá parece ter razão. A Lei Judaica não obrigava Rabi Akiva
a se colocar em perigo pelo estudo da Torá. O sábio, porém, enxergava o estudo da Torá como algo vital
para a continuidade da nação, algo cuja gravidade equivale a todas as outras proibições: “O estudo da
Torá equivale a todos os preceitos!”6.

Isso pode explicar a diferença de linguagem na parábola. A raposa entende que os peixes devem fugir.
Por isso, ela pergunta: “Por que vocês estão fugindo?”. Ela argumenta que a fuga para fora da água será
a mais eficaz para solucionar o problema, já que lá não há armadilhas. No entanto, os peixes jamais
5
49a. Abordamos essa passagem do Talmud em outro ensaio deste livro, veja lá.
6
Mishná Peá 1, 1.
tiveram a intenção de fugir. Eles estavam apenas “se reunindo de um lugar para o outro”. De acordo
com Rabi Akiva, a melhor forma de passar por uma situação difícil como essa é a união do povo ao redor
da Torá. É por isso que ele “reunia multidões e ensinava a Torá publicamente”.

Papus ben Iehudá

Depois desse esclarecimento, voltemos à segunda sequência de perguntas que fizemos: Quem é Papus
ben Iehudá? Por que ele chama Rabi Akiva pelo nome? E o que são essas “coisas vãs” que causaram sua
prisão?

Uma explicação sugere que seu nome verdadeiro era “Ben Iehudá”, mas que ele adotou o nome romano
“Papus”, a fim de se integrar melhor na sociedade. Isso reflete seu posicionamento frente os decretos
dos romanos. De acordo com essa interpretação, Papus pensava que, em momentos como esse, era
melhor ceder e fingir concordar com os ideais idólatras do império. E, quando o decreto passasse, seria
possível voltar a praticar o judaísmo. Rabi Akiva lhe respondeu que este não é o caminho judaico. Que
jamais podemos abrir mão de nossos alicerces de fé, mesmo temporariamente. Na opinião de Rabi
Akiva, essa atitude traria a morte espiritual do povo, como um peixe que sai da água para se salvar de
armadilhas colocadas na água. Enquanto estiver na água, sua morte é incerta. Porém, ao sair da água,
ele certamente morrerá.

No entanto, o Gaôn de Vilna menciona uma passagem do tratado de Taanit 7 que revela quem era Papus
verdadeiramente:

Qual a história de Turianos? Disseram: Quando Turianos se preparou para matar Lulianus e Papus, seu
irmão, em Ludkaia, ele lhes disse: Se vocês são do povo de Chananiá, Mishael e Azariá, venha o vosso
Deus e vos resgate de minhas mãos, assim como Ele salvou Chananiá Mishael e Azariá das mãos de
Nabucodonosor. Disseram-lhe [Lulianus e Papus]: Chananiá Mishael e Azariá eram homens justos e
dignos de um milagre, e Nabucodonosor era um rei decente, digno de que um milagre ocorresse por seu
intermédio. Tu, teu perverso, és um homem simplório, e não és digno para que um milagre ocorra por
teu intermédio, e nós cometemos um pecado punível com a morte, e se tu não nos matares, Deus possui
muitos emissários que podem fazê-lo; Deus possui muitos ursos e leões em Seu mundo que podem nos
atacar e nos matar. No entanto, Deus nos entregou nas tuas mãos porque deseja vingar o nosso sangue
de ti. Apesar disso, ele os matou imediatamente.

Rashi, em seu comentário sobre essa passagem, escreve: “Lulianos e Papus, seu irmão – eram homens
justos”; “Em Ludkaia – trata-se da cidade de Lod, e é a isto que se referem em todos os lugares (Babá
Batrá 10b): ‘Nenhuma criatura é capaz de se equiparar ao nível dos homens assassinados em Lod, no
Pararíso’. E alguns dizem que eles foram mortos por causa da filha do rei, que foi encontrada morta, e
disseram que os judeus foram aqueles que a mataram, e decretaram a morte para todo o povo de Israel,
e estes se ergueram e redimiram todo o povo, dizendo: ‘nós a matamos’, e o rei matou apenas eles”.

7
18b.
O Midrash também diz: “Outros dizem: ‘E quebrarei a soberba de vossa força’ – estes são os ministros
que constituem a estatura de Israel, como Papus ben Iehudá e Luianus”.

Eis a verdadeira personalidade de Papus ben Iehudá. Trata-se de um homem que estava disposto a
assumir a culpa de um crime que ele não cometeu e entregar sua vida para salvar todos os seus irmãos
da cidade de Lod. Rashi diz que ele era um homem justo! Em alguns lugares dos escritos de nossos
sábios, Papus é mencionado com o título “Rabi”. Talvez essa seja a razão pela qual ele chama Rabi Akiva
pelo primeiro nome. Os dois eram sábios contemporâneos e, por tanto, tinham uma relação de
amizade. De acordo com isso, porém, a pergunta que surge é: Por que o Talmud diz que Papus ben
Iehudá foi preso por “coisas vãs”? Será que a salvação de uma cidade inteira de judeus é algo vão?

Coisas vãs

É possível que Papus tenha chamado seu ato de heroísmo de “coisas vãs” por causa do que
mencionamos acima. Se ele realmente alterou o seu nome para tentar manter relações mais pacíficas
com os romanos, então, no momento em que foi preso, ele percebeu que todos os seus esforços para se
inserir na sociedade não passavam de coisas vãs. Ele se deu conta de que não importa o quanto o judeu
tente ser cordial e se assemelhar aos gentios; na primeira oportunidade, as nações não hesitarão em
culpar os judeus pelos seus problemas. Papus diz a Rabi Akiva: Apesar de todos os meus esforços para
que os romanos simpatizassem conosco, acabei sendo preso por um crime que não cometi. Tudo que fiz
a fim de apaziguá-los não passou de coisas vãs.

Outra explicação pode ser que, ao dizer essas palavras, Papus demonstrou que compreendia agora a
visão de Rabi Akiva. Sim, ele salvou a cidade de Lod. No entanto, se o decreto de proibição do estudo da
Torá persistisse, seu autossacrifício seria em vão. De que adiantava salvar o povo da morte física, se sua
morte espiritual era iminente? Essa é sua intenção ao dizer que foi preso por “coisas vãs”.

Meus antepassados habitaram com os vossos antepassados

Ainda nos resta uma questão a ser esclarecida. Na parábola, a raposa sugere que os peixes saiam da
água e habitem com ela na terra, assim como os antepassados dela habitaram com os antepassados dos
peixes. A pergunta que fizemos acima é óbvia: Desde quando ouvimos falar de peixes que moraram em
terra firme com outros animais? Do que a raposa está falando? Encontramos algumas explicações a
respeito disso:

O Maharshá escreve que os peixes representam o povo de Israel. As armadilhas representam o decreto
imposto pelos romanos. A raposa representa Papus ben Iehudá. A água representa uma vida com o
estudo de Torá e a terra firme representa uma vida sem estudo de Torá. De acordo com isso, Papus
estava sugerindo que o povo de Israel passasse a viver uma vida desprovida do estudo de Torá e
passasse a viver com as outras nações. Isso já havia ocorrido no passado, na época do primeiro Templo,
que, segundo o Talmud8, foi destruído por causa do descuido com o estudo da Torá. Rabi Akiva
respondeu que o argumento de Papus era tolo e que ele já deveria ter aprendido a lição com a
destruição do primeiro Templo.

Outra explicação diz que a resposta para a pergunta “quando os peixes habitaram com as raposas?” é:
Nunca! A raposa conta essa mentira a fim de convencer os peixes de seu plano. Da mesma forma, as
nações sempre tentam fazer com que o povo de Israel abandone a sua fé e passe a se comportar como
elas. Seu argumento é que já houve épocas em que nossos antepassados abandonaram a Torá e
conviveram pacificamente com os outros povos. Porém, na realidade, isso não passa de uma mentira. Os
membros do povo de Israel que abandonaram a Torá já se assimilaram totalmente entre as nações e
perderam por completo sua identidade judaica.

Há ainda uma explicação que diz que a raposa representa os descendentes de Essav, enquanto os peixes
representam os descendentes de Iaacov. Ambos eram descendentes de Shem, um dos filhos de Noach.
Antes que os filhos de Iaacov se tornassem “o povo de Israel” e recebessem a obrigação de estudar a
Torá, eles, assim como os outros povos, eram obrigados a observar apenas “os sete preceitos dos filhos
de Noach9”. Entre esses preceitos estão as três proibições pelas quais é preciso entregar a vida para não
transgredi-las: idolatria, assassinato e relações promíscuas. A raposa diz aos peixes: Vocês já habitaram
conosco, antes de se tornarem um povo, quando todos nós éramos obrigados a observar apenas os sete
mandamentos básicos dos filhos de Noach. Voltem a agir dessa maneira! O estudo da Torá não está
entre os preceitos pelos quais vocês precisam entregar a sua vida! Voltem a ser como os outros filhos de
Noach.

Conclusão

Estudamos um pouco sobre a visão de mundo de Rabi Akiva; sobre como o estudo da Torá ocupava um
lugar central e essencial em sua vida. Aprendemos que jamais podemos nos comportar como as outras
nações para que elas gostem de nós. Se não mantivermos nossa identidade judaica viva e aparente,
seremos como os peixes que deixam a água, apenas para serem devorados pela astuta raposa. Que o
mérito de nosso mestre, Rabi Akiva, nos proteja de todos os argumentos enganosos através dos quais
nossos inimigos tentam nos afastar de nosso judaísmo e de nossa sagrada Torá!
8
Babá Metsiá 85a.
9
Os “sete preceitos dos filhos de Noé” são mandamentos que, de acordo com a tradição da Torá oral, os gentios
foram ordenados a cumprir, em oposição aos 613 mandamentos ordenados ao povo judeu. De acordo com a
tradição oral, seis desses mandamentos foram ordenados a Adão, e o sétimo, que é a proibição de comer um
órgão de um animal que ainda está vivo, foi dado a Noé e seus filhos, após o dilúvio, quando lhes foi permitido
abater animais para comer. Os sete preceitos são:
1- Proibição de praticar idolatria.
2- Proibição de praticar assassinato.
3- Proibição de manter relações promíscuas.
4- Proibição de blasfemar o nome de Deus.
5- Proibição de roubar.
6- Estabelecer um sistema judiciário.
Proibição de comer um órgão de um animal que ainda está vivo.

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