Por que é preciso nascer de novo

É PRECISO NASCER DE NOVO
Alessandro Gouvêa Müzel

É PRECISO NASCER DE NOVO
Alessandro Gouvêa
Contato com o autor:
E-mail: locuttor@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/locuttor
Introdução
Vou abordar neste estudo, uma das conversas mais incríveis registrada
no Evangelho Segundo Escreveu o Apóstolo João, em seu capítulo 3.
João mostra em detalhes um dialogo entre Nicodemos e Jesus sobre a

importância de nascer de novo.
Vou analisar os principais pontos desta conversa entre o fariseu Nico-

demos e o Mestre dos mestres, para que você entenda melhor porque
é tão importante nascer de novo como ensinou Jesus. Segundo Ele,
ninguém pode ver o reino de Deus senão nascer novamente.
Nicodemos vai ao encontro de Jesus durante a noite. Abre a conversa

com elogios ao Mestre, talvez com o objetivo de quebrar o gelo ou de
mostrar que ele não via Jesus como a maioria dos fariseus via, mas que
entendia e sabia que Ele era vindo da parte de Deus.
Após iniciar a conversa, Nicodemos, houve uma afirmação de Jesus,

porque este sabia o que aquele desejava, o que incomodava seu coração.
Desejo que este estudo o ajude a compreender melhor o plano de salva-

ção de Deus para a sua vida, para a vida da pessoa que você ama, para a
vida de todo e qualquer ser humano.
Para ajudar você a compreender melhor, sempre vou colocar aqui, neste
estudo, versões diferentes do mesmo versículo a ser analisado, com as
respectivas versões das Bíblias que serão identificadas por suas iniciais.
Vamos utilizare aqui 5 versões diferentes da Bíblia. Almeida Corrigida
e Revisada Fiel (RC); Almeida Revisada Imprensa Bíblica (RA); Nova
Versão Internacional (NVI); Sociedade Bíblica Britânica (SBB); e
Versão Católica (VC).
Boa Leitura! Deus o abençoe!
É PRECISO NASCER DE NOVO ● 5

CAPÍTULO 1
Q
uero aqui mostrar a você o quão importante é este dialogo, entre
Nicodemos e Jesus, registrado pelo Apóstolo João, em seu evan-
gelho.
Vamos começar analisando o primeiro versículo do capítulo 3:
• E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, prín-

cipe dos judeus. (RC);
• Havia um homem dentre os fariseus, chamado Nicodemos, prin-

cipal entre os judeus. (SBB);
• Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um

dos principais dos judeus. (RA)
• Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os

judeus. (NVI);
• Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, prín-

cipe dos judeus. (VC);
Note que em todas as versão bíblicas há 3 características coisas em co-

mum sobre este homem que foi ter com Jesus em uma noite.
A primeira é seu nome que nos diz algo sobre ele. A segunda é sobre sua
religião, ele era fariseu. A terceira fala sobre seu status, Nicodemos era
príncipe, era uma autoridade, era um dos principais dos Judeus.
Mas o que significa cada uma dessas características? Por que João fez
questão de deixar isso registrado em seu Evangelho? Para que eu e você
pudesses compreender a verdadeira importância desta conversa entre Je-
sus e o Nicodemos.
Vamos analisar cada uma dessas características.
Porque João faz questão de mencionar que este Judeu se chamava Nico-
8 ● É PRECISO NASCER DE NOVO

demos?
Nicodemos é um nome grego e muitas famílias judaicas ricas, contrata-

vam professores gregos para ensinar seus filhos, expondo-os a cultura
grega. Muitas dessas famílias davam dois nomes a seus filhos, um he-
braico e outro grego. Por isso, Nicodemos só podia ser de uma família in-
fluente, rica, da classe alta e que tinha importância na sociedade daquela
época, visto que tinha um nome grego.
Só para você ter uma idéia da riqueza da família de Nicodemos, este

levou ao túmulo de Jesus 32,5Kg de mirra e aloés. Só uma pessoa muito
rica poderia pagar por isso. A tradição rabínica diz que Nicodemos e sua
família, era uma das 3 mais ricas de Jerusalém em sua época.
Um comentarista sugeriu que Nicodemos era o Rockfeller, o Antônio

Ermírio de Moraes, Henry Ford de sua época.
O segundo detalhe ou característica registrado por João é que Nicodemos

era fariseu, e isso nos fala sobre sua religião.
Ser fariseu em muitos aspectos era uma das piores pessoas do mundo.
Eles eram considerados implacáveis, legalistas, devotos a Torá e surgi-
ram no século II a.C. Os fariseus eram uma seita de grande influência em
Israel devido ao ensino religioso e político. Aceitavam a Torá escrita e as
tradições da Torá oral, na unicidade do Criador, na ressurreição dos mor-
tos, em anjos e demônios, no julgamento futuro e na vinda do rei Mes-
sias. Eram os principais mestres nas sinagogas, o que os favoreceu como
elemento de influência dentro do judaísmo após a destruição do Templo.
São precursores por suas filosofias e idéias do judaísmo rabínico. Isso
mostra que os fariseus, em outro sentido, tinham uma paixão de obedecer
a tudo que consideravam como mandamento de Deus. Eles dedicavam
suas vidas para cumprir minuciosamente todos os detalhes das leis, quer
isso fosse uma grande conveniência ou não.
Nunca houve mais do que 6 mil fariseus vivendo na mesma época. Eles
eram conhecidos como “raburá”, ou seja, a fraternidade. Para partici-

par da fraternidade, a pessoa deveria se colocar em frente a três fariseus
como testemunhas e declarar que ele dedicaria toda a sua vida para man-
ter toda a lei dos escribas.
E aqui estava o problema. Porque os fariseus, ao longo dos anos, se dedi-

caram extensamente a estudar e a discutir a lei e eles acabaram por adi-
cionar a Torá, que é a lei, o Talmud, que é o registro das suas discussões,
e a Mishná que é um compêndio das leis orais. Havia milhares de regras
para todos os aspectos de cada lei. Tudo escrito e os fariseus dedicavam
suas vidas em obedecer a essas regras. E assim, embora, tenham sido
sinceros, eles estavam sinceramente errados.
Vamos a alguns exemplos:
Uma das leis mais conhecidas era a regulamentação sobre o sábado, a lei
do sábado.
A bíblia claramente diz que o israelita não deveria trabalhar no sábado e

sim descansar. Não deveria carregar qualquer carga, qualquer que fosse,
mas sempre surgem dúvidas. E é preciso definir algumas coisas, é preciso
definir trabalho.
O que quer dizer trabalho? O que era considerado trabalho?
E assim fizeram. Os fariseus e escribas definiram o era considerado trab-

alho e ficou assi definido.
No sábado o judeu poderia erguer uma colher com peso superior a de um

figo seco, mas do que isso seria carregar uma carga; ou então, carregar
mais do que um gole de leite, ou mais que o necessário para umedecer um
olho era considerado carga.
Eram os escribas e os fariseus que estavam envolvidos na discussão so-

bre se era permitido a uma mulher o usar um broche no sábado, ou se
uma mãe poderia erguer o seu filho, ou se um homem poderia usar uma
perna de pau no sábado, se poderia ser considerado peso ou carga?

A bíblia diz para não trabalhar no sábado. O que parece claro o sufici-
ente, mas o que realmente é trabalho?
Eles tiveram que definir o que é trabalho e assim o definiram como vi-
mos.
Outro exemplo do que ficou definido como trabalho naquele cenário

agrário era dar um nó usando as duas mãos. Se você conseguisse fazer
um nó com apenas uma mão, não tinha problema. Mas se usasse as duas
mãos, era considerado trabalho.
Além do mais disseram seguem os nós que ao fazê-los tornam um homem

culpado. Os nós de condutores de camelos e o nó de marinheiros, e, as-
sim, alguém se torna culpado tanto por fazer o nó destes como também
por desamarrar um destes nós. Além disso, uma mulher podia amarrar os
fios de sua toca e de seu cinto.
Agora suponha que neste dia um homem quisesse baixar um balde no

poço, mas a corda não estava presa ao balde. Ele não poderia amarrar
a corda no balde, porque isto era considerado ilegal. Mas, existia uma
opção. Ele poderia pegar uma das cintas reservas da esposa, amarrá-la ao
balde e amarrar uma corda a cinta e assim baixar o balde para dentro do
poço. Por quê? Porque amarrar qualquer coisa a um cinto era permitido.
Graças a Deus por isso.
Por um lado isso era realmente ridículo, mas por outro lado, você percebe
que dedicação incrível era necessária para manter todos esses regulamen-
tos inconvenientes, já que acreditavam que isso agradava a Deus no dia
de sábado.
Eles foram a um extremo. E eu estive pensando enquanto preparava este

estudo que nós fomos para o outro extremo. Quanta paixão e dedicação
têm quando queremos agradar a Deus?
Bom, umas das coisas a notar sobre Nicodemos é que ele era incrivel-
mente apaixonado por sua religião.

Agora olhe para a última parte do versículo 1 que mostra a terceira carac-
terística de Nicodemos “príncipe dos judeus”.
A palavra grega é “ashom” que literalmente significa que Nicodemos era

um membro do Sinédrio. O Sinédrio era constituído por 71 líderes reli-
giosos. Estes eram os que faziam as coisas acontecerem no mundo dos
israelenses. Eles é que tinham a palavra e desenvolveram e determinaram
a constituição do governo de Israel. Era preciso ser incrivelmente influ-
ente para se tornar um daqueles 71 homens. Nicodemos tinha conseguido
esse feito. O Sinédrio era como o Supremo Tribunal Federal.
É interessante notar que um dos deveres do Sinédrio era provar qualquer

suposto profeta para determinar se ele verdadeiro ou falso. Acho que isso
é o que está acontecendo em João capitulo 3.
Agora vá até o versículo 10 e veja como Jesus responde a Nicodemos:

“Tu és o mestre de Israel e não compreende estas coisas?”
O artigo “o” poderia levar a seguinte tradução: Você não é o líder, o

famoso mestre em Israel? Evidentemente Nicodemos era muito popular
e a sua reputação era altíssima, afinal ele era “o mestre”. Ele conhecia
os fatos da escritura, mas como você vai descobrir, ele não conhecia as
verdades da escritura e é para isso que João está nos preparando em seu
capítulo três.
Note que o final do capítulo dois do Evangelho Segundo Escreveu João

nos diz que Jesus conhecia o coração humano. Logo depois nos é apre-
sentado um homem e que personalidade. Nicodemos era a personificação
da tradição cultural judaica. Ele era educado, era um líder religioso e veio
de uma família rica e influente. Se havia um candidato para o reino dos
céus, então essa pessoa era Nicodemos.
Se alguém pudesse ser condecorado com o título “O homem com mais

chances de ir ao céu” esse homem seria Nicodemos. Mas ele não era nas-
cido de novo, ele estava perdido

Leia com cuidado o versículo 2 do capítulo 3 do Evangelho de João:
• Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos
que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais
que tu fazes, se Deus não for com ele. (RC)
• Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és
um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes,
se Deus não estiver com ele. (VC)
• Este foi ter com Jesus de noite e disse-lhe: Rabi, sabemos que és
mestre vindo da parte de Deus; pois ninguém pode fazer estes milagres
que tu fazes, se Deus não estiver com ele. (SBB)
• Ele veio a Jesus, à noite, e disse: “Mestre, sabemos que ensinas da

parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás
fazendo, se Deus não estiver com ele”. (NVI)
Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes,
se Deus não estiver com ele. (RA)
Perceba que João registra com cuidado o fato de Nicodemos ter procu-
rado Jesus a noite. Não podemos dizer com certeza que isso significa
que ele estava com medo. Talvez como os rabinos ensinavam, o melhor
momento para estudar a lei era de noite.
O versículo dois continua “Rabi, sabemos que és mestre vindo da parte

de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes se Deus não
estiver com ele.”
Lembre-se, naqueles dias acontecia um furioso debate se o poder de Je-

sus vinha de Belzebu ou de Deus. O que Nicodemos faz é dizer que ele
está do lado dos que acreditam que Jesus é de Deus e que acreditava no
que Ele ensinava. Por outro lado, também podemos dizer que esta foi
uma maneira educa que Nicodemos encontrou para abrir a porta para

Jesus compartilhar com ele sua principal mensagem.
Nicodemos estava quebrando o gelo. É como se ele dissesse: Jesus, hoje

de manhã eu o vi expulsando os vendedores do templo e eu sei que so-
mente o Messias pode legitimamente exercer autoridade sobre o tempo.
Qual é a sua principal mensagem? Se você realmente vem de Deus, se
você tem o poder, o que está tentando nos comunicar?
No versículo 3, Jesus dá a resposta.
• Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que

aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (RC)
Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes,
se Deus não estiver com ele. (RA)
• Em resposta, Jesus declarou: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode

ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”. (NVI)
• Jesus respondeu-lhe: Em verdade, em verdade te digo que se al-

guém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (SBB)
• Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não

nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. (VC)
Esta é uma afirmação que chocou Nicodemos, porque Jesus está dizendo
ao principal candidato ao reino de Deus que ele mesmo não estará lá.
Nicodemos fez muitas coisas boas, mas Jesus está dizendo que ele não
fez a coisa certa. Nicodemos, um judeu fiel, tinha certeza que já tinha
garantido seu lugar no reino de Deus. Ele se achava um herdeiro, com
direito a tudo que está relacionado a Deus porque era um judeu, um filho
de Abraão, por isso a afirmação de Jesus é chocante. E além do mais era
uma afirmação difícil de entender.
Chocado com aquela afirmação, o versículo quatro, nos traz a pergunta

de Nicodemos à Jesus:
• Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo vel-

ho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
(RC)
• Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo

velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
(RA)
• Perguntou Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho?

É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e re-
nascer!” (NVI)
• Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo

velho? pode, porventura, entrar novamente no ventre de sua mãe e nasc-
er? (SBB)
• Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sen-

do velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer
pela segunda vez? (VC)
Pobre Nicodemos não conseguia entender. Um judeu, fariseu, membro

do Sinédrio, mestre em Israel e agora ouve uma declaração de Jesus Cris-
to que colocou em dúvida todos os seus conhecimentos. Mas a verdade é
que nós tão pouco entenderíamos se não houvesse o resto deste capítulo.
O que Jesus faz a seguir é dar três ilustrações que explicam o que é o
renascimento e como obtê-lo. Ele vai também explicar o que chamamos
de salvação.
A 1ª ilustração é o nascimento físico. Leia cuidadosamente os versículos

cinco e seis do capítulo três de João.
• 5 - Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele

que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é es-
pírito. (RC)
• 5 - Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se al-

guém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é es-
pírito. (RA)
• 5 - Respondeu Jesus: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar

no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. 6 - O que nasce
da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. (NVI)
• 5 - Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se al-

guém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 - O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é
espírito. (SBB)
• 5 - Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não

renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. 6 – O
que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.
O que realmente significa nascer da água? Bom eu descobri cerca de

meia dúzia de interpretações e há uma referência ao aspecto de purifica-
ção na nova aliança, que é uma referência a purificação pela palavra, ou
que é uma referencia ao Espírito Santo, ou uma referência a João Batista
e seu batismo para o arrependimento, e, também, que é uma referência a
necessidade do batismo com água.
Deixe-me brevemente falar sobre esta última interpretação porque ela é

a mais perigosa. Nesta passagem Jesus não estava ensinando que o novo
nascimento vem do batismo nas águas. De fato no Novo Testamento, o
batismo nas águas nunca é uma ilustração de nascimento e sim de morte.
Enquanto o batismo é necessário para a obediência espiritual, ele não é
necessário para o nascimento espiritual. Caso contrário a salvação não
seria simplesmente recebida como dádiva, mas sim recebida por mérito
através de um rito.

Se o batismo salvasse teríamos problemas, também, no que diz respeito
aos santos do Antigo Testamento, ao ladrão na cruz e a todas as outras
passagens do Novo Testamento que dizem que a salvação é de graça, que
ela é uma dádiva a ser recebida. Eu fui batizado com mais de 20 anos de
idade, não para que eu pudesse ir ao céu, mas para me identificar com o
Senhor. Para mostrar as todas as testemunhas que eu estava indo para o
céu.
Agora a coisa surpreendente sobre a interpretação de uma passagem da

escritura é que muitas vezes ignoramos o comentário da passagem em si.
Jesus está falando sobre nascer de novo. Ele está dizendo que além de
nascer fisicamente você tem que nascer espiritualmente. Você tem que
nascer de novo.
Volte ao versículo 6. “O que é nascido da carne é carne”, que é o nas-

cimento natural em primeiro lugar. E “o que é nascido do Espírito é es-
pírito” que é o segundo nascimento, o sobrenatural. Assim na analogia
de Jesus, aqui, a carne ou o nascimento natural, corresponde ao nascer
da água.
As palavras gregas na verdade significam literalmente nascido para fora

da água. É interessante que no hebraico a palavra para dar a luz, na ver-
dade, se refere ao rompimento da bolsa de água, isto é o que o versí-
culo cinco diz: Você tem que nascer de maneira física para fora da água.
Você talvez esteja pensando que isso é óbvio demais. Todo mundo sabe
que para ir ao céu é preciso nascer fisicamente. Bom você está pensando
como um bom judeu, porque é isto que eles pensavam ser necessário, isso
e nada mais.
Eles pensavam que apenas o fato de nascer fisicamente na família de

Abraão, era tudo. Jesus concorda até certo ponto. Sim você tem que nasc-
er uma vez da água. Fisicamente, naturalmente, mas Nicodemos é pre-
ciso nascer de novo de maneira sobrenatural, espiritual, a fim de entrar
no reino de Deus.

Em outras palavras, você nasceu na família errada, na raça humana, você
tem que nascer em uma nova família.
A essa altura o problema que Nicodemos tem é com o Espírito Santo. E

a razão pela qual eu sei disso, é que Jesus vai dar uma segunda ilustração
e esta não faz sentido, a menos que você tente rastrear o pensamento de
Nicodemos. Ele está dizendo: Jesus, você está falando que eu tenho que
ter esse nascimento invisível, através do invisível Espírito Santo? Saiba
que eu tenho problemas com isso, eu sou realista, quero as coisas de ma-
neira clara, eu quero que façam sentido pra mim.
Jesus Cristo, então, dá um segunda ilustração como resposta a dúvida de

Nicodemos. O Mestre no versículo oito simplesmente continua.
• O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de
onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Es-
pírito. (RC)
• O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de

onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do
Espírito. (VC)
• O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde
vem, nem para onde vai: assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
(SBB)
• O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de
onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do
Espírito. (NVI)
• O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
(RA)
F.B Mayer, há mais de 100 anos escreveu: “A nova vida gerada pelo Es-
pírito Santo é Tão misteriosa quanto o vento.”

O que Jesus queria dizer? Para começar Ele está dizendo que o movi-
mento do vento e o movimento do Espírito Santo no que diz respeito ao
novo nascimento são muito semelhantes.
Como assim? Tanto o nascimento espiritual como o vento são invisíveis,

nenhum dois pode ser visto, mas os efeitos podem ser percebidos. Eles
não podem ser totalmente explicados, mas podem ser comprovados.
Você não pode ver o vento que sopra, mas você pode ver o que o vento
faz quando sopra. Você não pode ver o Espírito Santo no processo do
renascimento de uma pessoa que vem à Cristo, mas pode ver o resultado
desse renascimento.
O ex-pastor da Igreja Moody, Dwight L. Moody, um século atrás, estava

certa vez pregando para uma multidão ao ar livre em Chicago, sobre
a salvação. Um bem conhecido agnóstico que era professor doutor em
ciências estava no meio da multidão.
Finalmente o agnóstico se aproximou onde F.B Meyer estava pregando

e lhe entregou um bilhete, desafiando o pastor da Igreja Moody para um
debate. Ele pediu que o pastor aparecesse no Salão da Academia de Ciên-
cia no domingo seguinte para discutir sobre o cristianismo.
O pastor pegou o bilhete leu e então leu em voz alta para a multidão.
Depois F.B Meyer disse: Esse senhor teve a gentileza de me convidar
para um debate sobre o cristianismo. Em seguida com todas as pessoas
ouvindo ele disse ao cientista: Eu irei e debaterei se você fizer uma coisa
para mim. Se você trouxer uma pessoa que viveu em derrota na vida, sem
propósito ou objetivo, vinculado ou amarrado a hábitos pecaminosos,
perdido em seu próprio raciocínio e que tenha ouvido você falar sobre
as suas dúvidas a cerca de Deus e de sua palavra. O homem ou a mulher
que ao ouvi-lo tenha dito: Eu acredito no que você está dizendo e eu vou
adotar esta filosofia e viver de acordo com ela. Uma pessoa que ao fazer
isso encontre alegria, libertação do pecado e esperança. Se você trouxer
uma pessoa assim eu participo do debate. Mas eu já lhe digo que eu vou
levar comigo uma centena de pessoas que encontraram tudo isso depois
de seguir a Cristo.

O argumento irrefutável do cristianismo é o que é. O cristão transforma-
do, o individuo que está debaixo do domínio do invisível Espírito Santo.
Jesus deixou Nicodemos mais confuso ainda.
¬ Bom você disse que eu preciso nascer de novo. Disse que é uma ação
invisível, mas eu ainda pergunto: Como pode suceder isso? questiona
Nicodemos.
Jesus o repreende de forma suave no versículo 10 e diz: “Tu és o mestre

em Israel e não compreende estas coisas?”
Agora Jesus dá a terceira e mais clara ilustração de todas em João capí-

tulo 3, versículo 14 e 15, que é o exemplo da serpente de bronze.
• 14 – E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim im-

porta que o Filho do homem seja levantado; 15 – Para que todo aquele
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (RC)
• 14 – E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim im-

porta que o Filho do homem seja levantado; 15 – para que todo aquele
que nele crê tenha a vida eterna. (RA)
• 14 – Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no de-

serto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado,
15 - para que todo o que nele crer tenha a vida eterna. (NVI)
• 14 – Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa

que o Filho do homem seja levantado, 15 – para que todo o que nele crê,
tenha a vida eterna. (SBB)
• 14 – Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser

levantado o Filho do Homem, 15 – para que todo homem que nele crer
tenha a vida eterna.

Este versículo nos remete a uma das histórias mais excepcionais do An-
tigo Testamento, relatada no capítulo 21 do livro de Números. Lá desco-
brimos que os israelitas estão em rebelião contra Deus, e assim, o Senhor
envia uma praga mortal de serpentes abrasadoras. Elas não são abrasa-
doras porque tinham olhos vermelhos ou cores de fogo, mas porque o
resultado de sua picada era uma febre ardente que vinha sobre as pessoas
até que finalmente morriam.
O povo, então, clama a Deus por misericórdia e o Senhor respondeu con-

cedendo sua graça. Moisés é instruído, pelo Espírito de Deus, a fazer uma
serpente de bronze, colocá-la num poste e levantá-la no meio do povo.
Todos que simplesmente olhassem para aquela serpente seriam simples-
mente curados milagrosamente.
Porque Deus não disse para eles desenvolverem algum antídoto, porque
não os obrigou a trabalhar para serem curados? Porque isto teria des-
pertado todos os instintos da natureza humana de se livrar de uma en-
crenca com a própria força, mas eles não foram orientados a fazerem um
antídoto humano, simplesmente pelo inevitável fato de que não há antí-
doto que o homem possa produzir contra o pecado. A morte os aguarda,
caso Deus não ofereça uma solução como a cura, e somente Ele, tem a
cura para o pecado.
Portanto, esse incidente em Israel, foi uma amostra do que aconteceria

com Jesus Cristo quando foi levantado naquela cruz. Ele se fez pecado
por nós, para que a nossa salvação, a nossa cura espiritual, o nosso renas-
cimento não venha do nosso esforço, mas sim que venha apenas de olhar
para Cristo. Olhar para Jesus confiando somente n’Ele.
Como você pode ver, todos nós fomos “picados” pelo pecado. É uma
picada fatal. Qual é o salário do pecado? A morte. Então para não mor-
rermos, precisamos de um antídoto.
Agora volte para o versículo 14 que diz: “Como porque Moisés levantou
a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levan-
tado.”

A palavra original para levantado é simplesmente maravilhosa. Ela é usa-
da duas vezes falando de Jesus no Novo Testamento. Uma vez quando ele
foi levantado na cruz e a segunda vez quando da sua ascensão para o céu.
Uma vez foi a sua elevação na cruz para morrer, a outra foi conseqüência
da sua ressurreição, quando ele foi levantado para voltar a glória. Jesus
foi levantado duas vezes.
Esta é a cura para a “picada” do pecado: Jesus Cristo. Por meio da sua
morte na cruz e por meio da sua ressurreição e o fato de que Ele está vivo.
O versículo 16 diz: “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.”
O que significa ser um crente em Jesus Cristo? O que o Mestre diz para
Nicodemos. O que significa crer? Significa que não podemos fazer nada,
absolutamente nada, além de olhar para a cruz.
Agora eu quero que você imagine certa situação. Imagine que você está
em uma longa caminhada e está morrendo de sede. Você, então, chega
a um sítio velho e abandonado e encontra um poço com uma bomba, e,
você corre para o poço, pega na bomba velha e enferrujada e começa a
empurrar a alavanca e ela range cada vez que você mexe nela.
Fervorosamente você empurra e puxa, empurra e puxa, mas não sai nada
além de poeira e ar, porque o poço está seco. Não é assim que a humani-
dade tem feito?
As pessoas olham para aquela alavanca enferrujada e dizem: Sabe de

uma coisa está tudo enferrujado que coisa horrível. Acho que vou raspar
a ferrugem desta bomba, dar uma nova pintura e deixá-la novinha. E
assim, a humanidade pinta a bomba com uma cor bem bonita, mas per-
cebem que não é suficiente que a velha bomba ainda não está boa o bas-
tante. A humanidade resolve, então, tirar a alavanca velha e colocar uma
nova, mas não de qualquer material, trocam por uma nova e de bronze.

A nova alavanca brilha com o reflexo do sol mostrando sua dignidade
e classe. As pessoas começam a vir de todos os lugares para verem a
nova alavanca da bomba, onde muita gente trabalhou, na colocação, para
torná-la atraente e popular. Até musicas são cantadas a respeito da nova
alavanca. Vêm artistas e pintam um quadro da bomba. Cantores chegam
e compõe músicas sobre a bomba. Pessoas vêem de todo o lugar só para
olhar a nova alavanca da bomba. Só que tudo isso nunca vai produzir
uma única gota de água.
Nicodemos você está com a bola toda, você é o cara, mestre da lei, re-
ligioso, respeitável, membro do Sinédrio. As pessoas ficam a sua volta
para te ouvir, porque é popular, é atraente, você deve ser a pessoa que
tem a resposta.
Mas tudo o que ele pode fazer é produzir poeira e ar seco.
Nicodemos você precisa sair dessa, você precisa entrar em contato com o
poço de água viva, a pessoa de Jesus Cristo. Quem beber dele jamais terá
sede novamente. Você tem que nascer de novo, ser transformado se você
deseja um dia ir ao céu.
Esse capítulo nos diz que o Filho do Homem desceu do céu, Ele veio do
céu para a terra, por quê? Para que nós possamos ir ao céu. Existe um
ditado que diz o seguinte:
O pé da cruz tocou a terra como que declarando que Deus desceu para
tocar o homem. A ponta da cruz apontou para céu, como que declarando,
agora existe um caminho, uma ponte. E os braços da cruz se estenderam
para os lados como que declarando quem quiser vir pode vir.
CAPÍTULO 2
A
ntes de continuarmos, vamos lembrar algumas coisas. Nicodem-
os veio a Jesus Cristo escondido pela escuridão da noite e fez
algumas perguntas importantes.
O capítulo 2 do evangelho de João termina dizendo que Jesus sabia o

que estava no coração do homem e agora temos uma ilustração disto.
Um homem vindo a Jesus Cristo, sorrateiramente, vai até onde o Mestre
estava hospedado, talvez ocupando um quarto com seus discípulos.
Nicodemos estava profundamente preocupado com o ensino radical e a

abordagem incomum deste jovem que tinha apenas uns 30 anos de idade,
e que declarava ser nada menos do que o Messias de Deus.
A conversa dos dois se tornaria a conversa mais importante registrada nas

escrituras, porque nela descobrimos os segredos da salvação.
Nós derrubamos alguns mitos e confirmamos alguns fatos por implica-

ção. Deixe-me passar novamente para você.
O primeiro é o seguinte: É possível ser sincero, mas estar sinceramente

errado. O fariseu era a pessoa mais sincera da época de Jesus Cristo cum-
prindo milhares e milhares de regulamentos, as minúcias da lei dos es-
cribas codificadas no Mishná. Era a paixão da vida deles agradar a Deus
através do cumprimento de todas estas regras. Eles eram realmente sin-
ceros, mas sinceramente errados.
O segundo é o seguinte: é possível ser uma pessoa religiosa, moral e

justa, mas estar a caminho do inferno e não do céu.
As pessoas gostam de ouvir falar sobre o céu, nós gostamos de ouvir falar
sobre um Deus que é de amor. No entanto, Jesus Cristo nesta passagem,
olhou nos olhos de Nicodemos e disse: Você precisa nascer de novo.
Em outras palavras, ele estava dizendo ao principal candidato ao céu, ao

homem com maior probabilidade de entrar no céu, pelo menos aos olhos
humanos, você não está a caminho do céu. Tenho certeza que isso mexeu

e sacudiu Nicodemos.
O Salvador ilustrou em seguida, nos versículos seguintes, por meio de

três figuras o que é este novo nascimento. Antes de tudo ele falou do
nascimento físico. Jesus diz: assim como você nasceu fisicamente, assim
também é preciso nascer espiritualmente.
Na verdade seu nascimento físico, em certo sentido representa o prob-

lema, você precisa de um novo nascimento, porque quando você nasceu
a primeira vez, ou seja, da água, você veio ao mundo com algo herdado
do seu pai. Você pode achar que nunca herdou ou nunca vai herdar nada
de seu pai, mas na verdade você herdou algo do seu pai que é chamada
de natureza pecaminosa ou a natureza de Adão.
Ela é transmitida por meio da linha masculina, e é dada a cada ser hu-
mano. Quando uma pessoa nasce, ela já vem com a natureza de Adão.
A prova disso é que pecamos e as nossas crianças também pecam. Não é

necessário ensinar seu filho a mentir. Você nunca vai ouvir uma criança
chorando e dizendo: Mas eu quero dividir, eu quero dividir, eu quero dar
um pedaço do meu chocolate. Isso é a prova que cada um tem a natureza
adâmica que recebeu por herança do seu pai e assim quando as crianças
fazem algo errado a esposa pode olhar pra o marido e dizer com toda a
razão, “eles puxaram o pai”.
A segunda ilustração que Jesus deu a Nicodemos foi a do vento. Ele é

invisível, mas em seus efeitos é visto claramente, assim também o nasci-
mento espiritual é invisível, produzido por um ser invisível, chamado de
o Espírito de Deus, mas os seus efeitos são claramente vistos.
No livro de Números vemos que os Israelitas deveriam olhar para a ser-

pente de bronze levantada sobre um poste. Eles eram picados pelas ser-
pentes abrasadoras e isto produzia uma forte febre que por fim acabaria
levando a morte a não ser que eles simplesmente olhassem para a serpente
de bronze. E assim aquela serpente prefigurou Jesus Cristo pendurado na
cruz. Ele se tornou pecado em nosso lugar, embora não tivesse conhecido

pecado. Note que a cura, o remédio para o pecado não é produzido pelo
homem, mas vem de Deus e é recebido por meio de olhar para Cristo na
cruz. Esta é a cura Nicodemos, este é o plano de salvação.
Agora vamos continuar de onde paramos, lendo João 3:16.
• “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho
unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.”(RC)
• Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna. (RA)
• Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito,
para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (NVI)
• Pois assim amou Deus ao mundo, que deu seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. (SBB)
• Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu
Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna. (VC)
Nós vamos dividir o versículo em seis partes. Em algumas partes eu vou

simplesmente ilustrar a verdade e seguir em frente. Em outras partes vou
destacar uma palavra e trabalhar em cima dela.
Vale apena lembra que este é um texto profundo e ao mesmo tempo tão
claro que poderíamos lê-lo e ir pra casa.
A primeira parte é “porque Deus”. Vamos chamá-la de fonte genuína.

Você notou que o verso começa com uma referência a Deus? Este é o
ponto de partida do plano de salvação.
Isto nos leva de volta, em pensamento, a Genesis 1:1. “No principio...”

No principio o que? Deus criou os céus e a terra. Em outras palavras: O
principio físico do tempo, da matéria, do espaço se originou com o cria-
dor, com Deus. Tudo que é nascido materialmente teve inicio com Deus.

Agora, no plano de salvação, vemos Jesus dizendo “o que é nascido do
espírito tem seu principio em Deus.” Que Deus é a fonte, poderia ser uma
idéia nova para alguns, mas o conceito de novo nascimento não era novo.
Na verdade, ele não era novo nem mesmo para o judaísmo.
A idéia de renascimento já circulava há muito tempo antes da época de

Cristo. Para os Judeus, se um gentio quisesse se tornar um prosélito, ou
seja, converter-se ao sistema judaico de fé, ele se tornaria um renascido
através de uma série de orações, de iniciações e de batismos.
Durante a época de Cristo os rabinos ensinavam que uma nova pessoa

convertida ao judaísmo é como uma criança recém nascida. Além do
mais, os judaizantes, os escribas e os fariseus discutiam sobre o argu-
mento de que logo após a sua iniciação o prosélito poderia teoricamente
casar-se com sua mãe ou com sua irmã porque ele era um novo homem.
Todas as ligações passadas, todos os antigos relacionamentos foram que-
brados.
Esta era a sua forma de pensar, sua argumentação teórica. Era assim que
eles criam e entendiam a idéia ou conceito do novo nascimento.
Agora, como você sabe, um dos principais objetivos de satanás é a falsi-

ficação da verdade. Ele conhece verdade do novo nascimento, antes que
você e eu viéssemos a existir e assim, além do judaísmo, você pode ver o
conceito do novo nascimento ou a necessidade de renascer nas religiões
místicas dos gregos.
As religiões místicas durante a época de Cristo, e antes dele e mesmo

depois dele, tinham o mesmo pano de fundo, de algum deus com quem
o adorador precisava se identificar em seu sofrimento, na sua morte e na
sua ressurreição.
Onde você acha que eles tiveram essa idéia? Não parece muito original,
não é mesmo?
A pessoa que desejava tornar-se parte de uma religião mística teria que
passar por uma série de iniciações que se identificavam com o sofrimento

e o triunfo de seu deus ou seus deuses. Quando os ritos de identificação
fossem concluídos o iniciado era considerado na língua da religião místi-
ca literalmente duas vezes nascido.
Um grego chamado de Apuleio passou pelas iniciações de uma religião

mística e mais tarde escreveu sobre isso. Ele contou que passou pela
morte voluntária e assim, diz ele, atingiu o seu nascimento espiritual e
renasceu.
Na religião mística dos Frígios no mundo antigo, após as iniciações ser-

em concluídas, era dado leite pra o iniciado beber, ilustrando o fato de
que ele era um bebê recém nascido.
A cerimônia mística mais incrível que eu descobri, nas minhas pesquisas,

foi uma cerimônia chamada de Taurobolium. O candidato era colocado
num poço ou cisterna e coberto por treliças de madeira, um touro era
morto cortando-se sua garganta e colocado sobre a treliça. As gotas de
sangue caíam sobre a pessoa no poço e ele era literalmente banhado no
sangue do touro. Após o banho, ele saia da cova e era chamado de renas-
cido para toda a eternidade.
Quando Jesus Cristo veio ao planeta terra e falou sobre o renascimento já

existiam muitas falsas noções sobre este assunto em circulação, já havia
muita confusão e muito debate. Então o ser humano, sabia por intuição
que era preciso haver algum tipo de nascimento, alguma novidade de
vida. Mas o que? Como?
Jesus Cristo diz que o verdadeiro renascimento que não leva ao inferno,
a destruição ou ao desespero, mas sim para o céu, vem através do Deus
criador. Ele é a fonte, ele é o caminho. E é por isso que Jesus Cristo pode
declarar ousadamente “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai senão por mim.”
O cristianismo é a verdade exclusiva em sua própria declaração.
Na capela da universidade de Arkansas, nos Estados Unidos, havia três

cruzes penduradas, e alguém reclamou que o fato de existir três cruzes
penduradas na capela poderia ser ofensivo. Então o presidente da Univer-
sidade de Arkansas, mandou fazer cortinas e assim ele escondeu as cru-
zes no campo da universidade. Um tempo depois o presidente foi citado
em nota oficial dizendo “desta forma a capela estará disponível para pes-
soas de todas as “fés”. Eu tenho uma notícia para você: O céu não está
acessível para pessoas de todas as “fés’, e sim há apenas uma, que é a fé
cristã, essa verdade é exclusiva. Somente através de Jesus Cristo existe
possibilidade de entrar no céu.
Passemos agora para segunda parte do versículo 16: “amou o mundo”.

Posso chamar esta parte de grau imensurável.
F.B Meyer é um autor que eu gosto muito de ler, ele foi pastor há uns cem
anos. Certa vez ele estava sentado no escritório de sua casa quando seu
filho entrou já de pijama. Meyer fez um gesto chamando o menino para
sentar-se no seu colo. Seu filho não pensou duas vezes, sentou-se no colo
do pai e por algum tempo ficou simplesmente fitando-o nos olhos. Meyer
não sabia se ele queria alguma coisa ou se ele tinha algum problema,
mas finalmente seu filhinho disse: “Papai eu te amo do tamanho de cem
quilômetros”, essa era a maior distância que esse menino poderia imagi-
nar na sua pequena mente. Ainda frustrado, a criança diz “Não. Papai, eu
te amo como 100 dólares”; esse era o maior valor de dinheiro que aquele
pequeno rapazinho conseguia imaginar. Depois de pensar mais um pouco
e ainda sentado no colo de seu pai, o menino olha mais uma vez em seus
olhos e diz: “eu te amo como 100 anos”; essa era a maior medida de
tempo que essa criança poderia considerar na sua mente infantil. Final-
mente, escreve F.B Meyer, seu filho em total frustração abraçou-o com
toda a força e disse: “papai eu só te amo demais.”
Parece que Deus quando procurou algo no vocabulário da humanidade

que pudesse descrever o indescritível ele escreveu “porque Deus amou
o mundo”.
Será que há uma maneira melhor de expressar isso? Agora, a coisa in-
teressante no texto é que a palavra amor é a palavra grega da qual você

já deve ter ouvido falar “ágape”. Esta não é uma palavra que necessaria-
mente reflete sentimento, mas sim ação. Então qual foi a ação pela qual
Deus revelou o seu amor?
A frase seguinte nos dá a resposta “de tal maneira que deu seu Filho
unigênito”. Quero chamar esta parte de o maior dom.
Unigênito vem da palavra grega “monogenes” que significa único, singu-

lar ou sem igual. Jesus Cristo o único, o filho sem igual, foi dado como
expressão do amor de Deus para o mundo.
Eu li recentemente sobre um pastor que falava a um casal com dificul-

dades no seu casamento. Existia muita dureza e muita amargura naquele
casal rico. A certa altura o marido em obvia frustração diz a sua esposa
“eu te dei tudo. Eu te dei uma bela casa, dei um armário cheio de roupas
de grife, um carro novo, eu te dei, dei e dei...” a lista ficava cada vez
maior. Finalmente quando ele terminou a esposa disse calmamente “é
verdade, você me deu tudo, menos a si mesmo”.
Que medida Deus tomou para revelar o seu amor eterno? Ele nos deu o
seu Filho, ele se deu a si mesmo. Deus se tornou carne, o mais precioso
presente possível. Foi isso o que Ele deu. Quem pode imaginar? Quem
pode explicar isso?
Eu disse sobre Dwight L. Moody (5 de fevereiro de 1837 - 22 de dezem-

bro de 1899), fundador da organização Moody, com suas múltiplas áreas
de ministério.
Certa vez Henry Moorhouse, evangelista inglês, foi para a América.

Dwight Moody disse-lhe que ele poderia pregar toda a vez que estivesse
de visita, e assim quando chegou, se dispôs a pregar na Igreja de Moody.
Mas Dwight estava um pouco preocupado porque nunca tinha visto

Moorhouse pregar e disse aos seus anciãos “eu preciso manter minha
palavra, vou deixá-lo pregar, mas assim que ele acabar o sermão, eu falo
e tento dar uma arrumada.

Assim uma multidão se reuniu para esta reunião. Na segunda noite Moor-
house se levantou para pregar e escolheu como seu texto João 3:16.
Este jovem evangelista pregou com grande paixão e energia. O espírito

de Deus atuou de tal maneira que as pessoas foram convidadas a voltar
na noite seguinte e Moorhouse pregaria de novo. Quando ele se levantou
para pregar, abriu sua bíblia e disse “eu escolhi o texto para hoje e é João
3:16 e pregou novamente, e isso se repetiu por várias noites.
De fato Moorhouse pregou um semana inteira sobre o mesmo texto João

3:16 e na última noite, sábado, ele diz:
“Eu tenho tentado dizer o quando Deus ama você. Suponhamos que eu
pudesse pedir a escada de Jacó emprestada; suponhamos que eu pudesse
subir aqueles gloriosos degraus até que meus pés tocassem o pavimento
de safira da cidade de Deus; suponhamos que eu pudesse encontrar Ga-
briel, o arauto que está na presença de Deus e que eu pudesse dizer “diga-
me Gabriel o quanto Deus ama o mundo? Eu sei que ele responderia:
Henry Moorhouse Deus amou tanto o mundo, de tal maneira, que deu
seu Filho unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê, não pereça, mas
tenha a vida eterna.”
Isso mostra o quando Deus amou o mundo. Bem vamos continuar.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito
para que todo aquele que n’Ele crê”. (João 3:16)
Eu quero chamar esta parte de “O Convite Mais Simples”, porque não é

complicado. Como vimos no capítulo anterior, a religião complica tudo,
mas isso aqui é simples.
A questão é: O que significa crer? Significa simplesmente acreditar ou

intelectualmente aceitar o fato de que existe um Deus e existe Jesus. Não!
Significa mais do que isso.
Mais tarde o texto no diz que devemos crer em seu nome, seu nome é

JESUS e significa Salvador. Isso que dizer que necessitamos ser salvos.
O que mais significa crer?
Jonh Gibson Paton (24 de maio de 1824 - 28 de janeiro 1907) foi um dos
primeiro missionários entre os nativos das Ilhas Novas Hébridas, no sul
do Pacifico. Ele começou a trabalhar na tradução do evangelho de João
e trabalhou arduamente durante anos. Mas ele encontrou um problema,
porque João usa a palavra crer, ou fé, mais de vinte vezes e os nativos
não tinham uma expressão como esta que demonstra a simples crença.
Assim ele não sabia como traduzir o texto de João 3:16 entre outros.
Parece que eles não tinham uma palavra adequada. Um dia Paton saiu
com os nativos para caçar e mataram um grande cervo. Eles amarraram
o animal morto num pau e começaram a caminhada de volta para casa
a beira-mar. Finalmente chegaram depois de horas de caminhada e tra-
balho duro carregando o cervo pelo mato. Quando baixaram o cervo no
chão um dos nativos jogou-se em uma cadeira da varanda da casa de
Paton e disse “como é bom espreguiçar-me e poder descansar”. Paton
levantou-se rapidamente e anotou em seu manuscrito a palavra que até
então estava faltando. Assim, sua tradução que explica o que significa
crer disse o seguinte: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que ‘se espreguiçar’ sobre
Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Bem isto é mais fácil dizer do que fazer. Por quê? Porque nada é de graça.
Paton estava dizendo que tudo o que tenho a fazer é descansar no que Ele
fez por mim?
Certamente há algo mais a fazer do que isto. Tudo o que há em nós pede
que ajudemos Deus a nos salvar, já que simplesmente entregar-se a Ele
e pedir pra que nos salve é algo humilhante. É humilhante pedir socorro.
Você se lembra do jovem rico que chegou a Jesus Cristo e o que o Salva-
dor lhe disse?
Jesus disse: eu quero que você dê todo o seu dinheiro se quiser ser salvo.

Porque Jesus disse isso? Tem que ser pobre para ser um crente? Não!
Você não precisa ser pobre. O problema é que você não pode ter qualquer
obstáculo entre você e sua fé em Deus.
No caso daquele jovem, o obstáculo era sua riqueza em que confiava.

Esse era o seu Deus.
Para Nicodemos o obstáculo não era a riqueza. Jesus disse simplesmente

pede para ele crer, ou seja, colocar a sua fé em uma pessoa. Por quê?
Porque aquele era o maior obstáculo de Nicodemos. Ele confiava em
suas obras, no fato de guardar as leis e os regulamentos, no fato de ser
um fariseu. Para ele isso seria suficiente para conquistar a salvação. Mas
Jesus lhe diz “você precisa se livrar de tudo isso porque não é bom o
suficiente.”
Se você disser “eu sou uma pessoa de boa moral” então você precisa abrir
mão disso, porque isso pode ser o seu maior obstáculo, o mais difícil de
contornar.
Alguém poderia dizer “eu sou membro de uma igreja quase a minha vida
inteira” você tem que abri mão disto. “Dou do meu dinheiro para a cari-
dade, para a igreja”, abra mão disso. Qualquer coisa que seja, que o im-
peça simplesmente de atirar-se nos braços de Deus e de descansar n’Ele,
qualquer obstáculo tem que ser removido. Jesus disse a Nicodemos com
toda a razão “desista de tudo o que você fez, basta apenas crer”.
A pergunta agora é: Por que é tão urgente crer? Olhe para a frase seguinte:
para que todo aquele que n’Ele crê não pereça.
Quero chamar esta parte “não pereça” de livramento da perdição eterna.
Por que você precisa de livramento? Bom, este versículo leva em conta
que se você não crer em Jesus, automaticamente vai perecer. E perecer
não significa aniquilamento, mas separação definitiva de Deus.
A bíblia se refere a este estado como a segunda morte ou a perdição.

Onde a pessoa vive separada de Deus na agonia do inferno para sempre.
É por isso que eu e você precisamos de salvação.
Agora leia este versículo: “Porque Deus não enviou o Filho ao mundo
para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”. (João
3:17)
Algumas pessoas dizem “você está vendo, diz que Jesus não veio para
julgar o mundo.”
Bom o vocábulo enviou “porque Deus não enviou o Filho”, é a pala-

vra “apostelo” da qual nós temos a nossa palavra apóstolo. Refere-se
simplesmente a alguém que vinha como um mensageiro em uma missão.
Jesus Cristo veio como um mensageiro. Sua missão não foi a de julgar ou
condenar o mundo. Sua missão foi trazer salvação, ele não tinha neces-
sidade de julgar o mundo, porque o mundo já está julgado.
Como você pode condenar um mundo que já está condenado?
Agora o versículo 18: “Quem n’Ele crê não é julgado, mas aquele não
crê, já está julgado”. Você viu? Jesus não veio para o mundo com uma
mensagem de juízo, porque o mundo já estava em julgamento. Em outras
palavras, porque condenar um mundo já condenado?
Quando Jesus veio a esta terra seu propósito foi claramente declarado
pelos anjos naquela assim chamada manhã de natal. Eles disseram: “Pois
vos, nasceu hoje, na cidade de Davi...” O que? Um juiz, um professor, um
economista, um curandeiro? Não! “Pois vos nasceu, na cidade de Davi,
um Salvador”.
O evangelho de Lucas registra a sua missão. Ele veio buscar e salvar o

que estava perdido.
Certa vez eu vi um cartão de natal e na frente tinha a seguinte mensagem:

“Se o mundo precisasse de informações, Deus nos teria enviado um edu-
cador. Se o mundo precisasse de tecnologia, Deus teria enviado um en-
genheiro brilhante. Se o mundo precisasse de dinheiro, Deus teria envia-
do um economista. Se o mudo precisasse de prazer, Deus teria enviado
um artista.”
Mas João diz que o mundo está perecendo, está indo a perdição. Cada ser
humano tem uma hora marcada com a morte. Todos vão morrer. Precisa-
mos ser salvos do que vem depois da morte, porque depois desta morte,
vem a segunda morte, chamada de inferno, e precisamos ser salvos desta
morte eterna para a vida eterna no céu e nós não podemos fazer isto por
nós mesmos. Na verdade nós não podemos nem mesmo ajudar. Precisa-
mos ser resgatados, salvos.
Quando eu vejo as pessoas andando pelas calçadas, em shopping center;

quando eu vejo novas casas e novos bairros em construção sem acabar,
eu me pergunto: Será que algum dia nós vamos alcançar todas essas pes-
soas perdidas?
Então todos que admitem necessitarem de Jesus e depositam a sua fé

n’Ele para a salvação podem ter a mais maravilhosa certeza prometida
por Jesus no final de João 3:16 “tem a vida eterna”.
Você tem certeza de que vai para o céu quando morrer?
Leia João capítulo versículo 30. Este é o tema em torno do qual tudo gira
no evangelho de João. “Jesus, pois também operou, em presença de seus
discípulo, muitos outros sinais que não estão escritos nestes livros, estes,
porém foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que crendo tenhais vida em seu nome.”
Este texto diz que você pode ter a esperança da vida; que você pode achar
que tem a vida. Não! O texto diz que você pode ter a vida em seu nome.
No nome de Cristo!
Eu sinceramente vejo que João, o apostolo, tem o desejo ardente de ver

em mim e em você a certeza de que estamos indo para o céu, de que te-
mos a vida eterna. Se você ler a sua epistola, I de João verá no capítulo 5:
“Estas coisas voz escrevi para que saibais que tem a vida eterna.”
Não é para acharmos que temos, mas para que tenhamos certeza que te-
mos a vida eterna. É possível saber com certeza se você tem a vida eterna
ou não.
Outro dia andando atrás de um carro eu percebi um adesivo que dizia

“faça o seu seguro”. Obviamente este senhor era um corretor de seguros,
enquanto dirigia atrás dele eu pensei: “Seria legal se eu pudesse parar
este motorista e perguntar a ele por que eu preciso ter um seguro?”
Ele, provavelmente, daria uma centena de bons motivos do porque eu

preciso de um seguro. E eu tenho um seguro. Mas, na verdade ninguém
deveria nos convencer a ter um seguro para os prováveis 50, 60 ou 70
anos que vivemos no planeta terra. Porque se acontecer alguma coisa nós
estamos segurados, certo?
Mas e para os próximos 60, 70 ou 80 vezes bilhões e bilhões de anos?

Que tipo de seguro preciso ter? Quão importante é ter este seguro?
Infelizmente muita gente pensa que é mais importante ter um contrato

com uma empresa de seguros do que ter o Salvador. Assim, eles não têm
certeza, eles não estão seguros de que vão ao céu.
Só que Deus considera isso tão importante que nos deu tudo o que pre-
cisamos para termos certeza e segurança da vida eterna.
Mais uma história como ilustração pra encerrar este capítulo.
Um casal de missionários visita as pessoas em suas casas que davam

apoio ao seu trabalho. Em terminada casa, havia um homem de 90 anos
que estava enrolado em um cobertor sentado numa poltrona. O mission-
ário deu mais atenção a este homem e começou a compartilhar o evangel-
ho de Jesus com ele. Quando chegou ao final da explanação sobre Jesus

e seu plano de salvação, o missionário então perguntou: Você gostaria de
receber a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal? O homem idoso olhou
para cima, olhou para os lados, pensou por alguns minutos e disse “não,
acho que não quero”.
O missionário correndo o risco de ofender aquele homem, puxou sua ca-

deira para mais próximo e começou, com grande urgência e compaixão,
a explicar novamente sobre Jesus e seu plano de salvação. Ali, estava
um homem de bem que tinha educado bons filhos, era um marido fiel
e provedor, membro da igreja, mas ele não tinha nascido de novo, visto
que ele nunca tinha recebido pessoalmente a Cristo como Salvador. Ele
estava confiante em todas as coisas que ele tinha feito. Finalmente aquele
missionário voltou à questão e perguntou: “O senhor gostaria de receber
o presente da vida eterna? Gostaria de receber a Jesus Cristo?” Aquele
homem novamente olhou para cima, para os lados, parou de respirar,
pensou por mais alguns minutos e finalmente deu sua resposta: “Acho
que quero”. As lágrimas começaram a descer pelo rosto daquele casal
missionário, enquanto o homem orava para receber a Jesus Cristo como
seu Salvador.
Um homem que poucos meses depois morreu e foi levado ao céu. Por
que? Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho
unigênito para que todo aquele que n’Ele crê, não pereça, mas tenha vida
eterna.
A salvação é gratuita, mas mesmo assim você precisa pedir para ser salvo.

CAPÍTULO 3
N
os dois capítulos anteriores pudemos descobrir algumas coisas
importantes na incrível conversa do Senhor Jesus com o fariseu
Nicodemos.
Primeiro vimos a declaração sobre o renascimento. O que significa. E

depois sobre a decisão de receber a salvação. Ou seja, ninguém é salvo
por uma reforma moral, ou por começar a freqüentar uma igreja, ou por
freqüentar algum estudo bíblico. Somos salvos por meio de uma decisão
que tomamos. Uma transição que ocorreu em algum momento de sua
vida em que você foi trazido das trevas para a luz maravilhosa.
Eu acredito que existem muitas pessoas que acham que são cristãs, mas
elas nunca tomaram a decisão de receber o dom, o presente da vida eter-
na, em suas vidas.
Agora chegamos a última parte deste estudo.
Os primeiros vinte e um versículos do Evangelho de João têm uma

questão muito importante que aparece nos últimos comentários que Jesus
fez a Nicodemos, e isso é uma demonstração do que é uma verdadeira
conversão. Ou seja, como saber com certeza que você tem de fato a vida
em Jesus Cristo? Quais são essas evidências?
Vou lhe dizer francamente. Não posso saber com certeza sobre a sua vida
e você não pode saber com certeza sobre a minha.
É como tentar descobrir se uma pessoa está apaixonada. Você não está
realmente certo de que ela tem amor no seu coração. Só a própria pessoa
sabe, se ela está realmente apaixonada.
Contudo você pode ver as evidências disso. Você vê como ela se com-
porta de maneira diferente, e faz todo tipo de coisas estranhas. Estas são
evidências de que existe paixão.
Bom, eu acho que é isso que Jesus tem em mente quando fala sobre mani-
festação das evidências do novo nascimento.

Abra sua bíblia em João capítulo 3 versículo 8. Jesus diz: “o vento sopra
onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde
vai. Assim é tudo aquele que é nascido do Espírito.”
Então Jesus está dizendo que você não pode ver essa ação invisível
chamada de salvação, mas você pode ver as evidências. Você pode ver a
ação do Espírito Santo na vida das pessoas que tem fé em Jesus Cristo.
Mais o que exatamente são estas evidências?
Bom Jesus fala a respeito delas no versículo vinte do capítulo 3 de João.

Ele conclui suas declarações a Nicodemos dizendo: “pois, todo aquele
que faz mal odeia a luz e não vem para luz, para que suas obras não sejam
reprovadas.” Em outras palavras quem faz o mal diz me deixe, eu goste
de mim do jeito que eu sou. Não me dê a verdade porque ela machuca.
Versículo 21 continua “mas quem pratica a verdade vem para luz”. Você
percebeu que Jesus não disse aquele que pratica boas ações vem para a
luz? Mas ele diz aquele que pratica a verdade?
Verdade é um termo amplo no Novo Testamento e você deve determinar

a partir do contexto qual aspecto da verdade é comunicado.
O contexto desta passagem fala sobre a verdade do renascimento. Por-

tanto fala sobre aqueles que praticam a verdade no que diz respeito ao
renascimento ou ao nascer de novo.
Volte ao versículo três. Vamos dar mais uma olhada. Jesus respondeu e
disse-lhe “Na verdade, na verdade te digo”, esta é a verdade, “que aquele
que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”.
Agora o que acontece quando uma pessoa pratica a verdade do renasci-

mento? O que acontece em seguida? Olhe para segunda parte do versí-
culo vinte e um mais uma vez. O que você descobriu? Que ele vem para
a luz. Em seguida suas obras se manifestam feitas em Deus.
Olha só. Eu deveria fazer melhores obras, mas as boas obras que faço não

são para que eu possa me tornar filho de Deus, mas sim porque eu já sou
um filho de Deus. Eu não faço boas obras ou tento viver uma vida boa
para que eu possa ser aceito por Deus, mas eu faço isso, porque eu já fui
aceito por Ele. Não para que eu posso entrar no céu, mas porque eu estou
a caminho do céu.
A pessoa vem para a luz, para a verdade e aí a pessoa vive como filho
da luz. Portanto descobri uma coisa interessante, existem evidências que
apontam para o novo nascimento.
Eu fiz uma lista de evidências esta semana, a partir da primeira epístola

de João. A lista ficou grande como você pode ver abaixo.
1 - Aqueles que nasceram de Deus guardam os seus mandamentos

• “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus manda-
mentos. Aquele que diz: ‘Eu o conheço’, mas não obedece aos seus man-
damentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.” (I João 2:3-4 )
• “Os que obedecem aos seus mandamentos permanecem nele, e
ele neles. Deste modo sabemos que ele permanece em nós: pelo Espírito
que nos deu.” (I João 3:24)
• “Desejai ardentemente como crianças recém nascidas o genuíno
leite espiritual para que por ele, vos seja dado crescimento para a Salva-
ção.” (I Pedro 2:2:)
2 - Aqueles que nasceram de Deus andam como Cristo Andou.

• “Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o
amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele:
aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.” ( I
João 2:5-6)
3 - Aqueles que nasceram de Deus não odeiam as outras pessoas, mas as

amam.
• “Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas
trevas.”( I João 2:9)
• “Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos
nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.” (I João 3:14)

• “Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de
Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não
ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (I João 4:7-8)
• “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros;
como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto
todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos out-
ros. (João 13:34-35)
4 - Aqueles que nasceram de Deus não amam o mundo.

• “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mun-
do, o amor do Pai não está nele.” (I João 2:15)
5 - Aqueles que nasceram de Deus confessam o Filho e O recebem (têm)

• “Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa
publicamente o Filho tem também o Pai.” (I João 2:23)
• “Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus,
Deus permanece nele, e ele em Deus.” (I João 4:15)
• “Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus,
não tem a vida.” (I João 5:12)
6 - Aqueles que nasceram de Deus praticam a Justiça

• “Se vocês sabem que ele é justo, saibam também que todo aquele
que pratica a justiça é nascido dele.” (I João 2:29)
7 - Aqueles que nasceram de Deus não vivem na pratica do Pecado.

• “Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo
aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu.” (I João 3:6)
• “Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque
a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque
é nascido de Deus. Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e
quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de
Deus; e também quem não ama seu irmão.” (I João 3:9-10)
• “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no
pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge.”
(1 João 5:18)

8 - Aqueles que nasceram de Deus possuem o Espírito de Deus.
• “Os que obedecem aos seus mandamentos permanecem nele, e
ele neles. Deste modo sabemos que ele permanece em nós: pelo Espírito
que nos deu.” (I João 3:24)
• “Sabemos que permanecemos nele, e ele em nós, porque ele nos
deu do seu Espírito” (I João 4:13)
9 - Aqueles que nasceram de Deus ouvem submissamente a Palavra

Apostólica.
• “Nós viemos de Deus, e todo aquele que conhece a Deus nos
ouve; mas quem não vem de Deus não nos ouve. Dessa forma reconhec-
emos o Espírito da verdade e o espírito do erro.” (I João 4:6)
10 - Aqueles que nasceram de Deus crêem que Jesus é o Cristo.

• “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e
todo aquele que ama o Pai ama também ao que dele foi gerado.” (I João
5:1)
11 - Aqueles que nasceram de Deus vencem o mundo.

• “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que
vence o mundo: a nossa fé.” (I João 5:4)
Por isso, das onze evidências acima, eu separei três evidências que eu
acredito serem as mais críticas de que você realmente está na luz. Evi-
dências de que com certeza, você experimentou o novo nascimento.
A primeira evidência está em João 13:34-35. É o amor persistente na vida

de alguém que nasceu de novo. O interessante aqui, é que Jesus disse:
“Este é um novo mandamento”. Eu achava que ele já tivesse dado este
mandamento.
Na verdade parece meio familiar. Olhe onde ele apareceu pela primeira
vez. Mateus 22 versículo 36 a 38.
Os fariseus vieram para lançar uma cilada contra Jesus e lhe pergunta-
ram: Mestre é o maior ou o grande mandamento da lei?

Vamos parar um pouco porque você precisa entender o peso desta
questão. Os rabinos e os escribas determinaram que assim como existiam
613 letras hebraicas nos dez mandamentos, então deveria ter 613 leis
distintas do Pentateuco ou nos livros das leis. Os 5 primeiros livros do
Antigo Testamento.
Os rabinos então dividiram os 613 mandamentos em comandos positivos

e negativos. Havia então 247 comandos positivos, um para cada parte do
corpo humano, de acordo com seus cálculos e 365 comandos negativos,
um para cada dia do ano.
Em seguida eles foram um passo além e fizeram uma sub-divisão e sepa-

raram as leis em duas sub categorias. Leis Leves e Leis pesadas. Eles
fizeram essas divisões e estavam envolvidos em debates sobre quais eram
os grandes mandamentos, quais são os mandamentos de luz, onde você
coloca essa divisão, como se dividi isso e foi assim que vi a Jesus Cristo
e disseram em outras palavras:
Você que disse ser o Messias deveria saber tudo sobre a lei. Qual é o
maior mandamento, qual é o número 1?
E assim Jesus disse:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda tua alma e
de todo o teu pensamento. Esse é o grande e primeiro mandamento. E o
segundo semelhante a este é amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Interessante que depois que ele deu aquela resposta, os fariseu não discu-
tiram mais com Jesus. Em seus corações elem devem ter concordado que
este era na verdade o grande mandamento.
Mas era realmente novo. A título de comparação, voltemos para a pas-

sagem de João e notar uma diferença a sutil no verso.
Jesus diz que “vos ameis uns aos outros” ou ao seu próximo, “assim como

eu vos amei”. Tem algo novo aqui. Como Jesus Cristo nos amou? Conse-
qüentemente com sacrifício próprio sem colocar qualquer condição. De
fato depois de investir 3 anos de sua vida em seus discípulos todos eles
iriam abandoná-lo, ou rejeitá-lo. Somente João presencia a crucificação,
mais ele ainda os chamava e esta é a prova de seu amor.
Você já viu uma caldeira industrial? Como faz para saber se a caldeira
está cheia ou vazia? Não dá para tirar a tampa e olhar dentro dela, é
grande demais. Mais ao lado da caldeira há um tubo de vidro que indica
o nível de água. Se a água no medidor está pela menta, então a caldeira
também está pela metade. Se a água no medidor está baixa, então, a água
na caldeira só pode estar baixa. Então dá para saber quanta água tem
dentro olhando para o instrumento de medição. Qual é o instrumento de
medição para sabermos se amamos ou não a Deus?
É uma coisa que não conseguimos medir não é mesmo? Qualquer pessoa
pode dizer que ama a Deus, mas Cristo nos dá um indicador e este é o
quanto amamos o próximo.
Portanto, a questão não é você nasceu de novo porque você diz que ama
Deus. Não. A pergunta é: Você que nasceu de novo, o amor que você tem
pelos outros é visível? Esta é a primeira grande evidência.
Vamos ver a segunda grande evidência do novo nascimento. Vamos esta

evidência de um estilo de vida sensível. Essa sensibilidade se manifesta
de maneiras diferentes.
A primeira maneira para a qual eu quero chamar a sua atenção é a fome

pela palavra de Deus.
Deixe me dizer assim. Se você quer ter um contato íntimo com Deus
então o seu contato com este livro não pode ser eventual. Se o relaciona-
mento com este livro é inexistente de domingo a domingo, seu relaciona-
mento com Deus também é inexistente.
É muito claro que a fome por este livro e uma experiência de novo nasci-
mento são inseparáveis. A fome pode minguar ou crescer dependendo da

nossa obediência a Cristo. Mas não podemos viver sem este livro.
E Ele nos diz em I Pedro 2:2: “Desejai ardentemente como crianças

recém nascidas o genuíno leite espiritual para que por ele, vos seja dado
crescimento para a Salvação.”
Este verso tem várias implicações. A primeira aplicação é que aqueles

que nascem de novo terão desejo pela palavra, assim como um bebê
recém nascido deseja ardentemente o leite. Em outras palavras, ao nascer
de novo você terá desejo pela palavra de Deus, como o recém nascido
anseia pelo leite de sua mãe.
E você sabe tão bem quanto eu que os bebês não são diplomatas, que não
há nada de diplomacia neles. Os bebês não pedem nada, eles exigem. O
autor diz que tal como o bebê precisa do leite, eu e você precisamos da
palavra e não há lugar para diplomacia aqui. Você precisa e ponto final.
Isso revela que você está vivo, espiritualmente falando. Então esta é a
primeira implicação deste versículo,
A segunda implicação deste versículo, é que aqueles que nascem de novo

crescerão por alimentar-se da palavra. Assim como o bebê vai crescer
pela ingestão do leite.
Esta passagem está dizendo que a palavra ou o alimentar-se da palavra

é o principalmente método para o crescimento espiritual. Sem a palavra
você permanece no berçário espiritual. Totalmente dependente de alguém
para se alimentar.
É muito bom ler livros cristãos, ir há uma igreja onde a palavra é ensi-
nada. É muito bom ouvir uma rádio evangélica aprendendo com os pro-
gramas e pregadores. Talvez até pouco de televisão ou o que quer que
seja posso ajudar. Isso tudo é maravilhoso e pode ajudar no crescimento.
Mais há algo mais do que simplesmente aprender fatos. O Novo Testa-

mento nos mostra que o leite um dia será substituído por carne.

Leia Hebreus capítulo 5:12. “Pois devendo já ser mestres em razão do
tempo, tendes ainda mister de que alguém vos ensine os rudimentos dos
princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos tendes tornado tais
que tendes precisão de leite e não de mantimento sólido.”
O leite não é todo ruim, o problema é alimentar-se apenas de leite. Visto
que uma pessoa assim não está habituada a palavra da justiça e é um bebê
espiritual. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que pela
prática tenha as suas faculdades exercidas para discernir não só o bem,
mas também o mal. O que o escritor sugere? Há um problema aqui. O
berçário espiritual está cheio. Existem muitos bebês espirituais. As pes-
soas não estão crescendo, elas não passam da fase de amamentação para
infância e adolescência. Observe um princípio importante, uma marca
distintiva dos que os mantém no berçário
O versículo catorze diz: “Mas o mantimento sólido é para os adultos,
para aqueles que têm pela prática as suas faculdades exercitadas para
discernirem tanto o bem como o mal. (Hebreus 5:14)
Mas que são os adultos, citados no inicio do versículo acima?
Ou seja, os adultos estão praticando os oráculos, os comandos, a escri-

tura. Eles não deixam entrar por um ouvido e sair pelo outro. A palavra
está dentro deles, eles vivem e habitam nela.
A marca de maturidade não é o quanto da bíblia você conhece, você pode

até estar totalmente imerso no estudo, mas o que realmente importa é o
quanto vive e pratica palavra.
A palavra distintiva de um individuo maduro é que ele consegue masti-

gar, digerir e viver a palavra.
Gostaria de colocar essas observações em outras palavras e chamar esta

parte de o relacionamento entre a bíblia e a vida espiritual.
Primeiro princípio é o seguinte. O interesse pessoal por alimentar-se da

bíblia é uma evidência primária da vida espiritual. Vou ser muito sincero
com você. Uma pessoa que está fisicamente morta não precisa e nem
quer comida física. Assim também uma pessoa que está espiritualmente

morta não quer nem sente a necessidade de comer alimento espiritual.
O segundo princípio é alimentar com a bíblia, este é o principal método

de crescimento espiritual. Esta é a maneira de crescermos como já vimos
antes.
O terceiro princípio é obedecer a palavra. Esta é a principal garantia para

receber ajuda espiritual. Mas você deve estar se perguntando, como pos-
so ter certeza disto? O apóstolo Paulo escreveu na sua segunda carta a
Timóteo, capítulo três e versículos 16 e 17: “Toda a Escritura é divina-
mente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir,
para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e per-
feitamente instruído para toda a boa obra.”
Isso nos mostra que a bíblia desempenha quatro funções na vida do

crente. Vamos então identificar as funções.
A primeira é que a bíblia é proveitosa. Por ser inspirada por Deus, ela é
proveitosa para ensinar, ou seja, para ensinar no que crer. O termo orig-
inal se refere ao conjunto dos ensinos apostólicos. Quando os crentes
se encontravam na igreja primitiva eles vinham em primeiro lugar para
receber ensino dos apóstolos, ou seja, doutrina. Se existe um problema
com a nossa geração é que não conhecemos doutrina. Como um pro-
fessor muitas vezes costuma dizer em sala de aula, o que você crê irá
determinar como você se comporta. Você não conseguirá comportar-se
biblicamente até que você pense biblicamente. Salomão mesmo escreveu
“como um homem pensa seu coração assim ele é”.
A segunda função da bíblia é a repreensão. Ela é proveitosa para repreen-

são. A bíblia nos mostra onde estamos errados. A bíblia atua como arbitro
que apita e mostra. Isso está fora dos limites. O arbitro grita cuidado não
faça.
Há muitas pessoas que gostam quando a bíblia diz que elas estão certas.
Mas elas preferem ignorar a bíblia quando ela mostra que estão errados,
mas está é uma das funções da bíblia.

Terceira função. A bíblia é útil para a correção. Ela mostrou o que é certo.
A palavra original se refere literalmente a colocar alguém de volta sobre
os seus pés, em posição vertical. A bíblia, além de apontar o nosso erro,
mostra o caminho certo a seguir. Faça isso, porque esta é boa, agradável
e aceitável vontade de Deus.
A quarta função da bíblia é o treinamento. Ela nos diz como fazer o que é
certo. A bíblia é o manual pra saber como vier uma vida piedosa. Enquan-
to você estiver observando a palavra manterá seu caminho puro. Uma
vida santa não vem do nada ou do acaso. Viver uma vida de pureza não
acontece por coincidência, mas acontece quando tomamos o propósito de
deixar a bíblia exercer esta função que é nos treinar.
Então a evidência de um novo nascimento se manifesta através da fome

pela palavra. Em segundo lugar, se manifesta, por uma personalidade que
está em conformidade com a palavra viva.
Vamos algumas passagens juntos.
Nisto sabemos que permanecemos nele e ele em nós, porque Ele nos deu
o seu Espírito. Como sabemos que temos o Espírito? Pois bem, Paulo diz
“o Espírito testifica com o nosso espírito que somos dele.
Gálatas capítulo 5 diz “o fruto do espírito é amor, alegria, paz, longanimi-

dade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.
Efésios capítulo 5 diz “pois, outrora éreis trevas, porém, agora sois luz
no Senhor. Andais com os filhos da luz porque o fruto da luz consiste
em toda bondade, justiça e verdade. É por isso que eu amo os inspirados
escritos de Paulo.
Ele continua e nos dar uma pequena dica sobre esta luta. Você já reparou
no que ele diz no versículo 10? “Provando sempre o que é agradável ao
Senhor.”

A palavra provando pode também ser traduzida por tentando aprender. E
se refere a testar a partir da experiência. Ela reflete claramente o que é a
experiência cristã.
Quando não passamos por determinado teste aprendemos com ele. Não
ficamos nos defendendo nem discutindo. Nós permitimos que a bíblia
nos dissesse que aquilo estava errado e aqui está o que é certo. Isto leva
a uma mudança em nossa vida.
É isso significa ter uma vida sensível à palavra. Talvez você diga: muitas
vezes eu não consigo fazer o que eu deveria fazer. Eu fracasso. Ao olhar o
dia a dia da minha vida parece que eu tenho mais fracassos do que suces-
sos. E a verdade é que como Paulo disse, eu reconheço que na minha
carne e não habita o bem, o que eu quero fazer eu não faço e o que eu não
quero fazer isso faço.
Isso significa que eu não sou salvo? Isso significa que eu preciso ser salvo
de novo? Quero responder a esta questão apresentando outra evidência
do novo nascimento.
Outra evidência que você nasceu de novo e tem o coração arrependido.

Você se lembra quando o anjo apareceu a José, de noite, para confirmar
que tudo o que estava acontecendo com Maria ela realmente de Deus?
Ele disse a José: Eu quero que você dê a este menino um nome. Quero
que o chame de Jesus porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
O nome Jesus é o equivalente grego do nome hebraico Josué, ou Ye-

hoshua. Ambos significam libertador, salvador.
Josué é uma prefiguração de Jesus porque Josué libertou os filhos de Is-

rael pires. Jesus sala a todos que colocam n’Ele a sua fé.
Implícito neste nome está, não apenas que ele salva o pecador, mas que
também devemos admitir que somos pecadores. Você sabe que existem
muitas pessoas que não são salvas?

Sabe por quê? Eles acham que não precisam ser salvas. Você já conver-
sou com alguém assim? É uma grande confrontação falar a alguém: Você
precisa ser salva. Por quê? Porque a bíblia diz que você é um pecador.
Porque todos pecaram e destituídos, separados estão da glória de Deus.
Jesus Cristo veio para buscar e salvar aqueles que estão perdidos. Mas aí
você pode pensar:
- Eu? Pecador? Eu nunca matei ninguém. Eu vou à igreja. Eu dou dinhei-

ro para a caridade. Eu sempre cuidei bem dos meus familiares. Pecador?
É assim que a bíblia chama a cada um de nós.
Então há duas confissões que são evidentes na vida de um crente em

Jesus Cristo.
A primeira confissão é o que eu chamo de abrangente. Acontece no dia

em que somos salvos.
Quando vamos por Deus em algum momento da nossa vida e abrimos

nosso coração diante d’Ele admitindo que tudo em nós é pecaminoso e
admitimos que precisamos ser salvos.
Você já fez algo parecido?
Não existe nenhuma fórmula mágica. Na verdade você sabe que não ex-
iste no Novo Testamento nenhuma oração chamada de oração para sal-
vação.
Não existem palavras mágicas, mas sim o arrependimento, quando ad-

mitimos que somos pecadores e recebemos a Jesus Cristo como nosso
Salvador.
Se nunca fez isso em algum momento da sua vida, você nunca nasceu de
novo.

A salvação é gratuita, mas você precisa pedir para ser salvo.
Bom, esta é a confissão inicial ou global. É isso que João transmite quan-
do escreve “filhinhos, eu vos escrevo porque os vossos pecados são per-
doados. Por causa do seu nome.”
Agora se eu paguei a conta de luz, por exemplo, a espera de algum sen-

timento agradável que me convença de que realmente eu paguei a conta
de luz. Eu sei que paguei a conta. Eu abro minha carteira e vejo o recibo
provando que eu paguei a conta toda. Mas se eu não encontro o recibo,
então é grande a possibilidade de eu não ter pago a conta.
Alguns clientes vivem em agonia porque não tem aquele sentimento

agradável. O acusador pode apertar o botão de vez em quando para fazer
a pessoa se sentir mal a respeito. O que fazer? Levante-se do sofá e pro-
cure nos arquivos da sua memória o recibo. Você pediu a Cristo para
pagar toda a conta? Se pediu, coloque a conta na pasta de contas quitadas.
Foi paga. Está tudo certo.
Não há problema com esta confissão abrangente. Eu confessei a Deus a

minha pecaminosidade. Eu sei que ele me perdoou e nisso eu encontro a
segurança interna. Assim como eu não era suficientemente bom para ser
salvo, então eu sei que no futuro eu não posso ser mal o suficiente para
reverter à salvação.
Não há nada que eu possa fazer, tudo está nas mãos d’Ele. Mas alguém
pode dizer:
- Espera aí, se for assim, então eu posso simplesmente viver do jeito que
eu quiser? Eu posso pecar à vontade e mesmo assim vou continuar salvo?
Está analogia faz tanto sentido quanto crer que porque tem um seguro de
carro, pode dirigir como um louco. Assim também o fato de ter a salva-
ção não significa que você pode fazer mau uso da liberdade que tem.
Paulo disse “havemos de pecar por que não estamos debaixo da lei e sim
da graça? De modo nenhum.”

O bem que eu faço agora é porque eu estou indo para o céu e eu quero
agradar a Deus. Eu quero agradá-lo, eu quero agir como meu pai.
Na verdade uma das evidências da salvação é que o pecado realmente

incomoda. Por isso existe também a prática da confissão específica e que
ocorre de forma contínua.
Eu faço coisas na minha vida que não agradam o Senhor e como Paulo
eu digo: Senhor o que eu não queria fazer, isto eu fiz hoje. Por que con-
fessar? Porque eu quero manter a comunhão limpa e pura com meu pai
a quem ofendi.
Eu não preciso ser salvo de novo. João escreve “se confessarmos os nos-
sos pecados, ou seja, os atos individuais, Ele é fiel e justo para nos per-
doar os pecados (no plural) e nos purificar de toda a injustiça.
Você pergunta. Se não é possível para um cristão perder a sua salvação,

pode um cristão perder alguma coisa? A resposta é sim e deixe-me ex-
plicar o porquê. A bíblia deixa muito claro que algo precioso pode ser
perdido por falta de confissão, falta de crescimento espiritual e falta de
obediência.
Vamos ver algumas passagens. Em Mateus 6.1 Jesus disse “guardai-vos

de exercer a vossa justiça diante dos homens com o fim de serdes vistos
por eles, doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.”
Em Mateus 10.42 está escrito: “E quem a beber ainda que seja um copo
de água fria a um desses pequeninos, por esse meu discípulo, em verdade
vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.”
Segunda carta de João versículo 8 diz “acautelai-vos para não perderes
aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberes completo
galardão.”
O que um cristão pode perder? Toda a sua recompensa.

Isso incomodaria você?
João sempre nos dá de antemão o motivo pelo qual está escrevendo. Va-
mos rapidamente ver alguma razões pelas quais ele escreveu os livros
bíblicos.
Ele, João, deixou claro que escreveu o evangelho de João por uma razão
principal e a epistola de João por três razões. O Evangelho de João foi
escrito e nós já vimos este versículo antes.
“Jesus também operou em presença de seus discípulos muitos outros

sinais que não estão escritos nesses livros. Estes, porém foram escritos
para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo
tenhais vida em seu nome.”
Para que existe o Evangelho de João?
Para que possamos nascer de novo.
Agora porque ele escreveu a epistola de João?
O versículo 4 do capitulo 1 da primeira epistola de João diz “Estas coisas,

pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.”
Em outras palavras ele está dizendo que escreveu para eu e você pos-
samos viver com alegria neste mundo. Se seguirmos o que está escrito
teremos a alegria.
I João 3.1 diz “Filhinhos meus, estas coisas voz escrevo para que não
pequeis”. O verbo está no tempo continuo e fala que não devemos pecar
habitualmente sem arrependimento, se, todavia alguém pecar, temos um
advogado junto ao Pai, chamado Jesus Cristo, o justo.
Então a segunda razão, pela qual a epistola de João foi escrita é para que
vivamos em pureza, fugindo do pecado.
A terceira razão é para que tenhamos absoluta certeza de que temos a

vida eterna no céu.
I João 5.3”Estas coisas voz escrevi a fim de saberdes que tendes a vida
eterna. A voz outros que credes em nome do Filho de Deus, sim a vida
eterna.”
As evidências que você nasceu de novo estão presentes em sua vida?

Você pode através de introspecção perceber o mover do Espírito Santo
como vento em sua vida? Quais são as evidências?
Um amor persistente.
Você gosta de ter comunhão com seus irmãos e irmãs em Cristo? Você
gosta de usar os dons que te deu? Dons do Espírito Santo como servir,
ensinar e assim por diante.
Você vai à igreja por que só assim sua esposa via parar de pegar no seu
pé?
Você vai à igreja para agradar a seus pais?
Ou você vai à igreja por que ama os seus irmãos e você gosta de ter co-
munhão com eles?
Outra evidência é um estilo de vida que anseia pela palavra de Deus.
Isto existe em sua vida? Você tem alguma fome espiritual? Você vive de
acordo com a bíblia? Ela faz parte da sua semana?
Se for assim, isto é prova de que você está crescendo em Cristo. Está for-
mando uma personalidade que está em conformidade com a palavra viva.
O fruto do Espírito tem se mostrado em sua vida? Você está em cresci-

mento, em desenvolvimento? Falhando sim, mas aprendendo com as fal-
has.

Depois existe a evidência de um coração arrependido. Vir a Jesus Cristo
e dizer “Eu sou um pecador”.
É muito difícil para você dizer isto? Alguma vez você já disse isto?
Se você ainda não o fez, você não nasceu de novo ainda. E depois há a
confissão diária que permite manter a comunhão com o Nosso Senhor.
Limpa, pura e aberta.
É este o desejo do seu coração? Estas são as evidências para que você
possa saber que nasceu de novo.

SOBRE O AUTOR
Alessandro Gouvêa é casado com a cantora cristã Patrícia Gouvêa,

membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém, em
Paraguaçu Paulista-SP.
Se converteu ao cristianismo aos 7 anos de idade, por intermédio da esc-

ola biblica dominical. Foi a primeira pessoa de sua família a se converter
ao evangelho e aceitar o Senhor Jesus Cristo como seu único e suficiente
Salvador.
Profissionalmente, ele trabalha como radialista e jornalista em uma emis-

sora de Paraguaçu Paulista apresentando um programa jornalístico de
30 minutos veiculado de segunda a sexta das 12h00 às 12h30min. Além
disso ele é responsável pela direção artistica da emissora. O endereço
eletronico é www.radiativa.com.br.
O autor também faz sites, cria trabalhos para impressão como cartão de
visita, panpleto, encarte de supermercado, diagrama livros entre outros.
Contato
Site: www.alessandrogouvea.com.br
E-mail: locuttor@gmail.com

Por que é preciso nascer de novo

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Por que é preciso nascer de novo

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

É PRECISO NASCER DE NOVO

Alessandro Gouvêa Müzel

Contato com o autor:

João mostra em detalhes um dialogo entre Nicodemos e Jesus sobre a

Vou analisar os principais pontos desta conversa entre o fariseu Nico-

Nicodemos vai ao encontro de Jesus durante a noite. Abre a conversa

Após iniciar a conversa, Nicodemos, houve uma afirmação de Jesus,

Desejo que este estudo o ajude a compreender melhor o plano de salva-

Boa Leitura! Deus o abençoe!

É PRECISO NASCER DE NOVO ● 5

Vamos começar analisando o primeiro versículo do capítulo 3:

• E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, prín-

• Havia um homem dentre os fariseus, chamado Nicodemos, prin-

• Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um

• Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os

• Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, prín-

Note que em todas as versão bíblicas há 3 características coisas em co-

Vamos analisar cada uma dessas características.

8 ● É PRECISO NASCER DE NOVO

Nicodemos é um nome grego e muitas famílias judaicas ricas, contrata-

Só para você ter uma idéia da riqueza da família de Nicodemos, este

Um comentarista sugeriu que Nicodemos era o Rockfeller, o Antônio

O segundo detalhe ou característica registrado por João é que Nicodemos

É PRECISO NASCER DE NOVO ● 9

E aqui estava o problema. Porque os fariseus, ao longo dos anos, se dedi-

Vamos a alguns exemplos:

A bíblia claramente diz que o israelita não deveria trabalhar no sábado e

O que quer dizer trabalho? O que era considerado trabalho?

E assim fizeram. Os fariseus e escribas definiram o era considerado trab-

No sábado o judeu poderia erguer uma colher com peso superior a de um

Eram os escribas e os fariseus que estavam envolvidos na discussão so-

10 ● É PRECISO NASCER DE NOVO

Outro exemplo do que ficou definido como trabalho naquele cenário

Além do mais disseram seguem os nós que ao fazê-los tornam um homem

Agora suponha que neste dia um homem quisesse baixar um balde no

Eles foram a um extremo. E eu estive pensando enquanto preparava este

É PRECISO NASCER DE NOVO ● 11

A palavra grega é “ashom” que literalmente significa que Nicodemos era

É interessante notar que um dos deveres do Sinédrio era provar qualquer

Agora vá até o versículo 10 e veja como Jesus responde a Nicodemos:

O artigo “o” poderia levar a seguinte tradução: Você não é o líder, o

Note que o final do capítulo dois do Evangelho Segundo Escreveu João

Se alguém pudesse ser condecorado com o título “O homem com mais

12 ● É PRECISO NASCER DE NOVO

• Ele veio a Jesus, à noite, e disse: “Mestre, sabemos que ensinas da

O versículo dois continua “Rabi, sabemos que és mestre vindo da parte

Lembre-se, naqueles dias acontecia um furioso debate se o poder de Je-

É PRECISO NASCER DE NOVO ● 13

Nicodemos estava quebrando o gelo. É como se ele dissesse: Jesus, hoje

No versículo 3, Jesus dá a resposta.

• Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que

• Em resposta, Jesus declarou: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode

• Jesus respondeu-lhe: Em verdade, em verdade te digo que se al-

• Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não

Chocado com aquela afirmação, o versículo quatro, nos traz a pergunta

14 ● É PRECISO NASCER DE NOVO

• Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo vel-

• Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo

• Perguntou Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho?

• Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo

• Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sen-

Pobre Nicodemos não conseguia entender. Um judeu, fariseu, membro