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A história de Jesus Cristo

Jesus Cristo foi um homem judeu, rabino, nascido há 2.000


anos, por volta do ano 4 a.C., na região da Palestina. De
acordo com a Bíblia, Jesus é o Messias, o Filho de Deus.
Centenas de anos antes do seu nascimento, foram
registradas profecias acerca do seu nascimento.

Maria, uma jovem virgem, foi visitada pelo anjo Gabriel


durante seu ano de noivado. O anjo anunciou que Maria teria
um filho, gerado pelo Espírito Santo, que este seria o Messias
e que se chamaria Jesus.

José, que estava noivo de Maria, teve dificuldade em crer no


que ocorrera e pensou até em anular o casamento. Mas foi
visitado por um anjo - em sonho - confirmando o feito
milagroso.

O nascimento e primeiros anos de Jesus


O império romano fez um censo em toda região, o que obrigou
José e Maria retornarem a sua cidade natal. Jesus nasce em
Belém, numa estrebaria.
José e Maria receberam a visita de pastores e magos do
oriente, que teriam vindo visitar o Rei do Judeus, que as
Escrituras Sagradas haviam prometido. O rei Herodes, que
era o governador romano da Judeia, ficou sabendo a profecia
que anunciava o nascimento do novo rei dos judeus. Temendo
a popularidade dessa profecia e de um levante
rebelde contra seu governo, Herodes mandou que fossem
mortos todos os meninos de menos de dois anos.

Ao saberem que Herodes pretendia matar Jesus, o casal


fugiu para o Egito, onde viveram até que Herodes morresse.
Quando isso aconteceu, eles voltaram para Nazaré, cidade da
Galileia, onde Jesus cresceu e viveu até o início de seu
ministério.
Quando, ainda adolescente, visitou com seus pais a cidade
de Jerusalém, deixou os mestres da lei boquiabertos com a
sua inteligência profundidade do seu conhecimento das
Escrituras Sagradas.

Jesus era judeu, de etnia e nacionalidade judaica. Aprendeu o


ofício de José, a carpintaria. Jesus teve irmãos e irmãs,
vivendo com seus pais até os seus 30 anos. Jesus não se
casou e nem teve filhos.

Muitos perguntam se Jesus era negro ou branco. Jesus teria


traços comuns das pessoas do Oriente Médio, pele corada,
cabelos curtos e barba. A Bíblia diz somente que Jesus era
um homem de aparência simples, como as profecias já
haviam revelado.

O batismo e início do ministério


O batismo de Jesus marca o início do seu ministério. Após
ser batizado nas águas por João Batista, que era seu primo, e
um profeta que havia anunciado a sua chegada. Lá Jesus foi
batizado, teve um encontro com Deus Pai e o Espírito Santo
e, em seguida, foi levado ao deserto. No deserto, Jesus
passou por uma experiência extrema, se dedicou ao jejum e à
oração por quarenta dias, sendo provado pelo Diabo no seu
conhecimento da Lei e na sua dedicação.

O segundo passo do início de seu ministério foi a escolha de


seus discípulos. Jesus escolheu a dedo os que seriam seus
seguidores mais próximos (chamados de Apóstolos),
permitindo que uma multidão o seguisse e ouvisse. Às
margens do mar da Galileia, Jesus chamou os 12 discípulos
a quem também designou apóstolos:

Simão (Pedro), André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe,


Bartolomeu (Natanael), Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu),
Tadeu (Judas), Simão (o zelote) e Judas Iscariotes, o traidor.

Os milagres de Jesus
Em 3 anos de ministério profético - ensinando e pregando o
Reino de Deus - Jesus realizou milagres e maravilhas por
onde passou. O primeiro milagre de Jesus foi num
casamento. Segundo a passagem no Evangelho de João,
Jesus transformou a água em vinho.

Jesus realizou muitos outros milagres. Na Bíblia são


registrados 37 milagres. Entre eles, estão a multiplicação dos
pães e peixes, o caminhar sobre as águas, inúmeras curas de
paralíticos, cegos, e surdos, e a ressurreição de pelo menos
três pessoas.

Além de milagres, Jesus ensinou e pregou ao povo. Jesus


exortava e explicava temas complexos através de parábolas.
Existem ao todo, 44 parábolas de Jesus no Novo
Testamento.

A crucificação e morte de Jesus


A cada milagre Jesus atraía uma multidão ainda maior. Isso
incomodava os religiosos da época, que começaram a
conspirar contra sua vida. Judas Iscariotes - um dos
discípulos de Jesus - se ofereceu aos fariseus para entregar
Jesus Cristo em troca de dinheiro (30 moedas de prata):

Na Última Ceia, Jesus anunciou aos discípulos que seria


traído e morto. Mesmo triste, mas ciente do seu propósito,
celebrou a Páscoa:

Angustiado, Jesus foi ao monte das Oliveiras para orar. No


lugar chamado Getsêmani, Judas Iscariotes entregou Jesus
Cristo as autoridades. Logo após traí-lo, Judas tirou a sua
própria vida.

Naquele mesmo lugar, Jesus realizou o seu último milagre


antes de ser crucificado. Jesus restaurou a orelha do servo
do sumo sacerdote que fora arrancada por Pedro, seu
discípulo.

Jesus foi julgado no sinédrio pelos sacerdotes, depois o


entregaram as autoridades romanas. Pilatos não via motivos
para condená-lo, mas o povo preferiu soltar Barrabás e
crucificar Jesus, algo que fizeram com altos gritos.

Jesus foi torturado e humilhado. Num monte chamado


Gólgota, onde eram executados criminosos, ele foi
crucificado. Antes do último suspiro, Jesus gritou "Meu Deus,
meu Deus, por que me abandonaste?" e foi zombado pelos
guardas romanos.

Jesus Cristo morreu com a idade entre 34 e 39 anos. O corpo


de Jesus foi colocado num túmulo selado com seguranças,
para que não fosse violado.

A ressurreição de Jesus
Três dias depois da crucificação, Jesus Cristo ressuscitou.
Algumas das mulheres que acompanharam seu ministério e
aprenderam de seus ensinos foram visitar seu túmulo, mas
foram surpreendidas por dois anjos que disseram que Jesus
já não estava mais lá.

Os discípulos ficaram perplexos com a notícia e dias depois


tiveram a oportunidade de verem Jesus em carne e osso!
Jesus continuou com os discípulos durante 40 dias, até ser
elevado aos céus diante de mais de 500 seguidores.

Antes de subir aos céus, Jesus fez ainda um último discurso,


a “Grande Comissão”. Ele fez, basicamente, uma ordenança
aos seus seguidores de espalhar pelo mundo a mensagem
que ele trouxe, o perdão dos pecados pela sua morte.

A volta de Jesus
Jesus voltará, a Bíblia registra isto! A hora e o dia ninguém
sabe, somente o Pai. Por isso, é necessário permanecermos
firmes na Sua Palavra, pois no momento devido o Pastor
recolherá as suas ovelhas:
Jesus virá em glória para julgar a humanidade e estabelecer
a justiça plena. Aqueles que aceitaram a Jesus serão salvos,
receberão a vida eterna e viverão com Ele para todo sempre!

Os principais ensinamentos de Jesus


Cristo
Como um mestre entendedor da Lei, Jesus tem muitos
ensinos marcantes. Os quatro livros bíblicos chamados de
‘evangelhos’ dedicam-se a contar sua história e seus
ensinos, geralmente intercalando esses dois momentos.

O discurso mais famoso de Jesus é o Sermão do Monte.


Nesse sermão estão diversas de suas mais famosas falas,
como:

 ‘dar a outra face’ ao invés de se vingar;


 ‘andar a outra milha’ quando te forçarem a andar uma;
 a oração do Pai Nosso;
 quem odiar o próximo já é culpado de assassinato;
 olhar com desejo para uma mulher já é adultério;
 amar ao próximo e orar pelos que te perseguem;
 ajudar, orar e jejuar sem buscar visibilidade.
A síntese de seu ensino, porém, está na interpretação que ele
faz da Lei, declarando que os maiores mandamentos
são: amar a Deus acima de todas as coisas, e o próximo
como a si mesmo. Em outro momento, adiciona ainda o
mandamento: “amem-se uns aos outros como eu os amei”
(João 15:12).

O legado de Jesus Cristo


Jesus foi mais do que um mestre, um revolucionário ou um
fundador de religião. A vida desse homem é exemplar e
inspiradora; dedicou-se a vida toda no entendimento da Bíblia
Hebraica, trouxe um ensino renovado sobre Deus e acolheu
todos os necessitados ao seu redor.

A Bíblia o declara como sendo o Filho de Deus, igual a Deus,


que encarnou em forma humana para morrer a morte dos
homens. Para que dessa forma tornasse o caminho para a
vida eterna acessível a todos. Jesus foi um homem perfeito
que foi sacrificado, Deus o ressuscitou dos mortos e o
colocou na mais alta posição da realidade, é o mediador
entre Deus e os homens e o cabeça da Igreja Cristã.

Entendendo o contexto da vida de Jesus


Jesus cresceu em Nazaré, um vilarejo pequeno no alto de um
monte. Ele, como todo judeu de sua época, era ensinado por
um mestre comunitário (geralmente na sinagoga). Essa
educação se consistia no conhecimento da Lei (os livros de
Moisés, as poesias e os profetas), com um grande destaque à
história de Israel.
Além disso, e de forma adicional, esses mestres também
podiam ensinar a ler, escrever e fazer cálculos. Dessa forma,
a educação básica judaica formava a comunidade em suas
raízes históricas e intelectuais, ao mesmo tempo que
fornecia o mínimo de capacitação técnica.
A família tinha uma grande importância para a educação,
uma vez que o interesse dos pais pela Lei refletia no
interesse do filho pela Lei. Não seria errado supor que os pais
de Jesus buscaram educá-lo da melhor maneira no
conhecimento das Escrituras, ao ponto de, aos doze anos de
idade, Jesus ter debatido em alto nível com os eruditos do
Templo (Lucas 2:41-52).
Resumidamente, Jesus foi um grande sucesso da educação
básica judaica por ter compreendido bem as Escrituras
judaicas e desenvolvido seu próprio ensino de forma que
clarificasse a Bíblia hebraica e a expandisse. Ele foi esse
sucesso em especial porque ele não fez uma "educação
superior" com mestres fariseus, mas ainda conseguiu debater
em alto nível com eles durante seu ministério.
Sua vida, da infância até cerca de trinta anos de idade, pode
ser resumida nessas atividades: estudo e trabalho. Pois isso,
certamente, era o mínimo de atividade que um judeu devoto
teria.
O ministério de Jesus se consiste em sua atividade pública,
do início, quando tinha cerca de trinta anos, até sua morte,
por volta de trinta e três anos.Todo o ministério de Jesus é
marcado por três atividades principais: ensino/pregação,
curas e exorcismos. Seus ensinos foram dados através de
grandes palestras temáticas, interpretação da Lei e
parábolas. Diversos grupos ouviam seu ensinamento: a
multidão, os mestres da Lei e, por fim, seus discípulos. O
método de ensino variava de acordo com o grupo.
O relato de suas curas e exorcismos variam de mais, para
menos detalhados. Jesus realizava curas milagrosas de
diversas doenças, principalmente doenças com estigmas
sociais. Além disso, seu exorcismo também era milagroso e
possuía aspectos sociais, uma vez que tal pessoa era
excluída e odiada.
Além dessas três atividades principais, podemos ressaltar
também que Jesus realizou milagres diversos (como
relacionados a natureza) e, a ação mais singela de todas,
esteve junto dos marginalizados.
Seus principais rivais eram os fariseus e mestres da Lei,
pessoas que eram os líderes religiosos daquela época. Jesus
provou que seus ensinos estavam equivocados e que a
prática deles era hipócrita, levando a diversas conspirações
para matá-lo.
Jesus causou muito barulho, recebeu ódio de seus
adversários religiosos e estava sendo observado pelo Estado
Romano. Uma conspiração o levou a ser preso e sentenciado,
graças à famosa traição de Judas (um de seus apóstolos).
Ele recebeu a punição mais cruel do Império Romano,
a morte por crucificação. Isso porque é uma morte muito
lenta e torturante. Jesus foi forçado a carregar sua cruz sem
ajuda, sendo açoitado até o local de sua morte.

A existência do homem Jesus praticamente não é mais


questionada pelos historiadores, mas a grande questão que
gira ao redor de sua vida é a sua ressurreição. A Bíblia afirma
que Jesus ressuscitou, porque foi um homem perfeito, e sua
morte foi o pagamento de dívida de todas as pessoas diante
de Deus. Jesus foi o sacrifício em prol das pessoas
imperfeitas, tornando toda a humanidade, mediante a fé nele,
aceitos por Deus.

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