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Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Secretaria de Recursos Humanos


Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais
Coordenação-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas

NOTA INFORMATIVA Nº 559/2010/CGNOR/DENOP/SRH/MP

ASSUNTO: Consulta sobre a manutenção da retribuição pelo exercício em cargo


comissionado ocupado por servidor efetivo, quando da concessão de licença para
capacitação.

Referência: Documento nº 04500.001302/2006-19

SUMÁRIO EXECUTIVO

1. Por intermédio do Ofício nº CGERH nº 122/2006, a Coordenação-Geral de


Recursos Humanos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –
CGRH/CNPQ solicita pronunciamento quanto a manutenção da retribuição pelo exercício
em cargo comissionado ocupado por servidor efetivo, quando da concessão de licença
capacitação.
INFORMAÇÕES

2. De acordo com os autos, a consulta formulada pela a Coordenação-Geral de


Recursos Humanos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –
CGRH/CNPQ consiste nas informações contidas no Processo nº 25000.053377/2003-43, de
05/02/2003, de interesse do Ministério da Saúde:

Item 5. O servidor detentor de cargo efetivo, ocupante de cargo em comissão ou função


de confiança, ao se afastar para usufruir a licença para capacitação, previsto no art 87, da
Lei nº 8.112/90, deverá ser exonerado do cargo em comissão ou função de confiança que
ocupa, percebendo apenas a remuneração do seu cargo efetivo.

3. Contudo, a consulente entende que o Decreto nº 91.800, de 18 de outubro de


1985, alterado pelo Decreto no 2.915, de 30 de dezembro de 1998, em seu art. 8º dispõe que
o ocupante de cargo em comissão ou função gratificada só poderá afastar-se do País por
mais de 90 (noventa) dias, renováveis por uma única vez, em viagem regulada por este
Decreto, com perda do vencimento ou da gratificação.

4. Assim, a CGRH/CNPQ, aduz, às fls 02 que, por analogia, o mesmo


tratamento deve ser dado ao servidor que exerce seu direito de requerer a licença para
Doc. nº 04500. 001302/2006-19

capacitação, considerando-se ainda, que a mesma pode ser parcelada, não podendo a menor
parcela ser inferior a trinta dias, de acordo com o que estabelece o § 2º do art. 10 do Decreto
nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006.

5. Quanto ao assunto em comento, o entendimento externado no item 5 do


Despacho s/nº, referente ao processo nº 25000.053377/2003-43, foi tornado insubsistente
por esta Secretaria de Recursos Humanos por meio da Nota Técnica
237/2009/COGES/DENOP/SRH/MP, de 17 de dezembro de 2009, nos seguintes termos:

14. Isto posto, em vista na nova conjuntura existente, sugere-se a institucionalização do


entendimento manifestado pela CONJUR/MP, que se coaduna com o apresentado pelo
Tribunal de Contas da União, no sentido de ser possível ao servidor ocupante de cargo
efetivo investido em cargo em comissão ou função de confiança, afastar se para gozo de
licença para capacitação, sem prejuízo da remuneração desse cargo de provimento
precário.

6. Portanto, poderá a Administração manter a retribuição pelo exercício em


cargo comissionado ocupado por servidor efetivo, quando da concessão de licença para
capacitação.

7. Com tais informações, submetemos à consideração superior sugerindo o


encaminhamento dos autos à Coordenação-Geral de Recursos Humanos do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CGRH/CNPQ, para conhecimento
e providências.
Á consideração superior.
Brasília, 24 de setembro de 2010.

MÁRCIA ALVES DE ASSIS TEOMAIR CORREIA DE OLIVEIRA


Agente Administrativo Chefe da DILAF

De acordo.
Encaminhe-se à Coordenação-Geral de Recursos Humanos do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CGRH/CNPQ, para conhecimento
e providências.

Brasília, 24 de setembro de 2010.

GERALDO ANTONIO NICOLI


Coordenador-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas

NI – Manutenção de Retribuição durante Licença para Capacitação (CNPQ)MAA 2

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