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HISTÓRIA DA IGREJA

1. CONCEITO

História da Igreja é a parte da História Geral que estuda os fatos relativos à origem e
desenvolvimento da sociedade perfeita fundada por Jesus Cristo e a que chamamos
Igreja.

A História não está submetida a forças cegas, a ciclos determinados, nem é tampouco
resultado do acaso. A História, em geral, é manifestação da Providência de Deus e da
liberdade humana. Isto quer dizer que o Espírito Santo a governa – por meio da graça
correspondida, do bem realizado e de outros fenômenos naturais e sobrenaturais – e
que os homens podem, com o livre-arbítrio, corresponder ou não com a sua ação.

2. DIVISÃO DA HISTÓRIA GERAL E DA HISTÓRIA DA IGREJA

A História Geral assim se divide:

Idade Antiga: Remonta desde os anos 4000 ou 3500 aC, com a invenção da escrita e se
estende até a Queda de Roma, em 476.

Idade Média: Desde a Queda de Roma até a Tomada de Constantinopla pelos turcos,
em 1453.

Idade Moderna: Desde a Tomada de Constantinopla até a Revolução Francesa, em


1789.

Idade Contemporânea: Desde a Revolução Francesa até os dias atuais.

A História da Igreja Latina, por sua vez, acompanha a divisão da História Geral, com
algumas alterações.

Antiguidade Cristã (33-692)


O Cristianismo se espalha pelo mundo greco-romano.
Pode ser dividido:
a) Fundação, propagação e perseguições à Igreja, até 313, com o Edito
de Milão.
b) 313-692: Caracteriza-se, sobretudo, pela cristianização dos povos
invasores, o desenvolvimento da doutrina e a irrupção do Islamismo,
que impõe uma grave limitação à expansão da Igreja. Em 692, reúne
o Concílio “In Trullo”.
Idade Média (692-1303)
Extensão da Igreja entre os povos germânicos e eslavos. Pode dividir-se em dois
subperíodos:
a) Alta Idade Média (692-1073), cujos fatos mais salientes são a expansão da
fé para além do que tinha sido o Império Romano, o influxo do feudalismo e
o cisma grego de 1054.
b) Baixa Idade Média (1073-1303), que se estende desde o início do
pontificado de S. Gregório VII até a morte do Papa Bonifácio VIII.

Idade Nova (1303-1648)


Idade das Reformas.
a) Pré-Reforma (1303-1517): Os fatos mais salientes são o cativeiro de
Avinhão, o Cisma do Ocidente, a interrupção do Renascimento e a rebelião
de Lutero, em 1517.
b) Reforma (1517-1648): Está caracterizada, sobretudo, pela Reforma
Protestante e as guerras de religião. Termina com a paz de Westefália, em
1648.

Idade Moderna (1648-1914)


Período de descristianização. Pode distinguir-se dois subperíodos:
a) 1648-1789: Anos em que, em termos gerais, se podem assinalar como uma
época em que os nacionalismos e as monarquias absolutas procuram
subjugar a Igreja. Este período terminará em 1789 com a Revolução
Francesa.
b) 1789-1914. Durante esses anos, grandes massas humanas, afetadas pelo
liberalismo, marxismo etc., afastam-se da Igreja. Sobressai o Concílio
Vaticano I e a condenação do Modernismo pelo Papa São Pio X.

Idade Contemporânea (1914 – aos nossos dias)


Período de grande crise espiritual e confusão.

Chamamento universal à santidade

3. ANTIGUIDADE CRISTÃ

3.1. A pregação Apostólica


3.2. As perseguições
3.3. A espiritualidade do martírio
3.4. O Edito de Milão
3.5. As Heresias
3.6. Os Padres da Igreja

4. IDADE MÉDIA

4.1. A Expansão da Igreja pela Europa


4.2. O Cisma do Oriente
4.3. A Escolástica

5. IDADE NOVA

5.1. O Cisma do Ocidente


5.2. A Expansão da Igreja na América e na Ásia
5.3. A chamada Reforma Protestante
5.4. O Cisma da Inglaterra

6. IDADE MODERNA

6.1. O Concílio Vaticano I


6.2. O Modernismo

7. IDADE CONTEMPORÂNEA

7.1. O Concílio Vaticano II


7.2. O chamamento universal à santidade
7.3. João Paulo II e a Teologia da Libertação
7.4. O Cisma de Lefébvre

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