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INDICE

2 APRESENTAÇÃO

4 COROAS
6 Tipos de Coroas
9 Padrões de desgaste de coroas impregnadas
15 Critérios gerais para seleção de coroas
20 Guia de perfuração

24 HASTES DE PERFURAÇÃO
25 Cuidados e manipulação das hastes

31 FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
33 O triângulo do sucesso na perfuração
34 Como funcionam os aditivos de perfuração
36 Algumas receitas básicas
38 Problemas comuns
42 Recomendações e sugestões
44 Prevenção no uso dos aditivos

45 CORRETO USO DO KIT DE FURO SECO E A


VÁLVULA DE FECHAMENTO (SHUT OFF VALVE)

57 TABELAS INFORMATIVAS

64 ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS DIVERSAS.

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DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

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APRESENTAÇÃO
Diamantina Christensen Trading Inc., representa a aliança entre Chris-
tensen Chile S.A. e Boyles Bros Diamantina S.A., companhias líderes
na América do Sul na fabricação e venda de produtos para a exploração
mineraria.

Diamantina Christensen foi fundada a fim de atender as necessidades


de nossos clientes, com uma linha completa de ferramentas e aces-
sórios para a indústria de perfuração diamantada. Nossa experiência,
capacidade tecnológica e investigação permitem a melhora continua de
nossos produtos. Deste modo, ampliamos nossa linha de ferramentas
para a perfuração e peças para reposição, da mesma maneira que es-
tamos em excelentes condições para desenvolver novos produtos, com
os melhores prazos de entrega. Nossa equipe desenvolve soluções sob
medida para cada cliente.

Em nossa busca de relações de longo prazo com nossos clientes, ofe-


recemos:
• Capacitações de sondadores e ajudantes na operação de ferra-
mentas, acessórios, bem como na utilização de parâmetros opera-
cionais para melhor eficiência da sondagem.
• Excelentes preços por meio de convênios de fornecimento.

As fabricas do Chile e do Peru possuem Certificado ISO 9001:2000.


Assegurando alta qualidade no controle de fabricação de nossos produ-
tos, que reflete nosso compromisso com a qualidade total.

Esperamos com isto, oferecer o melhor serviço possível a nossos


clientes.

Humberto Arce
General Manager
Diamantina Christensen Trading Inc.

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DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

4
COROAS
COROAS
INTRODUÇÃO

As ferramentas diamantadas são os componentes essenciais


de qualquer sistema de perfuração. Estas ferramentas devem
possuir as seguintes características: alta qualidade, uma
construção adequada e um design avançado.

Os atributos anteriores devem combinar-se de modo a com-


pletar um programa de perfurações em menor custo possível
para diamantados. O ideal é selecionar uma série completa de
ferramentas diamantadas com a mesma qualidade

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Tipos de Coroas

1. Coroas inseridas ou cravadas

Podem ser empregadas para a perfuração em quase todo tipo


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de formações ou rochas. Porém, não é recomendável serem


utilizadas em terrenos duros, muito duros ou extra duros. Pelo
contrário, sua aplicação é em formações suaves e semi-duras.
Estas coroas levam sobre a superfície da matriz uma capa de
diamantes inseridos (ou cravados).
.

2. Coroas impregnadas de série

Estas coroas se caracterizam porque apresentam uma matriz


que é composta por uma liga de metais de diversos pós metáli-
cos com diamantes sintéticos de alta qualidade.
As diferentes combinações entre: quantidade e tipos de pós
metálicos, e quantidade e tamanho de diamantes, resultam
em diferentes séries de coroas utilizadas em diversos tipos de
terrenos a serem perfurados.

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CORONAS
COROAS
Componentes Coroas Impregnadas

1. Matriz
É composta por pós de metal duro (Carboneto de Tungstênio)
e metais de solda (exemplo: Cobre, Prata), e possui três
funções:
a. Unir o corpo de aço da coroa e os diamantes em uma
unidade integral.
b. Assegurar mecanicamente os diamantes no seu lugar,
para resistir a força de corte.
c. Prover resistência ao desgaste e à erosão, compatível
com a formação e condição da perfuração.

2. Saídas de água
São ranhuras radiais que permitem refrigerar a coroa e
transportar o fluído para evitar que a coroa seja “queimada” e/
ou fundida. Também servem para realizar uma boa limpeza do
recorte, quando a mesma encontra-se em operação no fundo
do furo.

3. Reforços de Carboneto de Tungstênio


Todas as coroas impregnadas são fabricadas com reforços de
carboneto de tungstênio e diamantes naturais, visando manter
os diâmetros interno e externo, bem como a dimensão final
do testemunho quando ocorre o desgaste da matriz da coroa.
As coroas apresentam codificação de suas séries por cor e
números (2 a 10) eliminando problema de códigos em relação
a outros fabricantes.
Quanto mais duro é o tipo de rocha, mais alta é a série, sendo
assim Série 10 para rochas mais duras e Séries 2 e 4 para as
formações mais suaves e abrasivas.

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SAÍDAS DE ÁGUA

SAÍDAS DE ÁGUA RETA


Utilizado em coroas de diâmetro pequeno e parede fina.

SAÍDAS DE ÁGUA INCLINADA


Boa evacuação de detritos que bloqueiam as vias de água.

SAÍDAS DE ÁGUA LARGA E INCLINADA


Perfil padrão fabricado pela DCT;
Boa evacuação do fluído e os detritos que bloqueiam as
vias de água;
Melhora a capacidade de limpeza das vias de água.
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SAÍDAS DE ÁGUA TURBO E LARGA


Recomendável para formações duras e compactas;
Diminui a pressão requerida sobre a coroa para perfurar;
Boa evacuação do fluído e os detritos que bloqueiem as
vias de água.

SAÍDAS DE ÁGUA DESCARGA FRONTAL E FURO OVALADO


Perfil recomendado para terrenos suaves e fraturados;
Minimiza o contato do fluído com a amostra (lavagem);
Recomendado para perfurar com barrilete triplo;
Perfil utilizado quando o corpo da coroa é fino

SAÍDAS DE ÁGUA DESCARGA FRONTAL E FURO


REDONDO
Perfil recomendado para terrenos suaves e fraturados;
Minimiza o contato do fluído com a amostra (lavagem);
Recomendado para perfurar com barrilete triplo.

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COROAS
PADRÕES PARA
DESGASTE DE
COROAS
IMPREGNADAS

COROA
IMPREGNADA NOVA

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COROA COM DESGASTE IDEAL
A matriz de corte consome totalmente.
O padrão de desgaste da face de corte
é relativamente plano.

COROA COM DESGASTE DO


DIÂMETRO INTERNO
Desgaste del diámetro interior.

Causas
• Alta velocidade de penetração da
coroa;
• Terreno muito fraturado;
• Perfuração em testemunho pré-
existente em furo;
• Baixo fluxo de água.
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• Matriz de coroa muito macia.

Solução
• Cimentar perfuração para diminuir
fraturamento do terreno;
• Aumento na velocidade de rotação;
• Diminuir pressão sobre a coroa;
• Mudar a coroa para uma série
menor (matriz mais dura);
• Aumentar a vazão de água;
• Inspecionar o tubo interno do
barrilete

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COROAS
COROA COM DESGASTE DO
DIÂMETRO EXTERNO
Desgaste do diâmetro externo.

Causas
• Vibração;
• Alta velocidade de rotação;
• Baixo fluxo de água, ocorrência de
perdas;
• A coroa está perfurando o furo com
diâmetro menor.

Solução
• Aumentar a vazão de água;
• Diminuir a velocidade de rotação;
• Verificar o diâmetro do calibrador;
• Acrescentar aditivos no fluído de
perfuração para reduzir a vibração.

COROA COM DIAMANTE


SOBRE EXPOSTO
A matriz desgasta antes que os
diamantes, resultando e uma alta
exposição prematura, com a perda da
vida útil da coroa.

Causas
• Pressão excessiva sobre a coroa,
muito alta em comparação com a
velocidade de rotação;
• Baixo fluxo de água;

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• Utilização de coroas de série
muito alta (matriz muito macia);

Solução
• Aumentar a velocidade de rotação e
abaixar a pressão sobre a coroa;
• Aumentar o fluxo de água;
• Mudar a coroa para uma de série
menor (matriz mais dura).

COROA COM FACE


CRISTALIZADA
Os diamantes e matriz são polidos e a
coroa não corta o terreno.
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Causas
• Baixa pressão sobre a coroa em re-
lação com a velocidade de rotação;
• Alto fluxo de água;
• Utilização de séries menores (matriz
mais dura).

Solução
• Afiar a coroa com esmeril;
• Diminuir a velocidade de rotação e
aumentar a pressão sobre a coroa;
• Diminuir a vazão de água;
• Selecionar uma coroa de série
maior (matriz mais macia).

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COROAS
COROA COM DESGASTE
CÔNCAVO NA FACE
Face arredondada com um diâmetro
interno. Desgaste da coroa é de fora
para dentro.

Causas
• Alta velocidade de penetração em
comparação com a velocidade de
rotação;
• Desgaste devido ao testemunho e
por re-perfuração.

Solução
• Diminuir a velocidade de penetração;
• Aumentar a velocidade de rotação da
coroa;
• Inspecionar o barrilete de amostra-
gem.
• Acrescentar fluído de perfuração
(terreno fraturado).

COROA COM DESGASTE


CONVEXO DA FACE
Desgaste da coroa para o diâmetro
externo.
Causas
• Baixo fluxo de água;
• Perda de água pelas hastes;
• Furo escareado.

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Solução
• Aumentar a vazão de água;
• Inspecionar sobre a existência de
fugas de água;
• Checar o diâmetro do calibrador.

COROA COM SAÍDAS DE


ÁGUA TRINCADAS
Fraturas lateral das saídas de água.

Causas
• Muita pressão sobre a coroa;
• Queda de hastes no furo.
• Queda livre do tubo interno do
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barrilete em um furo seco.


• A coroa foi prensada pela morsa de
pé (barra de sustentação).

Solución
• Reduzir o peso da coroa
• Se for um buraco seco, retire o tubo
interior com o WL guincho.

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COROAS
CRITÉRIOS
GERAIS DE
SELEÇÃO DE
COROAS
INTRODUÇÃO

A classificação de nossas coroas é segundo a


série. Esta denominação é baseada na norma da
DCDMA, que considera o tipo de terreno a perfurar,
relacionando a dureza da rocha à série da coroa.

Isto significa que se o terreno é macio, fraturado ou


abrasivos, a coroa apropriada seria uma Série 1 ou
2. Para uma formação dura, a Série da coroa será
mais alta, Série 9 ou mais.

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1. É importante considerar as velocidades e a potência da sonda para o
diâmetro e profundidade do furo a perfurar. Se utilizarmos um equi-
pamento com alta potência e pressão sobre a coroa, recomenda-se
utilizar uma coroa de Série baixa, pelo contrário, se contar com um
equipamento de baixa potência, utiliza-se coroas de Série alta.

Sonda de baixa potência Coroa de Serie alta.


Sonda de alta potência Coroa de Serie baixa.

2. É importante ter a maior quantidade de informações geológicas pos-


síveis dos terrenos que serão perfurados, tais como: tipo de rocha
esperada, dureza e condições do furo. Segundo a característica da
rocha se deve considerar:

Rocha dureza baixa, com Utilize coroas com número


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grão grosso, e fraturada de Série baixa.


Rocha dureza alta, com Utilize coroas com número
grão fino, e compacta de Série alta.

3. Relacionando os pontos anteriores, é necessário considerar o grau


de penetração ou avanço da coroa, seguindo a seguinte recomen-
dação:

Baixa penetração Utilize Série mais alta.


Curta vida da coroa Utilize Série mais baixa.

A ação do corte de uma coroa é um tema de discussão permanente.


No entanto, a ação de corte é muito diferente em formações de
diferentes competências e características:

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COROAS
RECOMENDAÇÕES PARA O BOM USO
DAS COROAS

RECOMENDAÇÃO MOTIVO

Iniciar a injeção do lama antes Para limpar o fundo do furo de


de começar a perfuração e corte (recorte) e evitar queimar
esperar a circulação da lama a coroa no início. Se não tem
até a superfície (ter retorno). o retorno de lama, deve-se as-
segurar que a coluna de hastes
esteja cheia de fluído.

Iniciar a rotação da coroa a Para assentar suavemente a


aproximadamente 20cm antes coroa na rocha, ou no fundo do
do fundo do furo e aumentar furo, e evitar torques excessi-
gradualmente a velocidade de vos que podem desprender a
rotação e a pressão a coroa. matriz da coroa.

Inspecionar as hastes e As perdas indicam que há uma


detectar perdas de fluído de haste danificada que reduz a
perfuração. quantidade de lama que chega-
rá à coroa; podendo provocar a
fusão da coroa e o travamento
da coluna de hastes.

Controlar para as hastes e o Reduzindo a fricção, vibração e


barrilete estejam alinhados e deterioração das roscas.
ajustados os fios de rosca.

Assegurar-se que o escarifica- Evita alargamento no diâmetro


dor possua um maior diâmetro do furo e melhora estabilidade.
que a coroa

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RECOMENDACIÓN RAZÓN

Recuperar a o testemunho O testemunho solto em um


caído no fundo do furo com furo tem um alto potencial de
uma coroa usada. danificar a coroa.

O ajuste entre a coroa e o Em caso contrário ocasiona


escarificador deve ter torque deformação no diâmetro e nos
apropriado. fios das roscas.

Não deixar que a coluna de Quebra dos diamantes e fratura


hastes caia no fundo do furo. na matriz.

Evitar rodar a coroa e o conjun- Quebra dos diamantes e fratura


to com pressão sobre a coroa. na matriz.
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Nunca continuar a perfuração Provoca dano à coroa e ao


quando o tubo interno está escarificador.
cheio ou bloqueado, porque
destrói-se o testemunho.

Evitar vibrações nas hastes . Destruição imediata dos


diamantes.

Jamais forçar a coroa se não A coroa pode polir ou se des-


avança com pressão normal. gastar e/ou não é a apropriada
para o tipo de terreno que está
sendo perfurado.

Jamais começar a rodar a Pode ocorrer a obstrução


coroa sem se assegurar que o das vias de água da coroa,
lama tenha chegado ao fundo ocorrendo risco potencial de
do furo. fundir a mesma.

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COROAS
GUIA PARA SELEÇÃO DE COROAS
SÉRIE DE
COROAS APLICAÇÕES

Serie 1 Recomendada para terrenos extremamente abrasivos e


fraturados, formações macias, recomenda serem utilizadas
em equipamentos de alta potência e alto torque, com alta
capacidade de pressão sobre a coroa

Série 2 e 3 Recomendada para terrenos abrasivos e mais fraturados.


Duráveis e versáteis, em geral, podem ser utilizadas em
qualquer equipamento com alta capacidade de carga.

Serie 4 Recomendada para formações de média dureza, abrasivas


e competentes. Também para equipamentos de baixa po-
tência. Pressão excessiva sobre a coroa reduz sua vida útil.

Serie 6 y 7 Recomendada para formações de média a alta dureza,


moderadamente abrasiva e parcialmente fraturada.

Serie 8 y 9 Recomendada para formações duras, competente e não


abrasiva. Obtêm bons resultados de corte e rendimento na
perfuração. Recomendada a serem utilizadas com altas
velocidades de rotação e altas pressões sobre as coroas.

Serie 10 Recomendada para formações altíssima dureza e não


abrasivas. Necessita de altas velocidades de rotação e
baixa pressão sobre a coroa. A experiência indica que este
tipo de coroa pode ser utilizado com bons resultados em
uma variedade de formações não abrasivas.

Da observação da Tabela conclui-se:


• Para rocha fraturada, abrasiva, de baixa dureza a média, utiliza coroas
das séries 1, 2, 3 e 4.
• Para rocha competente, de alta a muito alta dureza, utiliza coroas das
séries 8, 9 e 10.
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GUIA PARA A
PERFURAÇÃO

CONTROLE E REGISTRO DOS PARÂMETROS


DE PERFURAÇÃO

Os parâmetros de perfuração que devem ser controlados, modificados


e registrados pelo sondador em relatórios são:
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RPM
Pressão sobre a coroa
Fluxo de lama para perfuração

O controle é realizado por intermédio dos instrumentos localizados


no painel de comando da sonda, verificando que todos eles estejam
corretamente conectados, de modo assegurar a correta leitura dos
mesmos. Em resumo, deve-se devem registrar as leituras: do tacôme-
tro, do fluxômetro ou medidor de vazão. Depois verificar a velocidade
de penetração da coroa, que deve-se aproximar de 10 m/hora.

Em caso que a velocidade de penetração esteja em razoável rendimen-


to, é necessário fazer os ajustes, considerando o teste de perfuração,
utilizando a seguinte regra:

20
COROAS
Pressão sobre a coroa x RPM = Constante

Para se ter uma perfuração eficiente e produtiva, deve-se verificar


continuamente os parâmetros de velocidade de penetração e RPP, os
quais devem estar no intervalo de 200 a 250.

Para obter um melhor rendimento das coroas impregnadas é importan-


te considerar os aspectos mencionados a seguir:

VELOCIDADE DE ROTAÇÃO

Para um bom rendimento das coroas é necessário considerar que a ve-


locidade de penetração é função da velocidade de rotação (RPM). Como
controle, os fabricantes de coroas consideram os índices de RPI ou RPC,
no intervalo ótimo de 200 a 250 RPI (80 a 100 RPC).

O índices RPI ou RPC se referem ao número de revoluções (voltas)


da coroa por cada polegada ou avanço de penetração (RPI) e o outro
ao número de revoluções da coroa por cada centímetro de avanço ou
penetração (RPC).

Com base neste indicador e seus intervalos ótimos estimados para


operação podemos considerar que para valores de RPI abaixo de 200
(80 RPC), vai ocorrer um desgaste excessivo da coroa, sendo recomen-
dado o aumento do aumentar as RPM ou a diminuição da velocidade de
avanço, através da diminuição da pressão sobre a coroa. Se devido as
condições do terreno ou por limitações da sonda, estas mudanças não
poderão serem executadas recomenda-se a mudança da série da coroa
para série menor.

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Por exemplo, se a coroa é de série 9, mudar para de série 7 ou 6. Se
as RPI são altas, maiores que 250 (100 RPC), ocorrerá o polimento da
coroa, sendo necessário a diminuição do RPM ou o aumento da pressão
sobre a para elevar a velocidade de penetração. Caso não seja possível
realizar tais mudanças, é necessário a mudança da coroa para uma série
superior. Por exemplo, se a coroa utilizada e série 2 mude para uma série
7 ou 8.

CÁLCULO DE RPI (RPC)

RPI = Velocidade de rotação (RPM)


Velocidade de avanço (polegadas/minutos)

RPC = Velocidade de rotação (RPM)


Velocidade de avanço (centímetros/minutos)
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Exemplo: RPI = 1000


Velocidade de avanço = 4 polegadas por minuto

RPI = 1000 (RPM) = 250 RPI


4 (polegadas/minutos)

RPC = 1000 (RPM) = 100 RPC


10 (Cm/minutos)

Os valores recomendados para estes indicadores são:

RPI Entre 200 a 250


RPC Entre 80 a 100

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COROAS
PRESSÃO SOBRE A COROA

É um parâmetro importante para melhorar os índices de RPI ou


RPC, conforme descrito anteriormente, e é de vital importância
quando o furo apresenta uma profundidade que exige o limite
da capacidade de alta pressão da perfuratriz sobre a coroa.
A pressão sobre a coroa também é importante para manter o
controle do desvio dos furos. Para estas situações recomenda-se
perfurar com uma coroa de série maior do que a que se encontra
em operação, tomando cuidado na velocidade de penetração para
diminuir eventuais problemas de desvios.

VELOCIDADE DO FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

A velocidade do fluído perfuração é uma variável crítica no


processo de otimização da eficiência de perfuração. O fluído deve
esfriar efetivamente a coroa e remover os resíduos decorrentes
da perfuração utilizando o espaço anular da forma mais eficiente
possível. Um alto volume de fluído no furo, causa o levante
hidráulico da coluna de perfuração e afeta a pressão real exercida
sobre a coroa, modificando o resultado da perfuração. Um baixo
volume de fluído pode resultar no desgaste prematuro da coroa
devido a ação abrasiva da perfuração.

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DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

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HASTES DE
PERFURAÇÃO
CUIDADO E MANIPULAÇÃO
DE HASTES WIRELINE W/L

PERFURAÇÃO
HASTES DE
Atualmente são atingidas profundidades maiores nas sondagens
atuais, sendo assim as perfuratrizes apresentam maiores pro-
fundidades e velocidade. Por esse motivo é necessário seguir as
instruções de utilização e manutenção das hastes para uma maior
vida útil.

Nossas hastes de perfuração são submetidas a um tratamento


térmico em suas pontas visando obter o máximo de resistência
mecânica e as roscas são fabricadas em tornos CNCs.

A matéria-prima (aço) e a fabricação das roscas são controladas


por um rígido controle de qualidade, que garante um perfeito aco-
plamento entre as hastes garantindo assim maior vida útil.

Ao utilizar as hastes novas considere uma etapa de “amaciamen-


to”, onde se deve, depois do primeiro acoplamento, limpar e lubrifi-
car cada rosca de cada haste, após desenroscar todas as hastes.

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Acoplando a coluna de hastes

As hastes são acopladas girando a ponta com rosca macho, em


sentido horário dentro da rosca fêmea, tomando cuidado com seu
alinhamento (roscas à direita).

Examine cuidadosamente as conexões das hastes antes do acoplamen-


to. Retire todo o pó acumulado nas roscas e aplique graxa.

É essencial lubrificar as roscas antes do acoplamento. Permitindo


assim um torque adequado e impede o desgaste pela fricção.

O torque de aperto pré-carga o macho e a fêmea para fechar a união,


cria um selo para o fluído e impede bamboleio (movimento relativamen-
te pequeno entre o macho e a fêmea). Não obstante, o torque reduz
diretamente tanto o levante como a capacidade de empurrão da união.
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Em furos descendentes profundos é necessário um maior torque no


aperto para que o fluído não vaze nas conexões próximas a parte supe-
rior da coluna de hastes de perfuração. Na situação inversa aplique um
menor torque nas conexões próximas a ponta aonde se localiza a coroa
ou para uma coluna de hastes utilizadas em um furo ascendente em
uma perfuração subterrânea, sendo que assim não ocorre o vazamento
do fluído de perfuração.

Em furos desviados, o torque de aperto é critico, pois deve impedir


flambagem o que leva a uma fadiga nas hastes. Como também um
torque de aperto excessivo reduz a resistência a fadiga das conexões
das hastes.

A tabela seguinte apresenta os mínimos valores para torque de aperto:

26
TORQUE MÍNIMO DE APERTO RECOMENDADO (MAKE-UP TORQUE)

TIPO BARRA TORQUE Lbf x ft TORQUE Nm


NO W/L 442 Lbf x ft 600 Nm

PERFURAÇÃO
HO W/L 750 Lbf x ft 1010 Nm

HASTES DE
CONSELHOS ÚTEIS PARA A OPERAÇÃO

Um torque de aperto insuficiente faz com que a rosca fêmea apresen-


te folgas, produzindo vazamento de fluídos e danos na rosca.

Deve-se utilizar um torque mínimo para desacoplar as roscas e superar


o ajuste de interferência projetado para a conexão. A interferência entre
as roscas visa assegurar que a conexão fique ajustada e sem possibili-
dades de flambagem.

Um torque de aperto excessivo reduz o rendimento e profundidade


máxima da perfuração.

Acople e desacople as roscas lentamente. Velocidades de rotação


excessivas, acoplamentos e desacoplamentos das roscas bruscos,
reduzem muito a durabilidade das roscas.

Evite bater nas pontas das roscas machos quando for rosquear. Abaixe
as hastes suspensas até cerca de um centímetro da rosca fêmea da
coluna de hastes e rosqueie a mão.

Não danifique a o topo das hastes, isso afeta a capacidade de sela-


mento das conexões.

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Verifique que as roscas dos alçadores de haste e dos alimentadores de
fluídos para que não possuam desgaste e/ou acumulação de pó antes
de serem rosqueados nas hastes.

A colocar as hastes na vertical coloque-as sobre uma base de madeira


ou borracha visando proteger as roscas macho. Isto é importante ao
manusear hastes de comprimento de 20 pés (6 m) ou mais.

NUNCA rosqueie hastes com produtos de aparência similar de outros


fabricantes.

Não arraste as roscas das hastes sobre o solo.

Ao apertar as hastes, mantenha a chave em um ângulo de 90º com


relação à haste. Utilize chaves para hastes que agarre por completo a
mesma, para evitar danificar.
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Não coloque a chave ou mandril partes tratadas termicamente


próximas as pontas das hastes, pois podem causar o deslizamento da
mesma.

Não utilize nenhum tipo de barbante e/ou fita para roscas. As roscas
apenas precisam de uma adequada lubrificação e de um torque de
aperto correto. A rosca foi projetada para acoplar de forma hermética e
resistente sem deixar folgas.

Vida útil das hastes

Para se atingir o máximo da vida útil das hastes, o programa de


sondagem deve dimensionar que cada haste utilizada na coluna de
perfuração tenha o mesmo tempo de uso. Se optar por manter uma

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haste guia, na parte superior da coluna da haste de perfuração, deve-
se assegurar que quando a rosca macho estiver danificada não utilizar
esta haste no fundo do furo.

As hastes de perfuração têm “memória”. Aplicando uma quantidade


excessiva de torque, tensão ou flexão em uma haste, reduz-se sua

PERFURAÇÃO
HASTES DE
capacidade propriamente. Isto explica porque uma haste pode resistir
a um ou dois ciclos de trabalho difíceis e danificar em um ciclo mais
fácil.

Identificando as hastes que não devem ser utilizadas

• Hastes que apresentam perfil de rosca muito deformado


(arredondado).
• O rosqueamento deve fechar com a força das mãos.
• A haste apresenta um desgaste excessivo em seu corpo quando
comparado com o diâmetro de uma barra nova.
• Evidência de alargamento da boca da haste
• A rosca apresenta fissuras ou material desprendido.
• Borda das roscas está abaulada ou apresenta bordas desprendidas.
• Corpo da haste abaulada (pode produzir travamento do travamento
do barrilete).

Limpeza e Lubrificação

• As roscas devem ser revestidas por graxa para evitar oxidação.


• Não retire a graxa para o uso inicial da haste, a não ser que ocorra
contaminação da graxa.
• Toda a vez que se faz uso das hastes deve-se limpar e lubrificar com
graxa após o uso.

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• Não é necessária uma quantidade excessiva de composto lubri-
ficante. Utilize a quantidade de graxa suficiente para assegurar a
cobertura das superfícies das roscas e das faces das pontas. Uma
broxa de 1 ½ polegada a 2 polegadas é excelente para aplicar esta
graxa.
• Para assegurar o máximo rendimento e impedir o desgaste por
roçamento, mantenha limpa as roscas,.
• Se a rosca apresentar vestígios de contaminação, deve-se limpá-la e
secá-la antes de aplicar uma nova capa de graxa.
• Mantenha limpa sempre limpa a graxa e a broxa.

Preparação para o transporte das hastes

• Carregue as hastes apoiadas sobre três suportes transversais e utili-


ze correntes apropriada (ou cabo de aço) nos suportes transversais
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

e nas pontas das hastes. Para hastes maiores utilize uma corrente
adicional no meio. Sempre coloque uma proteção plástica nas
pontas protegendo as roscas.

Armazenamento das hastes de perfuração

• Sempre limpe e lubrifique as roscas das pontas macho e fêmea das


hastes antes de armazená-las.
• Armazene as hastes horizontalmente sobre um mínimo de três
suportes transversais a pelo menos 30 cm do solo, isso visa manter
as hastes afastadas da umidade e de pó.
• Sempre coloque uma proteção adequada nos nas pontas rosquea-
das.

30
FLUÍDOS DE
PERFURAÇÃO

PERFURAÇÃO
HASTES DE

31
INTRODUÇÃO

Devido aos desenvolvimentos realizados nos últimos anos no campo


da tecnologia de lama de perfuração, se desenvolveu certa tendência
de se considerar essa tecnologia como a “cura” de todos os problemas
de perfuração, mas o lama ainda continua sendo um auxiliar importante
e deve ser utilizada de forma inteligente na medida do possível. A lama
tem o propósito fundamental de fazer rápida e segura à perfuração e,
além disso, cumprir com certas funções:
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• Aumentar obtenção de informação das formações a se perfurar.


• Transportar os resíduos do fundo do furo para a superfície.
• Esfriar e lubrificar a ferramenta de perfuração (coroa).
• Cobrir a parede do furo com um reboco estabilizador.
• Controlar as pressões dos possíveis aqüíferos.
• Manter em suspensão os resíduos quando encerra a circulação da
lama.
• Suportar por flutuação parte do peso da coluna de perfuração.
• Transmitir potência hidráulica à coroa.

32
O TRIÂNGULO DO SUCESSO
NA PERFURAÇÃO
MÁQUINA

PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
OPERADOR FLUIDO

Toda solução na perfuração deve-se basear na resolução do pro-


blema com base em três variáveis principais que se complemen-
tam; um sondador experiente, uma perfuratriz que não apresente
problemas mecânicos e a preparação de um fluido de perfuração
adequado ao terreno a ser perfurado.
Se o fluido for formulado com a densidade, viscosidade e pro-
priedades corretas e a perfuratriz apresentar uma boa capacidade
de bombeamento, é provável que uma operação inadequada do
sondador é a causa dos problemas. O mesmo poderíamos dizer
de um experiente sondador, um bom fluido de perfuração, mas
encontram-se limitados por uma bomba deficiente, um misturador
inadequado ou hastes e coroas com desgastes excessivos.

33
COMO FUNCIONAM
OS ADITIVOS DE
PERFURAÇÃO?

A primeira coisa que se deve atentar ao prepara um fluido de perfu-


ração, é checar a qualidade da água que será utilizada. Algumas con-
tem resíduos minerais como cálcio, magnésio, zinco, etc., que podem
se converter em contaminantes dos aditivos. Bem como baixos valores
de alcalinidade podem afetar no seu rendimento. Para isso, utiliza-se
ao início da mistura “Cinza de Soda” com a finalidade de eliminar estes
contaminantes e ao mesmo tempo alterar a alcalinidade (ph), para uma
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

faixa adequada entre 8,5 e 9,0. Para a medição da alcalinidade utiliza-


se papel indicador de pH.

Uma vez que a água foi tratada, necessitamos de um aditivo que forme
uma primeira parede ou revestimento no furo, e que também seja
capaz de suspender os resíduos produzidos no corte da coroa, para
que não acumulem no fundo do furo. Este aditivo se chama Bentonita
Super Col.

Durante a perfuração são encontradas formações argilosas que se


caracterizam por absorver água, expandindo e desprendendo da
parede, complicando a estabilidade do furo. As formações arenosas ou
altamente porosas e filtrantes deixam passar o liquido formando assim
uma crosta ou um reboco muito espesso de bentonita nas paredes, re-
duzindo o diâmetro do furo e originando altos torques e sobre-pressão
nas bombas, ao não deixar de bombear o fluido. Estes inconvenientes

34
são minimizados com a utilização do Liquid Drispac, que evita a perda
excessiva de água em zonas argilosas e filtrantes, este aditivo também
tem excelente propriedade de transportar resíduos de corte para a
superfície.

Se o furo tem muita argila na sua formação devemos reduzir o uso


de bentonita, que é um tipo de argila, mas não queremos perder suas
propriedades viscosificantes. Utilizamos em substituição como aditivo
de viscosidade o New Drill / Clear Mud L, alcançando assim a viscosi-
dade da bentonita, sem aumentar os sólidos argilosos do poço.

Um dos problemas mais comuns durante a perfuração é o torque e o

PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
arrasto das coroas e hastes.

TORQUE:
Fricção ao rotacionar a coluna de perfuração.
ARRASTO:
Fricção ao movimento axial de perfuração.

Isto se deve à falta de lubrificação de uma película de graxa no furo,


que reduza esta fricção; o aditivo Aqua Magic foi desenvolvido para
conferir ao fluido esta capacidade especial de lubrificação, evita a
absorção de água pelas argilas e estabiliza as paredes do furo.

O MDF Calliper é um asfalto solúvel em água, desenvolvido para


estabilizar e estabilizar grandes regiões, que não podem ser controlada
com os aditivos outrora mencionados. Outros produtos especiais
são usados em caso de outras soluções (Detalhes na descrição de
produtos MDF S.A.)

Nota: Todos os produtos possuem propriedades primárias (principais) e


secundárias, aqui se descreveram apenas as propriedades principais.

35
ALGUMAS
RECEITAS BÁSICAS

FLUIDO BASE
É o fluido para inicia uma perfuração quando não se tem certeza do
tipo de terreno que vai se perfurar.
Soda Ash - Segundo pH e dureza (Entre ¼ e 1kg)
Super Col - 1 saco
MDF Calliper - 1 kg
Liquid Drispac - 1L
New Drill - 1/2 L

PARA TERRENOS COMPACTOS (furos pequenos)


DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

Soda Ash - Segundo pH e dureza (Entre ¼ e 1kg)


New Drill - 1½L

TERRENO COMPACTOS (furos profundos)


Onde existem zonas mais complicadas
Soda Ash - Segundo pH e dureza (Entre 1/4 e 1 Kg)
Bentonita - 1/2 saco de Super Col
Liquid Drispac - 1L
Liquid Guar - 1L
New Drill - 1L

36
PARA TERRENOS COM ARGILA “PEGAJOSA”
Soda Ash - (Segundo PH e Dureza) 300 gr a 1 Kg
Super Col - 1 saco (só se existir desmoronamento)
MDF Calliper - 2 a 3 kg.
Liquid Drispac - 2a3L
Aqua Magic - 1 e ½ L direto na tubulação, se a argila

PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
forma anéis
Cloruro de Potasio - 4L
New – Drill - 1L

PARA TERRENOS MUITO FRATURADOS


Soda Ash - (Segundo pH e dureza) 300 gr a 1kgo
Super Col - 1 saco
MDF Calliper - 4 kg.
Liquid Drispac - 2L
New Drill - ½L

PARA ZONAS DO DESMORONAMENTO DE AREIAS


Soda Ash - (Segundo pH e dureza) 300 gr a 1kg
Super Col - 1 ½ saco
MDF Calliper - 4 kg.
Liquid Drispac - 3L
Liquid Guar - 1L
Aqua Magic - 1L

Se o desmoronamento é constante, selar a zona com Bentonita Granulada (Super Seal)

37
PROBLEMAS COMUNS

1. PERDA DE RETORNO
Mesmo sendo impossível conseguir um retorno total, é importante
manter um nível considerável de fluido no furo que permita seguir
com a perfuração. Existem três soluções possíveis para isso, a
seguir:

PERÍODO DE ESPERA: É utilizado quando se vai interromper a


perfuração por algumas horas, aproveitando esse tempo para
deixar atuar a seguinte receita. Prepara a bentonita só com água
até que se alcance alta viscosidade, posteriormente bombeia-se no
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

fundo do furo até cobrir a zona de perda. Depois coloca New Drill,
aproximadamente 2 ou 3 L, direto na tubulação e se bombeia para o
fundo com água. Deixar agir até que se hidrate e depois se continua
perfurando.

BOMBAS DE PILULAS: Retirar o tubo interno do barrilete, depois


mistura 20L de água tratada com Soda Ash, 1kg de Swell Seal e
2 punhados de Drilling Paper ou Mil Seal. Coloca-se a mistura na
coluna de perfuração e bombeia com água, para que se hidrate por
20 a 30min, depois continua com a perfuração.

CIMENTAÇÃO FORÇADA: Aplica-se uma mistura que pode ser de ci-


mento e bentonita com algum acelerante. Teve ter o cuidado na hora
de reperfurar o cimento com fluido, porque pode haver contami-
nação com cálcio, sobretudo se for trabalhar com lama recirculada.

38
Existe um tipo de perda que é induzida pelo operador, e sucede de-
pois de um período de detenção. O fluido desidratado, muito viscoso
sem movimento que se encontra no fundo do furo, é submetido a
uma forte pressão da bomba para iniciar a circulação, rompendo as
zonas frágeis e perdendo a circulação.

Perdas e desmoronamentos podem ocorrem ao colocar e tirar a tu-


bulação, a altas velocidades, quando esta funciona como um pistão.

2. TRAVAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO


PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
“OLHO DE CHAVE”: Ocorre quando o hasteamento esta em tensão
e rotação, e vai escavando a parede do furo. Quando o diâmetro do
furo é próximo ao da hasteamento quase sempre ocorre o desmoro-
namento.
Solução: A solução para este travamento é preventiva, e identificada
quando o furo tem alto desvio.
A velocidade com que se é formado o olho de chave, depende da
capacidade de lubrificação do fluido. Deve-se usar cerca de 2 a 3 L
de Aqua Magic por tanque, para este tipo de furo.

TRAVAMENTO POR PRESSÃO HIDROSTÁTICA: Geralmente ocorre


em furos profundos, onde a pressão no fluido empurra a coluna de
perfuração para a formação mais permeável, formando uma crosta
grossa que impede o movimento da coluna.
Solução: Como a área de contato e a espessura da crosta aumen-
tam com o tempo, deve realizar a circulação de um fluido composto
por 5 a 10 galões de Aqua Magic e 1 de New Thin / Disper Thin,
em conjunto realizar movimentos laterais na coluna de perfuração.
Do ponto de vista operacional não se deve deixar a coluna de perfu-
ração sem movimentos por períodos longos.

39
ANÉIS OU OBSTRUÇÃO DA ARGILA: São reconhecidas quando a
pressão de fluido sobe, a coluna de perfuração abaixa, mas apre-
senta dificuldade para subir e o retorno de fluido diminui.
Solução: A primeira ação é cortar a pressão da bomba de fluido,
pois a pressão piora a situação do anel e/ou compacta mais au-
mentando a obstrução. Trabalhando com a coluna em movimentos
de subida e descida para diminuir a obstrução. Bombear na coluna,
4 L de New Thin / Disper Thin com auxilio de um fluido a base de
polímero.

TRAVAMENTO POR DESMORONAMENTO: É o pior caso de trava-


mento, e em muitas situações acontece a perda do furo. Geralmente,
ocorre por não se manter boas propriedades do fluido, com relação
em suspender os resíduos de corte e evitar que se acumulem no
fundo do furo.
Solução: Por prevenção, deve-se realiza a circulação de fluido de
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

perfuração com uma bomba de maior capacidade para de remover


os resíduos, porém corre-se o risco de aumentar o diâmetro original
do furo, devido à erosão.

ALTOS TORQUES: O uso de lubrificantes para a diminuição de tor-


que é usada quando ocorre aumento do mesmo devido à geometria
do furo, desvios e estrangulamentos devido a expansão de argilas. O
torque originado pela mudança das formações perfuradas é contro-
lado pela adequação dos parâmetros de perfuração tais como: RPM,
pressão sobre a coroa e mudança no fluido de perfuração.

40
3. AQUIFEROS E ARTESIANISMO:
Se ocorrer a entrada de água subterrânea no furo e diluir o fluido de
perfuração de retorno, alterando suas propriedades, deve-se utilizar
bentonita granulada direto no furo. Coloca-se bentonita até acima
da entrada de água e depois se acrescenta mais água para reduzir o
tempo de hidratação e realizar o selamento.
Se o retorno do fluxo do fluido é severo, deve-se usar barita como
solução. Este produto aumenta consideravelmente o peso da coluna
de fluido de perfuração, com uma pressão maior do que a pressão
da água que entra na perfuração, impedindo que ingresse no furo.
Para 1000L de água tratada usar:

PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
• ½ saco de Super col
• 1 L de liquid Drispac
• 4 a 5 kg. de Baritina

Depois vai acrescentando aos poucos ½ saco de barita até a parada


de entrada de água.

41
RECOMENDAÇÕES E
SUGESTÕES
1. Ter sempre a mão a fita indicadora para medição de pH da água e/
ou do fluido de perfuração. Uma forma expedita de campo é lavar as
mãos com sabão, se a água não forma espuma é considerado uma
água ácida a neutra.

2. Medir sempre a vazão do fluido de lama que se injeta ao furo, consi-


derando as seguintes categorias:

HO = de 39 a 48L/min.

NO = de 31 a 38 L/min.
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

BO = de 23 a 30 L/min.

Uma vazão muito abaixo das recomendadas causa uma pobre


limpeza do furo, com o avanço de penetração é possível o travamen-
to da coluna de perfuração. O contrário, excessiva vazão, causa
erosões no furo podendo terminar no desmoronamento de suas
paredes.

3. Todas as mangueiras de sucção da bomba nos tanques de fluido


devem possuir filtros, pois a sucção de “torrões” de bentonita e de
polímeros não dissolvidos obstrui a saída do fluido de perfuração na
coroa. Este entupimento da coroa pode acontecer de repente, sem
que o operador possa reagir oportunamente.

42
4. Não utilizar martelos de metal quando for retirar o testemunho do
tubo interno, e sim, os martelos de borracha. Os golpes deformam
o tubo interno, reduzindo o seu diâmetro. Os testemunhos de baixa
dureza tomam a forma do diâmetro reduzido. Quando é perfurada
uma zona de alta dureza, o testemunho bloqueia provocando baixa
porcentagem de recuperação.

5. Acrescentar no tanque a bentonita Super Col quando o nível de água


cobrir o agitador hidráulico. Desta maneira evita a acumulação de
“torrões” no fundo do tanque.

6. Respeitar a ordem de mistura das receitas dos fluidos de perfuração.

PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
Uma mudança pode ocasionar na variação das propriedades.

7. Os agregados de Aqua Magic ou New Thin / Disper Thin, são


bombeados direto na coluna de perfuração após a retirada do tubo
interior. Caso contrário a amostra recuperada pode ser lavada.

8. Quando se perfura um furo profundo e muito difícil, utilizam-se uma


receita de fluido aplicada as zonas mais difíceis a qual se atraves-
sou, para não prejudicar a estabilidade das paredes.

9. Sempre ao finalizar o turno de serviço, deve-se bombear um último


fluido com alta viscosidade, e deixar até o reinicio do serviço. Isso
evita que os resíduos se assentem no fundo do furo no período de
inatividade.

10. Pode-se misturar o MDF Calliper com o Liquid Drispac e acres-


centar lentamente ao misturador.

43
PREVENCIÓN EN EL
USO DE LOS ADITIVOS

El problema más significativo lo hallamos en los polímeros como


el New Drill y Liquid Drispac porque se vuelven extremadamente
resbalosos cuando se mojan, lo cual puede causar accidentes
graves en las operaciones, muchas veces se comete el error de
agregar agua para eliminar un polímero en el suelo y lo vuelve más
resbaloso. La solución es usar hipoclorito. Para eliminarlo, el uso de
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

aserrín en el suelo de las operaciones también puede disminuir el


riesgo de caídas del personal.

La bentonita Super Col al ser un silicato de aluminio y el MDF


Calliper un compuesto de asfalto, pueden causar problemas a las
vías respiratorias si no se usa protección al mezclarse.

La Soda Ash es bastante irritante, sobre todo cuando está mezclado


con agua.

Todos los otros productos no son tóxicos si se inhalan o se tocan


por casualidad.

44
KIT DE FURO
SECO E A
VÁVULA DE

PERFURAÇÃO
FLUÍDOS DE
FECHAMENTO
(Shut off valve)

45
CORRETO USO DO KIT DE FURO SECO E
A VÁVULA DE FECHAMENTO

INTRODUÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA


Para o correto uso do kit de furo seco e a válvula de fechamento,
segue estas recomendações de manuseio dos diferentes acessórios
e sistemas para perfuração adiamantada.

1. Um furo seco ocorre quando o volume parcial ou total de fluido de


perfuração bombeado para o seu interior percola pelas rachaduras e
fissuras das formações perfuradas.

2. Uma válvula interna de controle de fluido é necessária para manter


uma coluna de fluido sobre o cabeçote e controlar o fluxo do fluido
na coroa, limitando a perda para as formações. Aonde o furo é muito
profundo, uma válvula interna de controle de fluído também serve
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

para indicar de forma confiável o acoplamento e é um método para


permitir a drenagem da coluna de fluido na recuperação.

3. A perda de circulação também é considerada como o retorno de


baixo volume de fluido. Feitas todas as manobras para selar os
materiais obturantes, se o resultado é ainda negativo, é necessário
continuar a perfuração, implementando os sistemas mencionados a
fim de aperfeiçoar e facilitar o rendimento na operação e eliminar o
risco de coroas “fundidas”.

46
SISTEMA VÁLVULA DE RETENÇÃO
PARA FURO SECO

Peças e funções
Composto de uma mola, de um receptáculo de aço (existe dois tipos
de esfera: uma para um fluido mais espesso e outra para um mais fino)
e de uma esfera de aço com Ø 22mm. Todo o conjunto é instalado
no corpo inferior das aletas. As molas são diferenciadas pela cor em
função da profundidade:

A mola na cor VERDE é para profundidade de até 150m


A mola na cor AZUL é para profundidade de 150m até 450m
A mola na cor VERMELHA é para profundidade de 450m até 1000m
A mola na cor AMARELA é para profundidade acima de 1000m

VÁVULA DE FECHAMENTO
1. Enquanto o cabeçote com o tubo interno desce, a esfera repousa

KIT DE FURO SECO E A


bobre o receptáculo.

2. Com a chegada do tubo, a esfera se aloja dentro do receptáculo,


fechando a válvula.

3. Ao injetar o fluido de perfuração, e uma vez preenchida a coluna de


perfuração, a pressão do fluido atua sobre a esfera a comprimindo
contra a mola.

4. Com a mola comprimida, a esfera permite a passagem de fluido en-


tre o receptáculo, deixando passar o fluido ao seu redor. Desenvolve-
se assim uma pressão indicadora no manômetro do fluido de
perfuração. É desta maneira que a mola determina a pressão de do
fluido na coluna de perfuração.

47
5. Porque a esfera é um pouco menor que o diâmetro do receptá-
culo? Um pouco de fluido drenara pela esfera e pelo receptáculo.
Em caso de fluidos mais limpos, este fluxo é suficiente para drenar
suavemente o fluído da retido na coluna de perfuração, reduzindo a
carga de tirar o hasteamento do interior do furo.

Bola de Acero
22 mm.

Buje de Acero

Resorte para
Pozo Seco

Instalação do sistema
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

1. Desacople a parte inferior e superior do cabeçote de aletas.


2. Coloque a mola da cor correspondente no assento do corpo inferior
das aletas.
3. Instale a esfera de aço inoxidável no alongamento (zona central) do
corpo inferior das aletas.
4. Coloque a esfera de aço de 22 mm.
5. Acople a parte inferior e superior do cabeçote das aletas.

Bola Ac. 22mm.

Cuerpo Cuerpo Inferior de


Superior las Aletas
de Aletas

Buje de Acero

Resorte Compresión

48
VÁLVULA OPCIONAL “HO” PARA FURO SECO

Similar à válvula de retenção de fluído, a válvula para furos secos


“HO” consiste em uma esfera rosqueada que passa através de um
receptáculo de controle do fluxo contra uma mola. A válvula para furo
seco contorna as limitações da válvula de retenção de fluido, por meio
do controle da posição da esfera rosqueada na coberta exterior de
retração das aletas “HO”.

A válvula para poço seco ajuda a evitar os problemas de retirada do


tubo interior devido ao peso da coluna de fluido ou da sucção das
paredes do furo.

Peças e funções
Consiste em uma mola (ocorre diferenciação na cor em função da
profundidade da perfuração):

VÁVULA DE FECHAMENTO
KIT DE FURO SECO E A
A mola na cor VERDE é para profundidade de até 150m
A mola na cor AZUL é para profundidade de 150m até 450m
A mola na cor VERMELHA é para profundidade de 450m até 1000m
A mola na cor AMARELA é para profundidade acima de 1000m

1. Enquanto que o conjunto com o tubo interior desce, a esfera ros-


queada apóia sobre o eixo.

2. Com a aterrissagem das aletas se podem desdobrar para cair na co-


bertura de retração, e permitir que a esfera rosqueada se movimente
no receptáculo, fechando a válvula. Isto é um sinal indicador do

49
fechamento da pressão, já que a pressão do fluido enviada através
da coluna de perfuração atuará contra a esfera comprimindo a mola.

3. Com a mola comprimida, a esfera desloca em relação ao receptá-


culo, permitindo que o fluído passe ao redor da esfera e através do
receptáculo, desenvolvendo uma pressão indicadora no manômetro
de pressão do fluido de perfuração.

4. Quando o pescador retira o tubo interno, cobertura de retração retrai


a válvula fora do receptáculo, isto drenará a coluna de fluído retida e
permitirá um que o tubo chegue a superfície.

Movimento da válvula para furo seco.


DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

Mientras que Mientras que tira En reposo


perfora

50
INSTALAÇÃO DA VÁLVULA

1. Ferramentas requeridas: Chave allen de 3/16”, chave allen ¼”, e


chave de ponta coroa de 5/8”.

Cabeza
Tornillo Tornillo

Soporte
Soporte

2. Tire a cobertura de retração, retirando ambos passadores e tirando


as articulações. Depois tire o corpo inferior das aletas.
3. Conecte o parafuso de cabeça através do sustentador.
4. Instale o conjunto parafuso/sustentador na ranhura grande do corpo

VÁVULA DE FECHAMENTO
KIT DE FURO SECO E A
superior das aletas. Quando estiver instalada corretamente a peça
rosqueada do parafuso estará dentro do corpo interior das aletas,
instalando-se no lugar fresado do sustentador.

Cuerpo Sup.
Aletas

Conj. Tornillo/Sostenedor

51
5. Depois rosquei a esfera válvula sobre o eixo de apoio, se deverá
apertar com a chave Allen ¼” , o eixo e a chave fixa na esfera
rosqueada ao máximo.

Cuerpo Superior de
las Aletas

Llave Allen de 1/4''

Llave de Punta Bola


Roscada

6. Deslize a cobertura de retração sobre o corpo das aletas de modo


que o fundo exterior fique sobre o apoio do corpo das aletas, alinhar
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os dois ofícios dos eixos pelo externo da cobertura de retração com


o sustentador e apertar com chave allen 3/16”. Deslize o conjunto
de retenção de fluído esfera/parafuso para cima e abaixo na aleta
superior para assegurar seu livre percurso.

Cubierta de Tornillo
Retracción

Tornillo
Apoya
Cuerpo Aleta

Bola
Llave Allen de 3/16'' Roscada

52
7. Instale os componentes das articulações e da cabeça ponta de
lança.
8. Instale a mola de cor correspondente à profundidade no assento do
corpo inferior das aletas.
9. Instale o receptáculo de aço sobre a mola no setor central.

Resorte

Buje de
Apoyo
Cuerpo inferior
de Aletas

VÁVULA DE FECHAMENTO
KIT DE FURO SECO E A
10. Acople o corpo superior das aletas ao corpo inferior e aperte.
Assegure-se que o receptáculo esteja fixado entre os corpos
inferior e superior das aletas.

Buje de
Retención
Resorte

Buje de
Cuerpo Apoyo
Inferior de
Aletas

53
SISTEMA DE FURO COM RETORNO DE FLUIDO

As características dos cabeçotes de nova geração como são denomi-


nados, inclui um bypass interno para os fluidos de perfuração, ao redor
do anel de apoio (Landing Shoulder). Isto permite que o fluído de per-
furação passe facilmente através da parte traseira da coroa quando o
anel de apoio (Landing Shoulder) sela a passagem em conjunto com o
anel de aterrissagem (Landing Ringue) para sua posição de perfuração.
Permite também que o fluido seja “bypassado” facilmente e restrinja
o fluxo da parede interna do hasteamento e do anel de apoio (Landing
Shoulder). No lançamento do tubo interno a partir da superfície, existe
uma economia no tempo de aclopamento com o barrilete.

SISTEMA INDICADOR DE ACOPLAMENTO


DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

Consiste em um receptáculo de teflon e uma esfera de aço de 22


mm. Neste sistema o indicador de acoplamento indica ao sonda-
dor ocorreu o acoplamento com o barrilete. A pressão do fluido de
perfuração aumenta forçando a esfera transpassar o receptáculo de
teflon, localizando-a na parte do corpo inferior das aletas, permitindo a
percolação do fluído pela coroa.

INSTALAÇÃO

1. Desacople o a parte inferior e superior do cabeçote das aletas.

2. Coloque o receptáculo de teflon no assento central do cabeçote das


aletas.

3. Coloque a esfera de aço na parte superior do cabeçote das aletas.

54
Bola Ac. 22mm.

Cuerpo
Superior de Aletas Cuerpo Inferior de
las Aletas

Buje de Acero
Resorte Compresión

INDICADOR DE CONTACTO

4. Acople a parte superior e inferior do cabeçote.

CUIDADOS COM O SISTEMA

1. Um sinal falso ou indicação de uma pressão normal será produzido

VÁVULA DE FECHAMENTO
KIT DE FURO SECO E A
se o tuno interior permanecer livre na coluna de hasteamento.

2. Desgaste no diâmetro interno do receptáculo pode deixar que a


esfera passe facilmente para a parte inferior das aletas.

VÁLVULAS DE FECHAMENTO (Shut off Valve)

As duas válvulas de fechamento e as duas argolas de aço na cabeça


podem experimentar diversas condições de perfuração. Quando ocorre
o bloqueio do tubo interior pelas condições da formação, o testemunho
bloqueado resiste à força de perfuração. Nesse instante exerce uma
força ascendente através do conjunto do tubo interno, o que expande
as válvulas de fechamento, restringindo o fluxo de fluido para abaixo.
Esta restrição aumenta a pressão do fluído da bomba, alertando ao

55
sondador que ocorreu o bloqueio no interior do tubo de amostragem.

ROCHA BRANDA E FRATURADA

Recomenda-se que em condições de rocha branda e fraturada, as


argolas de aço fiquem na parte superior e inferior dessa maneira que
ambas as válvulas fiquem no centro.

ROCHA DURA

Quando se perfura em formações duras as esferas de aço se reposi-


cionam, separando-as alternadamente com as válvulas.
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Rod de Empuje

Válvula de Cierre (Gomas)


Rod de Suspensión

56
KIT DE FURO SECO E A
VÁVULA DE FECHAMENTO
TABELAS
INFORMAÇÃO

57
HASTE DE PERFURAÇÃO WIRELINE W/L

Material
Tubo sem costura soldados por resistência elétrica (ERW).
Qualidade do aço: SAE/AISI 1541, SAE/AISI 4130.
Standards: ASTM A519 e ASTM A513

Tratamento Térmico.
Zona com tratamento térmico: 4”.
Microestrutura: Martensita Revenida.

Controle de Qualidade
Análise Metalográfica.
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Controle de Dureza.
Controle de fissuras.
Análise químico de matéria-prima

Propriedades Mecânicas do Produto.

LÍMITE RESISTÊNCIA
ZONA ELÁSTICO À TRAÇÃO ELONGAÇÃO DUREZA


MIN MAX MIN MAX % MIN MAX

CORPO DO

725 800 930 950 20 22 25
TUBO

EXTREMO
(Zona de 725 1200 1010 1260 16 33 36
Confiança)

58
HASTE DE PERFURAÇÃO WIRELINE

PESO
PEÇA N º DESCRIÇÃO LARGO
LBS. KG.

43030400075 AO W/L 0.75m 6.00 2.70

43030400150 AO W/L 1.50m 15.00 6.82

43030400300 AO W/L 3.00m 30.00 13.64

43030500075 BO W/L 0.75m 7.80 3.60

43030500150 BO W/L 1.50m 19.50 8.70

43030500300 BO W/L 3.00m 39.00 17.70

43030600075 NO W/L 0.75m 10.20 4.60

43030600150 NO W/L 1.50m 25.50 10.90

43030600300 NO W/L 3.00m 51.00 23.20

43030606075 NMO W/L 0.75m 10.20 4.60

43030606150 NMO W/L 1.50m 25.50 10.90

43030606300 NMO W/L 3.00m 51.00 23.20

43030700075 HO W/L 0.75m 15.20 6.90

43030700150 HO W/L 1.50m 38.20 6.90

43030700300 HO W/L 3.00m 76.00 34.50

43030706075 HMO W/L 0.75m 15.20 6.90

43030706150 HMO W/L 1.50m 38.00 17.25

43030706300 HMO W/L 3.00m 76.00 34.50


INFORMAÇÃO
TABELAS

43030804075 PO W/L 0.75m 20.92 9.60

43030804150 PO W/L 1.50m 52.30 24.00

43030804300 PO W/L 3.00m 104.60 48.00

33010720075 HWT 0.75m 23.50 10.60

33010720150 HWT 1.50m 58.00 26.30

33010720300 HWT 3.00m 116.00 52.60

59
Litros de água ou líquido contido
HASTE DE PERFURAÇÃO WIRELINE (aprox)
UN Metro de Barra BX Contiene (en su interior) 1,95 Litros

UN Metro de Barra NXWL Contiene (en su interior) 2,9 Litros

UN Metro de Barra HXWL Contiene (en su interior) 4,56 Litros

UN Metro de Barra CPWL Contiene (en su interior) 8,36 Litros

UN Metro de Barra BO Contiene (en su interior) 1,66 Litros

UN Metro de Barra NO Contiene (en su interior) 2,86 Litros

UN Metro de Barra HO Contiene (en su interior) 4,75 Litros

UN Metro de Barra PO Contiene (en su interior) 8,36 Litros

PESO DE HASTE DE PERFURAÇÃO WIRELINE (APROX)


DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

UN Metro de Barra BXWL Tiene un peso de 5,7 Kilos

UN Metro de Barra NXWL Tiene un peso de 10,05 Kilos

UN Metro de Barra HXWL Tiene un peso de 12,92 Kilos

UN Metro de Barra CPWL Tiene un peso de 20,39 Kilos

UN Metro de Barra BO Tiene un peso de 5,95 Kilos

UN Metro de Barra NO Tiene un peso de 7,74 Kilos

UN Metro de Barra HO Tiene un peso de 11,46 Kilos

UN Metro de Barra PO Tiene un peso de 20,39 Kilos

UN Metro de Casing BX Tiene un peso de 8,62 Kilos

UN Metro de Casing NX Tiene un peso de 11,46 Kilos

UN Metro de Casing H Tiene un peso de 16,1 Kilos

60
MEDIÇÃO E UNIDADES EQUIVALENTES

VOLUME
Galones X 3,785 = Litros

Pulg. Cúbicas X 16.367 = Cent. Cúbicos

Pie Cúbico X 0.028 = Metros cúbicos

DISTÂNCIA
Pies X 0.305 = Metros

Pulgadas X 25.400 = Milímetros

PESO
Libras X 0,454 = Kilos

POTÊNCIA
HorsePower HP X 0,746 = Kilowatt (Kw)

PRESSÃO
Bar X 14,5 = PSI

PSI X 0.070 = kilogramos x cm2


INFORMAÇÃO
TABELAS

FATORES APROXIMADO PARA USO EM ABATE.


1 BAR = 0,1 Mpa = 14,5 PSI
1 KG/CFM = 00961 1Mpa
1 KG M = Nm = 7233 LBF FT
1 LB U.S. GAL = 0.12 KGL.

61
Equivalentes decimais (D.E.)
Pulgadas D.E. Mm. Pulgadas D.E. Mm.

1/64 0.0156 0.397 33/64 0.5156 13.097


1/32 0.0312 0.794 17732 (ojo) 0.5312 13.494
3/64 0.0469 1.191 25/64 0.5469 13.891
1/16 0.0425 1.587 9/16 0.5425 14.286
5/64 0.0781 1.984 37764 (ojo) 0.5781 14.684
3/32 0.0937 2.381 19/32 0.5937 15.081
7/64 0.1094 1.771 39/64 0.6094 15.478
1/8 0.1250 2.175 5/8 0.6250 15.875
9/64 0.1406 3.572 41/64 0.6406 16.272
5/32 0.1562 3.969 21/32 0.6562 16.669
11/64 0.1719 4.366 43/64 0.6719 17.066
3/16 0.1875 4.762 11/16 0.6875 17.462
13/64 0.2031 5.159 49/64 0.7031 17.859
7/32 0.2187 5.556 25/32 0.7187 18.256
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

15/64 0.2344 5.953 51/64 0.7344 18.653


1/4 0.2500 6.350 3/4 0.7500 19.050
17/64 0.2656 6.747 49/64 0.7656 19.447
9/32 0.2812 7.144 25/32 0.7812 19.644
19/64 0.2969 7.541 51/61 0.7969 20.241
5/16 0.3125 1.887 13/16 0.8125 20.637
21/64 0.3281 8.344 52/64 0.8281 21.034
11/32 0.3437 7.731 27/32 0.8437 21.431
23/64 0.3594 9.126 55/64 0.8594 21.828
3/8 0.3750 9.525 7/8 0.8750 22.225
25/64 0.3906 9.992 57/64 0.8906 22.622
13/32 0-4062 10.310 29/32 0.9062 23.019
27/64 0.4219 10.716 59/64 0.9219 23.416
7/16 0.4375 11.112 15/16 0.9375 23.813
29/64 0.4531 11.509 61/64 0.9531 24.209
15/32 0.4687 11.906 31/32 0.9687 24.606
31/64 0.4844 12.303 63/64 0.9844 25.005
1/2 0.5000 12.700 1 1.0000 25.400

62
PERFURAÇÃO DE PARÂMETROS
80 100 200 250
SISTEMA G/MIN L/MIN Lb Kl RPM Pulg./ Pulg./ Pulg./ Pulg./
Min. Min. Min. Min.
2300 29 23 11,5 9,2
TT-46 2.5 - 3.5 9.0 - 13.0 1000-3000 454-1350 1400 18 14 7 5,6
1000 13 10 5 4
2000 25 20 10 8
AXWL 4.0 - 5.0 15.0 - 19.0 2000-5000 900-2270 1200 15 12 6 4,8
AO 850 11 9 4,25 3,4
1700 22 17 8,5 6,8
TT-56 2.3 - 3,5 9.0 - 13.0 2000-4000 900-1800 1000 13 10 5 4
700 9 7 3,5 2,8
1700 22 17 8,5 6,8
BXWL 6.0 - 8.0 23.0 - 30.0 2000-5000 900-2270 1000 13 10 5 4
BO 700 9 7 3,5 2,8
1350 17 14 6,75 5,4
NXWL 8.0 - 10 30.0 - 38.0 3000-6000 1360-2720 800 10 8 4 3,2
NO 550 7 6 2,75 2,2
1000 13 10 5 4
HXWL 10 - 12 38.0 - 45.0 4000-8000 1810-3630 600 8 6 3 2,4
HO
400 5 4 2 1,6
800 10 8 4 3,2
PO 18 - 23 68.0 - 87.0 5000-10000 2270-4540 500 2,5 2
6 5
CP 350 1,75 1,4
3 4

63
INFORMAÇÃO
TABELAS
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

64
PESCADORES E BARRILETES
Temos toda a linha de barriletes para amostragem com tubo duplo
ou triplo, projetados para alcançar o máximo rendimento e obter
a recuperação completa da amostra em qualquer aplicação de
perfuração W/L.

ALÇADOR
Assegura o movimento de materiais do furo com segurança
FERRAMENTAS VARIADAS

com relação a carga suportada. Carga para alçamento: 10000 a


ACESSÓRIOS E

21500 lb / em função da profundidade do furo.

65
CABEÇAS DE INJEÇÃO DE ÁGUA
Para todo o tipo de aplicações e asseguram uma boa refrigeração da
coroa de forma continua. Seus componentes permitem uma rotação
sob carga e auto-selado. Dimensão compacta e leve, fácil substituição
e com vias para a lubrificação dos rolamentos
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

MOLAS E CAIXAS DE MOLA


A precisão e qualidade de nossas molas e caixas de mola são essen-
ciais para uma ótima recuperação da amostra. Permitindo o aumento
da produção e evitando os altos custos gerados por perdas de amostra.

66
ADAPTORES DE HASTES
Permitem unir toda a coluna de perfuração com as peças que se
deseje.

FERRAMENTAS DE RESGATE (PESCADORES)


Diversos pescadores que permitem fácil remoção de hastes travados
no furo
FERRAMENTAS VARIADAS
ACESSÓRIOS E

67
HATEAMENTO PARA AR REVERSO E ACESSÓRIOS
Hastes Faber de 4 ½” x 6mt. Com tratamento térmico exterior e interior.
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

FERRAMENTAS PARA MINERAÇÃO DE EXPLORAÇÃO


Barras de DTH, adaptores, barras e bits.

68
ACESSÓRIOS DE SONDAGEM
Prensa de pé, mordaças e chaves circulares para manipular tubos
interiores.

FERRAMENTAS VARIADAS

MANGUEIRAS HIDRÁULICAS
ACESSÓRIOS E

Todas as medidas e diâmetros para seu equipamento.

69
CAIXAS DE TESTEMUNHOS
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

Leves e resistentes em diâmetros HO e NO.

CHAVES RIDGID
Linha completa de chaves para auxiliar no acoplamento das hastes.

70
CORTADORES DE HASTES E DE REVESTIMENTOS
Toda linha de cortadores para hastes de perfuração e revestimentos,
assim como itens de reposição.

AUTOAJUSTANTE RESGATE MACHO


A aderência ou fixação é feita no setor que tem o grão de tungstênio,
que é aberto e aperte no interior do bar, movendo os componentes
cônicos, para fazer certo aperto e de fácil remoção.

CABOS DE AÇO PA
WIRELINE
FERRAMENTAS VARIADAS

Nos diâmetros: 3/16”, 1/4”


ACESSÓRIOS E

e 5/8”.

71
DIMENSIONES ELEMENTOS de perforación

ELEMENTO CORONA ESCARIADOR


DIÁM.
EXT. D.E. D.I. D.E.
TAMAÑO
(*) PULG. MM. PULG. MM. PULG. MM.

IEW STD. 1.470 37.34 0.995 25.27 1.485 37.72


TT-46 STD. 1.811 46.00 1.389 35.28 1.823 46.30
BO STD. 2.345 59.56 1.432 36.37 2.360 59.94
NO STD. 2.965 75.31 1.875 47.63 2.980 75.69
OVER. 3.032 77.01 1.875 47.63 3.032 77.01
NO3 STD. 2.965 75.31 1.775 45.09 2.980 75.69
OVER. 3.032 77.01 1.775 45.09 3.032 77.01
HO STD. 3.763 95.58 2.500 63.50 3.783 96.09
OVER. 3.830 97.28 2.500 63.50 3.830 97.28
H3 STD. 3.763 95.58 2.406 61.11 3.783 96.09
DIAMANTINA CHRISTENSEN TRADING

OVER. 3.830 97.28 2.406 61.11 3.830 97.28


PO STD. 4.805 122.05 3.345 84.96 4.828 122.63
PO3 STD. 4.805 122.05 3.270 83.06 4.828 122.63
BX STD. 2.345 59.56 1.432 36.37 2.360 59.94
OVER. 2.400 60.96 1.432 36.37 2.400 60.96
NX STD. 2.965 75.31 1.875 47.63 2.980 75.69
OVER 3.032 77.01 1.875 47.63 3.032 77.01
HX STD 3.650 92.71 2.400 60.96 3.650 92.71
BW
NW
NX
H
HW
HWT
PW
(*) Diámetro exterior

72
DIAMETRO BARRAS ZAPATA
D.E. D.I. D.E. D.I.
PULG. MM. PULG. MM. PULG. MM. PULG. MM.

1.693 43.00 1.417 35.99


2.187 55.55 1.812 46.02
2.750 69.85 2.375 60.33



3.500 88.90 3.062 77.77



4.625 117.48 4.062 103.17

2.250 57.15 1.906 48.41

2.875 73.03 2.385 60.58

3.500 88.90 3.000 76.20
2.965 75.31 2.375 60.33
3.620 91.95 2.995 76.07
3.620 91.95 3.062 77.77
4.625 117.48 3.980 101.09
4.625 117.48 3.980 101.09
4.625 117.48 3.980 101.09
FERRAMENTAS VARIADAS

5.660 143.76 4.875 123.83


ACESSÓRIOS E

73
74

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