Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MEDIANEIRA
2014
CESAR AUGUSTO BEILNER DE OLIVEIRA
KENDER JOSÉ RUPPENTHAL
MEDIANEIRA
2014
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Medianeira
Diretoria de Graduação e Educação Profissional do Curso
Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial
TERMO DE APROVAÇÃO
Por:
Cesar Augusto Beilner de Oliveira
Kender José Ruppenthal
Prof. Me. Alex Lemes Guedes Prof. Me. Rubisson Duarte Lamperti
UTFPR – Câmpus Medianeira UTFPR – Câmpus Medianeira
(Convidado) (Convidado)
OLIVEIRA, César Augusto Beilner de; RUPPENTHAL, Kender José. Resizing and
Automation of a Lift Mounts-Charge of the Laboratory of Food Industry. 2014.
61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Manutenção Industrial).
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Medianeira, 2014.
This work presents the design and implementation of a modification carried out in an
elevator with maximum load capacity of 100 kg of a physico-chemical and biological
analysis laboratory of a meatpacking industry. The old elevator often suffered
breakages and stoppages due to the constructively of some elements. The
modifications include changes in the operation system of the elevator, changing from
spindle with gears, to an electric chain hoist , electric system automation, assembly
of a new electrical panel controlled by PLC, use of a frequency inverter, barrier
optical sensors for openings and inductive sensors for identifying the position of the
elevator. The structure and signaling devices and protection were sized and followed
the specifications of standards 11 NR, NBR 14712, NBR NM 207. The new lift in a
period of about four months (until the presentation of this work) didn't suffer any
corrective maintenance.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 11
1.1.1 Ruído Excessivo.............................................................................................. 11
1.1.2 Despesas com Manutenção ............................................................................ 12
1.1.3 Contaminação ................................................................................................. 12
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 14
2.1 ADEQUAÇÃO DE ACORDO COM AS NORMAS ............................................. 15
2.1.1 NR 11 .............................................................................................................. 15
2.1.2 NBR NM 207 ................................................................................................... 16
2.1.3 NBR 14712...................................................................................................... 16
2.1.4 NBR 5666........................................................................................................ 17
2.1.5 NBR 10152...................................................................................................... 17
2.2 COMPONENTES ELÉTRICOS E MECÂNICOS DO ELEVADOR ..................... 18
2.2.1 Motor Elétrico .................................................................................................. 18
2.2.2 Inversor de Frequência ................................................................................... 19
2.2.3 Sistemas de Entrada e Saída de Dados ......................................................... 20
2.2.4 Sensor de Proximidade Indutivo ..................................................................... 20
2.2.5 Sensor Fotoelétrico ......................................................................................... 21
2.2.6 Controlador Lógico Programável ..................................................................... 22
2.2.7 Painel Elétrico ................................................................................................. 23
2.2.8 Talha Elétrica .................................................................................................. 24
3 PROJETO E EXECUÇÃO ..................................................................................... 25
3.1 UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA SOLIDWORKS ................................................ 25
3.2 RESULTADOS OBTIDOS NO PROJETO ......................................................... 28
3.3 PROJETO E MONTAGEM DO PAINEL ............................................................ 30
3.4 MONTAGEM DA ESTRUTURA ......................................................................... 31
3.5 PROGRAMAÇÃO .............................................................................................. 32
3.6 INSTALAÇÃO .................................................................................................... 33
4 TESTES E RESULTADOS .................................................................................... 36
4.1 TESTE DO PROGRAMA DO CLP ..................................................................... 36
4.2 MEDIÇÃO DE RUÍDO........................................................................................ 37
4.3 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................... 39
4.4 REDUÇÃO DE DESPESAS COM MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................... 40
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 41
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 44
APÊNDICE A – PROJETO DO PROGRAMA DO CLP ............................................ 46
APÊNDICE B – PROJETO DE COMANDO E FORÇA ............................................ 50
APÊNDICE C – PROJETO MECÂNICO ................................................................... 57
ANEXO A – PROPRIEDADE MECÂNICA DOS AÇOS INOX .................................. 61
10
1 INTRODUÇÃO
Posteriormente esta coroa foi substituída por uma feita de bronze, contudo, os
resultados continuaram insatisfatórios.
A modificação proposta e executada neste trabalho mostra-se capaz de
reduzir um relativamente alto índice de manutenções corretivas devido
principalmente, ao desgaste das engrenagens do sistema de tração do fuso do
elevador antigo.
A automação do sistema, com a utilização de um CLP LOGO! Siemens torna
o circuito de controle mais simples, diminuindo o espaço no quadro elétrico e o uso
de cabos e dispensando o uso de alguns acessórios. Com o inversor de frequência
pode se estabelecer a velocidade ideal para uso no elevador, além da possibilidade
do uso de rampas de aceleração e desaceleração, permitindo uma partida e
desligamento suave evitando choques mecânicos que poderiam causar danos à
estrutura e aos produtos transportados.
1.1 JUSTIFICATIVA
1.1.3 Contaminação
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Uma imagem com a vista explodida pode ser observada na Figura 2, onde é
possível visualizar de forma simplificada como era o sistema de redução do
elevador, com a coroa e o parafuso sem-fim.
15
2.1.1 NR 11
A norma NBR 10152 foi publicada em 1987 e teve sua versão corrigida em
1992. Tem como título Níveis de Ruído para Conforto Acústico.
Esta NBR trata dos valores aceitáveis de ruído em diversos tipos de
edificações. Esta norma não possui valores para laboratórios de análises
microbiológicas e físico-químicas em geral, mas normatiza os valores para
laboratórios de hospitais e laboratórios de escolas, e, em ambos os casos, esses
valores são entre 40 e 50 dB. Portanto, estes valores também serão utilizados no
projeto (ASSOCIAÇÃO..., 1992).
18
sensor, aumentando assim a vida útil do sensor. A saída deste tipo de sensor é
basicamente de dois tipos principais: Via transistor NPN, ou PNP.
Os autores também explicam que quando a saída é um transistor NPN, a
carga a ser acionada pelo sensor deve ser conectada entre o terminal negativo e o
terminal NA ou NF. Já, na saída com transistor NPN, a carga deve ser conectada
entre o terminal positivo e o terminal NA ou NF, de acordo com a lógica de controle
que foi utilizada (BONACORSO e NOLL, 2002, p. 55).
O sensor indutivo quando energizado emite um campo magnético de alta
frequência. Quando um objeto metálico se aproxima da face do sensor, ocorre uma
variação do campo magnético, reconhecia pelo circuito eletrônico interno, que
realiza a abertura e fechamento dos contatos. O princípio de funcionamento de um
sensor indutivo pode ser visualizado na Figura 4.
As variáveis de entrada são sinais externos recebidos pelo CLP, que podem
ser oriundos de fontes pertencentes ao processo controlado (como sensores) ou de
comandos gerados pelo operador (botoeiras).
O programa é uma sequência específica de instruções, que efetuam as
ações de controle desejadas, ativando ou não as memórias internas e os pontos de
saída, a partir da monitoração de pontos de entrada.
Variáveis de saída são dispositivos controlados por cada ponto de saída do
CLP, como contatores, válvulas e lâmpadas (SILVEIRA e SANTOS, 2010).
dispositivos e circuitos devem ser distribuídos de forma que torne fácil a execução
do projeto, manutenção e operação do sistema (CITISYSTEMS, 2014).
Um painel elétrico é denominado painel de comando quando é utilizado para
controlar determinado equipamento por meio de dispositivos como CLP, inversor de
frequência, contatores, entre outros, sendo que os dispositivos utilizados dependem
do tipo de equipamento e do tipo de controle necessário (CITISYSTEMS, 2014).
3 PROJETO E EXECUÇÃO
Item Quantidade
Quadro de comando 1
CLP Siemens LOGO! 12/24RC OBA6 1
Fonte Siemens LOGO! 24Vcc 5 A 1
Inversor de frequência Moeller 1,0 CX 380V 2,4 A 1
Disjuntor Trifásico Siemens 15 A 1
Disjuntor Monofásico Siemens 10 A 1
Disjuntor Motor 1,0A – 1,6 A 1
Sensor Indutivo PNP 20mm 4
Sensor Indutivo PNP 12mm 2
Conector SAK Siemens 2,5mm 8WA 27
Conector SAK Siemens 2,5mm Terra 4
Chave auxiliar frontal 1NA + 1NF 2
Borne Relé 2NA 24Vc 6
Caixa de Montagem PVC 1
Conector DOL Reto 5m M12 5
Conector DOL Reto 4m M12 1
Sensor Tipo Barreira PNP 12 mm Emissor 3
Sensor Tipo Barreira PNP 12 mm Receptor 3
Quadro 1 – Lista de componentes utilizados no quadro elétrico
Fonte: Autores.
Como o carro do elevador antigo era mais pesado e maior que o necessário,
optou se por construir um carro novo, que fosse mais leve e menor, já que os
produtos transportados são, em geral, produtos pequenos.
Na construção do carro foram utilizadas chapas de aço inoxidável de 2 mm
de espessura para a cabina, para a armação e a plataforma foram utilizadas barras
quadradas de 50x50 mm. Após a construção da cabina, armação e plataforma,
todos os componentes foram soldados, constituindo um único elemento.
A base superior é constituída de duas chapas que sustentarão o peso da
talha, do carro e os demais esforços, que foram soldadas em cantoneiras através de
solda TIG e onde serão fixadas as guias. No carro foram fixados dois roletes de
náilon de cada lado, como mostra a Figura 14, que possuem duas faces e se
encaixam nas duas abas das cantoneiras. Tais guias tem a função de tornar o
elevador mais firme, diminuindo a vibração e o movimento lateral que possa ocorrer.
Figura 15 – Base inferior onde foi fixada uma das guias laterais
Fonte: Autores.
3.5 PROGRAMAÇÃO
3.6 INSTALAÇÃO
O próximo passo foi fixar as bases dos guias, fixar a talha elétrica na base
superior e realizar a ligação elétrica do motor. As bases dos guias foram fixadas nas
paredes por meio de buchas de náilon e parafusos auto atarraxantes, colocando os
guias nos lugares ainda sem fixá-los totalmente. Então foram fixados os roletes no
carro e este pôde ser então inserido dentro do poço entre os guias.
Os guias foram fixados nas bases e nas paredes do poço de acordo com o
posicionamento do carro em relação às aberturas da parede. A partir deste
momento, a talha elétrica foi conectada no carro do elevador com a ponta da
corrente presa na parte central da face externa superior do carro, como pode ser
observado na Figura 16.
Figura 17 – Vista frontal da estrutura com a localização dos sensores utilizados na montagem
Fonte: Autores.
4 TESTES E RESULTADOS
Figura 20 – Medição de ruído com medidor de nível de pressão sonora do elevador antigo
Fonte: Autores.
Figura 21 – Medição de ruído com medidor de nível de pressão sonora do elevador novo
Fonte: Autores.
39
Mesmo esse valor estando acima do valor proposto pela NBR 10152, houve
uma melhora significativa no conforto do ambiente de trabalho, de acordo com o
relato dos funcionários do laboratório.
Um valor mais próximo ao ideal poderia ser alcançado caso fosse instalada
um talha elétrica nova, pois esta utilizada apresenta um ruído elevado proveniente
do freio eletromecânico.
Período Manutenção
Horas Custo da
Descrição do Problema Data
Trabalhadas Manutenção
Não está funcionando corretamente. 05/mar/2013 3,16 R$ 251,58
Não funciona, caixa redutora com engrenagens
29 e 30/mai/2013 8,66 R$ 395,59
danificadas
Fazendo muito barulho ao subir 07/jun/2013 3 R$ 246,60
11, 12, 14 e
Elevador travado 8,58 R$ 366,71
17/jun/2013
Elevador não está funcionando 20/jun/2013 8,55 R$ 246,04
Elevador parou novamente 21/jun/2013 0,92 R$ 103,61
Instalação do capacitor e lubrificação do fuso 09/jul/2013 3,5 R$ 58,06
Parou de funcionar 04 e 06/set/2013 11,94 R$ 393,64
Parou de funcionar 23 e 24/ out/2013 4,5 R$ 239,23
Total 52,81 R$ 2301,06
Quadro 3 – Paradas do elevador no período de março a novembro de 2013
Fonte: Autores.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos Elétricos. 2° ed. São Paulo: Érica, 2008.
43
GLOSSÁRIO
Armação do Carro
Estrutura rígida, destinada à fixação da plataforma, da cabina e dos acessórios.
Botão de Emergência
Dispositivo de acionamento manual destinado a paralisar o carro e mantê-lo parado.
Botoeira
Conjunto de botões, podendo conter, eventualmente, outros dispositivos.
Cabina
Recinto formado por paredes, teto e piso montados sobre plataforma, destinado ao
transporte de pessoas e/ou carga.
Cabo de Comando
Cabo elétrico flexível, que interliga os terminais elétricos do carro e os localizados no
painel elétrico.
Carro
Conjunto formado pela armação, plataforma e cabina.
Elevador
Aparelho estacionário provido de cabina que se move aproximadamente na vertical
entre guias, servindo a níveis distintos e destinados ao transporte de pessoas e
carga.
Elevador de Carga
Elevador com características próprias, destinado ao transporte de carga.
Guias
Elementos destinados a guiar o curso do carro e o do contrapeso.
45
Monta-carga
Elevador com características próprias, destinado ao transporte de pequenas cargas.
Painel de comando
Conjunto de elementos que comanda a partida, parada, sentido de movimento,
velocidade, aceleração e retardamento do carro e outras funções correlatas.
Plataforma
Estrutura resistente que contém o piso da cabina sobre a qual esta é montada.
Poço
Parte da caixa compreendida entre o nível da parada extrema inferior e o fundo da
caixa.
46