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DISCIPLINA: Hermenêutica
PROFESSOR: Adriel Moreira Barbosa
Acadêmica(o): Márcio Bastos de Souza
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a) b) a) c) b) a) d) a)
1. Croatto afirma que “da “intertextualidade” (um texto relacionado com outro,
etc.) passa-se à “intratextualidade” (tudo o que está dentro de um só texto) e,
dessa maneira, a Bíblia parece ser um só livro, apesar de suas múltiplas
variações ou manifestações.” Diante disso, podemos afirmar que:
a) Existem, na Bíblia, pequenas tradições, correntes teológicas, às vezes em conflito,
que não afetaram sua aceitação. Tradições anteriores são sempre convertidas e
atualizadas.
b) A maioria dos escritores e intérpretes partilhavam a visão comum de que as
Escrituras continham tanto um sentido literal como um espiritual, e atribuíam ao
intérprete a tarefa fundamental de elucidar e expor ambos os sentidos na pregação
e no ensino.
c) Não existe apropriação do sentido, na qual é estabelecida uma espécie de
dependência em relação ao texto interpretado com a exigência de possuir todo o
seu significado, portanto, intratextualidade e intertextualidade são duas falácias.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
2. Sobre os métodos de interpretação desenvolvidos na Escolástica e na Reforma,
assinale a alternativa correta:
a) O métodos histórico-crítico, desenvolvido pelos reformadores, estava ligado ao
desenvolvimento da filosofia iluminista, que proporcionou um ferramental
indispensável para a elucidação de dúvidas quanto ao conteúdo bíblico.
b) O desenvolvimento do método histórico-gramatical representou uma ruptura com
a escola medieval, à medida em que revitalizou a busca pelos sentidos histórico e
literal do texto.
c) A hermenêutica da Reforma constituiu uma síntese de todos os métodos
anteriores, representando o auge da interpretação, que seguiu sem alterações até
nossos dias.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
A arte interpretativa sempre parte do princípio que aquele que interpreta tem
sua cosmovisão que foi construída dentro de um cenário cultural cheio de hábitos,
convenções e rotinas que sempre vão influenciar a análise textual. Cabe ao hermeneuta
ter a perspicácia de saber, muitas vezes utilizando ferramentas metodológicas eficazes,
mas sempre debaixo da iluminação do Espírito Santo, adentrar no contexto do autor, na
sua intencionalidade e se possível também na sua cosmovisão.