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O sistema de forma deslizante foi criado e desenvolvido pelos alemães durante a segunda guerra
mundial.
Que foi consequência do pouco tempo que estes construtores tinham para construir elevados e
diversas construções, pois cada minuto era importante para vencer uma guerra.
Foi então que se adaptou equipamento hidráulico para a execução das formas. Começando assim
uma união da mecânica com a construção civil.
Generalidades
A ideia básica das formas deslizantes é a moldagem de grandes áreas de superfície de concreto,
com uma área de forma reduzida, prestando-se especialmente para estruturas verticais de seção
constante ou de variação contínua, tais como torres de água, silos, chaminés, Pilares (a partir de
1,0 x 1,0 m), torres para antenas, barragens, muros, poços, escadas, etc.
Para o deslizamento leva-se em conta que o concreto em início de pega tem condições de
suportar pequenas cargas, tal como o peso próprio de determinado volume de concreto lançado
sobre ele.
Neste processo utiliza-se de uma forma metálica Aquasolis de pequena altura, da ordem de 01
metro suspensa por cavaletes Aquasolis acoplados a macacos hidráulicos de marca Aquasolis,
acionados por uma ou mais bombas hidráulicas de funcionamento elétrico trifásico (5cv) modelo
Aquasolis.
As mesmas estruturas estão ligadas as plataformas de trabalho do pessoal também do modelo
Aquasolis. Na plataforma superior desenvolvem-se os trabalhos de armação, concretagem e
operação do sistema hidráulico. Na inferior atua o pessoal de acabamento do concreto.
Todo o conjunto se apoia em barras de aço dispostas (“barrões modelo Aquasolis”), de acordo
com o projeto da forma, dentro da estrutura de concreto, mas independentes da ferragem da
mesma, de modo a se permitir a sua recuperação.
O acesso de pessoal e material se faz por torres de guincho dotadas de cabines de passageiros e
carga e todo o sistema é dotado de acessórios de segurança do pessoal envolvido.
O processo é indicado para estruturas verticais de seção constante, com variação a intervalos
definidos ou com variação contínua, tornando-se economicamente mais interessante quando
aumenta a relação entre as áreas de superfície produzida e de formas utilizadas.
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AQUASOLIS SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS. Telefones: (31) 2515-6858 / (31) 9744-8230
Estrada Antônio Moreira n.º 55 – Garcias - Mário Campos – MG CEP: 32.470-000
E-mail projetos@aquasolis.com.br Visite nosso site www.aquasolis.com.br
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PPDT—Procedimento Padrão de Deslizamento Com Treliça
Controle
Por se tratar de um processo de concretagem continua, que não admite interrupções não
programadas e que se desenvolve durante as vinte e quatro horas do dia, torna-se necessário um
rigoroso planejamento prévio de pessoal, materiais, equipamentos e infraestrutura de apoio, bem
como uma perfeita definição das etapas de obra e de velocidade de deslizamento.
Uma velocidade baixa leva à aderência da forma ao concreto, gerando fissuração horizontal por
arraste e sobrecarga ao equipamento que leva a falhas em componentes do mesmo, provocando
desvios de prumo e nível da forma.
Velocidades excessivas permitem a desagregação do concreto, exposto sob a fôrma antes de
decorrido o tempo necessário para início de pega. Normalmente a velocidade ideal de
deslizamento se situa em torno de 25 cm /hora, resultando uma elevação da ordem de 06 metros
por dia de 24 horas.
Outro cuidado fundamental é a escolha da espessura mínima da parede, nunca inferior a 18 cm.
Para espessuras menores o atrito entre a forma e o concreto pode levar ao arraste total do mesmo,
descobrindo a ferragem e comprometendo a integridade da estrutura.
Fundamentalmente são necessárias a especialização das equipes envolvidas, desde o projeto até a
execução e a utilização de equipamentos em perfeitas condições de manutenção, não admitindo
soluções provisórias ou paliativas.
O sistema permite também, com acessórios convenientes variar as dimensões interna e externa da
estrutura, bem como a espessura da parede, continuamente, isolada ou simultaneamente, fato de
particular interesse em grandes chaminés de concreto armado ou pilares de secção variável, pois
leva a sensíveis economias de materiais e redução de peso com alívio das fundações, refletindo-se
em custos menores da obra.
A continuidade da concretagem durante 24 horas do dia permite uma cura homogênea e contínua
do concreto e um ritmo de construção acelerado que, aliado a inexistência de andaimes reflete
positivamente no custo da obra
6- Não provocar recalques prejudiciais em partes da estrutura quando estas servirem de suporte
para uso do equipamento.
7- Não dificultar a verificação da execução do lançamento do concreto.
8- Concretagem continua durante as 24:00 horas do dia.
Dimensões e Tolerâncias
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PPDT—Procedimento Padrão de Deslizamento Com Treliça
Condições de Execução
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PPDT—Procedimento Padrão de Deslizamento Com Treliça
Condições de pega
Temperatura ambiente
Ventilação
Condições de vibração
Tipo de equipamento para lançar o concreto,
Fluxo de suprimento do material,
Tempo de colocação das armaduras
As superfícies de concreto, que vão sendo continuamente “desformadas”, deverão ter seus
eventuais defeitos corrigidos com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 ou preferencialmente, a
utilização do próprio concreto, peneirado, que esteja sendo utilizado na concretagem, o
acabamento das paredes e as externas desempenadeira de madeira e feltro de espuma Ver
detalhamento de acabamento.
O concreto deve ser curado com produto químico, que será aplicado, utilizando o andaime
inferior (de pedreiro), utilizando brocha ou bomba.
O controle do prumo deve ser efetuado através de prumos de peso e com controle topográfico
efetuado a cada metro corrigindo-se o desaprumo conforme a tolerância.
Segue abaixo etapas para montagem da forma deslizante com treliças conforme projetos
enviados, mostrando etapa por etapa da montagem, que ajudará muito na montagem da forma
e trará muito mais segurança na hora do deslizamento.
1ª Etapa:
Na primeira etapa devemos montar um gabarito(torres) de 0,5 metro de comprimento, a
largura de acordo com a espessura da parede, com aço CA50 de ≤20 mm,
2ª Etapa:
Na segunda etapa devemos fazer toda a armação da estrutura que será deslizada.
3ª Etapa:(VER ANEXO 1)
Na terceira etapa devemos montar um painel de madeira com altura entre 15 e 20 cm(de
acordo com a obra). Este painel deve ser montada em toda estrutura que será deslizada, este
painel servira para fixarmos o primeiro tirante das treliças, no pé da forma por causa da
pressão do concreto, ele também ajudara alinhar a forma deslizante.
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PPDT—Procedimento Padrão de Deslizamento Com Treliça
4ª Etapa:(VER ANEXO 1)
Na quarta etapa iniciaremos a montagem da forma deslizante e escoramento para facilitar a
montagem das treliças posteriormente.
5ª Etapa:(VER ANEXO 1 e 2 )
Nesta etapa colocaremos as treliças no lugar e travaremos a base com parabolts, e com 15 cm
de altura colocaremos a 1ª barra de ancoragem e a 2ª na boca da forma, para trabalharmos no
seu travamento, neste travamento é utilizado parabolts 5/8 e Barra de Anc. 5/8 na luva de
rosca (chimbolts) soldado no gabarito da ferragem.
6ª Etapa:(VER ANEXO 1, 2 e 3)
Esta é a etapa onde montaremos a plataforma de trabalho, colocaremos os macacos,
montaremos a hidráulica, a parte elétrica, as vigas superiores, os barrões e tudo a que se
antecede a um deslizamento.
7ª Etapa:(VER ANEXO 3)
Uma conferência geral de todo o trabalho de montagem para o início do deslizamento.
8ª Etapa:(VER ANEXO 3 e 4)
Deslizamento.
(devemos tomar cuidado com os tirantes que devemos colocar primeiro o do pé da forma para
podermos retirar o que esta próxima à boca da forma).
9ª Etapa:(VER ANEXO 4)
Montagem do Andaime de Pedreiro.
(Após o Deslizamento de 200cm).
OBS.: devemos montar as treliças uma a outra no chão e alinhá-las, antes de colocá-las
no local.
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