REPAROS ESTRUTURAIS – SUPERFICIAIS E LOCALIZADOS

ROTEIRO DOS SERVIÇOS

1 – Examinar a estrutura a fim de detectar os pontos deteriorados, determinando os locais onde

deverão ser feitos cortes no concreto. Tais regiões deverão abranger, além do perímetro
detectado visualmente, uma faixa de provável deterioração com pelo menos 25cm de largura
em todas as direções. Delimitadas estas regiões, as mesmas deverão ser geometricamente bem
definidas e marcadas com tinta refletiva, possibilitando o posterior cadastramento destas áreas
deterioradas, visando o levantamento de quantidades de serviços e materiais pertinentes. Tal
levantamento é de fundamental importância, pois objetiva definir da forma mais aproximada o
horizonte de intervenções, resultando na definição dos quantitativos iniciais de materiais e
serviços necessários ao resgate estrutural.

2 – Remoção cuidadosa do concreto que se apresenta solto, chocho, segregado, poroso, mal
compactado ou com armaduras aparentes e oxidadas. Deverão ser tomados cuidados especiais
a fim de não comprometer a estabilidade do elemento estrutural ou da estrutura como um todo
(itens 05.001.0056-0; 05.001.0057-0; 05.001.0058-0). Em casos extremos, optar pela execução
destes serviços com a parte estrutural afetada convenientemente escorada.

3 – Escarificação manual, por meio de ponteiros e cinzéis, até atingir o concreto são, obtendo
uma superfície homogênea, resistente, compacta e rugosa, propiciando uma boa condição de
aderência (itens 05.001.0605-0; 05.001.0606-0).

4 - Escovação manual de toda a superfície, até a completa remoção de partículas soltas e de

camadas de corrosão incrustradas nas armaduras, fazendo uso de escovas com cerdas de aço
(item 05.001.0750-0).

5 – Lixamento manual para limpeza de estruturas metálicas, utilizando escova de aço (item
05.004.0065-0).

6 – Lixamento das mecânico para limpeza de estruturas metálicas, utilizando lixadeira elétrica
(item 05.004.0070-0).

7 – Limpeza da superfície com jato de água pressurizada ou ar, em condições que permitam um
rendimento médio de 5m²/h, removendo todos os materiais que possam prejudicar a aderência
da argamassa de reparo (item 05.004.0045-0).

8 – Limpeza (lavagem) da superfície com jato de água pressurizada ou ar, em condições que
permitam um rendimento médio de 15m²/h (item 05.004.0050-0).

9 – Recompor as armaduras que apresentarem redução de seção de mais de 10%,

restabelecendo a seção original, por meio de adições de barras cujas emendas deverão ser feitas
por superposição com colagem epóxica ou soldagem quando for possível, utilizando para tal a
parte íntegra das barras originais (itens 11.090.0505-0; 11.090.0500-0).

10 – Tratar as trincas inativas por meio de injeções de resinas epóxicas, tipo Sikadur 52 (item
07.160.0012-1).

11 – Aplicar, como proteção das armaduras, argamassa cimentícia polimérica com inibidor de
corrosão, tipo Sikatop 108 (item 11.090.0535-0).

12 – Aplicar ponte de aderência (adesivo estrutural de base epóxi), tipo Sikadur 32 (item
07.160.0020-1).
13 – Aplicar nas cavidades argamassa de base mineral com agregados de alta resistência, tipo
Sikatop 121, para espessuras até 5mm / Sikatop 122, para espessuras até 3cm (item
11.090.0600-0), ou micro-concreto composto por Grout, (tipo Sikagrout) e pedrisco (item
11.090.0610-0), para espessuras superiores a 3cm.

Obs.: Os itens 12 e 13 poderão ser substituídos por aplicação de Concreto Projetado aditivado
com adesivo estrutural (itens 11.024.0010-1 e 11.024.0012-0). Também podem ser substituídos
pelos itens 07.170.0010-1 e 07.180.0010-1.

Tais serviços deverão ser supervisionados por profissional devidamente habilitado e com
experiência em obras similares, tomando as devidas precauções quanto a utilização de EPI’s,
tendo em vista a manipulação de produtos químicos passíveis de danos à saúde e meio
ambiente.

Sugere-se a contratação de empresas especializadas em serviços de recuperação/reforço

estrutural.