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ATLAS DOS VIAJANTES NO BRASIL (HTTPS://VIAJANTES.BBM.USP.BR)

SOCIAL
200 LIVROS: INTERPRETAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE
COLONIAL
15/07/2021 (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2021/200-LIVROS-INTERPRETACOES-SOBRE-A-SOCIEDADE-  (https://twitter.com/BBMUSP)
COLONIAL/) / CURADORIA (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/AUTHOR/JOAO/)
/ DEIXE UM COMENTÁRIO
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2021/200-LIVROS-INTERPRETACOES-SOBRE-A-SOCIEDADE-COLONIAL/#RESPOND) 
(https://www.facebook.com/bibliotecabrasilianamindlinusp/)
(https://www.hupso.com/share/)

Entre as décadas de 1960 e 1970, em um momento que o regime militar estava no auge no Brasil, 
desencadeou-se entre os historiadores brasileiros um esforço de compreender o caráter e a dinâmica (https://www.linkedin.com/company/bbmusp)

do Brasil colonial. Assim, surgiram diversos estudos que buscavam elucidar, a partir da análise das

relações econômicas e sociais da colônia, o modo de produção intrínseco daquela formação. Esses
(https://www.youtube.com/channel/UC4wTnSCEZxg9Q63uOj
historiadores,  estimulados pela problemática presente  na interpretação marxista de Caio Prado Jr. –
como também de outros estudos pioneiros da história econômica do Brasil,
 (https://www.instagram.com/bbmusp/)
(https://blog.bbm.usp.br/2021/200-livros-pioneiros-da-historia-economica-do-brasil/) – foram
responsáveis pela disseminação de renovadas perspectivas sobre a caracterização da sociedade
colonial. E D I TO R I A S
As obras de Nelson Werneck Sodré Formação Histórica do Brasil (1962) e de Alberto Passos
Guimarães Quatro Séculos de Latifúndio (1963), reunidas neste post, podem ser vistas como pioneiras 200 livros para pensar o Brasil
(https://blog.bbm.usp.br/category/3x22/200-
destes esforços. Apesar de apresentarem diferentes linhas teóricas – enquanto aquele defende que o
livros-para-pensar-o-brasil/)
escravismo adotado na colônia seguia os parâmetros do escravismo clássico, este defende a
3×22 (https://blog.bbm.usp.br/category/3x22/)
utilização do modo feudal-escravista, ou semifeudal – ambos os autores chegam à mesma conclusão,
de que houve, no Brasil, um passado feudal. Como elucida Carlos Alberto Cordovano Vieira “Alberto Acervo
(https://blog.bbm.usp.br/category/acervo/)
Passos e Werneck Sodré chegam a conclusões tão parecidas quanto imagens refletidas, e
naturalmente invertidas, num espelho: um vê a expressão mais nítida do feudalismo onde o outro vê Acontece
(https://blog.bbm.usp.br/category/acontece/)
escravismo mercantil; ao mesmo tempo que vê o germe da reação ao feudalismo, onde o segundo vê
a sedimentação das relações feudais!” (VIEIRA, 2006, p. 47). Arquivo
(https://blog.bbm.usp.br/category/arquivo/)
Em Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1973), Fernando Novais se aproxima das
Atlas dos viajantes no Brasil
ideias de Caio Prado, e a partir de categorias de análise próprias, como o Antigo Sistema Colonial, (https://blog.bbm.usp.br/category/atlas-dos-
conceitua a colônia como expressão do capitalismo. Como escreve Cordovano Vieira, Novais “inscreve viajantes-no-brasil/)

o sistema colonial no quadro da transição do feudalismo ao capitalismo” (VIEIRA, 2006, p. 34), Biblioteca
centrando seus estudos nas relações entre colônia e metrópole, sobretudo nos interesses comerciais (https://blog.bbm.usp.br/category/biblioteca/)
de Portugal. Biblioteca Digital
(https://blog.bbm.usp.br/category/bibliotecadigital/)
Em linha contrária às apresentadas anteriormente, Ciro Flamarion S. Cardoso (1979) e Jacob Gorender
Conservação & Preservação
(1978), tecem críticas às interpretações que não enfatizam a dinâmica interna da colônia tal como o
(https://blog.bbm.usp.br/category/conservacao/)
fazem com as dinâmicas externas. Cardoso é, nesse sentido, um dos maiores críticos da obra de Caio
Digitalização
Prado Jr., ao  considerar as colônias “como elementos integrantes (e até mesmo complementares e
(https://blog.bbm.usp.br/category/digitalizacao/)

Eventos
(https://blog.bbm.usp.br/category/eventos/)
dependentes) da economia europeia” (FRAGOSO e FLORENTINO, 2001) e não como meras extensões Notícias
(https://blog.bbm.usp.br/category/noticias/)
dessa economia. Gorender, por sua vez, apresenta o escravismo como um modo de produção
autônomo, definindo-o como modo de produção escravista colonial. Preservação Digital
(https://blog.bbm.usp.br/category/preservacao-
Ainda nesse post, estão reunidas as obras de Luiz Felipe de Alencastro O Trato dos Viventes: Formação digital/)
do Brasil no Atlântico Sul (2000) e de João Fragoso e Manolo Florentino O Arcaísmo como Projeto: uncategorized
mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma sociedade colonial tardia: Rio de Janeiro, (https://blog.bbm.usp.br/category/uncategorized/)
c. 1790 – c. 1840 (2001). Estes autores, aqui reunidos por um objetivo comum de compor uma revisão
sobre o debate do modo de produção, apresentam ideias distintas. Fragoso e Florentino, assim como
POPULAR L AT E S T TA G S
elucida Rafael Marquese, definem a economia colonial não como capitalista, mas sim arcaica, além
disso criam a categoria Antigo Regime nos trópicos, definida como o “transplante para o Novo Mundo
TRATADO SOBRE A EMANCIPAÇÃO DA
dos valores aristocratizantes de matriz ibérica” (MARQUESE, 2013, p. 243). Alencastro, por outro lado,
MULHER – UMA FEMINISTA NO BRASIL DE
busca compreender a economia colonial em um espaço transcontinental, luso-brasileiro e luso- 1868
(https://blog.bbm.usp.br/2015/tratado-
africano, postula duas zonas distintas, uma de produção escravista, no Brasil, e outra de reprodução de (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/TRATADO-
sobre-
mão-de-obra, em Angola, além disso, o autor enfatiza as marcas que este passado escravista deixou SOBRE-A-EMANCIPACAO-DA-MULHER-
a-
UMA-FEMINISTA-NO-BRASIL-DE-1868-2/)
para a contemporaneidade. emancipacao-
9 COMMENTS
da-
As obras aqui reunidas, apesar de apresentarem concepções distintas, se complementam e mulher-
EDITORA DO AUTOR – QUATRO ESTREIAS
contribuem, cada qual a sua maneira, para o debate relativo ao(s) modo(s) de produção colonial, é uma-
E UMA PRÉ-ESTREIA
feminista-
importante lembramos também que, esses autores escrevem de uma certa conjuntura histórica, que (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/EDITORA-
(https://blog.bbm.usp.br/2015/editora-
no-
os influenciam diretamente. Boa leitura! DO-AUTOR-QUATRO-ESTREIAS-E-UMA-
do-
brasil-
PRE-ESTREIA/)
autor-
de-
REFERÊNCIAS: 
5 COMMENTS
quatro-
1868-
estreias-
2/)
MARQUESE, Rafael de Bivar. As desventuras de um conceito: capitalismo histórico e historiografia SPIX, MARTIUS E O LEGADO HISTÓRICO-
e-uma-
sobre a escravidão brasileira. Revista de História, [S.L.], n. 169, p. 223, 17 dez. 2013. Universidade de CIENTÍFICO-FICCIONAL DAS VIAGENS
pre-
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2019/SPIX-
São Paulo, Agência USP de Gestão da Informação Académica (AGUIA). Disponível em: (https://blog.bbm.usp.br/2019/spix-
estreia/) MARTIUS-E-O-LEGADO-HISTORICO-
martius-
https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/69188. Acesso em: 04 jul. 2021.   
CIENTIFICO-FICCIONAL-DAS-VIAGENS/)
e-o-
4 COMMENTS
VIEIRA, C. A. C. Interpretações da colônia. Leitura das contribuições de Nelson Werneck Sodré e legado-
historico-
Alberto Passos Guimarães. Cadernos Cemarx, Campinas, SP, n. 3, p. 31–50, 2006. Disponível em: 12 DE MARÇO – DIA DO BIBLIOTECÁRIO
cientifico-
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/10868. Acesso em: 4 jul. 2021. (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2016/12DEMARCODIADOB
ficcional-
4 COMMENTS
(https://blog.bbm.usp.br/2016/12demarcodiadobibliotecario
das-

viagens/) BESTIÁRIO – PREGUIÇA


(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/BESTIARIO-
Formação Histórica do Brasil (1962) PREGUICA/)
(https://blog.bbm.usp.br/2015/bestiario-
4 COMMENTS
preguica/)
de Nelson Werneck Sodré
CRUZ E SOUSA, O SIMBOLISMO À

MARGEM
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2021/CRUZ-
(https://blog.bbm.usp.br/2021/cruz-
E-SOUSA-O-SIMBOLISMO-A-MARGEM/)
e-
4 COMMENTS
sousa-
o-
UM RETORNO A HANS STADEN
simbolismo-
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2017/UM-
a-
RETORNO-A-HANS-STADEN/)
(https://blog.bbm.usp.br/2017/um-
margem/)
3 COMMENTS
retorno-
a-hans-
COLÔNIA CECÍLIA – UMA EXPERIÊNCIA
staden/)
ANARQUISTA NO BRASIL
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/COLONIA-
(https://blog.bbm.usp.br/2015/colonia-
CECILIA-UMA-EXPERIENCIA-
cecilia-
ANARQUISTA-NO-BRASIL/)
uma-
3 COMMENTS
experiencia-
anarquista-
CARICATURA DOS TEMPOS – AS
no-
CHARGES DE BELMONTE
brasil/)
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2016/CARICATURA-
(https://blog.bbm.usp.br/2016/caricatura-
DOS-TEMPOS-AS-CHARGES-DE-
dos-
BELMONTE/)
tempos-
3 COMMENTS
as-
charges-
ACONTECEU NA BBM: “RUMOS ATUAIS E
de-
FUTURO DA CONSERVAÇÃO NO BRASIL”
belmonte/)
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2017/ACONTECEU-

(https://blog.bbm.usp.br/2017/aconteceu-
NA-BBM-RUMOS-ATUAIS-E-FUTURO-DA-
SODRÉ, Nelson Werneck. Formação Histórica do Brasil. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1962.
na-
CONSERVACAO-NO-BRASIL/)
bbm-
2 COMMENTS

rumos-
Nelson Werneck Sodré, brasileiro, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em abril de 1911, morreu em atuais-
e-
Itu, município do estado de São Paulo, em 1999. Foi militar, professor, escritor, colunista e historiador
futuro-
brasileiro. Publicou um grande número de obras, sendo 56 livros e cerca de três mil artigos. Sua ( H T T P S : / /J O R N A L .U S P. B R / E D I TO R I A S / U N I V E
da-
E V E N TO S
carreira no exército conciliou-se com as atividades acadêmicas, alcançando notoriedade intelectual conservacao-
( H T T P S : / /J O R N A L .U S P. B R / )
por seus escritos na contemporaneidade, estando à margem dos circuitos acadêmicos durante sua no-
brasil/)
vida. Atuou principalmente na área da historiografia, em especial na interpretação do Brasil, da Evento gratuito debate as contribuições da
ciência da informação na era digital
sociedade brasileira, das classes sociais, emancipação social e soberania nacional. Cassado e
(https://jornal.usp.br/universidade/evento-
censurado pela Ditadura Militar de 1964, refugiou-se nos escritos. gratuito-debate-as-contribuicoes-da-ciencia-da-
informacao-na-era-digital/) 19/08/2022
Dois anos antes do golpe militar de 1964, escreveu a célebre obra Formação Histórica do Brasil,
colocando no debate uma divisão histórica do Brasil em três principais períodos: colonial, imperial e A beleza e os desafios de ensinar e aprender
matemática são temas de evento on-line
republicano. A primorosa reconstituição histórica dos acontecimentos do Brasil, fazem um exame da
(https://jornal.usp.br/universidade/a-beleza-e-
sua atualidade e influência na realidade de sua época. A obra é resultado de cinco anos de atividades os-desafios-de-ensinar-e-aprender-a-
desempenhadas por Sodré no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), órgão referenciado por matematica-sao-temas-de-evento-on-line/)
reflexões sobre o desenvolvimento nacional. Importante nota sobre a obra escrita pelo próprio autor, 17/08/2022

destaca: “A Formação histórica do Brasil traduz nossa compreensão pessoal dos fenômenos sociais de Webinar explica como alunos da USP podem
nossa terra, desde seu descobrimento até 1929, não como caso isolado no continente sul-americano, concorrer a uma bolsa startup
(https://jornal.usp.br/universidade/webinar-
mas em sua interdependência do mundo inteiro”. 
explica-como-alunos-da-usp-podem-concorrer-

a-uma-bolsa-startup/) 16/08/2022

Feira de Intercâmbio na USP tem dicas para


quem sonha em estudar no exterior
Quatro séculos de latifúndio (1963)
(https://jornal.usp.br/universidade/feira-de-
de Alberto Passos Guimarães
intercambio-na-usp-tem-dicas-para-quem-
sonha-em-estudar-no-exterior/) 16/08/2022

“USP Pensa Brasil” vai discutir questões


urgentes do País
(https://jornal.usp.br/institucional/usp-pensa-
brasil-vai-discutir-questoes-urgentes-do-pais/)
15/08/2022

III SIMPÓSIO DE CURADORIA


D I G I TA L – TO I 2 0 2 0

III SIMPÓSIO CURADORIA …

N U V E M D E TA G S
GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1963.

Alberto Passos Guimarães nasceu em Maceió no ano de 1908. Sua educação se deu de forma
3x22
autodidata, aos 9 anos de idade deixou a escola primária para se dedicar a auxiliar seu pai, mas isso (https://blog.bbm.usp.br/tag/3x22/)
não impactou negativamente a sua carreira. Atuou como jornalista e colaborou nos jornais Imprensa
Popular, Para Todos e Hoje, além de ter contribuído com a redação da Declaração de Março, documento 200 livros
que mudou a forma como o PCB, partido o qual se filiou em 1931 para lutar pela justiça social, era
(https://blog.bbm.usp.br/tag/200-
visto e atuava no cenário político. No PCB também contribuiu como jornalista para o jornal A
Vanguarda Operária e por conta de sua atuação foi perseguido e obrigado a migrar para Salvador e Rio livros/)
Antena Paulista
de Janeiro. Alberto Passos Guimarães também foi parte da elite intelectual dos anos 1930 ao lado de (https://blog.bbm.usp.br/tag/antena-paulista/)
antropologia
Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Aurélio Buarque de Holanda. Sua produção está focada em
(https://blog.bbm.usp.br/tag/antropologia/)
arte
ensaios sobre a causa social, quando trabalhou no IBGE colaborou para a Enciclopédia Mirador, em
1931 junto com Valdemar Cavalcanti fundou e dirigiu a revista literária Novidade que até os dias de (https://blog.bbm.usp.br/tag/arte/)
hoje é uma referência no meio acadêmico. 
artes plásticas
Em Quatro Séculos de Latifúndio, publicado em 1963 (e revisado em 1968) pela editora Paz e Terra,
(https://blog.bbm.usp.br/tag/artes-
Guimarães analisa a história agrária do Brasil até a emergência das super produções e transformações
capitalistas. A tese defendida no livro é de que no período colonial se consolidou um modo de
plasticas/)
BBM
produção que o autor conceptualiza como “feudalismo-colonial”e as características desse modelo são (https://blog.bbm.usp.br/tag/bbm/)

a concentração da terra (meios de produção) sob o domínio de poucos homens, a mão de obra BBMDigital
escrava e a produção voltada ao mercado externo. Essas condições se formaram a partir das ações (https://blog.bbm.usp.br/tag/bbmdigital/)
das classes feudais portuguesas a fim de manter sua força perante a ascensão da burguesia. Mesmo
bestiário
não estando tão presente na maioria dos debates, a obra de Guimarães pode ser considerada tão
(https://blog.bbm.usp.br/tag/bestiario/)
importante para a historiografia brasileira como Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado
Júnior e Formação do Brasil Contemporâneo de Celso Furtado.
Bibliotecas Digitais

(https://blog.bbm.usp.br/tag/bibliotecas-
digitais/)
Bibliotecário
Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial [1777-1808]
(1979) (https://blog.bbm.usp.br/tag/bibliotecario/)
ciências sociais
De Fernando Novais
(https://blog.bbm.usp.br/tag/ciencias-sociais/)

Conservação (https://blog.bbm.usp.br/tag/conservacao/)

Couro (https://blog.bbm.usp.br/tag/couro/)
crônica

(https://blog.bbm.usp.br/tag/cronica/)
Curadoria Digital
(https://blog.bbm.usp.br/tag/curadoria-digital/)

design gráfico
(https://blog.bbm.usp.br/tag/design-
grafico/)
Digitalização
(https://blog.bbm.usp.br/tag/digitalizacao/)
Encadernação (https://blog.bbm.usp.br/tag/encadernacao/)

epidemias
(https://blog.bbm.usp.br/tag/epidemias/)
fotografia
(https://blog.bbm.usp.br/tag/fotografia/)
gravura
(https://blog.bbm.usp.br/tag/gravura/)

história
(https://blog.bbm.usp.br/tag/h

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial [1777-1808] Primeira iconografia
edição 1979. São Paulo: Editora Hucitec, 2010.
(https://blog.bbm.usp.br/tag/iconogra

jornalismo
Fernando Antônio Novais nasceu em 1933 em Guararema, município do interior de São Paulo, graduou-
(https://blog.bbm.usp.br/tag/jornalismo/)
se em História pela Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, onde lecionou por mais de
Laboratório Guita (https://blog.bbm.usp.br/tag/laboratorio-
vinte anos. Foi professor da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas,
guita/)
LinkedData
lecionou cursos em Universidades portuguesas, norte americanas, bem como na Universidade de Paris
(https://blog.bbm.usp.br/tag/linkeddata/)
e na Universidade de Louvain, na Bélgica. Doutor pela Universidade de São Paulo, sua tese Portugal e
LinkedOpenData
Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), defendida em 1973, é considerada um marco
(https://blog.bbm.usp.br/tag/linkedopendata/)
importantíssimo da historiografia brasileira. Publicou em 1977 “História da vida privada do Brasil” e em
2005 “Aproximações, Estudos de História e Historiografia”. Atualmente é professor da Faculdade de literatura
Ciências Econômicas das Faculdades de Campinas.

Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial, obra publicada durante o Regime militar brasileiro, (https://blog.bbm.usp.br/tag/
se tornou um clássico da historiografia brasileira e leitura obrigatória para aqueles que almejam medicina (https://blog.bbm.usp.br/tag/medicina/)
entender o momento de crise das relações entre Portugal e Brasil. Na obra, Novais concebe novas Open Access (https://blog.bbm.usp.br/tag/open-
categorias de análise que revelam um tipo de relação específica entre metrópole e colônia, assim, com
access/)
periódicos
o objetivo de caracterizar manifestações e elementos estruturais da crise, o autor define O Antigo
Sistema Colonial, e lança bases para a compreensão do período da colonização portuguesa no Brasil, (https://blog.bbm.usp.br/tag/periodicos
e de sua crise. Novais disserta sobre as características intrínsecas do funcionamento do Sistema,
como o escravismo, a produção extensiva e voltada ao mercado externo, ocupação territorial etc, que
política
garantiam a acumulação de capitais nas camadas burguesas europeias, fora dos limites da colônia, e (https://blog.bbm.usp.br/tag/politica/)
que configuraram uma das contradições do Sistema. PRCEU (https://blog.bbm.usp.br/tag/prceu/)

Preservação (https://blog.bbm.usp.br/tag/preservacao/)

Preservação Digital
Da Monarquia à República – Momentos Decisivos (1977) (https://blog.bbm.usp.br/tag/preservacao-
De Emília Viotti da Costa digital/)
Projetos Digitais
(https://blog.bbm.usp.br/tag/projetos-digitais/)

Redes de Bibliotecas
(https://blog.bbm.usp.br/tag/redes-
de-bibliotecas/)
relatos
(https://blog.bbm.usp.br/tag/relatos/)
Relatórios
(https://blog.bbm.usp.br/tag/relatorios/)
Restauro

(https://blog.bbm.usp.br/tag/restauro/)
SESC

(https://blog.bbm.usp.br/tag/sesc/)
teatro
(https://blog.bbm.usp.br/tag/teatro/)
transporte

viagens
(https://blog.bbm.usp.br/tag/transporte/)

(https://blog.bbm.usp.br/tag/viajant
P O STS A N T E R I O R E S

Selecionar o mês

CO M E N TÁ R I O S

COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: Momentos Decisivos. 1ª Edição, São Paulo: Luiz Bandeira em Tratado Descritivo do Brasil
Editorial Grijalbo, 1977. em 1587
(https://blog.bbm.usp.br/2021/tratado-
Emília Viotti da Costa nasceu em São Paulo (1928-2017), foi historiadora e professora emérita na descritivo-do-brasil-em-1587/#comment-17252)
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e na Universidade de Yale. Formou-se em Marcus Bastos em 16 livros de Júlia Lopes
História pela Universidade de São Paulo, onde permaneceu até se tornar Livre Docente. Assim como disponíveis na BBM Digital
diversos docentes da Universidade, foi aposentada compulsoriamente pelo AI-5 e então mudou-se (https://blog.bbm.usp.br/2020/16-livros-de-julia-
lopes-disponiveis-na-bbm-digital/#comment-
para os Estado Unidos, onde lecionou nas Universidades de Talane, Illinois e Yale. Publicou diversos
14031)
livros, entre eles Da Senzala à Colônia, fruto do seu trabalho de livre docência e originalmente
Curadoria em Um retorno a Hans Staden
intitulado  “Escravidão nas áreas cafeeiras, aspectos econômicos, sociais, políticos e ideológicos da
(https://blog.bbm.usp.br/2017/um-retorno-a-
transição do trabalho servil para o trabalho livre” e Da Monarquia à República. Ambos se tornaram obras hans-staden/#comment-13859)
clássicas da historiografia brasileira, assim como os demais trabalhos de Emília, se destacando nos
Vanessa Ramos-Velasquez
temas da escravidão e abolição. (http://www.vanessaramosvelasquez.me) em
Um retorno a Hans Staden
Da Monarquia à República – Momentos Decisivos teve a sua primeira edição publicada no ano de 1977
(https://blog.bbm.usp.br/2017/um-retorno-a-
pela editora Grijalbo. O livro reúne onze ensaios escritos em diferentes momentos sobre vários temas hans-staden/#comment-13793)
relativos à história do Brasil entre os anos 1822 e 1889, partindo do processo de emancipação política
Escola Feminista
brasileira até a Proclamação da República. A partir desse panorama a autora busca “entender a (http://escolafeministacom.wordpress.com) em
fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, assim como a marginalização política, Cruz e Sousa, o simbolismo à margem
econômica e cultural de grande parte da população brasileira” (COSTA, 1999, p.17). Sua abordagem (https://blog.bbm.usp.br/2021/cruz-e-sousa-o-
simbolismo-a-margem/#comment-13749)
sobre o processo de abolição se tornou uma relevante perspectiva na historiografia brasileira, ao
confrontar a conjuntura internacional, com a crescente pressão inglesa contra a escravidão, com a
dinâmica nacional, da constituição das graduais leis abolicionistas, assim como das revoltas escravas. CALENDÁRIO

agosto 2022

M T W T F
Agricultura, Escravidão e Capitalismo (1979)
1 2 3 4 5
De Ciro Flamarion Cardoso
(https://blog.bbm

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« Jul    
(https://blog.bbm.usp.br/2022/07/)

CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. Agricultura, Escravidão e Capitalismo. Petropólis: Vozes, 1979.

Ciro Flamarion Cardoso (1942-2013) foi historiador e professor da Universidade Federal Fluminense.
Durante o regime militar foi para a França realizar seu doutorado na Universidade de Paris X, sob
orientação de Frédéric Mauro. Sua pesquisa sobre a América lusa colonial e o escravismo colonial
brasileiro o levou ao centro do debate sobre os modos de produção colonial, ao criticar a perspectiva
dominante de então, sobre a existência de um sistema colonial. No retorno ao Brasil, no final da
década de 1970, sob a liderança de Maria Yedda Linhares, criou o grupo de História Agrária da Pós-
Graduação em História da Universidade Federal Fluminense. Na vasta produção de Ciro Flamarion
Cardoso também é possível encontrar obras de metodologia, tais como Los métodos de la historia
(com Hetor Pérez Brignoli); sobre América Latina, como História económica de America Latina (com
Hetor Pérez Brignoli); e, ainda, influentes trabalhos sobre a Antiguidade, como Trabalho compulsório na
Antiguidade e Sete olhares sobre a Antiguidade.

Agricultura, escravidão e capitalismo, livro publicado em 1979 é uma obra que sistematiza as
contribuições de Ciro Flamarion Cardoso sobre o caráter da colônia portuguesa. Ao se contrapor a
noção de sistema colonial nos quadros do capitalismo, presente em estudos como de Caio Prado Jr. e
Fernando Novais, Cardoso defendia o olhar para as relações de produção escravistas, isto é, do modo
de produção escravista colonial. Sua interpretação abriria uma influente agenda de pesquisa, que nos
anos 1980 e 1990 seria dominante nos estudos historiográficos, valorizando os estudos sobre o
mercado interno no Brasil entre os séculos XVIII e XIX. 

O Escravismo colonial (1978)


De Jacob Gorender

GORENDER, Jacob. O Escravismo colonial. São Paulo: Editora Ática, 1978.

Jacob Gorender, escritor, historiador e cientista social brasileiro, nasceu em Salvador, em 1923, e
morreu em São Paulo, aos 90 anos de idade, em 2013. Estudante da Faculdade de Direito de Salvador,
filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), abandonando o curso superior para ingressar como
voluntário na Força Expedicionária Brasileira (FEB), no final da Segunda Guerra Mundial. A década de
50 e as transformações sociais do mundo ocidental marcaram a vida e a obra de Gorender. Após voltar
de Moscou, onde participou de um curso do Partido Comunista Soviético, fundou em 1968 o Partido
Brasileiro Revolucionário. Foi torturado pelo regime militar, após ser preso em 1970, cumprindo pena
de dois anos. 

O Escravismo Colonial, livro escrito em 1978, é um estudo da formação social brasileira, sob a ótica do
trabalho e o estabelecimento do sistema capitalista brasileiro. A implantação do escravismo moderno,
diferente da escravidão antiga, instituiu um novo modo de produção colonia, que no Brasil foi marcado
pela dominância do caráter mercantil. A peculiaridade notada por Gorender, no contexto da América,
deve-se ao amplo alcance no território, longevidade do sistema, variedade de produção e uma forte
influência nos costumes e hábitos da sociedade brasileira. A obra é uma importante reflexão sobre o
Brasil, principalmente por apresentar o escravismo como um modo de produção autônomo, tornando-
se reconhecida como um dos mais notáveis registros da historiografia brasileira.

O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul (2000)


De Luiz Felipe de Alencastro

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul. Cia das
Letras: São Paulo, 2000.

Luiz Felipe de Alencastro nasceu em Itajaí no ano de 1946. Ingressou no curso de História da
Universidade de Brasília durante a Ditadura Militar, ainda durante a graduação conseguiu uma bolsa de
estudos e mudou-se para a França. Lá se formou em História e em Ciência Política pela Universidade
de Aix-en-Provence, doutorou-se em História moderna e contemporânea na Universidade de Paris X e,
de volta ao Brasil, obteve sua livre docência na Universidade de Campinas. Alencastro possui 7 livros
publicados, além de inúmeros artigos e capítulos. Atualmente é professor na Escola de Economia da
FGV-SP e professor emérito da Sorbonne. 

O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul foi publicado no ano 2000 e mostra como a
colonização portuguesa criou um sistema bipolar. Assim, para o autor, no Brasil, temos uma zona de
produção escravista e, em Angola, temos uma zona de reprodução da mão-de-obra. Esse sistema
econômico e social nos mostra que a dicotomia entre os conceitos de “homem ultramarino” e “homem
colonial” são produto das redes e interesses comerciais e políticos de uma elite que ditou não só as
relações da época, como instituíram uma soberania nessas relações. Além disso, se engana quem
acredita que essa mecânica se limitou ao período colonial. Alencastro, em suas mais de 500 páginas,
nos mostra como essa dinâmica deixou marcas no Brasil contemporâneo e até hoje influencia suas
relações.

O Arcaísmo como Projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e


elite mercantil em uma sociedade colonial tardia: Rio de Janeiro,
c. 1790 – c. 1840. (1996)
De João Fragoso

FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo. O Arcaísmo como Projeto: mercado atlântico, sociedade
agrária e elite mercantil em uma sociedade colonial tardia: Rio de Janeiro, c. 1790 – c. 1840. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2001

João Fragoso é professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituição
onde também realizou a graduação em história e o mestrado. É doutor pela Universidade Federal
Fluminense com a tese Comerciantes, fazendeiros e formas de acumulação em uma economia
escravista-exportadora no Rio de Janeiro: 1790-1888. Autor de diversos trabalhos, entre eles, o livro
Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830),
que recebeu o Prêmio Nacional de Pesquisa no ano de 1991.

Manolo Florentino nasceu no Espírito Santo no ano de 1958. É graduado e doutor em História pela
Universidade Federal Fluminense e mestre em Estudos Africanos pelo Colégio do México. Sua tese de
doutorado Em Costas Negras: Um Estudo Sobre o Tráfico de Escravos Africanos para o Porto do Rio de
Janeiro. c. 1790-c. 1835, orientada pelo historiador Ciro Flamarion Cardoso, analisa a chegada de
escravos africanos a então capital federal do Brasil, Rio de Janeiro. Foi professor da Universidade
Federal do Rio de Janeiro e presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa entre os anos de 2013 e
2015. É considerado um dos maiores historiadores brasileiros nos estudos sobre escravidão.

Em O Arcaísmo como Projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma sociedade
colonial tardia: Rio de Janeiro, c. 1790 – c. 1840, Fragoso e Florentino propõem uma nova visão sobre o
desenvolvimento econômico do Brasil na passagem do século XVIII para o século XIX. Para os autores
o objetivo da colonização ibérica era a supressão da burguesia e, por consequência, a exaltação da
nobreza, o que viria a explicar a dificuldade de fortalecimento da classe burguesa na metrópole. Eles
acreditam que a economia se baseava no tripé da oferta elástica de mão de obra, alimentos e terras e
que aqueles que concentravam a maior parte do excedente econômico podiam controlar a liquidez do
sistema o que os permitia a economia colonial uma relativa autonomia em relação à conjuntura
internacional. A obra traz para o debate historiográfico uma nova vertente que vai em outro sentido
daquela proposta por Caio Prado Júnior e Celso Furtado que retrada a sociedade colonial como uma
projeção da expansão comercial européia e com base da escravidão, latifúndio e monocultura.

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