Números: 21 e 22 Disciplina: História Quais eram as pautas paulistas reunidas na Frente Única Paulista (FUP), que objetivavam fazer frente ao governo provisório de Getúlio?
As pautas reunidas pela FUP (Frente Única
Paulista) exigiam que São Paulo tivesse um governador civil e paulista, que houvesse novas eleições presidenciais e que fosse feita uma nova constituição. Após manifestação popular ocorrida em 23 de maio de 1932, o centro da cidade de São Paulo foi palco de uma tragédia. Esse acontecimento (muito bem explorado pelos políticos locais) serviu de mote para a criação de uma milícia, que enfim levaria a guerra a Getúlio Vargas. Explique o nome dado a esta milícia e sua serventia para os paulistas.
O nome dado à milícia (M.M.D.C.) foi por conta dos 4
estudantes (Martins, Miragaia, Camargo e Drausio) que morreram durante a manifestação do dia 23 de maio de 1932. A morte desses jovens motivou os paulistas a lutar contra o governo de Vargas e esse combate ficou conhecido como a Revolução Constitucionalista de 1932. Os paulistas foram derrotados, porém Getúlio cumpriu os pedidos dos revoltosos. Após três desastrosos meses (julho a outubro), tanto paulistas quanto Getúlio tiveram um importante aprendizado. Explique.
Após os três meses da Revolta Constitucionalista,
Getúlio Vargas aprendeu que, por mais que seu exército tenha saído vitorioso da revolta, ele teria que respeitar ao estado de São Paulo, que continuava de grande importância no país, e São Paulo, por sua vez, aprendeu que já não tinha a mesma influência do período Café com Leite. Seguindo uma tendência internacional, a polarização política chegou ao Brasil personificada na criação de dois grupos bem antagônicos. Explique quais eram esses grupos, bem como seus projetos políticos para o Brasil.
Os grupos eram a ANL (Aliança Nacional
Libertadora) e AIB ( Ação Integralista Brasileira), a primeira defendia a instauração de um governo socialista no Brasil e foi criada por Luiz Carlos Prestes em 1935. Já a segunda era inspirada no facismo italiana, anticomunista, nacionalista e tinha como lema “Deus, pátria e família”. Aproveitando-se da intensa polarização política presente durante o Governo Constitucional, Getúlio mancomunado com os integralistas de Plínio Salgado, criaram o famigerado Plano Cohen em outubro de 1937. Explique no que consistia esse plano secreto, e como Getúlio pensava assustar o Brasil com sua divulgação pelo General Eurico Gaspar Dutra.
O Plano Cohen foi uma mentira inventada por
Getúlio Vargas e a Ação Integralista Brasileira que seria um plano dos comunistas para tomar o Brasil. Isso gerou uma comoção nacional que permitiu a Getúlio aplicar um golpe de estado e assim dar início à ditadura Rússia Vargas. Emulando as ditaduras nazifascistas da Europa, Getúlio ordenou a criação de diversos dispositivos repressivos a fim de garantir seu pleno domínio. Em 1939 nasceu o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Explique os objetivos, modus operandi e a finalidade desta organização para o projeto ditatorial de Getúlio.
O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda)
tinha como objetivo prover a imagem de Getúlio Vargas, visando torná-lo amado pelo Brasil. Esse departamento da Ditadura Vargas agia por meio do programa “Hora do Brasil”, que hoje é chamado “Voz do Brasil”, e também fazia campanhas do presidente com crianças, buscando o apoio também desse público. Após o golpe de 1937, temos no Brasil o início da Ditadura Vargas (Estado Novo). Uma ditadura que seguia o script clássico: congresso fechado, extinção de partidos políticos, repressão a opositores. E assim viveu o Brasil de 1937 a 1945, realizando assim o sonho caudilhesco de Getúlio Vargas. No entanto, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), uma importante questão se impôs ao Brasil, tendo Getúlio como centro. Explique essa questão, bem como sua relação com a renúncia de Vargas do poder.
O povo começou a questionar se fazia sentido
lutar contra ditaduras sendo que tínhamos uma aqui, então, no meio de oposições políticas e da imprensa, pressão militar e de um plebiscito em MG decidir contra a ditadura, Getúlio Vargas autoriza eleições presidenciais em 1945.