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Trabalho

Era Vargas

Membros: Pedro Henrique e Pedro Paulo


Números: 21 e 22
Disciplina: História
Quais eram as pautas paulistas reunidas na Frente Única Paulista
(FUP), que objetivavam fazer frente ao governo provisório de
Getúlio?

As pautas reunidas pela FUP (Frente Única


Paulista) exigiam que São Paulo tivesse um
governador civil e paulista, que houvesse
novas eleições presidenciais e que fosse
feita uma nova constituição.
Após manifestação popular ocorrida em 23 de maio de 1932, o centro da cidade
de São Paulo foi palco de uma tragédia. Esse acontecimento (muito bem
explorado pelos políticos locais) serviu de mote para a criação de uma milícia,
que enfim levaria a guerra a Getúlio Vargas. Explique o nome dado a esta milícia
e sua serventia para os paulistas.

O nome dado à milícia (M.M.D.C.) foi por conta dos 4


estudantes (Martins, Miragaia, Camargo e Drausio) que
morreram durante a manifestação do dia 23 de maio de
1932. A morte desses jovens motivou os paulistas a
lutar contra o governo de Vargas e esse combate ficou
conhecido como a Revolução Constitucionalista de 1932.
Os paulistas foram derrotados, porém Getúlio cumpriu os
pedidos dos revoltosos.
Após três desastrosos meses (julho a outubro), tanto paulistas
quanto Getúlio tiveram um importante aprendizado. Explique.

Após os três meses da Revolta Constitucionalista,


Getúlio Vargas aprendeu que, por mais que seu
exército tenha saído vitorioso da revolta, ele
teria que respeitar ao estado de São Paulo, que
continuava de grande importância no país, e São
Paulo, por sua vez, aprendeu que já não tinha a
mesma influência do período Café com Leite.
Seguindo uma tendência internacional, a polarização política chegou ao
Brasil personificada na criação de dois grupos bem antagônicos. Explique
quais eram esses grupos, bem como seus projetos políticos para o Brasil.

Os grupos eram a ANL (Aliança Nacional


Libertadora) e AIB ( Ação Integralista
Brasileira), a primeira defendia a instauração
de um governo socialista no Brasil e foi criada
por Luiz Carlos Prestes em 1935. Já a segunda
era inspirada no facismo italiana,
anticomunista, nacionalista e tinha como lema
“Deus, pátria e família”.
Aproveitando-se da intensa polarização política presente durante o Governo
Constitucional, Getúlio mancomunado com os integralistas de Plínio
Salgado, criaram o famigerado Plano Cohen em outubro de 1937. Explique
no que consistia esse plano secreto, e como Getúlio pensava assustar o Brasil
com sua divulgação pelo General Eurico Gaspar Dutra.

O Plano Cohen foi uma mentira inventada por


Getúlio Vargas e a Ação Integralista
Brasileira que seria um plano dos comunistas
para tomar o Brasil. Isso gerou uma comoção
nacional que permitiu a Getúlio aplicar um
golpe de estado e assim dar início à ditadura Rússia
Vargas.
Emulando as ditaduras nazifascistas da Europa, Getúlio ordenou a criação de
diversos dispositivos repressivos a fim de garantir seu pleno domínio. Em 1939
nasceu o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Explique os objetivos,
modus operandi e a finalidade desta organização para o projeto ditatorial de
Getúlio.

O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda)


tinha como objetivo prover a imagem de Getúlio
Vargas, visando torná-lo amado pelo Brasil. Esse
departamento da Ditadura Vargas agia por meio do
programa “Hora do Brasil”, que hoje é chamado “Voz
do Brasil”, e também fazia campanhas do presidente
com crianças, buscando o apoio também desse
público.
Após o golpe de 1937, temos no Brasil o início da Ditadura Vargas (Estado Novo). Uma
ditadura que seguia o script clássico: congresso fechado, extinção de partidos políticos,
repressão a opositores. E assim viveu o Brasil de 1937 a 1945, realizando assim o sonho
caudilhesco de Getúlio Vargas. No entanto, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
uma importante questão se impôs ao Brasil, tendo Getúlio como centro. Explique essa
questão, bem como sua relação com a renúncia de Vargas do poder.

O povo começou a questionar se fazia sentido


lutar contra ditaduras sendo que tínhamos
uma aqui, então, no meio de oposições
políticas e da imprensa, pressão militar e
de um plebiscito em MG decidir contra a
ditadura, Getúlio Vargas autoriza eleições
presidenciais em 1945.

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