Você está na página 1de 26

ANÁLISE DEMOGRÁFICA DA RAÇA

OVINA CHURRA DO CAMPO

Carlos S. C. Rebello de Andrade


(Secretário Técnico)
Meimoacoop
Estrada Nacional 233, nº 70
6090-385 Meimoa
Penamacor

Tel (+351) 277377482


meimoacoop@sapo.pt

2022
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATUAL
A DA RAÇA
ÇA OVINA
“CHURRA DO CAMPO”

1. Introdução
1.1. Origens e História da Raça Churra do Campo

Figura 1. Churra do Campo

A raça ovina Churra do Campo derivou dos primitivos ovinos do tronco ibérico- ibérico
pirenaico que povoaram todo o norte montanhoso da Península Ibérica. Foi descrita
por Sobral et al., (1987) como sendo uma raça de pequeno formato, dotada de
extrema rusticidade, o que lhe permitia subsistir em zonas muito pobres de pastagens,
na raia da Beira Baixa com Espanha, Norte do Concelho de Idanha-a-Nova, Idanha
Penamacor e algumas manchas no Concelho do do Fundão. Explorada em regime
extensivo, caracterizava-se
se pela sua tripla função carne, leite e lã, no entanto não
revelam nenhuma aptidão especializada (Sobral et al., 1987).
Em 1972, a raça Churra do Campo representava 2,6 % do total ovino nacional, o que qu
correspondia a 62.215 cabeças (DRABI, 2004). Quinze anos mais tarde, ou seja em
1987, a sua população estaria reduzida a metade, ou seja, entre as 30.000 a 40.000
cabeças (DGP, 1987 cit. por DRABI, 2004). Porém 2 anos depois e após uma
avaliação cuidada por parte da Direção Geral de Pecuária a Churra do Campo parece
estar apenas restrita a 400 animais com as características morfológicas dentro das
definidas pelo padrão da raça (DGP, 1989 cit. por DRABI, 2004).
Em 1996, técnicos da Direção Regional de Agricultura
Agricultura da Beira Interior, constataram a
existência de cerca de 400 fêmeas, com as características morfológicas definidas pelo
padrão da raça, em vários rebanhos heterogéneos (DRABI, 2004).
Em 1997/8,decidiu então a Direção Regional de Agricultura da Beira Interior adquirir
um pequeno núcleo de animais como tentativa de criar um núcleo de recuperação da
raça, criando um efectivo de 16 fêmeas e 3 machos (DRABI, 2004).
Em 2004, segundo o relatório do INIAP (2004) a raça estava considerada como
extinta.
anto num Projeto Transfronteiriço, ao abrigo do programa INTERREG III –Rotas
Entretanto
da Transumância, a Câmara Municipal de Penamacor (CMP) em parceria com a
Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB) fizeram um esforço para
recuperar animais ainda existentes
existentes em rebanhos dispersos e em 2007 foram criadas
as condições para implementar o Livro Genealógico (L.G.) da raça Churra do Campo.
O efetivo atual desta raça é de 861 fêmeas e 51 machos divididos por oito
explorações.

Quadro 1 – Efetivo atual


LG N LG A M F Total

--- --- 0 1 1

--- A 0 3 3

N --- 263 232 495

N A 51 861 912

A redução do efetivo,, terá sido devida, provavelmente, às condições de mercado, que


foram obrigando os produtores de ovinos a procurar raças mais adaptadas a sistemas
intensivos e com maiores rendimentos de transformação, em leite ou carne.
Este abandono das raças autóctones, menos adequadas ou pouco selecionadas para
tais fins, conduziu a uma diminuição significativa das populações alcançando níveis
perto da extinção o que, se pode traduzir numa ameaça real à manutenção da
biodiversidade.
Figura 2. Concentração do efetivo (genpro, 2022)

O efetivo atual distribui-se


se por 4 Concelhos: Penamacor, Castelo Branco,
Branco Idanha-a-
Nova e Marvão.

1.2. Evolução da Raça Ovina Churra do Campo


1.2.1. Efetivo

Gráfico 1 – Ações de controlo de paternidade por análise de ADN


NASCIMENTOS

600

400
N
200
NASCIMENTOS
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
ANOS

Gráfico 2 – Evolução dos nascimentos

Estrutura Etária do Livro de Nascimentos

Gráfico 3 – Idade dos animais por classe e sexo


INSCRIÇÃO LIVRO ADULTOS MACHOS E
FÊMEAS
400
300
200
Fêmeas
100
Machos
0

Fêmeas

ANOS

Gráfico 4 – Inscrição no livro de adultos

Estrutura Etária do Livro de Adultos

Gráfico 5 – Idade dos animais inscritos no LA do efetivo atual


EVOLUÇÃO EFETIVO LGA

1000
800
600
400
200
Fêmeas
0
2003 2005 Machos
2007 2009
2011 2013
2015 2017
2019 2021

ANOS

Gráfico 6 – Evolução do efetivo ao longo dos anos

450
400
ESTRUTURA DO EFETIVO
350
300
250
200 Machos
150 Fêmeas
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
IDADE (ANOS)

Gráfico 7 – Relação machos/fêmeas e idade no efetivo atual

Quadro 2 – Idade média do efetivo atual


Fêmeas Machos
Idade média dos animais inscritos em LG A 5,2 4,1
Apesar da idade média ser bastante aceitável ainda há um número apreciável de
animais 5-6% com idades superiores a 8 anos que será de evitar no futuro.
A evolução dos animais inscritos
nscritos no livro de nascimentos e adultos tem mostrado um
crescimento positivo que se reflecte no efetivo da Churra do Campo.

1.2.2. Fêmeas por Concelho e Freguesia

700 EVOLUÇÃO EFETIVO CONCELHO


600 PENAMACOR
500

400

300

200

100

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Penamacor 49 69 86 89 277 374 402 450 506 509 616
Pedrógão de S. Pedro e Bemposta 30 30 24 19 18 18 12 5
Meimoa 14 17 15 13 34 30 29 37 57 66 71

ANOS
Gráfico 8 – Evolução efetivo em Penamacor ao longo dos nose

Verifica-se que o aumento progressivo do efetivo se deve a um único criador, com


área para aumentar bastante, e que representa cerca de 50% dos animais inscritos no
livro de adultos da raça.
Os outros criadores atingiram a sua capacidade máxima pelo que um aumento maior
ma
do efetivo passa por um maior numero de produtores.
35 EVOLUÇÃO EFETIVO CONCELHO
MARVÃO
30

25

20

15

10

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Concelho de Marvão 2 26 22 31 22 28 33 32
ANOS
Gráfico 9 – Evolução efetivo em Marvão ao longo dos nos

EVOLUÇÃO EFETIVO CONCELHO


120 CASTELO BRANCO
100

80

60

40

20

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Castelo Branco 26 24 23 9 98 94 73 66 61 103 102
ANOS
Gráfico 10 – Evolução efetivo em Castelo Branco ao longo dos nos
O número de criadores tem-se
tem mantido em oito sendo quatro permanentes desde a
criação do Livro Genealógico em 2007 e havendo alguma flutuação nos restantes por
motivos vários que vão desde o incumprimento ao desinteresse por falta de dimensão
e por não ser a sua atividade principal.

2.. Caracterização da Raça Ovina Churra do Campo

As características morfológicas da raça encontram-se


encontram se descritas por Sobral et al.,
(1987).
Em síntese a raça Churra do Campo (ChC) possui uma estatura pequena e cor branca
o velo é relativamente extenso, quase chega ao solo na época da tosquia.
A cabeça é pequena e com lã na fronte (popa), perfis craniano e do chanfro retos,
re
preferencialmente sem cornos nas fêmeas e frequentes nos machos.
Os membros são curtos, em geral pigmentados de castanho nas zonas deslanadas a
partir dos joelhos ou dos curvilhões
curvil ou um pouco mais acima.

2.1. Caracterização reprodutiva

Quadro 4 – Dados reprodutivos de 2019 a 2021

A idade média das fêmeas inscritas no livro é de 5,2 anos e dos machos 4,1. A idade
média ao parto de 28,7 meses o que indicia um valor elevado e a melhorar assim
como o intervalo de partos de 462
4 dias. A prolificidade situa-se
se invariavelmente
invariavelm nos
1,1 borregos por parto e a taxa de fertilidade anual nos 79,0% ((365/INTP)*100). Em
relação aos dados da análise anterior
anterior de 2003 a 2019 todos estes parâmetros
pioraram o que pode ter sido devido ao aumento da consanguinidade, valor que está a
inverter, assim como a alguma
algum falta de atenção por parte dos criadores principais.

Gráfico11.. Distribuição dos partos ao longo do ano (genpro, 2022)

Quadro 4 – Intervalo entre partos das ovelhas analisados de 2003 a 2019

Parâmetros INTP
Média 432.3
Desvio padrão 216.1

Quadro 5 – Intervalo entre partos das mães analisados até 31-12-2021


31
INTP MÃE
MEDIA 442,5815
DP 178,4069
N 1263

2.3. Caraterização do crescimento

Quadro 6. Pesos médios (Rebello de Andrade e Estrela, 2019)


Figura 3. Pesagens

Quadro 7.. Ganhos médios diários (Rebello de Andrade e Estrela, 2019)


Quadro 8.. Valores médios anuais de vários parâmetros produtivos (genpro, 2019)

Quadro 9 - Valores médios anuais de vários parâmetros produtivos (genpro, 2022)

Pelas ações realizadas, mesmo tendo em atenção que a prolificidade se situa no 1.1,
1.1 temos um numero
de nascimentos anuais relativamente constante, Gráfico 12.
12
450 NASCIMENTOS POR ANO E SEXO
400
350
300
250
200 Fêmeas
150 Machos
100 Total
50
0
Fêmeas 2016
198 2017
159 2018
142 2019
222 2020
214 2021
198
Machos 173 152 136 163 166 204
Total 371 311 278 385 380 402

Gráfico 12 – Nascimentos de 2016 a 2021

Quadro 10 - Valores médios de todos os dados analisados de 2003 a 2019

Parâmetros PN P 30 P 70
Média 2.3 6.3 11.0
Desvio padrão 0.8 1.6 2.9
Pelos quadros verificamos que os vários pesos padrão pouco variam pelo que o
Ganhos Médios Diários N--30 dias e 30-70
70 dias se situam respetivamente, nos valores
de 133g e 118g g para os anos de 2003 a 2019 e, 128g e 93g para os anos de 2019 a
2021. Um valor mais baixo para o período pós desmame com uma diferença negativa
a assinalar para os últimos anos que denota um menor cuidado na recria dos animais
de substituição. A consanguinidade influencia negativamente qualquer dos pesos
p tipo
e GMD.

Quadro 11- Valores médios de todos os dados analisados de 2019 a 2021

PN P30 P70
MEDIA 2,1 5,94 9,67
DP 1,17 1,65 2,61
N 1186 1058 504

2.4. Lã

Quadro 12 - Valores analisados (Rebello de Andrade e Estrela, 2019)


DIAMETRO LÃ POR CRIADOR
Efetivo atual
60

50

40
DIAMETRO

y = 0,009x + 32,37
30 R² = 6E-05
6E
DIAMETRO
20
Linear (DIAMETRO)
10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
CRIADORES

Gráfico 13 - Diâmetro da lã no efetivo adulto vivo por criador em 2022

O diâmetro da lã ou finura mantém-se


mantém num valor relativamente constante e da melhor qualidade para lãs
do tipo Churra.

Quadro 13 - Diâmetro da lã para animais analisados de 2019 a 2021

Rendimento Rendimento
DIAMETRO lavado corrigido
Média 32,51 61,79 63,61
DP 3,46 7,24 7,40
N 786 776 776

Figura 4. Recolha amostras para análise

2.5. Consanguinidade

Os valores têm tendência a aumentar até porque os vários criadores têm os núcleos
fechados. Assim aumenta a consanguinidade interna mas aumenta a variabilidade
entre criadores o que possibilitou
possibilit a troca de machos entre dois criadores para baixar
drasticamente o grau de parentesco entre machos e fêmeas do rebanho.
rebanho Por outro
lado estamos em condições de informar os criadores do grau de parentesco das
fêmeas com os machos e assim fazer grupos de emparelhamentos como se vê no
Quadro 15.
Com a diminuição dos valores de consanguinidade esperamos que os parâmetros
reprodutivos e produtivos sofram uma melhoria.

Resultados – Evolução dos coeficientes de consanguinidade

Gráfico 14
1 - Consanguinidade (genpro, 2022)
CIPINA - CONSANGUINIDADE E
PARENTESCO
1
400 0,9
0,8
320 0,7
OVELHAS

240 0,6
0,5
160 0,4
0,3
80 0,2
0,1
0 0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

CARNEIROS
Nº Fêmeas Parentes EFETIVO Consang.Ind. Parentesco Médio

Gráfico 15 – CIPINA

Quadro 14 – Valores de consanguinidade e parentesco na CIPINA

Os valores a vermelho indicam um grau de parentesco muito elevado para 5 carneiros


que terão de ser eliminados ou irem para outro rebanho. De qualquer forma esse grau
de parentesco verifica-se
se em 4 deles com um número reduzido de fêmeas sabendo
que o emparelhamento é aleatório. Há no entanto 17 carneiros com entre
entr 10 e 15% de
grau de parentesco com grande parte
pa do efetivo pelo que terão num futuro próximo de
ser retirados do programa reprodutivo.
ESACB - CONSANGUINIDADE E
PARENTESCOS
100 1
0,9
OVELHAS

80 0,8
0,7
60 0,6
0,5
40 0,4
0,3
20 0,2
0,1
0 0
1 2
Nº Fêmeas Parentes 99 16
EFETIVO 99 99
Consang.Ind. 0,1797 0,25
Parentesco Médio 0,374 0,5859

CARNEIROS
Gráfico 16 - Valores de consanguinidade e parentesco na ESACB

Poucos carneiros para o tamanho do efetivo sendo necessário retirar um pelo grau de
consanguinidade com a maior parte do efetivo, Gráfico 16.
1

RICARDO ESTRELA -
CONSANGUINIDADE E PARENTESCOS
140 1
120 0,9
0,8
100 0,7
OVELHAS

80 0,6
0,5
60 0,4
40 0,3
20 0,2
0,1
0 0
1 2 3 4 5 6
Nº Fêmeas Parentes 29 95 12 41 38 127
EFETIVO 127 127 127 127 127 127
Consang.Ind. 0,125 0,0312 0 0,0312 0,1562 0,0625
Parentesco Médio 0,009 0,0151 0,0221 0,0282 0,0323 0,2462

CARNEIROS
Gráfico 17 - Valores de consanguinidade e parentesco no
no Ricardo Estrela

Um carneiro a eliminar pelos motivos referidos anteriormente,


anteriormente, Gráfico 17.
1
ANTÓNIO CABANAS -
CONSANGUINIDADE E PARENTESCO
80 1
0,9
60 0,8
0,7
OVELHAS

0,6
40 0,5
0,4
20 0,3
0,2
0,1
0 0
1 2
Nº Fêmeas Parentes 18 18
EFETIVO 66 66
Consang.Ind. 0,125 0,1797
Parentesco Médio 0,0386 0,0422

CARNEIROS
Gráfico 18 - Valores de consanguinidade e parentesco no
no António Cabanas

RPBK CONSANGUINIDADE E
RPBK-
PARENTESCO
30 1
0,9
0,8
20 0,7
OVELHAS

0,6
0,5
0,4
10 0,3
0,2
0,1
0 0
1 2 3
Nº Fêmeas Parentes 22 9 2
EFETIVO 27 27 27
Consang.Ind. 0 0 0,25
Parentesco Médio 0,0863 0,4167 0,625

CARNEIROS

Gráfico 19 - Valores de consanguinidade e parentesco na RPBK

Tem dois carneiros com grau de parentesco elevado com um número reduzido de
fêmeas, Gráfico 19.
FERNANDO SALGUEIRO -
CONSANGUINIDADE E PARENTESCO
30 1
0,9
0,8
0,7
OVELHAS

20
0,6
0,5
0,4
10 0,3
0,2
0,1
0 0
1
Nº Fêmeas Parentes 13
EFETIVO 21
Parentesco Médio 0,1671
Consang.Ind. 0

CARNEIROS
Gráfico 20 - Valores de consanguinidade e parentesco no
no Fernando Salgueiro

2.6. Parentesco entre raças

Conseguimos constatar através deste estudo e confirmar a opinião Andrade et al,


1987 de que o Merino da Beira Baixa era fruto do cruzamento de uma raça autotone,
neste caso a churra do campo, com Merino espanhol e da Fonte Boa pois é a única
raça merina aparentada com as churras.

Gráfico 21 - Árvore de distâncias genéticas standard de Nei (Ds) entre as populações ovinos nacionais
(cit. Almeida et al, 2016)
2.7. Scrapie

Quadro 15 - Resistência ao Scrapie efetivo atual


Genótipo Genótipo Animais MACHOS FÊMEAS Apreciação
1 ARR/ARR 226 21 205 Mais resistente
2 ARR/ARQ 309 24 285 Resistente
3 ARQ/ARR 2 0 2 Resistente
4 ARR/ARH 2 1 1 Resistente
Pouca
5 ARQ/ARQ 100 8 92 Resistência
Pouca
6 ARQ/ARH 10 0 10 Resistência
7 ARR/VRQ 2 0 2 Susceptivel
Muito
8 ARQ/VRQ 2 0 2 susceptivel
Total 653 54 599

Gráfico 22
2 – Scrapie – distribuição pelo grau de resistência
Os resistentes e mais resistentes perfazem 82,54% do total (fêmeas 82,30% e machos
85,19%),, pouca resistência 16,85% representando os susceptíveis menos de 1% e
facilmente elimináveis.

2.8. Considerações

Pelo exposto entendemos que a Churra do Campo tem tido um aumento progressivo
do seu efetivo que a continuar ajudará à sua manutenção como raça autóctone.
autóctone
Há parâmetros a melhorar quer reprodutivos
r quer produtivos que passam pelo controlo
da consanguinidade e pelo apoio
ap direto aos produtores mostrandondo-lhes que são
importantes no processo sendo acompanhados quer tecnicamente, tecnicamente quer
logisticamente, quer por ações de formação/divulgação, o que tem sido amplamente
implementado.
https://www.facebook.com/churra.do.campo/photos/a.1573069622894317/1945773798
957229/
Não é uma raça que se exprima pelas suas capacidades produtivas mas pela
adaptabilidade a um sistema de produção pelo que importa preservar mantendo
mantend essas
mesmas caraterísticas sem entrar na utopia de querer ter um exigente programa
melhorador de qualquer uma delas.
delas
Resumindo, se não forem acarinhados facilmente voltará à fase de raça extinta sendo
que um só rebanho detém neste momento 50% do efetivo.
Um produto que é próprio e carateristico da lã Churra e está a ser implementado é o
cobertor de papa.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10221931686344430&set=a.2612985087045
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10221931686344430&set=a.2612985087045

2.9. Outras atividades


Amplamente divulgadas nas duas páginas do Livro Genealógico da Churra do Campo:
https://www.facebook.com/churra.do.campo
https://churra-do-campo.weebly.com/
campo.weebly.com/

Figura 5. Concurso de fotografia da raça


https://www.facebook.com/churra.do.campo/photos/a.510946425773314/1930925310442078
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10223971800872338&set=pcb.10223971803512404
https://www.facebook.com/churra.do.campo/photos/a.560062157528407/1576170535917559/
https://www.facebook.com/churra.do.campo/photos/a.560062157528407/1576170535917559/
Figura 6 – Palestra
https://www.facebook.com/churra.do.campo/photos/pcb.1997780290423246/1997799457087996/

Figura 7 - Exposição de animais


https://www.facebook.com/churra.do.campo/photos/pcb.2022418627959412/2022417914626150/
Bibliografia

Genpro, 2022. https://genpro.ruralbit.com


https://genpro.ruralbit.com, consultado a 31-07-2022
2022
Almeida, J.P.F., Figueira, L. e Rebello de Andrade, C.S.C., 2016. Caraterísticas da
População actual dos Ovinos da Raça Churra do Campo (Portugal): Efeitos
ambientais fixos, consanguinidade e variabilidade. XVII Simposio sobre
Conservación y Utilización de Recursos Zoogenéticos. Rede Conbiand,
Novembro, Corrientes, Argentina.
Rebello de Andrade, C.S.C. e Estrela, R., 2019. CHURRA DO CAMPO. 1ªs
Jornadas de Inovação e Valorização das Raças Autotones. DGAV/CMF. Moagem,
Fundão

Você também pode gostar