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TAINÁ D‟AIUTO
NITERÓI, RJ
2021
TAINÁ D‟AIUTO
Orientadora:
Profª Drª Enilce de Oliveira Fonseca Sally
Co-orientador:
Me. Jorge Pinho Junior
Niterói, RJ
2021
TAINÁ D‟AIUTO
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________________
Profª. Drª. Enilce de Oliveira Fonseca Sally - UFF
Orientadora
___________________________________________________________________
Profª. Drª. Ana Lúcia Pires Augusto - UFF
___________________________________________________________________
Membro da UFF
Niterói, RJ
2021
AGRADECIMENTOS
Thais Lopes
RESUMO
Food selectivity is independent of the total or partial refusal of certain types of food
and may or may not result in damage to the nutritional status of the individual. In
children, due to monotonous or low nutritional value feeding, the long-term
consequences of food selectivity include growth retardation, no weight gain and
psychological changes. The goal of this study was to review the scientific literature on
food selectivity in childhood. The electronic search was performed in the following
databases: Embase, BVS, Lilacs, Pubmed, Scielo and Scopus. The following
keywords were used for the search [seletividade alimentar AND criança], [food
fussiness AND child] e [irritabilidad alimentaria AND niño]. Review and case report
studies, as well as studies that assess children with chronic diseases and
neurological sequelae, were excluded. A total of 363 articles were found in the
search, published in 25 articles included in the review, being 23 observational studies
and 2 intervention studies. In observational studies, there are significant findings of
psychological aspects of parents and children, food insecurity, micronutrient
deficiency, mealtime distractions, childhood obesity, environmental influence,
parental pressure for the child to eat, family meal structure, style parental authority
and infant temperament. About intervention studies found in our database search, the
number was small and the main contributions were about the importance of the child
being repeatedly exposed to the same food and sensory learning as a form of
familiarization with food, in order to avoid exacerbating the selectivity behavior. Food
selectivity, when diagnosed early, can be treated and avoid possible health risks in
the future. However, one of the challenges identified in this study is the limited
intervention research to support the improvement of this picture. Therefore, the flaws
observed in this study showed that despite the various reasons for the child to
develop selectivity, further research is essential regarding the intervention with
rigorous evidence methods to improve the food selectivity.
p. Probabilidade de significância
n Número de participantes
β Intervalo estatístico
CEBI Inventário de comportamento alimentar
CEBQ Questionário de comportamento alimentar da criança
CFQ Questionário de alimentação infantil
DRIs Valores de referência de ingestão de nutrientes
GRADE Graduação de qualidade de evidência e força de recomendação
IA Insegurança alimentar
IC Intervalo de confiança
IMC Índice de massa corporal
IMCz z score para IMC
MS Ministério da Saúde
NA Neofobia alimentar
OMS Organização Mundial da Saúde
OR Razão de possibilidade
PRISMA Relatórios preferenciais para revisões sistemáticas e meta-análises
SA Seletividade alimentar
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 11
2.1 A alimentação enquanto prática social e o papel da família na formação de
hábitos alimentares das crianças ........................................................................ 11
2.2 Amamentação e alimentação complementar ................................................ 12
2.3 A seletividade alimentar na infância .............................................................. 14
2.4 Instrumentos de avaliação dietética utilizados para o diagnóstico de
seletividade alimentar .......................................................................................... 16
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 17
4 OBJETIVOS ......................................................................................................... 17
4.1 OBJETIVO PRINCIPAL .................................................................................... 17
5 MÉTODOS ........................................................................................................... 17
5.1 Definição do objeto de estudo ....................................................................... 17
5.2 Estratégias de busca ....................................................................................... 18
5.3 Critérios de inclusão e exclusão .................................................................... 18
5.4 Seleção de estudos e extração dos dados ................................................... 18
5.5 Avaliação do risco de viés .............................................................................. 18
5.6 Apresentação dos resultados ........................................................................ 19
6 RESULTADOS ..................................................................................................... 19
7 DISCUSSÃO ........................................................................................................ 38
8 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 50
10
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
atribuída à mãe, especialmente dos filhos quando crianças. Além desses aspectos
sociais, culturais, emocionais, outros valores estão imbricados nas práticas
alimentares.
A tentativa dos pais, especialmente das mães, em controlar a oferta dos
alimentos às crianças por acreditarem que as mesmas são incapazes de regular sua
ingestão alimentar traz neles sentimentos negativos quando as crianças recusam os
mecanismos de controle. De acordo com Ramos (2017), ao rejeitar os alimentos
oferecidos, a mãe se sente desqualificada acerca de sua competência de garantir a
alimentação do filho. O sentimento de frustração também atinge as mães diante da
indisciplina das crianças quanto ao horário pré-determinado das refeições, e da
quantidade e seleção do que querem comer, enfim, de sinais de resistências a esses
mecanismos de controle.
(d) “preocupação com o peso da criança”; (e)” restrição”; (f) “pressão para comer”;
(g)” monitorização”; (h) “controlo coberto”; e (i) „controlo aberto” (BIRCH, 2001).
Existem ainda o questionário de frequência alimentar e o recordatório 24
horas. O primeiro consiste em um formulário composto por listas de alimentos
divididos em grupos, associado à quantidade e à frequência de consumo. Já o
segundo é um método que avalia a ingestão atual de indivíduos, e consiste em
perguntas feitas por um nutricionista treinado a pais/cuidadores ou ao próprio
indivíduo acerca da ingestão alimentar exata nas últimas 24 horas (GIBSON, 2005).
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 MÉTODOS
Foram elegíveis estudos publicados nos últimos 10 anos (2011 a 2021), que
investigaram a seletividade alimentar em crianças de até 10 anos, nos idiomas de
português e inglês. Não houve restrição quanto ao sexo das crianças. Foram
incluídos estudos com todos os tipos de delineamento, uma vez que a questão de
pesquisa foi relativa à abrangência do conhecimento produzido acerca do tema
investigado. Estudos realizados com crianças portadoras de doenças neurológicas e
neoplasias, além de relatos de casos e estudos de revisão foram excluídos.
6 RESULTADOS
Viés de Viés de
Viés de inclusão de Viés de
Autor/Ano fatores de seguimento
participantes cegamento
confusão incompleto
Viés de inclusão de
82% 9% 9%
participantes
Viés de fatores de
87% 9% 4%
confusão
Viés de seguimento
52% 30% 18%
incompleto
Garcia et al/
Alto Não se aplica Baixo Baixo Moderado
2020
Katzow et
Baixo Não se aplica Moderado Baixo Baixo
al/2019
Risco
Tipos de viés Risco baixo Risco alto
moderado
Viés de sigilo
50% 0 50%
de alocação
Viés de
seguimento 50% 50% 0
incompleto
Viés de relato
seletivo de 100% 0 0
desfechos
Quadro 5 - Síntese dos estudos que avaliaram a Seletividade Alimentar em crianças de 1 a 10 anos .
Objetivo do
Método de avaliação
Autor/ano Amostra/Local estudo/delineamento Resultados dos Fatores Relacionados a SA
da AS
metodológico
150 crianças de 5 a Em casas com famílias em SAN um aumento do estresse dos pais
7 anos e seus pela manhã foi associado a um aumento em 62% dos episódios
principais Avaliar a associação entre estresse de SA na refeição da noite do mesmo dia (p= 0,029). Em famílias
responsáveis de 6 parental e humor deprimido dos com SAN, o aumento de uma unidade de humor deprimido dos
grupos étnicos pais, práticas parentais pais resultou em um risco 103% maior de as crianças terem SA na
moradoras de relacionadas a comida e refeição da mesma noite (p= 0,005). Crianças em IA não tinham
Berge et al,
Minneapolis/ St. comportamento alimentar infantil Recordatório dietético maiores chances de recusar comida quando seus pais relataram
2020
Paul, Minnesota, dentro do contexto de segurança níveis mais elevados de estresse (23%/ p=0,344) ou humor
EUA. Os alimentar (SAN) e insegurança deprimido no início do dia (31%/p= 0,273). Quando não
participantes foram alimentar (IA). relacionado a estresse/humor deprimido dos pais,a SA pelas
recrutados de Estudo Observacional crianças é significantemente maior em crianças em IA (p= 0,013
clínicas de atenção em pais sem estresse pela manhã e p= 0,006 em pais sem humor
primária. depressivo pela manhã).
77 mães e crianças
de 3 a 8 anos de
escolas primárias e Avaliar a relação entre alimentação Paternidade permissiva foi associada a maior seletividade
creches privadas e problemas de comportamento alimentar (0,34/ p <0,01). Sintomas de transtorno de conduta
Blissett et al, Children Eating Behaviour
para crianças filhas das crianças com o estilo e práticas foram associados significativamente com maior seletividade
2011 Questionnaire
de pais que dos pais. alimentar (0,35/p<0,01). Hiperatividade foi significativamente
trabalham, em Estudo Observacional associado à maior seletividade alimentar (0,42/p< 0,001)
Midland, Reino
Unido
29
506 crianças de 3 a
Identificar os preditores de
4 anos de baixa
seletividade alimentar e avaliar a
renda que
associação da seletividade Subescala de 6 itens do A pontuação média da subescala de seletividade alimentar foi
Brown et al, participavam do
alimentar com o Z-score do IMC, Children Eating Behaviour maior entre as crianças que atingiam a recomendação de ferro
2018 Head Start, das
qualidade da dieta e ingestão de Questionnaire segundo as DRIs s (2.89 vs 2.68; P= 0,01)
áreas rurais e
micronutrientes.
urbanas de
Estudo Observacional
Michigan, EUA.
Identificar se os sintomas
depressivos maternos previram a
percepção de alimentação seletiva
mediada por percepções negativas Os sintomas depressivos maternos tiveram efeitos totais
187 díades de mãe maternas; significativos nas percepções maternas negativas (β 0,32, p
e filho de 1 a 4 Reduzir a percepção materna Questionário de
<0,001) e na percepção de alimentação seletiva (β 0,21, p <0,01).
Katzow et al, anos, de baixa sobre seletividade alimentar. e se o frequência alimentar e
Quando usado no modelo como o preditor, o VIP teve um efeito
2019 renda, a maioria recebimento da intervenção questionário de saúde do
total significativo na percepção de seletividade (β 20,16, p<0,02),
imigrantes de Nova parental do Video Interaction paciente(mães)
que foi parcialmente mediado por sintomas depressivos maternos
Iorque-EUA Project (VIP) impactou a percepção e percepções negativa (efeito indireto: β 20,05, p<0,02)
de seletividade .
Estudo experimental.
Questionários
socioeconômico, escala A prática materna de alimentação sob pressão resultou em níveis
Identificar a relação entre práticas
195 de mães de de Neofobia Alimentar mais elevados de seletividade alimentar (β = 0,17 [IC 95%: 0,03 a
de alimentação materna com
crianças de 1 a 7 (FNS) ,Children Eating 0,31]).A prática materna de proporcionar um ambiente doméstico
Kutbi, 2020 comportamentos de crianças
anos da Arábia
seletivas
Behaviour Questionnaire de alimentação saudável previu níveis mais baixos de SA (β =
Saudita e Questionário de
Estudo Observacional
Práticas Alimentares −0,28 [IC 95% = −0,46 a −0,09]).
Abrangentes (CFPQ)
33
Legenda: IC – Intervalo de confiança, ICC - Correlação Intraclasse, FNS – Escala de Neofobia Alimentar MZ - Monozigótico, DZ - Dizigótico, IA - Insegurança
Alimentar, SA - Seletividade Alimentar, T(1,2,3) - Tempo (1,2,3), DP - Desvio Padrão, NF - Neofobia Alimentar, SAN - Segurança Alimentar e Nutricional, PA-
pais autoritários, PP-pais permissivos, CEBQ – Questionário de Comportamento Alimentar.
38
7 DISCUSSÃO
pré-escolar (IC=95%) de seus filhos (DE BARSE et al, 2016). Além disso, a
ansiedade infantil foi significativamente correlacionada com seletividade alimentar (p
< 0,05) (FARROW e COULTHARD, 2012).
Sete estudos avaliaram populações de baixa renda, sendo que em um deles
(Berge et al. ,2020) envolveu famílias em insegurança alimentar. Neste, se observou
maior seletividade alimentar em crianças que viviam em insegurança alimentar, mas
a presença de estresse e humor deprimido nos pais se mostrou relacionado à
seletividade alimentar somente nas crianças que vivem em ambiente sem
insegurança alimentar. Segundo resultado do estudo, pais de crianças que vivem em
insegurança alimentar são mais propensos a servir menos comida caseira e mais
alimentos pré-preparados na refeição da noite das crianças em dias que se sentem
estressados e com humor deprimido no início do dia. Estas crianças não alteraram o
estado de seletividade alimentar nestas situações, podendo estar associado a
crianças em insegurança alimentar vivenciarem outros fatores de estresse que
podem alterar as práticas alimentares, como por exemplo a escassez de comida,
levando os pais a restringir comida para garantir recursos durante todo o mês. Outra
possibilidade é a maior percepção dos pais de seletividade alimentar em crianças
que vivem em insegurança alimentar independente de fatores de estresse ou humor
deprimido dos pais.
Goulding et al. (2014) realizaram um estudo com crianças de 2 a 4 anos e
suas mães com objetivo de testar a hipótese de mães com sintomas depressivos
elevados têm práticas de alimentação menos responsiva com os seus filhos. Os
resultados obtidos foram a associação positiva entre maior pressão para seus filhos
comerem e elevados sintomas depressivos nas mães (β = 0,29, p = 0,027) e maior
seletividade alimentar (β = 0,16, p = 0,017) nas crianças. No momento das refeições
em casas de mães depressivas era mais propenso em ter a televisão ligada e
também estas mães eram menos propensas a realizar as refeições junto a seus
filhos, caracterizando estilos alimentares menos responsivos.
Jansen et al (2017) em estudo realizado com crianças de 1 e meio,3 e 6
anos e seus pais, analisaram a direcionalidade na relação entre SA e a pressão
exercida pelos pais para comer, em duas análises aos 4 e 6 anos,conseguiram como
resultado que níveis mais altos de SA na idade de 1 ano e meio foram associados a
mais pressão para comer aos 4 anos (β =0,18, IC 95%: 0,15-0,21). Associações
semelhantes, apesar de ligeiramente mais fortes foram encontradas para agitação
42
com 3 anos, prevendo níveis mais altos de alimentação por pressão aos 4 anos (β =
0,24, IC de 95%: 0,21, 0,27).As análises demonstraram que as maiores pressões
sobre a alimentação aos 4 anos de idade foram relacionados a maior SA aos 6
anos(β = 0,20, IC 95%: 0,17, 0,23). Embora tenha permanecido estatisticamente
significativo (β = 0,14, IC 95%: 0,11-0,17),a relação entre pressão e SA foram
parcialmente associadas às práticas alimentares e comportamento alimentar
seletivo. A relação pai e filho no que diz respeito à comida não parece unidirecional,
mas retrata relações complicadas de pais e filhos influenciando mutuamente uns aos
outros. Embora existam diversos estudos sobre pressão dos pais, poucos
examinaram os conceitos comportamentais como o SA e NA que não se limitam a
restrição de grupos de alimentos, mas a dificuldade com vários alimentos e a
alimentação no geral.
Blisset et al(2011) em estudo realizado com mães de crianças de 3 a 8
anos,que tinha como objetivo examinar a relação entre alimentação e problemas de
comportamento e também se poderia ser explicada pela prática dos pais. Obteve-se
como resultado que a pressão para comer está associada a menos prazer em comer
e mais lentidão ao se alimentar (p< 0.01), já a restrição está relacionada a
alimentação emocional e a hiperatividade aumentando o nível de SA (p < 0.01). Os
sintomas de transtorno de conduta foram associados a maior SA. As mães que
participaram dos estudos relataram que crianças com níveis elevados de problemas
de conduta, hiperatividade e dificuldade de comportamentos no geral eram mais
seletivas(p < 0.001). Este estudo demonstra certas limitações como o relato
comportamental das crianças pela mãe, e também não há uma avaliação quanto aos
aspectos mais amplos do temperamento infantil que seria de extrema importância
para validar os resultados obtidos.
Kutbi (2020) associou a bidirecional SA e NA e práticas de alimentação
materna, incluindo alimentação sob pressão, ensino, monitoramento e ambiente
alimentar doméstico saudável em crianças de 1 a 7 anos e obtiveram como resposta
que SA e NA estão fortemente correlacionadas ( p <0,001).Correlações positivas
foram observadas entre a estratégia de alimentação de pressão e ambos NA (p =
0,005) e SA (p = 0,010), enquanto uma correlação negativa foi observada entre um
ambiente alimentar doméstico saudável e SA (p = 0,006).Já o ensino,
monitoramento e ambiente alimentar doméstico saudável práticas foram
consideradas positivamente correlacionadas (p<0,001), mas nenhuma foi
43
8 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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