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FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Porto Alegre
2018
Sara Bibiana Soldatelli Bobadra
Porto Alegre
2018
Sara Bibiana Soldatelli Bobadra
Comissão Examinadora:
__________________________________________
Profª. Drª. Juliana Bernardi - UFRGS
__________________________________________
Profª. Drª Ana Luiza Scarparo– UFRGS
__________________________________________
Profª. Drª. Betina Soldateli Paim – Orientadora
AGRADECIMENTOS
A Deus, a ele agradeço todos os dias pela minha existência e minha
persistência. Eu nada seria se não tivesse fé e coragem para seguir em frente, nele
me fortaleço.
Aos meus familiares e amigos que me apoiam incondicionalmente, sempre
tendo uma palavra sábia para colocar tudo nos eixos. Não há valor no mundo que
pague a paciência despendida e a lealdade a mim confiada.
A minha orientadora Betina Soldateli, a quem tenho uma palavra que pode
definir o que sinto em relação a esse momento: gratidão. Agradeço pela atenção,
dedicação, confiança e paciência. Me deu a honra de poder ser orientada por ela e
me fez conhecer o exemplo de profissional que és. Nesses últimos instantes de
aprendizado na graduação, foi peça fundamental para o início da minha vida
profissional, sou grata por todos os ensinamentos.
Ao meu namorado, Bruno, por todo amor e por toda dedicação. Simplesmente
não há palavras que possam definir o quanto sou feliz por estar ao meu lado sempre.
Tê-lo perto nesse momento é fortalecedor. Agradeço a família dele, que sempre me
acolheram como filha, e fazem dos momentos difíceis mais fáceis.
Aos meus irmãos, que sempre me apoiaram em minhas escolhas e me deram
sempre o melhor deles. O amor que me dão é fundamental para meu crescimento
pessoal e profissional.
A minha mãe, Mirtes, nada teria sido possível caso não estivesse comigo. Se
hoje estou aqui é pelo amor que sinto e que sei que é sentido. Agradeço por tudo que
fez e que faz por mim e pelos meus irmãos. Tudo é por ela e para ela.
Resumo
RESUMO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 09
2 OBJETIVO................................................................................................... 14
3 REFERÊNCIAS........................................................................................... 15
4 ARTIGO....................................................................................................... 18
9
1. INTRODUÇÃO
Quando ofertado pela primeira vez alimentos diferentes para crianças com mais
de dois anos que não tiveram uma grande variedade na introdução alimentar,
provavelmente esse novo alimento será rejeitado. O pouco estudo da neofobia,
situação fisiológica de todas as espécies animais e especialmente do ser humano no
início da vida, podem determinar a não oferta repetida de alimentos complementares
(FISBERG et al., 2014). Nesse sentido, a escolha alimentar de um indivíduo está
relacionada aos fatores do meio ambiente, da história individual e da personalidade
refletida em valores pessoais (COURBEAU e POULAIN, 2002).
A rejeição a algum alimento não pode ser encarada como um insucesso. O
estabelecimento do rótulo de que a criança não gosta de um novo alimento, por rejeita-
lo ou por reflexos normais como a protrusão da língua ou quando vira o rosto. Sabe-
se que somente a oferta repetitiva de alimentos novos, pode garantir que a criança se
sinta segura e coma tranquilamente com doses aumentadas gradativamente
(FISBERG, 2014). Para saber se a criança não gosta de uma comida deve-se ofertá-
la de diferentes formas pelo menos dez vezes até que todas as vezes essa criança a
rejeite ou acabe gostando de alguma maneira que foi degustada (BRASIL, 2013b).
Quanto maior a oferta de alimentos, melhor, salvo processados e ultraprocessados,
para que a criança conheça e faça associações ao longo da vida.
Dessa forma, o consumo de frutas e vegetais é essencial para uma alimentação
saudável e de alta qualidade. Esses alimentos estão relacionados à prevenção de
doenças como a obesidade infantil. O Ministério da Saúde, seguindo as
recomendações da Organização Mundial da Saúde, recomenda que crianças com
mais de 2 anos de idade comam frutas diariamente. Além disso, os vegetais devem
ser incluídos pelo menos em duas refeições principais (WHO, 1998). Essa
recomendação também visa reduzir o consumo de alimentos com alta densidade
energética e pobres em nutrientes. No entanto, os dados nacionais mostram que esta
recomendação não é seguida pela maioria das crianças brasileiras (BORTOLINI,
GUBERT e SANTOS, 2012). Para que as crianças tenham uma alimentação com
frutas e verduras é necessário que elas sejam ofertadas desde a introdução alimentar.
É difícil para os pais ou cuidadores entenderem que é necessário ensinar as crianças
sobre os alimentos e que eles são os principais responsáveis pela construção de
sabores e saberes sobre esse novo mundo. A criança que desde cedo come frutas,
verduras e legumes variados, recebe maiores quantidades de vitamina, ferro e fibras,
além de adquirir hábitos alimentares saudáveis (BRASIL, 2015).
13
2. OBJETIVO
REFERÊNCIAS
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crianças brasileiras menores de dois anos. 2ª. ed. Brasília: Ministério da Saúde,
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17
4. ARTIGO ORIGINAL
Resumo
Abstract
Introdução
Métodos
PUBMED:
EMBASE:
'food preference' AND 'feeding behavior' AND 'preschool child' AND [2008-
2018]/py
Figura 1 - Estratégias de busca utilizadas em cada base de dados revisada.
Resultados e discussão
Foram incluídos nesta revisão 23 artigos que analisaram a relação parental,
ambiental, socioeconômica, as práticas alimentares feitas pelos cuidadores e os
aspectos psicológicos, em pré-escolares com a seletividade alimentar. No total, a
busca em todas as bases de dados resultou em 657 estudos. Após a leitura de títulos
e resumos, foram selecionados 141 estudos, independentemente do idioma. Destes,
23 foram excluídos por motivos de duplicata, 65 por não trazerem resultados que
23
Qualidade da dieta
Amamentação
Práticas parentais
Situação sociodemográfica
Conclusão
Artigos Identificados:
MEDLINE – N=221
BVS – N=237
EMBASE – N=199
N Total = 657
Excluídos:
N=65 (outros)
N=23 (duplicata)
Excluídos:
N=30 (estudos
qualitativos)
O objetivo deste estudo foi A gravidez materna e dieta pós-natal foram correlacionadas
determinar se a exposição a com a dieta infantil para a qualidade da dieta global e
uma variedade maior de frutas variedade de frutas e vegetais (P<0,001). Análises de
Estudo de coorte. O consumo e vegetais e qualidade global mediação mostraram que o efeito indireto da dieta da
(Ashman et
de mães e crianças foi medido da dieta mais alta no útero gestação materna na dieta infantil foi mediado pela dieta
al., 2014) 3 anos (52)
usando questionários de resulta na aceitação de uma materna pós-natal, particularmente para frutas (P=0,045) e
Austrália
frequência alimentar. maior variedade desses vegetais (P=0,055). A intervenção nutricional deve, portanto,
alimentos e melhor qualidade ter como objetivo melhorar a qualidade e a variedade da
da dieta para os filhos durante dieta em mães com filhos pequenos, a fim de melhorar
a infância. subsequentemente os hábitos alimentares da prole.
Estudo de coorte de 2859 Hipótese que fatores O consenso geral na pesquisa é que as refeições em família
crianças nascidas em 2002- sociodemográficos seriam estão ligadas a hábitos alimentares mais saudáveis em
2003. Inquérito de crescimento encontrados para influenciar crianças, em comparação a não comer com a família. Comer
longitudinal de crianças qualidade da dieta, e que a mesma comida que os pais e o aspecto das refeições em
pequenas na Growing Up in famílias que se alimentam família estão mais ligados a melhores dietas em crianças,
(Skafida, 5 anos
Scotland. Informações sobre juntas podem ter efeito positivo destacando o efeito prejudicial no aumento da "comida
2013) Escócia (2.282)
dieta e hábitos alimentares sobre as dietas das crianças e infantil". Embora o trabalho teórico e empírico tenha
foram coletados quando as mediar alguns dos efeitos que apontado para a importante vantagem da saúde em crianças
crianças tinham 58 meses de características que comem junto com os pais, os resultados sugeriram que
idade por meio de entrevistas socioeconômicas têm sobre a comer juntos era um aspecto muito menos importante da
com a mãe. qualidade da dieta. alimentação da família.
39
Estudo de coorte. O
comportamento alimentar foi Seletivos eram mais frequentemente de famílias com baixa
avaliado com o Child Eating Identificar um perfil de renda familiar do que comedores não seletivos. Quando eles
Behavior Questionnaire comportamento alimentar tinham 14 meses de idade, as crianças seletivas tinham uma
(Tharner et al.,
(CEBQ). Análise de perfil 4 anos refletindo seletividade menor ingestão de vegetais e peixe, mas maior ingestão de
2014)
latente (LPA) foi usada para (4.914) alimentar em crianças e salgadinhos em comparação com comedores não seletivos.
Holanda
identificar perfis de descrever características de Além disso, as crianças seletivas eram mais propensas a
comportamento alimentar com comedores seletivos. estar abaixo do peso aos 4 anos de idade do que os não
base nas subescalas do seletivos.
CEBQ.
Três padrões alimentares foram identificados explicando
46% da variação total da dieta. O padrão "mediterrânico" foi
Estudo de coorte. Dados baseado em leguminosas, azeite, legumes, peixe e frutas; o
dietéticos foram avaliados por padrão "lanches" incluía batatas e outras raízes amiláceas,
questionário de freqüência salgadinhos, produtos de açúcar e ovos; o padrão
alimentar validado; padrões Associação de padrões "ocidental" continha cereais, queijo, lipídios adicionados,
(Leventakou alimentares identificados com alimentares e nível de bebidas e carne. A frequência pré-escolar e o aumento do
4 anos
et al., 2016) análise de componente influência por fatores tempo gasto com a mãe (>2h / dia) foram positivamente
(683)
Grécia principal. Modelos de sociodemográfico e de estilo de associados ao padrão "Mediterrâneo", enquanto assistir TV
regressão linear multivariada vida. foi inversamente associado a esse padrão. A menor
utilizados para examinar escolaridade dos pais, a idade materna e a introdução
fatores associados a cada precoce de alimentos sólidos foram positivamente
padrão alimentar. associadas ao padrão "lanches". Escores mais altos na dieta
tipo "Ocidental" foram associados à exposição ao tabagismo
passivo e à TV.
40
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