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Trabalho final
2 semestre/2021
1
Objetivo
2
Detalhes do trabalho
3
Características do local
4
Características do local
Obs.: os valores de radiação solar estão em kJ/m2 e representam, então, a energia solar global horizontal no intervalo
5 de
uma hora.
O tempo registrado na planilha (hora UTC) deve ser convertido para a hora local subtraindo desse valor -3,5.
Características do sistema
As residências deverão ser alimentadas com água a partir de um reservatório central, onde a
base do reservatório fica 8 m acima do solo e sua capacidade total é de 20.000 L. O
reservatório tem um diâmetro de 3 m e altura de 2,9 m.
Deverá ser utilizada uma bomba submersa de múltiplos estágios, marca Grundfos, modelo SP
1A , ou similar.
A bomba fica situada em um poço artesiano, de tal forma que a altura entre a descarga da
bomba e o solo é de 20 m. A tubulação na descarga da bomba é de aço galvanizado e cujo
diâmetro deverá ser igual ao da descarga da bomba. Na descarga da bomba há uma válvula de
retenção do tipo portinhola, 8 luvas, 3 curvas 90, 5 uniões, uma válvula globo e 3 válvulas
esfera, com a mesma bitola da tubulação.
6
Características do sistema
O sistema fotovoltaico deverá ser composto por um conjunto de módulos, marca, potência,
eficiência e orientação de livre escolha do grupo, com as devidas justificativas.
O inversor DC/AC deverá ter saída de tensão de acordo com a alimentação da bomba e potência
nominal igual à potência nominal do gerador fotovoltaico.
7
Etapas
8
O gerador fotovoltaico
Pdc GT g Ag
Dessa forma, a área do gerador para atender uma dada potência é calculada como:
Pdc
Ag (1)
GT g
Na condição STC:
*
Pg
Pg G g Ag Ag
* * *
(2)
G * g
Nas condições de G* = 1000 W/m2 e Pg* = potência nominal.
GT g
*
Pdc Pg
Pdc Pg* 9
(3)
GT g G * g G* *
O gerador fotovoltaico
g
A relação
* representa as perdas térmicas em função da temperatura das células, Tc, maiores
que Tc* = 25 °C.
Como a temperatura da célula é função da temperatura ambiente, Ta, da irradiação solar incidente,
GT e da temperatura nominal de operação da célula, NOCT:
(5)
Tc Ta Ct GT
NOCT 20 (6)
Ct
0,8G *
10
O gerador fotovoltaico
Pdc
pi
Pinv
E substituindo essa expressão na Eq. (3):
GT g
Pdc Pg*
G* *
pi Pinv Pg
* GT
G*
1
Tc Tc
*
e rearranjando:
pi
Pg* GT
Pinv G *
1
Tc Tc
*
(7)
Pg*
Chamando Fdi e substituindo (5) em (7):
Pinv
F F
F
F
pi GT di* di* Ta Ct GT Tc* GT di* 1 Ta Tc* GT2 di* Ct
G G G G 11 (8)
O gerador fotovoltaico
Rearranjando:
onde
A1, g
Fdi
G*
1 Ta Tc
*
(10)
Fdi
A 2, g *
Ct (11)
G
12
O inversor
po
inv (13)
po koo k1o po k 2o po2
onde Perdas
Pac
po (14)
Pinv
13
Schmidt, H.; Jantsch, M.; Schmid, J., 1992. Results of the concerted action on power conditioning and control.Proceedings
of European Photovoltaic Solar Energy Conference, Montreaux, Switzeland.
O inversor
Esses 3 parâmetros são obtidos da curva experimental do inversor que, geralmente, é fornecida
pelo fabricante.
1 1 1 1 5 1
ko (15)
9 inv ,1 4 inv ,0.5 36 inv ,0.1
4 1 33 1 5 1 (16)
k1 1
3 inv ,1 12 inv ,0.5 12 inv ,0.1
20 1 5 1 5 1
k2 (17)
9 inv ,1 2 inv ,0.5 18 inv ,0.1
Os parâmetros inv ,1 ,inv , 0.5 e inv , 0.1 representam os rendimentos do inversor para po de 100, 50 e
10%, respectivamente.
14
O inversor
15
O inversor
100
99
98
97
96
hinv
95
94
93
92
91
90
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
po ou pi
16
O inversor
Como nos interessa mostrar o rendimento em função da potência de entrada, Pdc (ou pi) e não em
relação à da saída (para fins de simulação), é necessário manipular a curva do inversor. Para isso,
define-se as perdas do inversor, PL, como:
(18)
PL Pdc Pac
p L pi po (19)
Como: Pac
Pac Pinv po
inv (20)
Pdc Pdc pi
Pinv
Substituindo (20) em (19):
p L pi piinv ou inv pi pi p L
pi p L p
inv 1 L
pi pi pi 17
(21)
O inversor
Tal como foi feito na Eq. (13), pode-se definir as perdas do inversor como:
inv
pi bo b1 pi b2 pi2 (23)
pi
A Eq. (22) pode ser ajustada no EES, encontrand0-se os valores das constantes. Esse programa
também está disponível no OneDrive.
18
A bomba
Um sistema de bombeamento pode ser caracterizado como a relação entre a curva de capacidade
da bomba (curva altura vs. vazão) e a curva do sistema, em função da sua perda de carga, como
representado abaixo.
onde os pontos Hp e Qp representam as condições de operação (altura e vazão), para uma dada
rotação e um dado diâmetro do rotor.
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A bomba
A curva da bomba, como mostrado abaixo, pode ser representada através de uma equação de
segundo grau:
20
Leis de semelhança
2
H1 N1
3
Q1 N1
P1 N1
(25) (26) (27)
Q2 N 2 H 2 N 2 P2 N 2
e, como consequência:
2
H1 Q1
(28)
H 2 Q2
Nessas equações, o sub índice 1 representa o ponto de operação original e o 2, o novo ponto de
operação.
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Características do sistema
A equação que permite calcular a perda de carga em uma tubulação reta é dada por:
L V2
hL f (m) (29)
Di 2 g
Conhecendo-se a rugosidade relativa do tubo, ε/Di, o fator de atrito pode ser determinado pela
equação de Colebrook:
1 Di 2,51
2,0 log (30)
f 3,7 Re f
O número de Reynolds, Re, é dado por:
VDi (31)
Re
22
onde υ é a viscosidade cinemática do fluido, em m2/s.
Características do sistema
V2
hs K s (m) (32)
2g
H hL hs (33)
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