O documento discute a implementação do apoio no Brasil. Apresenta as ações judiciais de curatela e tomada de decisão apoiada previstas na LBI para apoiar o exercício da capacidade jurídica das pessoas com deficiência. Também explica o processo de curatela segundo o Código Civil, que envolve laudo médico, entrevista do juiz com o interditando e indicação do curador pelo juiz.
O documento discute a implementação do apoio no Brasil. Apresenta as ações judiciais de curatela e tomada de decisão apoiada previstas na LBI para apoiar o exercício da capacidade jurídica das pessoas com deficiência. Também explica o processo de curatela segundo o Código Civil, que envolve laudo médico, entrevista do juiz com o interditando e indicação do curador pelo juiz.
O documento discute a implementação do apoio no Brasil. Apresenta as ações judiciais de curatela e tomada de decisão apoiada previstas na LBI para apoiar o exercício da capacidade jurídica das pessoas com deficiência. Também explica o processo de curatela segundo o Código Civil, que envolve laudo médico, entrevista do juiz com o interditando e indicação do curador pelo juiz.
ACESSIBILIDADE E NOVAS TECNOLOGIAS Vitor Almeida comenta sobre a tecnologia como um meio tanto de acessibilidade como também um meio de exclusão social.No art.9° é garantido ao deficiente o acesso aos novos sistemas de tecnologia,inclusive internet.Atualmente é perceptível a conquista e os impactos dessa inclusão para: mobilidade pessoal,liberdade de expressão,habilitação e reabilitação,participação na vida política e publica,cooperação internacional. Foi com a Globalização que tem como objetivo à integração social, cultural, econômica e política do mundo que permitiu uma maior empatia por pessoas portadoras de deficiência.No âmbito Jurídico,o Estatuto da Pessoa com deficiência garante no art.3 e art.4 direito ao acesso a tecnologia, respeito(podendo considerar discriminação),mobilidade ampla visando autonomia,independência,qualidade de vida etc. O exemplo dado por ele é a mobilidade robótica.
MESA 3 - quinta manhã
APOIO: EMANCIPAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Heloisa Helena Barboza(UERJ) explica a trajetória da emancipação da pessoa com deficiência(os instrumentos para a emancipação estão no EPD), defendendo a ideia que nós viemos dos loucos.Primeiro ela mostra que no Código Civil de 1916 a Curatela servia para deficientes que eram equiparados a menores de idade ,a pessoa com deficiência era incompatível com a sua sociedade.Ja no Código Civil de 2002 não há mais referência a deficiente mental e com grande vitória os surdos saem do rol dos absolutamente incapazes, mas ela reafirma e defende que falta uma releitura do Código Civil para uma maior visibilidade das pessoas com deficiência(exemplificou o grande físico inglês, Steven Rocks).Ha também situações existenciais(art.84) necessárias para todos, como casamento e o direito assegurado da reprodução de filhos onde todos nós precisamos de apoio
Jéssica Mendes Figueiredo fala um pouco da capacidade jurídica
de PCD, da o exemplo da própria vida(portadora de síndrome de down) onde ela pode comprar ou vender uma casa(art.12 da convenção),fala sobre seu direito à privacidade(principalmente das redes sociais),do direito ao trabalho(ela é fotógrafa) etc. Ela junto com sua mãe comenta sobre o compromisso dos apoiadores de respeitar a vontade do curatelado e deixar que ele faça suas próprias escolhas isso porque há limites que precisam ser vencidos, principalmente o direito previdenciário dos deficientes
MESA 2 – quinta tarde
RESPONSABILIDADE CIVIL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Caitlin Mulholland começa exemplificando um caso real que ocorreu no TJ de São Paulo: o senhor Celso(nome fictício) era portador de um transtorno psíquico mas nunca precisou de intervenção dos familiares para cumprir seus afazeres (inclusive era dono de uma fazenda) e em um dia qualquer ele teve um surto, causou alguns danos e ateou fogo na casa de seu vizinho.As possibilidades de resolução dessa situação: 1- o vizinho fica sem ressarcimento pois o ocorrido foi causado por um inimputável, 2- Celso poderia responder por conta própria(art.6 E.P.D) pois é capaz, 3- Obrigação da mulher do Celso de responder sendo ele já curatelado, 4- Mesmo sendo curatelado, é responsabilidade do Celso caso a sua mulher não tenha condições financeiras de arcar com o caso. Ela então defende a culpa objetiva: ao invés de analisar se o sujeito tem potencialidade para reconhecer seus atos observa-se a redução equitativa(valor pago por Celso levando em conta a sua vulnerabilidade- art.928 que trata de responsabilidade subsidiária)
Joyceane Bezerra de Menezes se volta mais para casos de TDA e
explica a responsabilidade civil(no caso, subjetiva )do apoiador como garantidor legal,fez um questionamento sobre ate onde vai essa responsabilidade, os limites dela, se ela seria integral, seja,reponderia um curador por coisas alheias? Ou é apenas uma questão contratual?
Raquel Bellini foca na obrigação de indenizar como dito no art.928
do CC onde ela defende que não há simulação na prática das sentenças de curatela, o que há são sujeitos abstratos(exemplo: problemas no trânsito, abandono de um filho, causar danos à propriedade vizinha) e isso é um problema já que na indenização equitativa há de se respeitar o princípio de reparação total,o que falta é trabalhar a questão de efetividade do instituto MESA 5 – sexta manhã IMPLEMENTAÇÃO DO APOIO NO BRASIL Renata Flores Tibyriça(defensora pública de São Paulo) introduz explicando o reconhecimento universal da capacidade jurídica,defendendo que capacidade jurídica é diferente de capacidade mental.O APOIO na CDPD implica no respeito aos direitos a vontade e preferências individuais que engloba arranjos oficiais.Alem disso,na LBI há duas ações judiciais que apoia o exercício da capacidade jurídica: curatela e tomada de decisão apoiada.Conceitua Curatela e explica legitimidade ativa de acordo com o CC dando ênfase no PROCESSO:juntar laudo médico+juiz entrevistará o interditando sobre sua vida,negócios,bens jurídicos+juiz determinará os limites da curatela e indicará o curador.Ela finaliza comentando também seu trabalho científico na análise da jurisprudência atual do TJSP sobre a capacidade jurídica da pessoa com deficiência e curatela