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TRABALHO CIVIL 2- obrigações

ANNA CAROLINA RODRIGUES DA CONCEIÇÃO T35EF


Matrícula:2113858

MESA 1- quinta manhã


ACESSIBILIDADE E NOVAS TECNOLOGIAS
Vitor Almeida comenta sobre a tecnologia como um meio tanto de
acessibilidade como também um meio de exclusão social.No art.9°
é garantido ao deficiente o acesso aos novos sistemas de
tecnologia,inclusive internet.Atualmente é perceptível a conquista e
os impactos dessa inclusão para: mobilidade pessoal,liberdade de
expressão,habilitação e reabilitação,participação na vida política e
publica,cooperação internacional. Foi com a Globalização que tem
como objetivo à integração social, cultural, econômica e política do
mundo que permitiu uma maior empatia por pessoas portadoras de
deficiência.No âmbito Jurídico,o Estatuto da Pessoa com deficiência
garante no art.3 e art.4 direito ao acesso a tecnologia,
respeito(podendo considerar discriminação),mobilidade ampla
visando autonomia,independência,qualidade de vida etc.
O exemplo dado por ele é a mobilidade robótica.

MESA 3 - quinta manhã


APOIO: EMANCIPAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Heloisa Helena Barboza(UERJ) explica a trajetória da emancipação
da pessoa com deficiência(os instrumentos para a emancipação
estão no EPD), defendendo a ideia que nós viemos dos
loucos.Primeiro ela mostra que no Código Civil de 1916 a Curatela
servia para deficientes que eram equiparados a menores de
idade ,a pessoa com deficiência era incompatível com a sua
sociedade.Ja no Código Civil de 2002 não há mais referência a
deficiente mental e com grande vitória os surdos saem do rol dos
absolutamente incapazes, mas ela reafirma e defende que falta
uma releitura do Código Civil para uma maior visibilidade das
pessoas com deficiência(exemplificou o grande físico inglês, Steven
Rocks).Ha também situações existenciais(art.84) necessárias para
todos, como casamento e o direito assegurado da reprodução de
filhos onde todos nós precisamos de apoio

Jéssica Mendes Figueiredo fala um pouco da capacidade jurídica


de PCD, da o exemplo da própria vida(portadora de síndrome de
down) onde ela pode comprar ou vender uma casa(art.12 da
convenção),fala sobre seu direito à privacidade(principalmente das
redes sociais),do direito ao trabalho(ela é fotógrafa) etc. Ela junto
com sua mãe comenta sobre o compromisso dos apoiadores de
respeitar a vontade do curatelado e deixar que ele faça suas
próprias escolhas isso porque há limites que precisam ser vencidos,
principalmente o direito previdenciário dos deficientes

MESA 2 – quinta tarde


RESPONSABILIDADE CIVIL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Caitlin Mulholland começa exemplificando um caso real que ocorreu
no TJ de São Paulo: o senhor Celso(nome fictício) era portador de
um transtorno psíquico mas nunca precisou de intervenção dos
familiares para cumprir seus afazeres (inclusive era dono de uma
fazenda) e em um dia qualquer ele teve um surto, causou alguns
danos e ateou fogo na casa de seu vizinho.As possibilidades de
resolução dessa situação: 1- o vizinho fica sem ressarcimento pois
o ocorrido foi causado por um inimputável, 2- Celso poderia
responder por conta própria(art.6 E.P.D) pois é capaz, 3- Obrigação
da mulher do Celso de responder sendo ele já curatelado, 4-
Mesmo sendo curatelado, é responsabilidade do Celso caso a sua
mulher não tenha condições financeiras de arcar com o caso. Ela
então defende a culpa objetiva: ao invés de analisar se o sujeito tem
potencialidade para reconhecer seus atos observa-se a redução
equitativa(valor pago por Celso levando em conta a sua
vulnerabilidade- art.928 que trata de responsabilidade subsidiária)

Joyceane Bezerra de Menezes se volta mais para casos de TDA e


explica a responsabilidade civil(no caso, subjetiva )do apoiador
como garantidor legal,fez um questionamento sobre ate onde vai
essa responsabilidade, os limites dela, se ela seria integral,
seja,reponderia um curador por coisas alheias? Ou é apenas uma
questão contratual?

Raquel Bellini foca na obrigação de indenizar como dito no art.928


do CC onde ela defende que não há simulação na prática das
sentenças de curatela, o que há são sujeitos abstratos(exemplo:
problemas no trânsito, abandono de um filho, causar danos à
propriedade vizinha) e isso é um problema já que na indenização
equitativa há de se respeitar o princípio de reparação total,o que
falta é trabalhar a questão de efetividade do instituto
MESA 5 – sexta
manhã
IMPLEMENTAÇÃO DO APOIO NO BRASIL
Renata Flores Tibyriça(defensora pública de São Paulo) introduz
explicando o reconhecimento universal da capacidade
jurídica,defendendo que capacidade jurídica é diferente de
capacidade mental.O APOIO na CDPD implica no respeito aos
direitos a vontade e preferências individuais que engloba arranjos
oficiais.Alem disso,na LBI há duas ações judiciais que apoia o
exercício da capacidade jurídica: curatela e tomada de decisão
apoiada.Conceitua Curatela e explica legitimidade ativa de acordo
com o CC dando ênfase no PROCESSO:juntar laudo médico+juiz
entrevistará o interditando sobre sua vida,negócios,bens
jurídicos+juiz determinará os limites da curatela e indicará o
curador.Ela finaliza comentando também seu trabalho científico na
análise da jurisprudência atual do TJSP sobre a capacidade jurídica
da pessoa com deficiência e curatela

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