Tecido ósseo – estudos para pratica. cavidades visíveis macroscopicamente.

Este tipo de organização tridimensional é

O osso compacto possui milhões de
pequenas cavidades que somente podem
ser vistas ao microscópio. É um tecido
muito resistente a tensões, torções e
choques mecânicos.
A superfície da região articular é
revestida por cartilagem
hialina localizada sobre uma fina
camada de osso compacto.
O interior das epífises é constituído por
milhões de pequenas trabéculas ósseas -
pequenas lâminas ósseas organizadas
tridimensionalmente originando uma
estrutura com inúmeras pequenas
denominado osso esponjoso.
Quando vistas ao microscópio as lâminas
aparecem em cortes e recebem o nome
de trabéculas ou espículas ósseas e
várias estão apontadas por setas.
O tecido ósseo possui células na sua
superfície e no seu interior. A matriz
acidófila e a localização das células no
interior e na superfície de cada trabécula
caracterizam o tecido ósseo.
Lembrar que a matriz extracelular da
cartilagem, vista no módulo anterior, é
basófila e se cora em tons de azul após HE.

1 – Há uma grande quantidade de células no

interior das trabéculas, envolvidas por matriz
óssea – destacadas em verde claro. São
os osteócitos.
2 – há um grande número de células dispostas
em fileiras, colocadas na superfície das
trabéculas ósseas – destacadas em cor laranja.
São os osteoblastos.
3 – no canto direito inferior da figura, destacada
por uma seta, há uma volumosa célula (em
azul), colocada na superfície de uma trabécula.
É um osteoclasto.

Osteoclasto: É uma célula muito grande, de citoplasma bastante acidófilo e multinucleada.

(Fica ressaltada em azul escuro). Osteoclastos pertencem à linhagem osteoclástica.
Existem osteoblastos cúbicos e osteoblastos achatados. Os primeiros estão ativamente
secretando matriz orgânica óssea enquanto que os achatados estão em atividade mais
reduzida.

A técnica de desmineralização permite somente a visualização da parte orgânica do osso. Neste

corte observam-se inúmeras trabéculas de osso esponjoso, delimitando espaços que estão
preenchidos pela medula óssea. Sua matriz de aspecto acidófilo comporta inúmeras lacunas
com células de morfologia amendoada denominadas de osteócitos. Os osteoblastos e os
osteoclastos não podem ser vistos nessa lâmina. Na periferia, notar a presença de osso
compacto contendo lamelas concêntricas ao redor do canal de Havers (sistemas de Havers).
Ainda nesta lâmina é possível observar o tecido adiposo unilocular que constitui a medula óssea
amarela. Os adipócitos são células grandes, esféricas que apresentam os núcleos achatados na
periferia, devido à presença de uma única gotícula lipídica, dissolvida durante o processamento
histológico (40x). Entre as células existe um tecido conjuntivo frouxo vascularizado, porém só é
possível visualizar os vasos maiores contendo hemácias acidófilas (40x

Relembrando:
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo se caracteriza por apresentar:
Muitas células residentes e transientes de diversos tipos, predominando os fibroblastos
Matriz extracelular – relativamente pequena quantidade de fibras colágenas delgadas e matriz
extracelular fundamental (não-fibrilar)

Tecido nervoso –

O tecido nervoso
requer muita energia e oxigênio para seu
funcionamento e por esta razão é muito
vascularizado. A massa de tecido cor de rosa possui
grande quantidade de pequenas cavidades que
são capilares sanguíneos

Os neurônios podem ser reconhecidos pelos seus

núcleos grandes, esféricos, de cromatina frouxa
(pouco corados) e frequentemente contendo
nucléolos volumosos.

A maior parte do conteúdo da substância branca é representado por axônios

mielinizados.
Observe que a substância branca tem muito menos núcleos que a substância
cinzenta. Em sua maioria são núcleos de células da neuróglia. Dentre este grupo
de células, são especialmente numerosos os oligodendrócitos, pois envolvem os
prolongamentos dos axônios. Há também núcleos de células endoteliais de
capilares.

O epineuro por se tratar de um nervo calibroso, além de revestir o nervo

externamente o epineuro envolve seus vários fascículos.
O perineuro envolve cada fascículo e, no caso de nervos delgados como o
apontado pela seta, atua como revestimento externo do nervo. O perineuro é
constituído por uma camada delgada e compacta de células achatadas.

O endoneuro se situa, portanto, entre as fibras nervosas. Sua quantidade é

escassa e não é fácil de se visualizar.

Uma característica importante dos neurônios ganglionares é a presença de

pequenas células que recobrem os neurônios. São denominadas células
satélites de neurônios ou células satélites gliais. Ficam ressaltadas em verde ao
passar o cursor ou clicar na imagem. Uma característica importante dos
neurônios ganglionares é a presença de pequenas células que recobrem os
neurônios. São denominadas células satélites de neurônios ou células satélites
gliais. Ficam ressaltadas em verde ao passar o cursor ou clicar na imagem.

LÂMINA I2 – Cérebro (HE) Neurônios de diversos tamanhos e morfologias estão presentes neste
espécime, destacam-se os neurônios piramidais, com um grande pericário de forma piramidal
(100x). Notar a diferença entre as células da neuroglia e os corpos celulares dos neurônios. As
células da neuroglia possuem núcleo pequeno e bem corado. Os neurônios apresentam núcleo
grande, claro e com nucléolo proeminente (400x). Entre núcleos dos neurônios e neuroglia,
nota-se um material acidófilo constituído pelos prolongamentos destas células. Identificam-se
vasos sanguíneos com espaço perivascular aumentado devido à retração decorrente do
processamento histológico (40x). Diferenciar a substância branca da cinzenta. Na primeira
observam-se áreas esbranquiçadas devido à remoção da bainha de mielina em função do
processamento histológico, enquanto a cinzenta é caracterizada pela presença de corpos
celulares e por um aspecto acidófilo mais homogêneo devido à predominância de fibras
amielínicas. Notar a presença de um ventrículo, cuja parede é revestida por células
ependimárias ciliadas que se arranjam como um epitélio cúbico simples. No interior do
ventrículo, o plexo coróide, produtor de líquor, é constituído por tecido conjuntivo frouxo
(dobras da pia-máter) e células ependimárias modificadas (400x).
Tecido muscular.

Eosifinolico – devido as camadas de actina e miosina que tem grande atração

pela eosina.

Características morfológicas do tecido muscular

esquelético: fibras alongadas – cilíndricas espessura
uniforme – multinucleado – bem achatados localizado na
periferia – uma fibra equivale a uma única célula -
apresenta estriações que parecem linhas – dispostas de
forma transversal – tem a ver com a disposição das
miofibrilas que forma os sarcômeros – miofilamentos de
actina e miosina que se localizam de forma paralela - o
que é possível no corte longitudinal.

Corte transversal:

O espaço entre uma fibra e outra é ocupado por tecido conjutivo com algunas
capilares sanguíneos.

Musculo estriado cardíaco logintudinal:

Apresenta fibras alongadas, ramificadas – tem núcleos centrais – pode variar um

ou dois núcleos por fibra – também apresenta estriações. Apresenta disco
intercalares ( linhas um pouco mais escuras que são junção intercelulares – aqui
se encontra desmossomos, zonulas de adesão, junção comunicantes – serve
para manter as fibras unidas durante a contração e no caso das junções
comunicantes é importante para troca de informações – transporte de íons
cálcio- o que possibilita a contração do miocárdio. Area mais pálida perto do
núcleo – região que há acumulo de glicogênio não tem muita afinidade com os
corantes.

Corte transversal: também da para ver tecido conjuntivo em volta e vasos

sanguíneos.
Musculo liso: lâmina de intestino.

Ausência de estriação – fibras de actina e

miosina não estão organizadas – é
fusiforme ( não é possível visualizar uma
fibra inteira- é possível ver o núcleo
alongado – mais espessa no meio e vai
afinando para as bordas – em corte
transversal é possível ver o núcleo – na
lamina de útero tem uma densidade de
célula maior – da para ver alguns vasos

sanguíneos

Sistema respiratório – pulmão

Uma característica importante para identificar o pulmão são as várias cavidades (que
aparecem brancas) que são cheias de ar – alvéolos e sacos alveolares.
Revestindo o pulmão externamente vai ter um tecido conjuntivo fino – com epitélio
pavimentoso = pleura visceral
Região do ilo pulmonar:
Diferenças do brônquio pro bronquíolo:
O brônquio apresenta glândulas
e todos brônquios apresentem cartilagem
hialina.
Bronquíolo abaixo:
Figura 3 Bronquíolo e brônquio
Figura 2 Apresenta camada muscosa pregueada - o
epitélio é mais baixo cilíndrico simples e a medida que
ele vai se ramificando fica cubico. Ausência de
cartilagem. Tem uma camada de musculo liso em
forma circular - bronquioconstrição/ dilatação.
Septo interalveolar: tem uma grande quantidade de hemácias – que estão dentro dos
capilares sanguíneos – contato direto com o septo
Brônquio de grande calibre
Figura 1 De dentro pra fora o brônquio apresenta 5
camadas sendo:
Camada mucosa: composta por um epitélio:
pseudoestratificado com células caliciformes e por um
conjuntivo frouxo/ lâmina própria: pode ser encontrado
muitos linfócitos - nos bronquíolos e brônquios menores
essa camada é pregueada
camada muscular: Camada de musculo liso que é disposto
de maneira espiral
Camada submucosa: composta por tecido conjuntivo/ nos
brônquios maiores apresenta glândulas serosas e mucosas
Camada cartilaginosa: Camada de cartilagem hialina com
condrócitos dentro de lacunas – evita o colabamento dos
brônquios – disposta em forma de placas
Camada adventícia: Camada conjuntivo que vai ligar os
brônquios com as estruturas com parênquima pulmonar
 Existem dois tipos de células: Pneumocitos
tipo I: célula achatada e pavimentosa: com
função de fazer o revestimento do alvéolo e
participar das trocas gasosas.
Pneumocitos tipo II: célula mais arredonda –
núcleo redondo – citoplasma caraterística de
célula que produz muita proteína: função de
produzir surfactante – reveste a superfície do
alvéolo e diminuir a tensão superficial com
água evitando o colabamento.
Também tem a presença de macrófagos, mas que são difíceis de serem diferenciados
nesse corte histológico.

LÂMINA P2 – Traqueia (HE) Esta lâmina

apresenta um corte transversal da metade de
uma traqueia. No seu epitélio de revestimento,
é possível identificar as células caliciformes:
limpeza e umidificação do ar

São células colunares altas e as células basais

(40X). O epitélio pseudoestratificado ciliado

reveste internamente a traqueia e está
apoiado em um tecido conjuntivo frouxo e bem vascularizado: importante para o aquecimento
do ar, contendo algumas glândulas seromucosas (4X). Na região equivalente a submucosa,
observa-se muitas glândulas seromucosas dentro de um tecido conjuntivo denso não modelado
fibroelástico que se funde ao pericôndrio do anel de cartilagem hialina: importante para manter
a abertura da tranqueia (10x).