Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IMPACTO
SOCIO-
ECONóMICO
ABSENTISMO MEDICAMENTOS
LABORAL DISPENDIOSOS
Factores que predispõem ao aparecimento de dermatomicoses:
Extrínsecos
• Profissões de risco (pessoal saúde, veterinários, jardineiros, trabalhadores
de infantários, profissões que impliquem contacto constante com a água)
• Exposição a grandes quantidades de inóculo (balneários, piscina, e
ginásios, por ex.)
Factores que predispõem ao aparecimento de dermatomicoses:
Extrínsecos
• Profissões de risco (pessoal saúde, veterinários, jardineiros, trabalhadores
de infantários, profissões que impliquem contacto constante com a água)
• Exposição a grandes quantidades de inóculo (piscina, balneários e
ginásios, por ex.)
Factores que predispõem ao aparecimento de dermatomicoses:
Extrínsecos
• Profissões de risco (pessoal saúde, veterinários, jardineiros, trabalhadores
de infantários, profissões que impliquem contacto constante com a água)
• Exposição a grandes quantidades de inóculo (piscina, balneários e
ginásios, por ex.)
Factores que predispõem ao aparecimento de dermatomicoses:
Extrínsecos
• Profissões de risco (pessoal saúde, veterinários, jardineiros, trabalhadores
de infantários, profissões que impliquem contacto constante com a água)
• Exposição a grandes quantidades de inóculo (piscina e ginásios, por ex.)
• Sapatos (abrasão e/ ou oclusão do pé)
• Meias de fibra
• Extremo cuidado com as unhas
• Partilha de roupas e toalhas (quer directamente ou por contaminação por
lavagem em comum)
Factores que predispõem ao aparecimento de dermatomicoses:
Extrínsecos
• Profissões de risco (pessoal saúde, veterinários, jardineiros, trabalhadores
de infantários, profissões que impliquem contacto constante com a água)
• Exposição a grandes quantidades de inóculo (piscina e ginásios, por ex.)
• Sapatos (abrasão e/ ou oclusão do pé)
• Meias de fibra
• Extremo cuidado com as unhas
• Partilha de roupas e toalhas (quer directamente ou por contaminação por
lavagem em comum)
Intrínsecos
• Factores genéticos
• Idade
• Estado endócrino e nutricional do indivíduo – ex: diabetes melitus
• Terapias com corticosteróides e imunossupressores
Reacção à infecção:
Suave Grave
Depende de:
Reacção do hospedeiro aos produtos metabólicos produzidos pelo fungo
Virulência da espécie ou da estirpe infectante
Local anatómico da infecção
Factores locais ambientais
Na sala de
colheitas…
¾ Cabelos/Pêlos
Devem ser retirados do meio da lesão com o auxílio de uma pinça
esterilizada. Os cabelos devem ser retirados pela raíz já que a colonização
fúngica pode ocorrer apenas junto a esta zona. Os cabelos são recolhidos
para o interior de uma caixa de Petri esterilizada.
Posteriormente, passa-se com uma zaragatoa embebida em soro fisiológico
de forma a agarrar alguns esporos ou leveduras que possam existir.
¾ Pele
Antes da amostra ser retirada, a pele deve ser limpa com álcool a 70% para
remover vestígios de pomadas ou unguentos. Nas infecções de pele, o
material biológico deve ser colhido a partir da fronteira entre o tecido doente
e o saudável. Com o auxílio do bisturi, devem-se raspar escamas de pele da
lesão para o interior de uma caixa de Petri esterilizada.
Por último, passa-se com uma zaragatoa embebida em soro fisiológico pela
lesão.
¾ Pele
Com suspeita de Pitiríase versicolor
Efectua-se a mesma técnica mas recorre-se ainda ao uso da fita-cola que se
coloca sobre as áreas hipopigmentadas ou hiperpigmentadas e coloca-se
entre duas lâminas
¾ Unhas
Com um bisturi faz-se um raspado da unha, principalmente da zona entre o
tecido saudável e o tecido infectado. O material raspado é recolhido para o
interior de uma caixa de Petri esterilizada. Pela lesão, passa-se com uma
zaragatoa embebida em soro fisiológico.
No
laboratório…
Pele, cabelos ou unhas Exame directo
Colocar em lâmina com
gota de KOH 30%
Deixar actuar 20 minutos ou
mais
Resultado Positivo:
Pele
Presença de leveduras,
esporos e/ou hifas
Cabelos / Pêlos
Unha
Pele com suspeita de Pitiríase versicolor
Exame directo
Colocar o raspado da pele
em lâmina com gota de
KOH 30% (deixar actuar 20
minutos ou mais) ou a fita-
cola directamente entre
lâmina e lamela
Resultado Positivo:
Presença de esporos em
cachos associados a hifas
encurvadas, espessas e
curtas – “esparguete com
almôndegas”
Pele, cabelos ou unhas Exame Cultural
No caso de suspeita de
pitiríase versicolor,
semeia-se também um
meio rico em gordura
(meio Dixon) ou meio
enriquecido com azeite
SDA líquido
Corte do fungo
filamentosa
SDA ou AM
Levedura ou
bactéria???
Galeria de
identificação
levedura Sabouraud
dextrose agar
com cloranfenicol
em placa
SDA líquido
SDA líquido
?
Observação
macro e
microscópica /
Corte do fungo sequenciação
filamentosa Malte com de DNA
cloranfenicol
em placa
SDA ou AM
Identificação do organismo:
9 Características bioquímicas
9Características macroscópicas
Ex: velocidade de crescimento da colónias, textura, elevação, cor da
colónia, cor do reverso da colónia, topografia
9 Características microscópicas
Ex: Tipo, cor e tamanho das hifas, cor, forma e tamanho dos esporos,
forma como os esporos se agrupam ou saem das hifas, presença de
estruturas específicas
9 Métodos moleculares
Ex: Sequenciação da região D1/D2 do DNA ribossomal
Classificação das dermatomicoses:
Superficiais
Superficiais
Superficiais
Trichosporon sp.
Classificação das dermatomicoses:
Superficiais
Superficiais
Ecto-endotrix
Fávico
Endotrix
micróide
megásporo
Ectotrix
micropórico
Perfuração cabelo in vitro
BYE
Autoclave 10%
121ºC, 15 min,
1 atm
Água esterilizada
5 SEMANAS
Perfuração cabelo in vitro
Perfuração cabelo in vitro
Cutícula
Cutícula
Classificação das dermatomicoses:
Da pele
Barbae
Manum
Corporis
Cruris
Pedis
Dermatomicoses que afectam a pele, de acordo com a sua localização:
Tinea pedis - “Pé de Atleta”
Dermatomicoses que afectam a pele, de acordo com a sua localização:
Tinea pedis - “Pé de Atleta”
Tinea manum
Dermatomicoses que afectam a pele, de acordo com a sua localização:
Tinea pedis - “Pé de Atleta”
Tinea manum
Tinea corporis
Dermatomicoses que afectam a pele, de acordo com a sua localização:
Tinea pedis - “Pé de Atleta”
Tinea manum
Tinea corporis
Tinea cruris
Dermatomicoses que afectam a pele, de acordo com a sua localização:
Tinea pedis - “Pé de Atleta”
Tinea manum
Tinea corporis
Tinea cruris
Tinea barbae
Dermatomicoses que afectam a pele, de acordo com a sua localização:
Tinea pedis - “Pé de Atleta”
Tinea manum
Tinea corporis
Tinea cruris
Tinea barbae
Tinea capitis
Classificação das dermatomicoses:
Das unhas
-Antropofílicos
- Zoofílicos
- Geofílicos
Grupo de fungos relacionados entre si porque afectam apenas as zonas
cutâneas e anexos cutâneos, tendo capacidade para invadir os tecidos
queratinizados, desenvolvendo actividade queratinolítica nesses locais
-Antropofílicos
- Zoofílicos
- Geofílicos
Grupo de fungos relacionados entre si porque afectam apenas as zonas
cutâneas e anexos cutâneos, tendo capacidade para invadir os tecidos
queratinizados, desenvolvendo actividade queratinolítica nesses locais
-Antropofílicos
- Zoofílicos
- Geofílicos
Grupo de fungos relacionados entre si porque afectam apenas as zonas
cutâneas e anexos cutâneos, tendo capacidade para invadir os tecidos
queratinizados, desenvolvendo actividade queratinolítica nesses locais
-Antropofílicos
- Zoofílicos
- Geofílicos
-Antropofílicos
- Zoofílicos
- Geofílicos
Couro cabeludo
Microsporum canis
Microsporum audouinii
Microsporum ferrugineum
Trichophyton shoenleinii
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Microconídios
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Macroconídios
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Hifas em espiral
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Têm estruturas características:
Microconídios (d, e, i )
Macroconídios ( f, g, h)
Artrósporos (b)
Clamidósporos (c)
nn
Estrutura morfológica Associada ao contágio
Dissociação
Disseminação
¾ Microsporum
Com macro e microconídios.
Encontram-se na pele e couro cabeludo (raramente nas unhas)
¾ Trichophyton
Com macro e microconídios.
Encontram-se na pele, unhas e couro cabeludo
¾ Epidermophyton floccosum
Mycology Online
http--botit_botany_wisc_edu-toms_fungi-images-eflocco_jpg
Hifas septadas, hialinas
Sem microconídios
Macroconídios (10-40 x 6-12 µm) de parede fina, lisa, com 3
a 5 células e de forma clavada e extremidades
arredondadas. Encontram-se isolados ou agregados (em
cachos)
Presença de clamidósporos e artroconídios nas culturas
antigas.
¾ Microsporum
Microsporum canis
Microsporum canis
Espécie antropofílica
Causadora de lesões essencialmente no couro cabeludo
Inicialmente relacionada com lesões em indivíduos de raça negra
Muito relacionada com epidemias de tinea capitis, principalmente
em crianças na Europa e América do Norte
Teste de perfuração do cabelo in vitro negativo. Colonização ectotrix
microspórica do cabelo (com cadeias de esporos de pequenas
dimensões, em massa)
Microsporum audouinii
Mycology Online
Doctor fungus
Espécie geofílica
Distribuição universal
Causa lesões em animais e humanos.
Afecta essencialmente crianças e trabalhadores rurais durante o tempo
mais quente e húmido
Causa tinea capitis e tinea corporis
Invasão ectotrix do cabelo (com esporos de grandes dimensões) ou
endotrix (ecto-endotrix); teste de perfuração do cabelo positivo.
Microsporum gypseum
Hifas septadas
Macroconídios abundantes septados (3-6 septos), fusiformes, com filamento
terminal, simétricos, de extremidades arredondadas e com paredes
ligeiramente rugosas.
Microconídios clavados e inseridos de um lado e de outro das hifas.
Microsporum nanum
Espécie causadora de tinea pedis (pé de atleta), tinea corporis, tinea cruris,
tinea unguium e menos frequentemente, tinea capitis
Relacionada com surtos epidémicos em piscinas e ginásios
Distribuição universal
Invasão do cabelo ectotrix tipo micróide e teste de perfuração do cabelo in
vitro positivo
Trichophyton mentagrophytes
Trichophyton mentagrophytes
Exame molecular
Sequenced fragment
CGACAGCTTACGGCCATTACGCCAGCATCCGAGCCGGAGCGCGTTCCTCAG
TCCCGACGGGCCGCATTGCACCCCCGGCTATAAGACGTCCCGAGAGACGAC
ACATTCCGGGGGCCTTTGACCGGCCGTCGAAACTGATGCTGGCCCGGGAGA
CGAGGAATACACGGGCGACGAGCACCCGCTGAACCCCGCCCCCGAATCTG
GCCGCAAGCGCTTCCCTTTCAACAATTTCACGTGCTGTTTAACTCCCTTTTCA
AGGTGCTTTTAACCTTTCGATCACTCTACTTGTTCGCTATCGGTCTA
Meio Rural
Dermatophytosis outbreak in a school
environment
L. Rosado¥¥, C. Veríssimo¥, R. Sabino¥, H. Ponte*, C. Alves¥, B. Nunes¥, J.
Brandão¥
¥Mycology Laboratory, National Institute of Health Dr. Ricardo Jorge
*Saúde Pública, Centro de Saúde de Azambuja
¥¥Corresponding author: Av. Padre Cruz 1649-016 Lisboa, Portugal, laura.rosado@insa.min-saude.pt
ABSTRACT RESULTS
During 2004, an outbreak of dermatophytosis in a school of the •Out of the 38 people of this study, 13 presented lesions typical of
region of Lisbon and Tagus Valley was reported. The outbreak dermatomycosis (fig. 2), from all of which Trichophyton mentagrophytes was
involved 11 students and 2 teachers with skin lesions in various body isolated (table I)
parts. The 13 cases of dermatophytosis were confirmed where one •The direct exams revealed spores and/or hiphæ. The growth analysis
revealed white powdery and flat colonies (fig. 3). Microscopic analysis
species only was involved: Trichophyton mentagrophytes. rDNA 26S allowed identification of Trichophyton mentagrophytes (fig. 4). DNA
(D2 region) sequence analysis confirmed identification and outbreak sequence analysis of the D2 region of the 26S rDNA confirmed the
agent. identification, by comparison with the NCBI database (100% homology (only)
with Trichophyton mentagrophytes (fig. 5)).
INTRODUCTION •Analysis of the sand revealed no dermatophytes presence and was hence
ruled out as the possible contamination point.
The mycology Unit of the Portuguese National Institute of Health Dr. Ricardo
Jorge is a leading public health Institution in Medical Mycology and has an on-
going dermatophytes surveillance program running since 2001. The program
aims to determine and track changes in prevalence and species distribution
within the national territory and includes reported episodes of academic
dermatophytosis of children.
Under this program a primary school requested the analysis of a possible fungal
outbreak amongst students and teachers. This study was performed not only Fig 3: Growth analysis Fig 4: Microscopic analysis
under a health perspective but also under an environmental one, as our lab has
considerable experience in environmental analysis.
DISCUSSION AND CONCLUSIONS
MATERIAL AND METHODS
•The dermatophytes surveillance program has been running since 2001,
•Patients: 2 teachers and 36 students, out of which 11 were tested (plus the 2 integrated in a larger scale action which targeting all fungal (potential)
teachers) because they showed symptoms of a possible infection (itching and outbreaks in several schools located in Lisbon and surrounding areas and
burning sensations in different body areas). Data on gender, habitat and class during which five more fungal outbreaks were been reported (to our lab). All
were collected from all 38 people. these were proven scalp dermatophytosis caused by Microsporum audouinii
•Sample collection: by means swab dipped in sterilised 0.9% NaCl and scale and Microsporum canis (2,3) being this the first Trichophyton mentagrophytes
scraping with surgical scalp on ring wormed glabrous skin (fig. 1). outbreak.
•According to Cabrita et al. (4) and Paveia (5) infections caused by
Trichophyton mentagrophytes are more frequent in rural areas. This species
is considered as zoophylic, being usually transmitted by direct or indirect
contact with the contaminated animal (6). The contamination source is,
hence, usually difficult to assess. Pets rarely exhibit infections caused by this
fungus whereas mice carry it frequently and often leave contaminated fur
hairs in points of contact with children (7).
•The statistical analysis hardly demonstrated any relation between the
Fig 1: Sample collection Fig 2: Lesions
infection and the gender or class. There is however a strong suggestion that
•Direct analysis: performed with KOH (30%). of a divergence between students living in the main village and its
•Growth analysis: The growth media used were both Sabouraud with
chloramphenicol® (Difco) and Micobiotic agar® (Difco). Species identification was
performed by macro and microscopic analysis after two to three weeks of
surroundings, as the group of infected students presented a higher
percentage of individuals living in the surroundins (46.2%) than the group of
not infected students (16.0%), this difference was significantive (p
L. Rosado, C. Veríssimo, R.
incubation at 27ºC. Microscopic analysis was performed with lactophenol blue value=0.062) at a 10% level of significance. One of the possible causes for
with 400x amplification.
•Molecular analysis: DNA extraction was performed with High Pure PCR
Template Preparation Kit® (Roche). To perform molecular identification we used
this relation would be housing (hygienic) conditions of these two groups.
Considering that it has hereby been proven that indeed this episode relates to
an outbreak of Trichophyton mentagrophytes and considering that the
Sabino, H. Ponte, C. Alves, B.
MicroSeq D2 rDNA Fungal Identification Kit® (Applied Biosystems). Amplification prevalence is not gender nor class related and didn’t expend beyond the
by PCR was performed using the PCR module® as follows: after initial
denaturation for 10 min at 95ºC; 35 cycles followed with a denaturation at 95ºC
for 30 s, annealing at 53ºC (30s) and elongation at 72ºC (10 min). The PCR
boundaries of the school itself, we conclude that the outbreak is school
related although the infection source could not be found neither in an potential
animal reservoir nor in the playsand of the schoolyard.
Nunes, J. Brandão.
products were separated by 2% agarose gel electrophoresis, stained with
ethidium bromide and visualized with U.V. light. PCR products were purified
using Bioline kit (DNAce Quick Clean)®. Sequencing was then performed using
the sequencing module and under the following conditions: 25 cycles of melt (at
Dermatophytosis outbreak in a
school environment. The 11th
96ºC for 10 sec.), annealing (at 50ºC for 5 sec.) and elongation (at 60ºC for 4
min). The sequencing results were analyzed using Blast program of NCBI.
•Sand analysis: A composed sample (3 points) of the playsand from the
schoolyard was analyzed for fungi, by growth on Malt agar with
chloramphenicol® (Difco) and Micobiotic agar® (Difco), according to ABAE 2002
report on beach sand analysis (1).
•Statistical analysis: Fischer exact test was performed with aid of SPSS®
statistical analysis program.
Congress of the European
Fig 5: DNA sequence analysis and
cmoparison with the NCBI database Confederation of Medical
BIBLIOGRAPHY
1. Brandão JC, Rosado L, Veríssimo C, Mira MJ, Veríssimo ML, Loureiro L, Falcão ML, Rombo MM, Barroso CM,
Rosa AM, Rebelo MH, Manso M, Cunha S, Lopes A, Alves A, Lopes C, Venâncio T, Rosado C, Noronha G, Simões
M, Wergikoski B, Vieira S, Caldas A, Brás L, Machado I, Cristóvão E, Cardoso AT, Serôdio L, Giraldes A, 2002
Mycology (ECMM), Berlim,
Alemanha, Outubro 2005
Qualidade Microbiológica das Areias das Praias Litorais – ABAE (The portuguese blue flag association)
2. Rosado ML, Quintas CMB, 1989 Dermatofitias do couro cabeludo numa escola da periferia de Lisboa”. Separata
dos Arquivos do Instituto Nacional de Saúde. XIV
3. Rocha M, Rosado ML, Cabrita J, 1987 Dermatophytes d’importation à Lisbon – teignes du cuir chevelu. Bulletin
de la Société Française de Mycologie Médicale. 16: 303-306
4. Cabrita J, Figueiredo MM, 1983 Dermatophytes in Portugal. Sabouraudia. 11: 21-29
5. Paveia H, 1971 Trichophyton mentagrphytes em ratinhos. Trab. Soc. Port. Dermat. Vener. 29(9): 145-148
6. Dermatophytosis – Mycology on-line. Available at www.mycology.adelaide.edu.au
7. Georg L, 1961 Epidemiology of dermatophytes source of infection, modes of transmission and epidemicity. Ann.
Table I: Distribution of the cases of the dermatophytosis New York Acad. Sci. 89:69-77
Espécie antropofílica
Relacionada com surtos epidémicos em piscinas e ginásios
Causa de tinea pedis (particularmente do tipo vesicular), tinea corporis e, por
vezes, há invasão da placa ungueal
Distribuição universal
Não invade o cabelo in vivo mas faz perfuração do cabelo in vitro
Trichophyton interdigitale
Espécie antropofílica
Distribuição universal
De forma geral…
Colónia branca, creme ou rosada (em MEA)
Reverso vermelho ou, numa das suas variedades, castanho (em MEA)
Textura algodoada ou pulvurulenta
Teste da urease negativo
Formas/ variedades
“Downy” – Branca, algodoada, reverso vermelho, não produz macroconídios; a
forma Granular é igual mas tem macroconídios e é mais achatada
Produtora de melanina – reverso castanho
Amarela – frente e reverso amarelos, não produz esporos
Glabrosa – colónias enrugadas, de tom vermelho escuro
Trichophyton rubrum
Espécie geofílica
Distribuição universal
Normalmente não patogénico mas pode contaminar unhas e a pele
Não invade o cabelo in vivo mas ocorre perfuração do cabelo in vitro
Trichophyton terrestre
Espécie antropofílica
Distribuição universal
Causa tinea corporis, tinea pedis, tinea unguium e tinea capitis (mais
comum)
Cabelo tem invasão endotrix. Teste da perfuração do cabelo in vitro é
negativo
Crescimento favorecido por tiamina.
Trichophyton tonsurans
Espécie antropofílica
Causa tinea capitis (mais comum), tinea corporis, tinea pedis e tinea unguium
Distribuição inicialmente restrita a África, actualmente com isolados em
muitos outros países (Europa, Brasil e E.U.A.)
Colonização endotrix do cabelo, com teste de perfuração do cabelo in vitro
negativo
Trichophyton soudanense
Espécie antropofílica
Distribuição essencialmente confinada a Portugal
e Espanha
Causadora de tinea barbae e raramente, de tinea
corporis e capitis
Denominada “doença dos barbeiros”
Invasão ectotrix do cabelo
Trichophyton megninii
Agar micobiótico
Espécie antropofílica
Existe em países da Europa, Ásia e Norte de África
Causa tinea capitis na sua forma fávica - Favus: formação de crostas
cinzentas ou cremes no couro cabeludo (por invasão do folículo capilar),
conduzindo a alopécia permanente. Também pode provocar tinea
corporis e tinea unguium (mais raramente)
Invasão fávica do cabelo; teste de perfuração do cabelo on vitro negatvo.
Trichophyton shoenleinii
Espécie antropofílica
Distribuição universal
Causadora de tinea capitis (principalmente), tinea corporis e tinea unguium
Invasão endotrix do cabelo. Teste da perfuração do cabelo in vitro negativo
Devido à invasão endotrix, o cabelo quebra-se e deixa marcas – pontos
negros “pele de galinha” no couro cabeludo ou mesmo crostas
Trichophyton violaceum
Agar micobiótico
¾ ROSADO, M.L.; TELES, R.; MARTINS, N.; "Prevalência de Tinea pedis em dois
grupos profissionais de risco. 2º Congresso Nacional de Doenças Infecciosas.
Outubro 1993. Póvoa do Varzim.
20
15
Nº
10
T. tonsurans
T. rubrum
T. mentagrophytes
5
M . canis
E. floccosum
0 M .audouinii
20
15
Nº
10
T. tonsurans
T. rubrum
T. mentagrophytes
5
M . canis
E. floccosum
0 M .audouinii
20
15
Nº
10
T. tonsurans
T. rubrum
T. mentagrophytes
5
M . canis
E. floccosum
0 M .audouinii
44%
fungos filamentosos
56% fungos leveduriformes
Fungos filamentosos
48%
52%
derm atófitos
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
Asp
ergil
lus s
p.
Fusa
rium
sp.
Alter
naria
sp.
Scyt
alidi
um s
Acre p.
mon
ium
Aure sp.
obas
idium
sp.
Phom
a sp
Trich .
ospo
ron s
Uloc p.
espécies
ladiu
m sp
Sced .
ospo
rium
Chae sp.
Scop tomi
ulari um s
opsi p.
s bre
vica
ulis
Myxo
trich
um s
Neot p.
estu
dina
Stac sp.
hybo
tris s
p.
Epic
occu
m sp
Exop .
hiala
detectados em produtos queratinizados em 2005-2006
sp.
Percentagem de espécies de filamentosos não dermatófitos
Geotrichum candidum
Isolado em onicomicoses
Colónias de cor branca, rosa ou laranja;
reverso incolor, amarelado ou rosado (em
MEA)
Fiálides longas, saindo em ângulo recto das
hifas, podendo formar feixes
Conídios pequenos e ovais, que se
acumulam na extremidade das fiálides
A. kiliense A. strictum
Alternaria sp.
A. niger A. terreus
A. flavus A. versicolor
A. nidulans
Aspergillus sp.
Fusarium solani
Fusarium sp.
Scopulariopsis sp.
Scytalidium dimidiatum
Scedosporium sp.