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12/04/2024

ARA0506 – CLÍNICA MÉDICA DE AVES E SUÍDEOS


Docente: Nathalya Carneiro

O QUE É?
 Conhecida como: varíola aviária, difteria aviária, epitelioma contagioso,
pipoca, bexiga ou caroço.

 Doença infecciosa viral

 Caracteriza-se por:

BOUBA AVIÁRIA 


Lesões crostosas na pele (forma cutânea)
Lesões diftéricas no trato respiratório e digestivo superior (forma diftérica)

O QUE É? ETIOLOGIA
 Notificação mensal de qualquer caso confirmado  Poxvírus

 Família: Poxviridae
 Baixa taxa de transmissão e mortalidade
 Gênero: Avipoxvirus (AVP)
 Pode causar perdas econômicas por:
 DNA fita dupla linear
 Queda na postura
 Forma ovoide
 Redução da taxa de crescimento das aves
 Mede 250-300 nm

ETIOLOGIA ETIOLOGIA
 Facilmente destruído pela maioria dos desinfetantes.
 Principais espécies
 Resiste até 2 anos em temperaturas de 0 e 4ºC
Fowlpox vírus → galinhas
 Inativado pelo calor:

Quailpox vírus → codornas  50°C - 30 min | 60°C - 8 min

 Resistente a dessecação - podendo sobreviver em crostas secas por meses


Turkeypox vírus → perus ou mesmo anos no ambiente

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EPIDEMIOLOGIA
 Amplamente difundida no mundo

 Disseminação lenta

 Aves de qualquer idade e sexo

 Fowlpox vírus → menos patogênico para aves adultas.

 No Brasil é observada principalmente em: matrizes de galinhas e perus

TRANSMISSÃO
 Contato direto – lesões e secreções da nasofaringe

 Vírus permanece na nasofaringe mesmo em aves recuperadas

 Insetos – moscas e mosquitos (Aedes e Culex)

 Canibalismo

 Alimentos, água, fômites

https://www.scielo.br/j/pvb/a/5FdyJ7ys33KxLS6tj4g89gN/?format=pdf&lang=en

TRANSMISSÃO SINAIS CLÍNICOS


 PI: 4-10 dias – média em galinhas e perus
 Descamação da pele e das penas → dissemina o vírus para o ambiente e
por aerossol → infecção via respiratória.  A infecção pode ocorrer nas formas:
 Cutânea
 Diftérica
 Mista

 Alguns autores ainda relatam:


 Septicêmica
 Tumoral

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SINAIS CLÍNICOS
FORMA CUTÂNEA
 Nódulos nas áreas sem penas
 Patas, bico, ao redor do olhos
 Formam crostas
 Queda no ganho de peso
 Olho – lesão nas córneas
 Mortalidade baixa

SINAIS CLÍNICOS
FORMA DIFTÉRICA
 Conjuntivite, ulcera na córnea
 Lesões na boca e língua
 Lesões em faringe, laringe, esôfago ou traqueia
 Secreção nasal
 Dispneia
 Dificuldade de comer e beber
 morte por asfixia

SINAIS CLÍNICOS

FORMA SEPTICÊMICA

 Ocorre mais em canários

 pneumonia com oclusão dos capilares – dispneia

 Mortalidade: até 99%.

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FORMA TUMORAL DIAGNÓSTICO

 Lesões → bem sugestivas

 Definitivo:

 Isolamento do vírus – ovos embrionados

 Caracterização histológica da lesão

Corpúsculos de Bollinger intracitoplasmáticos

TRATAMENTO CONTROLE E PREVENÇÃO

 Somente paliativo para diminuir as lesões  Controle de insetos – mosquitos e moscas

 Remoção das crostas volumosas e cauterização das feridas com tintura de  Biosseguridade
iodo ou nitrato de prata.

 Uso de antb – se houver infecções secundárias  Isolar animais acometidos

 Suplementação com vitamina A


 Vacinação

VACINAÇÃO VACINAÇÃO
 Galinhas reprodutoras, galinhas poedeiras comerciais e frangos de corte
 Punção na asa
 É recomendável a partir de 21 dias de idade

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