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25/04/2024

ARA1065 - PRODUÇÃO ANIMAL: RUMINANTES


Docente: Nathalya Carneiro FASE DE RECRIA
 Inicia-se após o desmame estendendo-se até a primeira cobrição

 É menos complexa do que a fase de cria, porém requer muita atenção do


produtor

MANEJO DE RECRIA  Requerimentos do animal em crescimento estão constantemente mudando,


em função de alterações na composição de seu corpo

FASE DE RECRIA FASE DE RECRIA


 Novilhas podem ser criadas ou adquiridas de outras propriedades

 Criar as novilhas na propriedade → reduz a possibilidade da entrada de


doenças no rebanho.

 Aquisição de novilhas → escolha de animais com características genéticas


para melhoramento do rebanho leiteiro
NOVILHAS

DESAFIOS NO SISTEMA FASE DE RECRIA


 Importante haver coerência entre as fases de cria e recria.

 Sistema de cria sofisticado e caro → animais pesados

 Recria → recriados em pastos de má qualidade, sem suplementação.

 Os ganhos de peso obtidos com alto custo na fase de cria serão perdidos
durante a fase de recria.

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FASE DE RECRIA PÓS-DESALEITAMENTO


 Mantes os animais por pelo menos 7-10 dias na mesma instalação
COERÊNCIA ENTRE
CRIA E RECRIA
 Oferecer a mesma dieta sólida

 Durante esse período o consumo de concentrado aumenta e estabiliza

OTIMIZAÇÃO!  Favorece a adequada ingestão de nutrientes pelo animal

PÓS-DESALEITAMENTO PÓS-DESALEITAMENTO
Formação de lotes pequenos:
 Realizar transferência de animais em grupos ou pares para o lote de animais
desaleitados
 Técnica de manejo simples
 Garantir a maior homogeneidade de peso e altura possível.
 Facilita o acesso dos animais ao alimento

 Recomendado lotes com no máximo 8-10  Evita competição

 Instalações corretas → benefícios para o desenvolvimento  Consequentemente evita subnutrição das novilhas mais fracas ou menos
dominantes.

MANEJO DE RECRIA - AMBIENTE

MANEJO DE RECRIA
AMBIENTE

 Promover o bem-estar e a saúde dos animais

 Áreas limpas e secas

 Abrigos para proteção contra condições climáticas adversas

 Acesso a sombra

 Ventilação adequada

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CRONOGRAMA
MANEJO DE RECRIA
PÓS-DESMAME
 Cronograma → fundamental para o sucesso do manejo
CAMA E HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
Definição de metas e marcos para o crescimento
 Regularmente limpa e renovada
Monitoramento da dieta
 Prevenir doenças e problemas de casco
Acompanhamento do ganho de peso
 Evitar infestações parasitárias
Ajustes conforme as necessidades

FASE DE RECRIA FASE DE RECRIA

 A composição do corpo da bezerra modifica-se com o tempo.  Maturidade sexual das novilhas tem relação direta com o seu peso
corporal e não com a idade
 Início → crescimento ósseo e altas taxas de síntese de proteína
 Dois tipos de maturidade: a fisiológica e a zootécnica
 Em seguida → maior formação de tecido adiposo (gordura).

Manejo alimentar → forma mais econômica, permita que


elas atinjam o peso para cobrição o mais cedo possível.

FASE DE RECRIA FASE DE RECRIA


PUBERDADE FISIOLÓGICA PUBERDADE ZOOTÉCNICA

 Corresponde à idade em que uma fêmea pós-púbere possui um


 Primeira ovulação, acompanhada pelo desenvolvimento de um corpo lúteo
capaz de se manter durante um ciclo estral completo. desenvolvimento corporal que a torne capaz de sustentar, de forma eficiente,
uma gestação.

Fêmeas leiteiras → ocorre quando o animal atinge ~ 45% do peso adulto A fêmea deve estar com ~ 55% a 60% do seu peso adulto

Rebanhos com manejo adequado e bom crescimento → ~10 -12 meses Recomendação: 1ª cobertura ou inseminação → atingir a puberdade
zootécnica (~15 meses de idade)

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FASE DE RECRIA FASE DE RECRIA

METAS DE GANHO DE PESO MANEJO ALIMENTAR


 Fornecimento de concentrado às novilhas depende:
 Da idade
 Da qualidade do alimento
 Do plano de alimentação adotado

MANEJO ALIMENTAR

 Em geral, até os seis meses é necessário o fornecimento de:

 1 a 2 kg de concentrado

 Com 12% de proteína bruta

 61% de nutrientes digestíveis totais

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AVALIAÇÃO DO AVALIAÇÃO DO
CRESCIMENTO CRESCIMENTO
 Peso  Peso corporal sozinho não reflete o status nutricional da novilha.

 Acompanhada por medidas de crescimento ósseo


 Altura
 Altura na cernelha ou comprimento corpóreo.

 Perímetro torácico
Altura → reflete crescimento em estrutura (crescimento ósseo)

 Largura da garupa Peso corporal → reflete o crescimento de órgãos, músculos e tecido adiposo

AVALIAÇÃO DO AVALIAÇÃO DO
CRESCIMENTO CRESCIMENTO
 Escore de condição corporal (ECC) PESO CORPORAL

 Avalia a quantidade de reserva corporal estocada em tecido adiposo.

 Quando usada em conjunto com peso corporal e altura de cernelha:

 Ajuda a caracterizar o crescimento corporal como um todo, associando


crescimento esquelético (ósseo e muscular) e adiposo.
Balança Perímetro torácico

AVALIAÇÃO DO AVALIAÇÃO DO
CRESCIMENTO CRESCIMENTO
PESO CORPORAL LARGURA DA GARUPA

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AVALIAÇÃO DO
ESCORE CORPORAL
CRESCIMENTO
ALTURA DA CERNELHA

NOÇÕES GERAIS
 Orientação leste-oeste

 Minimizar a insolação intensa no interior das instalações no verão

 Não se aplica aos bezerreiros

- INSTALAÇÕES -
BOVINOS LEITEIROS

ESTRUTURAÇÃO DA
LOCALIZAÇÃO
ORDENHA
 Boas características de drenagem  Instalações mínimas para produção de leite

 Sala de espera
 Levemente inclinado, firme
 Sala de ordenha/sala de leite

 Protegido contra ventos frios  Pista para alimentação

 Área para descanso


 Distância adequada entre edificações - favorecer a circulação de ar
 Armazenamento de esterco

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SALA DE ESPERA SALA DE ESPERA


 1,5 metros quadrados por vaca (confinamentos)  Um portão pode ser utilizado para fazer com que as vacas se movimentem
para o interior do estábulo (portão de aproximação)
 2,5 metros quadrados por vaca (pastejo)

 2 – 3 % de inclinação de piso
 Ativado pela pressão exercida pela própria vaca
 Podem ser cobertos com telhado ou sombrite

 Boa ventilação
 O portão aumenta em até 15% a velocidade da ordenha
 Margem de 20 a 30 % no tamanho para entrada de outro lote

Portão de aproximação
ou Portão de aproximação
portão tocador de vacas ou
portão tocador de vacas

SALA DE ESPERA

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SALA DE ORDENHA SALA DE ORDENHA

 Projeto de acordo com o fabricante de ordenha

 Área de maior uso e concentração de animais – manter o fluxo


 Fator determinante sobre o rendimento da operação de ordenha

 Deverá apresentar boa ventilação e fácil higienização

 Padrão atual sala com fosso: Altura 80 cm do ordenhador ou do chão do fosso

SALA DE LEITE
SALA DE LEITE

 Localizada junto à sala de ordenha, para facilitar o transporte

 Ventilado

 Piso, paredes e forro em superfície lisa e impermeável

 Tanque de refrigeração

ÁREA DE MANEJO
 Separação de lotes

 Passagem por pedilúvios

 Exames clínicos

 Avaliações reprodutivas e inseminações

 Vacinações e aplicação de medicamentos ÁREA DE


MANEJO
 Casqueamentos

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ÁREA DE DESCANSO
 Baias
 Camas
 Piquetes

ÁREA DE
MANEJO

BEBEDOUROS
 Necessitam de grandes quantidades diárias de água
 Se o animal estiver sob condições de calor → demanda maior

 Saída da ordenha → até 30% do consumo de água/diária


 1 bebedouro/ 20 animais
 10-15 cm lineares/vaca
 Localização que minimize a competição e de pouco deslocamento

BEBEDOUROS

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BEBEDOUROS

BEZERREIROS
 Deve prover aos animais o mínimo de conforto térmico e físico, além de
priorizar boas condições de higiene e sanidade.

 Quatro requisitos fundamentais em bezerreiros:

 Ventilação

 Isolamento

 Conforto

 Economia

BEZERREIROS BEZERREIROS
SISTEMA INDIVIDUAL SISTEMA INDIVIDUAL
 Dentro do modelo são mais comuns dois tipos de abrigos:
 Largamente utilizado no mundo todo

Casinha tropical
 Menor disseminação de doenças

 Reduz diarreias Argentino

 Colostragem adequada Gaiolas

CASINHA
TROPICAL

CASINHA TROPICAL
 Proteção a variações climáticas

 Podem ser móveis e reutilizáveis - baixo custo

 Fácil desinfecção e limpeza

 Não é indicado para a criação de grande número de animais


- Grandes áreas, dificulta controle pelo manejador

Medida geral: 1,0m de largura x 1,45m de profundidade, altura de 1,35m.

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CASINHA
TROPICAL

BEZERREIRO ARGENTINO

 Possui um fio com uma corrente acoplada de 1m que permite a bezerra o


deslocamento de um lado para o outro.

 Sem fazer contato direto com as demais

 Liberdade de escolher o local para deitar-se

 Livre acesso a água e cocho de alimentação

 Sombrite

GAIOLAS
 Desde o nascimento até uma determinada idade ou estágio de crescimento.

 Medidas: 1 m de largura x 1,45 me de profundidade ,1,35 m de altura

 Controle mais preciso do ambiente

 Monitoramento da ingestão de alimentos

 Controle do consumo de água

 Cuidados individuais

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BEZERREIROS
SISTEMA COLETIVO

 Piquetes ou baias

 Vantagem: desenvolvimento social e comportamental dos animais.

 Desvantagem: maior possibilidade de propagação de doenças devido à


maior interação dos animais.

PIQUETES BAIAS COBERTAS


 Alvenaria - cama de maravalha → maior investimento por meio da
 Terreno bem drenado propriedade.

 Cobertura vegetal mínima e sombra  Separados em lotes

 Manifestação de comportamentos recreativos


 Principal dificuldade: dificuldade para evitar a lama
 A socialização tem como vantagem o incentivo a ingestão de alimentos
sólidos mais cedo - imitação

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